Uma resenha da história mundial - DANIEL CAPÍTULO 8:1-14
A visão de Daniel no capítulo 8:1-14 da Bíblia Sagrada pode ser dividida em quatro eventos importantes, nesta seqüência:
Carneiro - Bode - Chifre pequeno - Santuário purificado
Ao contrário de Daniel 2 e 7, que começam com o império babilônico, Daniel 8 começa com a Medo-Pérsia. Não se dá nenhuma explicação, mas o mais provável é que a omissão tenha que ver com a época em que Daniel teve a visão, 547 a.C..
Babilônia foi excluída provavelmente porque já estava em declínio, e Deus queria enfatizar os eventos que viriam depois de Babilônia, e não a própria Babilônia.
A visão de Daniel 8 começa com o império medo-persa. Na profecia das 70 semanas de Daniel 9:24-27, as 70 semanas também começam no império medo-persa (veja Daniel 9:1 e 2).
Alguns crêem que uma razão por que Daniel 8 excluiu Babilônia e começou com a Medo-Pérsia foi para ajudar a estabelecer o vinculo entre as profecias de Daniel 8 e Daniel 9. Comente esse argumento.
Depois do império medo-persa, surgiu outro poder. Em Daniel 8, ele aparece como um bode e representa a Grécia. Ele até é chamado assim. Dan. 8:21.0 chifre grande entre os olhos é Alexandre, o Grande. O império medo-persa "foi ficando cada vez maior" (v. 4), mas a Grécia, que veio em seguida, "tornou-se muito grande" até pisotear o carneiro. Vs. 7 e 8.
Alexandre o Grande morreu em 323 a.C., com a idade de 32 anos (v. 8), deixando o império sem um sucessor capaz.
Depois de alguns anos de lutas internas, o império foi dividido entre seus generais. Cassandro tomou a Macedônia; Lisímaco apropriou-se da Trácia e noroeste da Asia Menor; Seleuco reteve a Síria e Babilônia; e Ptolomeu ficou com o Egito.
Isso aconteceu exatamente como Daniel profetizou em Daniel 8:8, onde lemos a predição da morte de Alexandre e a divisão de seu império entre seus generais: "O seu grande chifre foi quebrado e em seu lugar cresceram quatro chifres notáveis para ocupar o seu lugar".
Surpreendente! Daniel viveu no sexto século a.C. e não apenas descreveu a ascensão da Grécia no quarto século a.C., mas mencionou-a pelo nome. Uma profecia dessa natureza fortalece a nossa fé na Bíblia e nos assegura que nosso Deus amoroso não apenas conhece o futuro, mas até o tem em Seu controle.
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