sexta-feira, 10 de junho de 2022

DISCIPULADO E EVANGELISMO (PARTE 02)

 

ACONSELHAMENTO E INTEGRAÇÃO

 

O trabalho de integração começa com o apelo. Durante o ape­lo vem o segundo passo que podemos chamar "Aconselhamento". O propósito do aconselhamento é afirmar a pessoa na sua decisão. 

Muitas vezes a pessoa que atende ao apelo não está realmente to­mando uma decisão, mas manifestando o desejo de decidir-se. Nes­te caso, o trabalho é esclarecer essa pessoa sobre a aceitação de Cristo, levando-a a afirmar na sua decisão.

ACONSELHAMENTO - A arte de dar conselhos a uma pes­soa indicando(o) lhe o modo de agir (modus faciendi) modo de fazer (modus vivendi) o modo de viver (Lc. 10.28)

 

1. QUANDO COMEÇAR O TRABALHO DE INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO DOS NOVOS CONVERTIDOS?

No momento em que se registra uma decisão espiritual, aí deve começar o trabalho de integração e aconselhamento, com quem se decidiu. Isto implica num processo mais ou menos longo de orien­tação e treinamento.

A - Psicológica, física e ainda espiritualmente, os começos são fundamentais. Com o correr do tempo sua influência e seus efeitos assumem proporções monumentais.

A1 - Por exemplo: Pressões de ambiente podem danificar uma personalidade para sempre: Alimentação deficiente pode embotar o cérebro e incapacitar o corpo. Da mes­ma forma, a falta de uma orientação segura no começo de uma vida cristã pode atrofiar todo o seu crescimento espiritual.

B - Toda Igreja faria bem em ter uma equipe de conselheiros, constituída de obreiros treinados, que orientasse e aconselhasse, domingo após domingo, todos aqueles que fizessem uma decisão.

 

1.1- ACONSELHAMENTO NO APELO

A maneira mais fraca no apelo é receber pessoas sem dirigir-lhes uma palavra.

Evangelistas há que dizem que quarenta por cento dos que se decidem em público, não sabem porque o fazem. (É melhor dar algum conselho na hora).

A - Provavelmente o maior impedimento em aconselhar é a falta do conhecimento sobre o que dizer. 0 conselheiro, precisa saber se a pessoa realmente já se decidiu ou se está manifes­tando o desejo de fazer uma decisão ao lado de Cristo.

B - é necessário determinar se a pessoa é convertida ou não.

É claro que ninguém pode saber com certeza, porém, o de­cidido deve ser levado a fazer avaliação própria, a fim de ve­rificar se tem convicção do passo que está dando.

C - Essas perguntas podem ser usadas pelo conselheiro, para ava­liar a pessoa que está fazendo uma decisão ao lado de Cristo:

1.   Por que o senhor vem à frente agora?

A resposta vai indicar se a pessoa já aceitou a Cristo ou se está manifestando o desejo de aceitá-Lo.

2.    Reconhece que é pecador?

3.    Crê que Cristo morreu na cruz para pagar o preço dos seus pecados?

4.    Quer abandonar agora e para sempre os seus pecados?

5.    Quer aceitar a Cristo como Senhor (chefe) da sua vida, agora, e segui-Lo sempre?

6.    Quer obedecer a Cristo em tudo?

7.    Quer orar agora e confessar tudo isso a Cristo em oração?

C.1  - Tudo pode ser feito em dois ou três minutos no máxi­mo.

C.2 - Através das respostas e da atitude do decidido, o con­selheiro terá condições de fazer uma avaliação prelimi­nar sobre a decisão.

C.3 - Se pela falta de sinceridade ou pela dificuldade em dar resposta positiva às perguntas, o decidido apresentar dú­vidas sobre a veracidade da decisão, ele deve ser separa­do para um aconselhamento mais demorado.

C.4 - Parecendo sinceramente convertido, o pastor ou outro conselheiro vai apresentá-lo a alguém que preencha uma ficha identificando-o. (Deve haver uma ficha para cada um).

 

2.  DEPOIS DA ORIENTAÇÃO

Um dos mais difíceis e mais importantes aspectos dessa obra de aconselhar é a verificação regular e sistemática que deve ser feita, no intuito de ver se o decidido está seguindo a orientação em casa.

é necessário determinar alguém que, se mantenha em contato com o novo convertido, observando e anotando o seu progresso e desenvolvimento e servindo de elo entre o decidido, o Pastor e a equipe de conselheiros.

 

3. PARTE ATIVA (ACONSELHADOR). SOBRE A

3.1 - O QUE SE EXIGE DO ACONSELHADOR?

1.   Conhecimento bíblico da vontade de Deus (Rm 15. 14;C1 3.16).

2.   Sabedoria  divina   no  relacionamento  com outros. (C1 3.16).

3.   Boa vontade e interesse pelos demais membros do corpo de Cristo. (Rm 15.14).

4.   Experiência da Salvação. (At. 19.15).

5.   Ser cheio do Espírito Santo. (At. 1.8).

6.   Ter a graça e o conhecimento. (2 Pe 3.18).

7.   Intimidade com a palavra de Deus. (1 Tm 2.15; 1 Tm4.13).

8.   Testemunho pessoal. (1 Tm 4.12,16; 1 Co 10.32).

9.   Maturidade. (1 Tm3.6).

10.  Ter aprendido com o Senhor. (Mt 11.29; G1 1.12).

11.  Conhecimento das doutrinas bíblicas.

 

3.2 - CUIDADO A TOMAR

1.   Com as heresias. (1 Co 11.19; G1 5.20).

2.   Com as fábulas. (1 Tm 1.4; 2 Pe 1.16).

3.   Com as genealogias. (1 Tm 1.4).

4.   Com as vãs contendas. (Tm 1.6).

5.   Com os mandamentos do homem. (G1 1.14).

 

3.3 -  A VIDA DO CONSELHEIRO DEVE SER:

1.    De oração. (Ef. 6.18).

2.    De meditação. (S1 1.2).

3.    De santificação. (1 Ts4.3).

4.    De amor. (1 Jo 4.7).

5.    Estudo. (1 Tm4.13).

6.    Cheia dos dons espirituais. (Ef. 4.8; 1 Co 12).

 

 INTEGRAÇÃO E DOUTRINA


Integração não é entregação. Doutrina não é mero costume. Conheceremos a definição destas duas palavras e estudaremos al­guma coisa mais em relação ao título deste nosso singelo estudo.

Em primeiro lugar veremos a definição de integração e depois a da doutrina:

 INTEGRAÇÃO —  Definição:   (Sociol.)   Unificação   social, processo que assegura a inteireza de um grupo social ou de uma instituição. (Psicol.) Ato, processo ou resultado da unificação interna característica de um organismo; a combinação das sensações elementares em percepção é um processo de integração. (Fig.) O fato de estar ou sentir-se alguém integrado (num meio, numa instituição, em si mesmo, etc). (Esta definição dispensou os con­ceitos da matemática e da teoria da evo­lução de Spencer.. .).

 

DOUTRINA —  (Do lat.) 1 - Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político, filosófico, científico, etc; 2 -Catequese cristã, que é o conceito católi­co; 3 - Ensinamento, pregação; 4 - Opi­nião de autores; 5 - Texto de obras escri­tas. Regra, preceito, norma: Tal procedi­mento fez doutrina.

 

I - O PORQUE DA INTEGRAÇÃO

1.   Porque sem integração não há participação e nem união...

2.  Porque integrar-se é preparar-se para participar, colabo­rar, realizar e receber os frutos, os resultados, com os de­mais do grupo, dos demais membros integrantes.

3.   Na integração está a conscientização dos deveres e privi­légios de todos que compõem o grupo e/ou sociedade.

4.   Na integração cria-se e vive-se a fraternidade.

5.   Na integração sabe-se e vive-se a nova filosofia de vida.

6.   É na integração que se respira o ar do novo ambiente.

7.  É na integração que somamos esforços, forcas e recursos para a edificação e consolidação do corpo ou grupo so­cial.

 

II - O PORQUE DA DOUTRINA E/OU ENSINO

1. Porque os discípulos primeiramente aprenderam e depois foram enviados por Jesus. (Mt 28.19, 20; Mc 16.15, 16.2). Começando no dia de pentecoste e apóstolos ensi­naram as doutrinas do evangelho (At. 2.40,42 e 3). O apóstolo Paulo ensinou a doutrina durante dois meses, na escola de Tirano, em Éfeso (At 19.9-10). Disse ele que do que era útil, nada deixou de ensinar (At. 20.20).

 

III - A NECESSIDADE DA INTEGRAÇÃO

1.   Para o desenvolvimento da Igreja na evangelização - 1 Pe 2.9;

2.   Para que haja amor e comunhão entre os membros - Jo 13.35;17.21;

3.   Para o crescimento em quantidade e em qualidade, isto é tanto numérico quanto espiritual - Mt 16.18; 28.18-20; 2 Tm 2.2; Lc 10.1-12; Ef 4.15,15; Is 60.22;

4.   Para que haja frutificação - Jo 15.8;

5.   Para aumentar a visão no investir em pessoas - 2 Tm 2.2;

6.   Para aplicação da disciplina - Mt 18.15-20;

7.   Para dar certeza de salvação ao discipulando - Rm 10.13; Jo6.37;1 Jo 5.1-13;

8.   Porque o discipulador conta suas experiências e bênção da salvação ao discipulando;

  Como Cristo entrou em sua vida - C1 1.27; Ap 3.20;

  Como seus pecados foram perdoados - C1 1.14;

  Como tornou-se filho de Deus - C1 1.12;

  Como começou a viver a nova vida para a qual Deus o criou - Jo 10.10; 2 Co 5.15; 1 Ts 5.18; Is 43.7 e 21;

9.    Para ajudar o novo convertido na sua vida devocional no cotidiano - Mt 6.6;

10.  Para ajudá-lo a entender os princípios bíblicos e básicos da vida abundante em Jesus Cristo - G1 5.22-26;

 

IV - A NECESSIDADE DA DOUTRINA E/OU ENSINAMENTO

1.    Porque devemos obedecer a Jesus. Ele mandou fazer dis­cípulos e fazer discípulo é doutrinar - Mt 28.20;

2.    Porque o ensino ou doutrina tem a propriedade de aper­feiçoar - Ef 4.12;

3.  Porque a boa doutrina - bom ensino, tem resultados positivos e maravilhosos - são muitos, mas vejamos três:

  Aprovação de Deus - 2 Tm 2.15

  Conhecimento da Verdade - 2 Tm 2.25

  Libertação do diabo - 2 Tm 2.26

 

V - A INTEGRAÇÃO, A DOUTRINA E O NOVO CRENTE

1.    A integração e doutrina informam ao novo crente a necessidade da santificação - Deus é santo e requer dos seus filhos, que sejam santos - 1 Pe 1.15,16; Hb 2.14;

2.    A santidade na vida do cristão significa: a) Limpeza de todos a imundície (2 Cr 29.5 e 15); b) Separação do pe­cado (1 Ts 4.3; 2 Co 6.17); c) Apartado ou consagrado a Deus (Nm 8.17);

3.    Como se alcança a santificação e como é alcançada pelo novo crente: a) Pela fé na palavra de Deus - Jo 17.17; b) Pela fé no sangue de Jesus Cristo - Hb 10.10 e 29; c) Pe­la obra do Espírito Santo no coração e na vida - 1 Pe 1. 2;G1 5.16 e 25;

 

 INTEGRAÇÃO E DOUTRINA

 

1. EVIDÊNCIA DA SALVAÇÃO

- Podes provar teu nascimento espiritual?

- Tua nova vida em Cristo?

 

1.1  EVIDÊNCIAS INTERNAS

A - O testemunho do E. Santo para com o nosso espírito (Rm8.16)

B - O testemunho da nossa consciência (1 Jo 3.19-21)

C - O testemunho da nossa aversão ao pecado (1 Jo 3.9)

 

1.2  EVIDÊNCIAS EXTERNAS DA NOSSA SALVAÇÃO

A - O testemunho da mudança ocorrida em nós (2 Co 5.17)

B - O testemunho dos frutos produzidos (Mt 3.8.5.16)

C - O testemunho da vitória sobre o mundo (1 Jo 5.4)

 

1.3  EVIDÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS DA SALVAÇÃO

A - O testemunho da abundância de amor (1 Jo 4.7)

1. O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

- A conversão deve ser logo seguida do batismo com Espírito Santo.

 

2.1  O QUE É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?

É um revestimento do poder do alto, pela instrumental idade do Espírito Santo (Lc 24.39)

 

2.2 PARA QUEM É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO? É para todos os salvos (At 2.39)

 

2.3 QUE É NECESSÁRIO PARA RECEBER O BATISMO COM ESPÍRITO SANTO?

A - É preciso ser salvo ( Jo 14.17)

B - Crer na promessa do batismo com Espírito Santo (Gl 3.14)

C - Obedecer a Deus, conforme a sua palavra (At 5.32)

D - Querer decididamente (Lc 11.9-13)

 

3. O BATISMO EM ÁGUA E A SANTA CEIA DO SENHOR

3.1 O QUE É O BATISMO EM ÁGUA?

é uma ordenança bíblica como também o é a ceia do Se­nhor.

3.2 PORQUE SÃO CHAMADOS DE ORDENANÇAS? Porque foram ordenados por Jesus (Mt 26.26-28;28.19,20)

3.3 QUAL O SEU SIGNIFICADO?

Tem duplo significado:

— É um ato de obediência ao evangelho.

é também um ato de identificação com Jesus como nosso salvador pessoal (Rm 6.4; C1 2.12).

O batismo em água é necessário para o novo crente torne-se membro da Igreja local.

O batismo em água não salva ninguém, é para quem já é salvo.

 

4. A CEIA DO SENHOR

4.1  Foi instituída por Jesus com duas finalidades:

A - Relembrar sua morte em nosso lugar.

B - Anunciar a sua volta para os seus.

C - Os elementos usados para realização desse santo ato:

- Pão - simbolizando seu corpo

- Vinho - simbolizando seu sangue.

4.2 0 preceito bíblico para os membros da Igreja participarem desse ato santo: "Examinar-se a si mesmo" (1 Co 11.28).

 

5. A VIDA DE SANTIDADE

Deus opera a santificação do crente, mediante:

1.   O precioso e poderoso sangue de Jesus Cristo.

A- Veja (Hb 13.12; 9.12,13)

B - Esta é chamada santificação judicial, que tem lugar norapte o Deus Pai.

2.   O Espírito Santo

A- Veja (1 Pe1.2; Rm8.2)

B - O Espírito Santo livra da lei do pecado. Esta é a santi­ficação interior, afetando nossa natureza.

3.   A palavra de Deus

A- Veja (Jo 17.17; Ef 5.26)

B - é a santificação interior, afetando nossa vida, costu­mes e práticas.

C - Se o crente continua fazendo as mesmas coisas que fa­zia antes de se converter, isto é porque a santificação não está operando em sua vida.

Vivamos uma vida santificada, isto é, separada do mal para Deus e a Seu serviço - (Hb 12.14).

 TREINAMENTO DE LEIGO PARA INTEGRAÇÃO

Segundo alguns eruditos, os Nicolaítas eram seguidores de um certo Nicolau que visava implantar na Igreja a "Lei da Sucessão Apostólica". Marginalizava os leigos quanto ao serviço cristão, a exemplo do Judaísmo (Jo 7.15; 9.29-34). Por isso, Jesus elogia a Igreja de Éfeso pela resistência feita às suas práticas, e censura a Igreja de Pérgamo por conservar em seu seio os seus ensinos. Daí, concluímos que Jesus além de ser o IMPLANTADOR do serviço Laical da Igreja (At 1.1), era também o DEFENSOR (Mt26.1, 10-12) e INCENTIVADOR (Mt 28.9-10).

 

I — Quem é o LEIGO? "Quem não é clérico"; Laico; Laical. "Quem é estranho a um assunto"; Desconhecedor; (Na Igreja, quem não é ordenado Ministro por uma Con­venção).

 

II- A IMPORTÂNCIA DE PARTIR TAREFAS COM OS LEIGOS-Ex 18.13,18.

1. Tirar a Falsa idéia de que o Pastor ou o Ministério são obrigados a fazer tudo (Ef 4.14-16; 1 Co 12.12-31);

2.  Dar ao leigo uma melhor compreensão do Trabalho Pastoral;

3. Aproveitar o potencial do leigo no seu círculo de in­fluência (At 10.23,24; Jo 4.25-30, 39-42);

4. Tornar o funcionamento da Igreja mais eficaz (Ex 18. 14,15; 17-19; Lc 10.2; At 8.1,4);

5.  Dar ao leigo a satisfação de realizar algo para Deus Lc 10.1,18);

6.  Motivar o leigo para o Ministério (Lc 10.2).

 

III -      RAZOES PRATICAS  DA NECESSIDADE DE TREI­NAMENTO DE LEIGOS:

1. Não se pode esperar trabalho de quem não foi ensina­do a trabalhar (Rm 10.15a);

2. A execução de trabalho de forma errada é pior do que não fazer nada (Lc 9.54-56; Mc 9.31, 39);

3. Quanto melhor treinado mais produtiva a pessoa se torna (At 2.1,41; 31-9; 4.1-4);

 

IV -       RESULTADOS BILATERAIS DO TREINAMENTO DE LEIGOS:

1.  Uma pessoa bem ensinada torna-se bom Mestre (2 Tm 2.2);

2.  Há sempre algo que podemos aprender para melhor desempenhar o trabalho (Pv 9.9);

3.  Quando ensinamos a alguém, nós também aprende­mos (Rm 2.21a).

 

 

V-         ASPECTOS IMPORTANTES DO TREINAMENTO DE LEIGOS:

1.  Demonstração - Mostrar ao leigo sua importância no serviço da Igreja;

2. Motivação - Motivar o leigo dando-lhe METAS DE TRABALHO (Co 9.26);

3.  Reconhecimento - Reconhecer o leigo com certifica­dos de cursos práticos de pequena duração, etc;

4. Elogio - Elogiar o leigo pelos trabalhos já executados ou em execução (Fp 4.3; Rm 16.3,4,6,12).

 

VI-        RESPONSABILIDADE  DO TREINAMENTO DE LEI­GOS - "DO MINISTÉRIO"

1. Jesus foi o grande treinador de leigos (At 1.1; 4.13);

2.0 Ministério é dado por Jesus à Igreja (Lc 12.12,13; Ef 4.11,12);

3. Ao Ministério Jesus deu a incumbência do Treinamen­to de Leigos (Ef 4.12.16; Mt 29.19,20 (ARA).

 

VII -     ÁREAS DE ATUAÇÃO DOS LEIGOS NA INTEGRA­ÇÃO 1. A Recepção:

1.1  - A correta ocupação dos bancos;

1.2  - A saudação calorosa (Lc 10,5,6);

       Cumprimentos na chegada e saída.

      Apresentação durante o culto (ou pública).

1.3  - 0  convite  com  sabedoria   para a decisão por

Cristo;

1.4 - 0 acompanhamento até o altar;

1.5-A a notação LEGIVEL e CORRETA do endereço;

1.6 - A entrega de Literatura Apropriada;

1.7 - A  entrega do Novo Converso ao Leigo melhor preparado mais próximo de sua casa. 2. A Visitação:

2.1    Generalidades:

      O pai a ESTABELECEU no Éden (Gn 3.8);

     O Filho a PRATICOU - visitou lares e famílias e ordenou seus discípulos fazerem o mesmo (Mt 10.12; Lc 10.5; Jo 2.2);

      O Espírito Santo a ORDENOU (At. 10.19-27);

      João PROMETEU visitar os crentes (2 Jo 12);

      Paulo era VISITADOR EMÉRITO

     A Igreja primitiva EVANGELIZAVA DE "CA­SA EM CASA" (At 5.42).

NOTA: Os GRUPOS FAMILIARES são uma variação da VISI­TAÇÃO (At 16.23; Rm 16.5,23). É com certeza o ver­dadeiro sistema de "INTEGRAÇÃO DE LEIGOS" - Que os ministérios se despertem para tãò importante e rendoso trabalho.

2.2    Programa de Visitação:

      Sistemático e regular;

      Ao menos uma vez por semana;

      De dois em dois ou pequenos grupos (Lc 10.1,5; At 8.4; At 2.46; Ec 9.9-12);

      Sob uma liderança capaz;

      Consultando um fichário;

      Seja feito um relatório;

      Fazer cartões que devem ser preenchidos por pessoas que visitam a Igreja.

2.3    Reunião Preliminar:

      Oração;

      Tarefas (Distribuição);

      Transporte.

2.4   A Arte de Visitar:

      Hora apropriada: se possível marcar com anteci­pação;

      Apresentar-se de forma correta;

      Cumprimento caloroso;

- Postura correta;

- Jamais forçar entrada;

- Identificar-se, etc, etc.

      Evitar sempre:

- Comentários sobre:

-  Fatos e pessoas desagradáveis;

-  Igrejas e costumes diferentes;

- Política, governo e figuras políticas;

-  E outros.

- Outros lares visitados;

- Olhar para o interior das casas;

- Comentar com terceiros certas falhas das casas visitadas;

- Gestos ou palavras de excessiva intimidade;

- Permanecer até a próxima refeição. 2.5   Contornando problemas:

      Falta de compreensão (At 8.31,34,35; Tg 1.5);

      Defeitos apontados (Na Igreja, pastor, crentes...);

      Religioso auto-justificado (Is 64.6; At 10);

      Interferência de Espíritas, Testemunhas de Jeo­vá, Mórmons, etc (G1 6.3; 1 Co 8.1,2 At 13.8- 11);

      Doentes, desiludidos, angustiados (Jó 11.13-18; Rm 8.18, 31-39; Is 53; S1 103);

3. O Ensino Bíblico:

3.1    O ensinador deve estar familiarizado com o ma­terial que vai usar;

3.2   Se o material a ser utilizado for preparado pela Igreja local, deve ser de boa qualidade e em lin­guagem compreensível a pessoa que for receber o ensino (Ne 8.7,8);

C. Cronograma de ensino resumido;

3.3   Os ensinadores devem estar conscientes da neces­sidade de um bom espaço físico para o ensino.

VIII -    RECOMPENSA DO TREINAMENTO DE LEIGOS PA­RA A INTEGRAÇÃO (1 Co 15.58) - É tríplice. A saber (Jo 4.36)

1.      Para o Semeador - O Treinador;

2.      Para o Ceifeiro - O Leigo (Treinado);

3.      Para o Celeiro - A Igreja (O Reino de Deus)

 

 

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