terça-feira, 7 de janeiro de 2020

PERVERSÕES - SEXO E DINHEIRO


Perversões

 Sexo e dinheiro. Nisso se resume geralmente as preocupações e os pensamentos daquela parte da humanidade que ainda dispõe do necessário para viver. São os dois maiores pilares da gigantesca e lúgubre construção erguida com afinco pela má vontade humana, de geração em geração, a tão orgulhosamente decantada civilização moderna.

Exatamente por serem duas colunas mestras da falsa obra humana, o seu desmoronar será tanto mais terrível. Em meio a estrondos ensurdecedores elas soterrarão todos os que trabalharam na sua construção, ou que presentemente colaboram em sua manutenção. Os primeiros grandes blocos que já despencaram chamam-se AIDS e crise econômica mundial. 

Esses dois blocos já causaram muita desolação, e deviam servir de alerta aos que ainda teimam em se abrigar sob essa obra claudicante, para que dêem, ainda em tempo, um novo rumo às suas vidas, para longe de onde se encontra o perigo.

O tempo ainda disponível para isso é, porém, muito escasso. Quem ainda quiser perder-se em divagações e ponderações, imaginando encontrar-se abrigado enquanto tudo rui à sua volta, este acabará perecendo conjuntamente.

Nem mesmo Lúcifer, o tentador, podia imaginar que suas instigações para a humanidade fazer uso errado do sexo levariam às formas em que esse abuso se mostra hoje, nos últimos momentos do Juízo Final. O que o ser humano fez do outrora sadio instinto sexual ultrapassou as mais sombrias previsões. A visão do ser humano hodierno, com seu cultivo doentio do instinto sexual e as asquerosas formas em que ele se apresenta, mostra, com assustadora nitidez, quanto na verdade a humanidade já afundou nas profundezas da degenerescência moral.

Durante milênios a humanidade foi açulada ininterruptamente a abusar do sexo, desde o "crescei e multiplicai-vos" bíblico1 até as incontáveis publicações pornográficas, filmes e peças teatrais obscenas de hoje.

Como bem observou o filósofo inglês John Salisbury, no século XIII, "a licenciosidade crescente e avassaladora sempre caracterizou os períodos de decadência das grandes civilizações." De fato, sempre foi assim. A queda moral invariavelmente antecedeu a destruição completa de povos inteiros. Pode-se dizer que ela prenunciava a extinção iminente de reinos e impérios. Era o sinal de que aquelas civilizações haviam chegado ao fim… Alguém supõe que agora, em nossa época, o processo seja diferente?

Enquanto os animais fazem uso do sexo de uma forma natural, o ser humano tornou-se escravo de seu instinto sexual artificialmente aumentado. Por isso, apesar de ser uma criatura espiritual, ele se encontra hoje num degrau muito abaixo do ocupado pelo animal, e assim, ao contrário deste, não é mais uma peça útil na engrenagem da Criação, mas um estorvo, uma peça defeituosa que precisa ser eliminada (se não puder mais ser consertada) para não danificar o conjunto inteiro.

Ao fazer uso abusivo do sexo, o ser humano dirige a energia proveniente do espírito — que perflui seu corpo — predominantemente para essas práticas antinaturais, privando o espírito, portanto ele mesmo, da possibilidade de amadurecer na matéria e com isso ascender paulatinamente aos vários planos da Criação, até o Paraíso. O objetivo das trevas, de impedir que a humanidade se desenvolva espiritualmente, foi assim plenamente alcançado.

Originalmente a palavra "perversão" significava todo comportamento humano contrário às normas sociais existentes. Assim, a corrupção, o mau caráter e a má índole também seriam perversões. Contudo, como a humanidade se especializou em inventar os mais escabrosos artifícios para aumentar seu instinto sexual, perversão passou a ser atualmente sinônimo de desvio sexual.

Até o início do século XX, as perversões sexuais eram classificadas muito acertadamente como comportamentos degenerados. Em 1905, Sigmund Freud, o inventor da psicanálise, lançou a absurda hipótese de que as perversões seriam neuroses resultantes da "repressão da sexualidade infantil". Segundo essa idéia, uma pessoa se torna pervertida na idade adulta se, quando criança, não pôde dar vazão à sua libido e suas fantasias sexuais.(!)2

Freud era um materialista convicto, e por isso não é de se admirar que chegasse a conclusões estapafúrdias em suas pesquisas sobre as perversões sexuais humanas. Ele chegou inclusive a afirmar que a perversão tinha "uma importante função na sustentação do ego". O triste mesmo nessa história foi suas idéias terem tido tão ampla aceitação, levando milhares de pessoas a se deitarem em divãs de psicanalistas e exporem seu íntimo da forma mais leviana e inconseqüente, afastando à força o que ainda restava de seu pudor anímico e físico, tornando-se totalmente dependentes das opiniões desses "especialistas".

Uma pessoa que se entrega a atos pervertidos mostra ter um pendor para esse tipo de comportamento. Ela se sente impulsionada constantemente a agir dessa forma, mesmo que depois reconheça ter agido errado e se sinta culpada. O pendor fica aderido à alma, e por isso não desaparece com a morte terrena. Assim é que a maior parte das pessoas já trazem vários pendores adquiridos de uma ou mais vidas terrenas anteriores.

Como quase todas as pessoas, no decorrer de milênios, sucumbiram a instigações tenebrosas para abusar da atividade sexual, sob os mais diferentes pretextos, elas trazem em si já ao nascer esse pendor específico, que agora, sob a força do Juízo Final, revive de forma inesperada e total.

Se uma pessoa hoje sente o impulso para se entregar a um comportamento sexual que ela reconhece como errado e doentio, então isso é um sinal de que tal pendor está aderido à sua alma, isto é, o impulso para agir errado pende em sua alma. Tendo reconhecido isso, e se realmente quiser, poderá livrar-se desse pendor através da correta sintonização de sua vontade interior e de seus pensamentos. O reconhecimento do pendor é, portanto, o primeiro passo para se libertar dele.
Hoje em dia são também comuns os casos em que uma pessoa manifesta desde tenra idade características e atributos do sexo oposto. Nessas situações pode tratar-se de "almas torcidas", isto é, almas masculinas encarnadas em corpos femininos e almas femininas encarnadas em corpos masculinos. (Ver esclarecimentos a respeito deste assunto na dissertação Almas Torcidas, no Volume III da obra Na Luz da Verdade, de Abdruschin.)
Nas crianças o corpo ainda não está maduro e, portanto, o instinto sexual ainda não pode se manifestar. Os estudos de psiquiatria são unânimes em afirmar que o comportamento pervertido inicia-se após os 15 anos.
Os inúmeros casos de abusos sexuais na infância, por parte de adultos, mostra apenas que tais crianças vieram ao mundo já tão pesadamente carregadas de lastros cármicos, que não puderam contar com uma proteção contra isso3. Na maioria das vezes essas almas, por culpa própria, são atraídas para a encarnação em famílias e locais onde ficam sujeitas a esses abusos. 

Foi o pendor aderido em suas almas que formou a ponte que as levou até lá. Por isso, ao contrário do que dizem muitos psiquiatras, os indivíduos pervertidos não possuem uma "anormalidade hereditária de caráter", como parece ser realmente numa análise superficial. Hereditariedade espiritual não existe, mas sim atração espiritual de igual espécie na encarnação. Nesse caso, a igual espécie é o pendor para o abuso da atividade sexual.

Este é também o motivo da constatação feita por uma psiquiatra americana, de que "quanto mais vulgar e desorganizado for o meio familiar, tanto mais vulgar e desorganizado será o desvio sexual [de um membro pervertido dessa família]." Ou ainda em relação à sua afirmação de que "não é raro ver situações em que pai e filho apresentam idênticos ou muito semelhantes tipos de perversão." Uma outra pesquisa indica que entre um terço e metade dos que sofreram abusos sexuais quando crianças, passaram eles mesmos, quando adultos, a molestar crianças sexualmente…

Num dos mais abrangentes estudos sobre o comportamento sexual da população dos Estados Unidos, a Universidade de Chicago publicou em 1994 um relatório que abordava, entre vários outros aspectos, também o abuso sexual na infância. A esse respeito, diz textualmente aquele trabalho: "Homens e mulheres que quando crianças foram molestados sexualmente por um adulto têm mais chance de, quando adultos, relacionarem-se com mais de dez parceiros sexuais, participarem de sexo grupal, identificarem-se como homossexuais ou bissexuais e serem infelizes."

Outro tópico desse mesmo trabalho, que vem confirmar o pendor generalizado para o excesso da atividade sexual, é a constatação de que atualmente mais da metade dos homens pensam em sexo todos os dias ou várias vezes ao dia. Se considerarmos que essas informações foram obtidas voluntariamente a partir de pesquisa, podemos supor que o número de pessoas que pensam constantemente em sexo deve ser ainda muito mais alto.

À medida que a humanidade vai decaindo, vão-se enrijecendo ao mesmo tempo os conceitos do que é certo e do que é errado, conforme já constatamos na análise de outros setores da vida humana. Com o sexo não é diferente.

No início do século, somente prostitutas e artistas de baixo nível se dispunham a mostrar partes de seus corpos em público. Os trajes de banho femininos eram quase que uma vestimenta normal, com a diferença de serem resistentes à água. O primeiro beijo prolongado mostrado em filme provocou um escândalo. O flerte por parte do homem ainda era legítimo e cortês, e quando um casal de namorados se dispunha a dar as mãos isso significava que ambos haviam assumido um sério compromisso, que poderia redundar em casamento.

E hoje? Apenas algumas décadas nos separam daquela época e o contraste é tão gritante que parecem cenas de planetas diferentes. Vemos a proliferação de praias de nudismo, ou onde as moças usam despreocupadamente "topless" e "fio dental", não causando mais a mínima reação. Nos desfiles de carnaval no Brasil, vistos com interesse em todo o mundo, só faltam cenas explícitas de relações sexuais, o que já acontece rotineiramente nos bailes. Os adolescentes de hoje já nem namoram mais, apenas "ficam", na gíria deles; têm uma ou mais relações sexuais com seu parceiro(a) e já partem para outras aventuras.

Na década de 70 a vida sexual das moças começava entre os 17 e 18 anos; hoje inicia-se entre os 10 e 14 anos. O número de mães com menos de 15 anos cresceu 391% nos últimos dezoito anos no Brasil (no mesmo período a população cresceu 42,5%). No mundo inteiro, de 1960 a 1992, os nascimentos entre mães solteiras com idade variando de 20 a 24 anos quase dobraram, e entre aquelas de 15 a 19 anos, quadruplicaram.

Quando o filme "O Último Tango em Paris" foi lançado, em 1973, os tribunais italianos o declararam "obsceno, indecente e alimentador dos instintos mais vulgares da libido", e caçaram o direito de voto do seu diretor. Vinte anos depois é possível ver as mesmas cenas (ou até piores) em programas de TV de canal aberto.

Vamos ver dois exemplos claros deste enrijecimento coletivo progressivo que vai deixando tudo "normal" à medida que vai tomando conta das pessoas, sem encontrar a menor resistência em seu avanço.

Em maio de 1997, o jornalista Roberto Pompeu Toledo escreveu um ensaio na revista Veja intitulado "Tanta normalidade ainda acaba conosco". Nele, aparecia a foto de um senhor cinqüentão, corretor de imóveis, acariciando eroticamente uma menina de 15 anos, num bar da cidade de Manaus. 

O que mais surpreendeu o jornalista foi a completa apatia dos outros freqüentadores em relação à cena de prostituição infantil que se desenrolava ali, às claras. Diz então o jornalista: "De certa forma, o que acontece em volta é mais chocante do que o que acontece no centro do fato. É o signo da normalidade reinante no ambiente."

Agora, o depoimento de uma personagem insuspeita: o cantor de rock Max Cavalera. Numa entrevista dada em abril de 1997 à revista Veja ele foi perguntado: "Porque os roqueiros fazem tanto sucesso com moças que, nos shows, nos hotéis, em qualquer lugar, dão a impressão de fazer tudo para levá-los para a cama?"

Resposta do roqueiro: "Qualquer banda tem fã a fim de transar. É a coisa mais impressionante e absurda do mundo. Tem um cara nos Estados Unidos, de uma banda chamada LSD, que era um mendigo, cheirava mal, e ainda assim tinha 'groupie' atrás dele. Não importa quem seja. Tocou um pouco, fez qualquer coisa, a mulherada avança. Isso aconteceu com o Sepultura como acontece com jogador de futebol, de basquete, artista de cinema."

Alguns dados estatísticos também mostram com muita nitidez a decadência dos costumes. O número de locações de vídeos pornográficos nos Estados Unidos passou de 75 milhões em 1985 para 490 milhões em 1992, chegando a 665 milhões em 1996. Os lançamentos desse tipo de filme no mercado americano tiveram um crescimento de 500% entre 1991 a 1996, num ritmo de 150 títulos novos por semana. 

Em 1995, os americanos gastaram mais de US$ 8 bilhões em vídeos e dispositivos eróticos, e perto de US$ 1 bilhão com serviços de sexo por telefone, numa demanda aproximada de 250 mil ligações por noite. Em Nova York, uma instituição oferece um "curso de masturbação", cujo sucesso pode ser avaliado pela imensa fila de espera, apesar do valor de 300 dólares fixado para a matrícula; os alunos são separados em grupos de homens, mulheres e casais, e as "aulas práticas" são realizadas em conjunto para cada grupo... As casas de strip-tease proliferam por todo o país, pagando cachês de até US$ 80 mil mensais para as mais famosas "stripers".

Para qualquer lado que se olhe vê-se a exaltação da sensualidade em formas cada vez mais asquerosas. Sodoma e Gomorra ressurgem com toda a força neste final de século, ampliando seus domínios por toda a parte. É como uma nuvem de veneno que vai avançando e encobrindo todas as nações da Terra, sufocando cada um que ainda teime em respirar.

No Brasil, nudistas realizam anualmente um "congresso de naturismo", e a mãe de um homossexual se propõe a casar com o companheiro do filho, que por ser estrangeiro não teria outra possibilidade de permanecer no Brasil senão casando-se com uma brasileira. A partir de 1997 passou a acontecer no país uma feira anual de produtos eróticos, que movimenta perto de US$ 450 milhões, contando também com palestras e cursos sobre sexo e erotismo; segundo o diretor da feira trata-se de "um mercado em expansão, com abertura de lojas com novo conceito, que atraem grande número de mulheres e casais."

No Peru, é organizado um partido exclusivo para gays, prostitutas, transexuais, travestis e lésbicas.

Na Alemanha, é inaugurado um "museu do erotismo", chamado "Mundo das Fantasias Eróticas", com área de 1.800m² e três mil objetos em exposição.

Na Inglaterra, um fabricante produz um "boneco gay" de 32 cm, que se torna sucesso de vendas na Europa e no Japão.

Na Espanha surgiu um aparelho, também comandado por computador, para provocar orgasmos em homens, e aguarda-se a criação de um modelo para mulheres...

No Sri Lanka, moços de 16 a 19 anos são abordados por senhoras européias ricas, que pagam para ficar hospedadas na casa da família dos garotos e dormem em seus quartos.

Nos Estados Unidos, uma empresa oferece a possibilidade de comandar, através do computador, a imagem ao vivo de uma mulher, que vai obedecendo às ordens que lhe chegam do cliente através do teclado. Uma empresa americana criou uma boneca de silicone de 5 mil dólares para a prática de sexo; em um ano e meio foram vendidas mais de cinco mil unidades. Uma matéria sobre o assunto dizia: "Mulheres lindas e obedientes, que não gostam de conversar sobre a relação e aceitam sexo sem envolvimento - uma fantasia de milhões de homens neste fim de milênio pode ser satisfeita com facilidade."

Por causa dessa decadência contínua, os estudiosos do comportamento sexual humano são compelidos a modificar continuamente os critérios do que deve ser considerado normal ou não. Num recente artigo científico sobre sexualidade humana, a autora chegou a afirmar que "uma rígida definição sobre sexualidade normal é difícil de se estabelecer, sendo clinicamente impraticável..." Há também quem procure formas mais brandas para designar algumas aberrações, como o homossexualismo, denominando-o eufemisticamente de "distúrbio de orientação sexual". As demais perversões já estão sendo chamadas apenas de "desordens psicosexuais".

Chegamos ao ponto de nos acostumarmos com a disseminação dos sex-shops (no início de 1998, o Brasil contava com cerca de 200 desses "estabelecimentos"), serviços de sexo por telefone e passeatas de pederastas e lésbicas exigindo seus "direitos". 

Em 1980, quando começaram a surgir os primeiros casos de AIDS nos Estados Unidos, foi inaugurada em Nova York a escultura "Liberação Gay" (ver foto no início do tópico), mostrando dois casais de homossexuais namorando... Em 1990, estimava-se que havia nos Estados Unidos algo em torno de 25 milhões de homossexuais, cerca de 10% da população.

França, Holanda, Havaí e Brasil são países onde já tramitam projetos para legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Tudo com o tempo vai ficando "normal", integrando-se no dia-a-dia como efeitos inevitáveis do "progresso humano". 

Na Argentina já se reconheceu uma união homossexual para fins de benefícios de seguridade social. 

No Brasil, o 1º Encontro da Família Gay, Lésbica e Travesti, em fevereiro de 1998, teve uma palestra proferida por um padre, professor de Teologia Moral da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 

No Estado americano de Nova Jersey, os casais homossexuais ganharam o direito de adotar crianças. Na Holanda houve um casamento coletivo de 150 casais de homossexuais em janeiro de 1998; diversos hotéis de luxo do país anunciaram a preparação de festas de gala e "noites de núpcias" em suas suítes. Antes deste enlace coletivo, a TV holandesa já havia transmitido um casamento de lésbicas, com beijo no altar e tudo mais.

Antes que as ainda chamadas perversões passem a ser consideradas também como comportamentos perfeitamente normais, vamos verificar a que ponto elas já chegaram em nossos dias. Abaixo, uma lista das principais perversões catalogadas em artigos psiquiátricos e algumas explicações pertinentes:

Pedofilia: Atração sexual de adultos por crianças de qualquer sexo. Estima-se que nos Estados Unidos, entre 10% e 20% das crianças sejam molestadas sexualmente até a idade adulta. Apesar de proibido, o comércio de fotos e filmes pornográficos com crianças têm aumentado substancialmente no país, o que pode ser ao mesmo tempo efeito e causa do crescimento desse tipo de perversão. De acordo com uma pesquisa, cerca de 45% das pessoas que procuram ajuda psiquiátrica para tratar de perversões sexuais, são pedófilas.

Sadomasoquismo: Tecnicamente chamada de algolagnia, refere-se à pessoa que só sente satisfação sexual através de uma dor experimentada por ela mesma ou infligida a outrem. Um indivíduo pode ser sádico, masoquista, ou ambos. Podemos nos poupar aqui detalhes dos rituais sadomasoquistas; mencionaremos apenas que para suportar os atos de violência física e moral muitos masoquistas fazem uso de drogas, e não é raro a ocorrência de morte em conseqüência das agressões sofridas.

Fetichismo: Tipo de perversão que consiste em exteriorizar a paixão não em relação a uma pessoa, mas a uma parte dela ou a um objeto de seu uso. Os travestis também são designados de fetichistas, por fazerem uso de vestimentas femininas.

Froteurismo: Palavra derivada do francês "frotter", que significa "esfregar" ou "roçar". O froteurista sente um impulso irrefreável de se encostar em mulheres ou de afagá-las eroticamente em lugares públicos. Esse tipo de perversão ocupa o 4º lugar na lista de incidência de pacientes em tratamento, ficando atrás da pedofilia, exibicionismo e voyeurismo.

Exibicionismo: Perversão que consiste em exibir os órgãos genitais a outrem. Ocupa o 2º lugar na freqüência de desvios sexuais, com 25% de incidência entre os pacientes em tratamento.

Voyeurismo: Também chamado mixoscopia, refere-se àquele que se compraz sexualmente em observar, às escondidas, um ato sexual. Ocupa o 3º lugar em incidência nos pacientes catalogados, com um índice de 12%.

Hipoxifilia: Esta palavra significa literalmente "atração por teor reduzido de oxigênio". Esse tipo de perversão consiste em tentar intensificar o estímulo sexual pela privação de oxigênio, seja através da utilização de um saco plástico amarrado sobre a cabeça ou de alguma técnica de estrangulamento.
Estima-se que só nos Estados Unidos entre 500 a mil pessoas morram acidentalmente por ano vítimas desta prática.

Necrofilia: É a atração sexual por cadáveres. O necrófilo procura manter relações sexuais com corpos humanos mortos. Um artigo científico de psiquiatria confirma que alguns assassinatos são cometidos unicamente com esse propósito.

Coprofilia: Também chamada coprolagnia, identifica a excitação erótica motivada pelo cheiro ou contato com excrementos.

Urofilia: Também chamada urolagnia, é a variante da coprofilia em relação à urina.

Zoofilia: Também conhecida como bestialismo, é o sexo feito com animais, que em alguns casos são até treinados para isso.

Clismafilia: Refere-se à excitação erótica provocada pela injeção de alguma substância no reto.

Os estudos psiquiátricos sobre o comportamento dos pervertidos sexuais são unânimes em afirmar que os pacientes, sem exceção, insistem que não vêem nenhum motivo para escândalo em relação à sua maneira de ser. Na visão deles, suas preferências eróticas são superiores à sexualidade trivial das pessoas comuns…

Como tudo agora está sendo forçado a se movimentar e se exteriorizar, e cada vez com maior rapidez, aumenta dia a dia o número de pessoas que perdem completamente o controle sobre os seus impulsos sexuais. Já há mesmo clínicas especializadas em tratar os chamados "viciados em sexo", e grupos de "sexahólicos anônimos", nos mesmos moldes dos alcoólicos anônimos.

Recentemente a Organização Mundial de Saúde reconheceu a compulsão sexual como uma doença que causa dependência. Nos Estados Unidos estima-se que 15 milhões de pessoas sejam compulsivos sexuais (dados de 1994), abrangendo tanto heterossexuais como homossexuais.

Para onde quer que se olhe lá está o ídolo sexo sendo adorado nas mais inacreditáveis e depravadas formas. Um levantamento feito em julho de 1995 na programação de cinco emissoras de televisão brasileiras, durante uma semana, mostrou a veiculação de 95 cenas de nudez, 82 expressões chulas, 90 diálogos maliciosos e 74 atos sexuais. Uma pesquisa realizada por uma universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou consumidores de pornografia cibernética (através da Internet) em mais de duas mil cidades americanas e 40 países do mundo.

 As fotos, vídeos e contos eróticos disponíveis pelo computador mostram atos de fetichismo, pedofilia com crianças de 6 a 12 anos, sadomasoquismo em vários graus de violência e bestialismo com cães, macacos e cavalos. Praticamente em todas as escolas e universidades americanas existem agremiações de bissexuais, e os grupos dessa orientação já somam 1.400 no mundo (1995). Nos anúncios veiculados em jornais, de moças se oferecendo para fazer sexo, aparecem, como atrativos em destaque, as situações de serem casadas, de estarem grávidas ou de participarem juntas mãe e filha...

Com relação ainda à bissexualidade, seus defensores alegam até uma vantagem aritmética, pois cortejar ambos os sexos amplia em 50% as possibilidades de se encontrar um parceiro… Numa matéria sobre esse assunto publicada pela revista Isto É em outubro de 1995, pode-se ler os seguintes depoimentos:

·         Lúcia Rosemberg — psicoterapeuta: "O mundo está tão carente de amor que não há sentido em departamentalizar o afeto."
·         Camile Paglia — escritora: Prevê para o próximo milênio esse comportamento como norma universal.
·         Otávio Frias — diretor do jornal Folha de S. Paulo: "Não será surpresa se, dentro de duas ou três gerações, uma grande parte das pessoas, talvez a maioria, for constituída de bissexuais."
·         Laura Finocchiaro — cantora: "Nos anos 90, todas as verdades estão transbordando. Não há mais como esconder nada."
Concordo evidentemente com esse comentário de D. Laura, acrescentando apenas que depois de tudo vir à tona, pela força do Juízo Final, aquilo que se mostrar em desacordo com as Leis da Criação será destruído, subsistindo apenas o que se mostrar sintonizado com elas.

Notas de Texto

1. Ver explicação a respeito desta frase na obra O Livro do Juízo Final, de Roselis von Sass.
2. Freud foi recentemente superado em seu desvario por dois pesquisadores franceses, que num artigo publicado numa revista médica concluíram que a atividade sexual começa no feto humano, enquanto este ainda se encontra no útero da mãe. Esses médicos acreditam ter presenciado bebês se masturbando em 30% das observações que fizeram
3. Nos Estados Unidos, o Centro Nacional da Criança Abusada e Negligenciada aponta uma média de 160 mil novos casos por ano. No entanto, como apenas uma pequena parte das ocorrências de abusos é levada aos tribunais, estima-se que o número real esteja na casa dos 500 mil casos anuais.


Imoralidade e Depravação

Romanos 1:18-32
18Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.
19Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
20Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
21porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
22Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos,
23e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
24Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si;
25pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém.
26Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;
27semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.
28E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm;
29estando cheios de toda a injustiça, malícia, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade;
30sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pais;
31néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia;
32os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.
Eliezer Mioto - Brasil, São Paulo, SP


Permissividade



Permissividade é permitir em nossas vidas algo que sabemos que está errado. É ser tolerante com algo.
Nos últimos dias Deus tem se revelado a nós de muitas maneiras e temos recebido várias palavras e ministrações ( fazer discípulos, renunciar a tudo por Jesus, oração, intimidade com Deus, comunhão, etc. ) . Temos visto que o padrão de Deus é elevado e quando olhamos para ele e vemos que ainda não atingimos, começamos a ser tolerantes com algumas coisas.

Ex.:
Nosso comportamento em viagens, jantares, reuniões
Nosso cuidado com as coisas dos outros ( objetos emprestados , dinheiro emprestado )
Nosso tempo de comunhão. reuniões gerais, de grupo, etc.

Esquecemos o padrão de Deus para estas coisas e nos acostumamos com nossas debilidades. Acabamos ficando cegos, e não percebemos o que fazemos.
I Sa 3:10-13 Os filhos de Eli ( Ofini e Finéas )

Ele sabia do problema Mesmo sabendo não corrigiu nem mudou seu comportamento.
Quando somos tolerantes tentamos baixar o padrão de Deus. ( mas Deus não muda seu padrão ) 

Ap 2:18-20

Toleras = continuas com ela.
Ainda permite o pecado.

Quando somos tolerantes e nos acostumamos com nossos pecados começamos a dar mau exemplo. Ai então começamos a tolerar o pecado não só em nossas vidas, mas também na dos outros irmãos, pois se você o condena, condena a si mesmo.

Nossas conversas passam a ser fúteis, nossos programas passam a ser errados e nos associamos com pessoas que não edificam.

I Co 15:33 " Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes"

O mau exemplo deteriora o padrão de Deus.

Isso gera em nós uma acomodação. Nos contentamos com o que somos e não nos empenhamos em ir adiante.

Caminhar com Deus não é se acomodar, é se sacrificar por Ele.

Sacrifício = perder algo, dar algo a Deus.

É amar a Deus com amor ágape, amor que não exigem nada em troca, mas se dá a si mesmo pelo outro. É amar com o Amor que ele nos ama. (Ex.: Pedro em Jo 21:15-17)
Por buscarmos o nosso bem estar damos uma ênfase exagerada no lazer. O tempo que poderíamos ter comunhão usamos para diversão. Procuramos várias atividades como TV , cinema, fitas de vídeo, festas, bebidas, Fazemos mau uso da liberdade que temos em Cristo.

Ef 5:1-21 I Co 10:23-33 Gl 5:1 e 13 Rm 14:22

Eu tenho colocado limites para o sacrifício ?

Marcos cap. 4 ao cap. 7

Acalma a tempestade
Expulsa demônios
Cura a filha de Jairo
Cura uma mulher no caminho
Percorrem várias aldeias
Alimenta uma multidão, etc

Foram 4 dias. Os discípulos quase não dormiram, não comeram andaram a pé cerca de 100Km.

Nós agüentaríamos ?

Até onde eu vou com Deus ?

Oito perguntas que devemos fazer antes de nos envolvermos com qualquer atividade:

Isto convém ? (sim)
Isto edifica ? (sim)
Isto está te dominando ? (não)
Isto glorifica a Deus ? (sim)
Isto visa o meu próprio interesse ? (não)
Isto ajuda o meu próximo ? (sim)
Isto provem da fé ? (sim) "tudo que não provém da fé é pecado"
Isto á uma prova de amor ? (sim)

Não devemos ser tolerantes com o pecado, devemos ser radicais com o pecado.

No reino de Deus as coisas não são relativas, são absolutas. Pecado é pecado, não existe meio termo.
Mt 5:37 Sim, sim; não, não.

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