INTEGRAÇÃO
CRIANÇAS E ADOLESCENTES - INTEGRAÇÃO
"ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE AN-DAR E AINDA QUANDO FOR VELHO NAO SE DESVIARA DELE" Pv 22.6. Apesar de a maioria de nossos obreiros pensarem que este versículo é enii: ' ;.?do somente aos pais, afirmamos que, pelo contrário, é endereçado à Igreja. Pouco se tem feito pela salvação dos pequeninos, mas esperamos que esta situação mude após meditarmos no assunto.
- UMA VISÃO DISTORCIDA SOBRE O ASSUNTO Constantemente se vê obreiros maltratando crianças, quando as mesmas não têm sequer lugar adequado para sentar; não têm uma retribuição de amor por parte da Igreja e nem um reconhecimento de que são filhos de Deus, assim como os adultos o são.
A realidade é que nossas crianças estão sendo marginalizadas e suas almas se perdem por falta de alguém que se disponha em ajudá-las buscando sua amizade e fazendo-lhes uma programação adequada.
- CRIANÇAS, UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO
Nossa alma chora de amor por tantos coraçõezinhos que poderiam continuar com Cristo, mas não conseguimos fazê-lo. A maioria se perde por falta de apoio, amor e compreensão por parte dos líderes da Igreja. Muitas delas chegam na adolescência, encontram o mundo e nunca mais voltam para a Casa Paterna.
- QUEBRANDO O PRECONCEITO
Somente após quebrarmos esse gelo em relação às crianças, teremos condições de pensar em um trabalho de integração das mesmas; do contrário não haverá condições.
Os discípulos tentaram impedir as crianças de irem à Cristo (Lc 18.15,16), mas o Mestre por excelência chamou-lhes à atenção dizendo: ". . . Deixai vir a mim as criancinhas", trazendo várias delas para junto de si. Conclamo-vos, vamos amar nossas crianças fazendo com que tenham uma vida de comunhão com Deus.
- CONFIRMANDO PELA PALAVRA
A palavra de Deus vem de encontro com tudo o que já dissemos até agora, confirmando. Vejamos o que Deus fez através das crianças:
- SL 8.2 - SUSCITA FORÇA. Até mesmo através do choro de uma criança move-se o braço do poderoso de Israel.
- Mt 21.15,16 - LOUVAM COM PERFEIÇÃO - Enquanto muitos adultos cantam para comércio e nome, a criança canta adorando a Deus.
- Jr. 1.6,7 - DEUS CONSTITUIU CRIANÇAS POR ATALAIAS - "... A quem eu te enviar, irás, falarás.. .".
- Jr. 1.10 - PODEROSO "... Hoje te constituo sobre as nações. ..".
- Mc 9.33-37 - HUMILDADE - Homens sem humildade alguma, buscam as melhores posições. Crianças, uma lição de humildade.
- A INTEGRAÇÃO DA CRIANÇA
Nunca poderíamos falar em integração sem antes ter comentado sob, os grandes problemas existentes em nossas Igrejas que impedem a integração das crianças. Agora sim, entraremos no assunto para o qual fomos designados a discorrer.
Há muito que podemos fazer para integrar uma criança: 1. Conhecer as características da criança.
— 1 Co 13.11 - "Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino". Não conseguíamos de maneira alguma integrar uma criança com nossas maneiras de adultos: sermões. Preleções, seminários. Temos que falar e pensar e agir co.i.o meninos para chegarmos até eles. Programando festinhas com balões, bombons e muita cor.
1a A CURIOSIDADE
Um dos meios mais importantes para se integrar a criança é a sua curiosidade. Sendo elas curiosas podemos usar atividades que mexam com sua curiosidade.
— Nunca deixar uma pergunta sem resposta.
— Despertar o interesse dos pais para esse fato.
— Usar brincadeiras curiosas. Ex. Uma caixa de segredo. Um sábio nunca desprezará a curiosidade da criança.
1.b A ATIVIDADE
Uma criança é cheia de energia, e só com exercícios animados podemos prender sua atenção. Elas gostam de muito barulho. Gostam muito de exercícios arriscados.
Procurando realizar um trabalho que explore bem estas áreas você estará integrando a criança à salvação e à Igreja.
2. As Crianças dos Obreiros
É imperioso que aqueles que se dedicam a trabalhar com crianças conheçam pormenores pertinentes a esta área? Qual a maneira de integrar os filhos dos obreiros, especialmente pastor, na Igreja? Existe alguma diferença entre estas e as demais crianças? O que queremos chamar a atenção é para o fato de muitos considerarem os filhos do pastor como os piores da Igreja. É um pesado estigma que as próprias crianças aprendem e põem em prática, hostilizando os filhos dos obreiros. E estes, os filhos, sentem o peso desta discriminação. Daí a necessidade de se conhecer esse fato e lutarmos contra esta discriminação, para que os filhos dos obreiros não sejam os primeiros a sairem da Igreja, mas que sejam integrados e alicerçados na fé.
OS ADOLESCENTES
- INTRODUÇÃO
O termo adolescente vem do latim "adolesco", crescer, desenvolver-se para a idade varonil, é uma idade intermediária, de tanta transição entre criança e jovem.
1 - O ADOLESCENTE E SEU CONVÍVIO NA IGREJA
Ao chegar na adolescência, o indivíduo passa por sérias e fortes mudanças físicas, mentais, sociais e espirituais. E na maioria dos casos a Igreja não está preparada para ajudar esse adolescente a enfrentar tal situação.
O que está ocorrendo é que, por falta de visão da Igreja, estamos perdendo estes "pequenos jovens".
Para podermos ajudá-los veremos a seguir, algumas características relacionadas a eles.
II - CARACTERÍSTICAS DO ADOLESCENTE
a. Físico
O adolescente tem agora mais energia que antes. Suas glândulas sexuais já amadureceram, seu físico (corpo) ainda em rápido crescimento torna o adolescente desajeitado e com isso ele se sente envergonhado.
b. Mental
O adolescente pensa que não precisa mais receber ordens pois já se acha adulto o bastante para resolver tudo sozinho. Com isso ele se torna rebelde, responde os pais e líderes da Igreja.
c. Social
Nesta idade este "pequeno jovem" gosta de companhias que tenham as mesmas idéias, procura uma namorada; quer ser independente.
Os pais e líderes da Igreja devem orientá-los a que cultivem boas amizades pois do contrário, no mundo existem muitas "amizades".
d. Espiritual
Se bem orientados, nesta idade poderão fazer uma entrega de suas vidas ao Senhor. Caso contrário, dificilmente continuarão na Igreja.
III - COMO INTEGRAR O ADOLESCENTE
Após observar bem as características de um adolescente poderemos então partir para a integração dos mesmos.
A integração do adolescente vai depender da dedicação de cada pai ou líder da Igreja, promovendo eventos e trabalhos específicos para os mesmos. Se já existem programações específicas para adolescentes em sua Igreja, parabéns. Se não, citaremos algumas que poderão ajudar.
A - DEPARTAMENTO DE ADOLESCENTES:
De — w criado na Igreja um departamento de adolescentes, com liderança própria (se possível o líder não deverá ser adolescente).
Dentro deste trabalho eles irão evangelizar outros adolescentes, se sentirão bem e estarão se unindo para trabalhar. Com isso a integração automaticamente estará sendo feita.
B- ACEITAÇÃO
O adolescente não é jovem e não é mais criança, mas ainda tem alguma brincadeira de criança. Devido a este fator, às vezes, ele não é aceito entre os jovens, visto que os jovens já não aceitam mais determinados tipos de brincadeiras.
Sendo assim, o adolescente não encontra ambiente na Igreja e é quando busca encontrar algo mais atraente lá no mundo.
Devemos conscientizar nossas Igrejas para este fato, e levá-las à dar mais apoio aos adolescentes, aceitando-os como eles são.
C- AMOR
Devemos demonstrar a nossa amizade aos adolescentes, conversar com eles, visitá-los, dar-lhes oportunidade para que testemunhem, distribuam folhetos, cantem, etc. Aproximemo-nos dos adolescentes, falemos com eles sobre a vida cristã, compartilhando com suas alegrias e dificuldades. Fazendo assim, estaremos integrando os adolescentes e os novos convertidos. Alcançando com isto o alvo que nos é proposto.
Que Deus nos ajude a proporcionar, praticar e incentivar a participação dos nossos adolescentes.
INTEGRAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO
"ORA, quem despreza o dia das coisas pequenas? (Zc 4.10)" "O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu o Senhor, apressarei isso a meu tempo"
(Isaias 60.22)".
Ganhar uma alma, edificar-lhe a vida em Cristo, acompanhá-la
com doutrinamento até que ela mesma possa ganhar uma outra alma, ensiná-la e
treiná-la para também frutificar, isto é multiplicação, é isso que devemos ter em mente ao
trabalhar no reino de Deus, esta é a visão de que carecemos, aquela que
contempla futuras gerações atingidas através daqueles que ganhamos para o
Salvador.
1. MULTIPLICAÇÃO ESPIRITUAL
NO NOVO TESTAMENTO
No Novo Testamento vemos exemplos de terceira e quarta gerações
de crentes.
1.1- ANDRÉ
— Nos evangelhos.
André estava sempre trazendo pessoas para Jesus. Ele levou o seu irmão, Simão
(Jo 1.40-42).
— Este Simão se tornou
Pedro, o gigante da fé. André encontrou o menino cujo lanche Jesus multiplicou
para alimentar cinco mil pessoas (Jo 6.8,9). E quando os gregos disseram:
"Senhor, queríamos ver a Jesus" (Jo 12.21), André sabia onde os
levar.
— Contudo, foi ao
alcançar o seu irmão Pedro, que o Ministério de André estendeu até os nossos
dias. No pentecostes, Pedro evangelizou milhares de judeus, que confiaram em
Cristo (At 2). Os que converteram em Jerusalém mais tarde saíram de lá por
causa da perseguição (At 8.1-4) e viajaram para a Antioquia (At 1b.19), onde
outros judeus se converteram através da evangelização pessoal deles.
— Quanto Pedro
cresceu em graça, depois da ressurreição, Deus lhe deu poder para abrir a porta
para a conversão dos gentios, quando Cornélio e sua família creram (At. 10).
— Isto é
multiplicação: Desde André, a Pedro, aos milhares convertidos em Jerusalém e a
primeira Igreja missionária em Antioquia.
André realizou a sua pregação através de evangelização pessoal:
ele levou pessoas a Jesus uma por uma.
— Ao levar o seu
irmão Pedro a Cristo, André participou das recompensas de tudo o que Simão
Pedro mais tarde realizou para o reino de Deus.
1.2 - JOÃO
— O apóstolo João
treinou homens: as suas três epístolas, dirigidas a líderes eclesiásticos,
revelam a sua contínua responsabilidade como pai espiritual.
— A história da
Igreja registra que João ganhou e treinou uma testemunha dinâmica, chamada
Policarpo, que, por seu turno, alcançou Irineu. Esses homens deram vidas
durante as perseguições do segundo século. Contudo, através da multiplicação o
seu ministério continuou a viver.
1.3- BARNABÉ
— Em At 4,
encontramos um cristão chamado José, homem suficientemente próximo dos
apóstolos para receber um novo nome: "Barnabé", o encorajador. Que
homem! Ele ouvira o testemunho de um jovem convertido, chamado Saulo de Tarso,
e creu que era genuíno.
— Barnabé sempre
olhava para os problemas passados das pessoas, a fim de visualizar o potencial
que enxergava nelas pelas obras da graça de Deus.
— Quando Saulo
viajou para Jerusalém, todos tinham medo dele. Barnabé, todavia, confirmou
Saulo diante dos irmãos. Mais tarde eles,se empenharam juntos, durante um ano,
num ministério pessoal em Antioquia (At 11.22-26).
— Paulo já havia
sido ensinado particularmente pelo Espírito Santo durante três anos, no
deserto. Mas Deus usou Barnabé para encorajar, refinar e fortalecer esse rabi
de muitos talentos, de quem outros não ousariam se aproximar.
— Barnabé decidiu-se
a discipular o seu sobrinho João Marcos. Quando Marcos abandonou a primeira
viagem missionária, Paulo recusou-se a dar-lhe uma segunda oportunidade. Na
Divisão de opinião com Barnabé, a respeito de Marcos, Paulo escolheu Silas e
Timóteo, e entrou na história.
— Barnabé permaneceu
com Marcos. Porém, em 2 Tm 4.11, quando Paulo pede a Timóteo para mandar os
seus livros e a sua capa, ele também escreveu: Toma a Marcos e traze-o contigo,
porque me é útil para o ministério, o que transformou um desertor em um
ajudador.
— Certamente não
somos capazes de avaliar Marcos a parte do tempo, do amor e do treinamento que
recebeu tanto de Pedro quanto de Barnabé. Deus usou esses multiplicadores para
desenvolver aquelas qualidades em Marcos que estavam escondidas dos olhos de
Paulo.
1.4- AQUILA E
PRISCILA
Paulo começou outra cadeia de multiplicação quando encontrou
com Aquila e Priscila.
— Este casal cuidou
e discipulou um homem chamado Apoio (At 18.24-28).
Os Judeus ficaram "poderosamente
convencidos", através do ministério didático de Apoio. Deus formou uma
cadeia de quatro gerações espirituais: de Paulo a Aquila e Priscila, depois a
Apoio e, finalmente, aos judeus (aleluia). Paulo alcançou muitos outros de
maneira pessoal, que continuaram a exercer um impacto sobre a história,
inclusive Lucas.
— Lucas
se dedicou a escrever tanto o seu evangelho quanto o livro de Atos, para
realizar o seguimento de um homem: Teófilo(Lc 1.1-4 e At 1.1).
— Tito, outro fruto
do ministério de Paulo, mais tarde veio a pastorear uma Igreja em Creta.
CADEIA DE MULTIPLICAÇÃO:
JESUS:
André - Simão - Pedro - Pentecostes - Antioquia - Barnabé -
João - Marcos - Paulo - Timóteo - Priscila e Aquila - Apolo - Judeus - Lucas -
Teófilo - Tito - Creta - Outros também 2 Tm 2.2.
— Ide, portanto,
fazei discípulos de todas as nações. . . (Mt 28.19,20).
— O mais pequeno
virá a ser mil, e o mínimo, uma nação forte; eu o Senhor, apressarei isso a seu
tempo (Is 60.22).
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