quarta-feira, 18 de março de 2020

DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO


A Doutrina do Espírito Santo

*Muito erro e confusão existem em nossos dias no tocante à personalidade, às operações e às manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes mas equivocados têm sustentado pontos de vista errôneos a respeito dessa doutrina. É vital para a fé de todo crente cristão, que o ensino Bíblico a respeito do Espírito santo seja visto em sua verdadeira luz e mantido em suas corretas proporções.

PRÉ – PENTECOSTAL – O Espírito Santo preexistia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu ao dia de Pentecoste não foi a época de sua atividade especial. O período do AntigoTestamento foi de preparação e espera.

Encontramos uma notável diferença existente em Suas ministrações no Antigo e no Novo testamentos. Ele é referido por 88 vezes no Antigo Testamento, e mais de metade desse número de vezes somente no livro de Atos, enquanto que em todo o N.T.ele é mencionado mais de 03 vezes para cada referência que lhe é feita no Antigo.

Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente, afim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada.

PÓS – PENTECOSTAL – Este período que se estende do dia de Pentecoste até os nossos dias pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito.Após o dia de Pentecoste, por meio do Espírito Santo, Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer. O dia de Pentecoste marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a humanidade. Ele veio para habitar na Igreja.A Igreja, o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo de Deus, é tão indestrutível como o Trono de Deus.

4.1 – A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO.

4.1.1 – A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

SIGNIFICADO – Contém em Si mesmo os elementos de existência pessoal. É difícil definir Personalidade quando é atributo de Deus. Deus não pode ser aquilatado pelos padrões humanos. Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação.O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de Personalidade, então se pode atribuir a esse ser, inquestionavelmente, Personalidade.
PROVA – Sua Personalidade dentro do registro Histórico tem sido disputada e negada. Apesar de que as Escrituras não fornecem nenhuma base para tais disputas ou negações.
b.1 – A NECESSIDADE DE PROVA .

EM CONTRASTE COM AS NECESSIDADES COM AS OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE. - As ações e operações do Espírito Santo são de tal forma secretas e místicas, tanta cousa se diz de Sua influência, graça, poder e dons, que ficamos inclinados a pensar nEle como se fosse uma influência, um poder, uma manifestação ou emanação da natureza divina, e não como uma pessoa.
POR CAUSA DOS NOMES E SÍMBOLOS USADOS A RESPEITO DO ESP. SANTO, QUE SUGEREM O QUE É IMPESSOAL, TAIS COMO: Fôlego, vento, poder, fogo, azeite e água.
Jo 3 : 5-8 / At 2 : 1-4 / Jo 20: 22 /I Jo 2 : 20 / Ef 5 : 18 / I Tss 5 : 19

PELO FATO DE NEM SEMPRE O ESP. SANTO, SER ASSOCIADO AO PAI E AO FILHO, DIZ-SE QUE É IMPESSOAL. I Tss 3: 11
PELO FATO DE A PALAVRA "Espírito Santo" SER NEUTRA ( GREGO= pneuma).
b.2 – SUA PROVA.

SEUS PRONOMES PESSOAIS MASCULINOS. Jo 15 : 26 / Jo 16 : 7,8,13,14
OBS.1 – A Personalidade do Esp.Santo, chega a dominar a construção gramatical"PNEUMA" que é substantivo do gênero neutro –mas sempre é usado pronomes pessoais masculino – isso é notável.

OBS.2 – Cristo supremamente autorizado, dá testemunho gramatical, onde usa a palavra"PARAKLETO" ( CONSOLADOR Jo 14 : 16,17). Este o substituiria como pessoa ( e mais ainda, pois, Jesus tinha limitações humanas).

ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE E COM OS HOMENS. Mat 28 : 19 / At 15 : 28 / II Cort 13 : 14
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESP. SANTO.
Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas antes, qualidade, como conhecimento, sentimento e vontade, que indicam Personalidade.
INTELIGÊNCIA – I Cort 2 : 10,11 / Rm 8 : 27 / Jo 14 : 26
VONTADE ( VOLIÇÃO) – I Cort 12 : 11
AMOR – Rm 15 : 30 / Ef 4 : 30 (emoções)
Devemos nossa salvação tão verdadeiramente ao amor do Esp. Santo como ao do Pai e ao amor do filho.
BONDADE – Ne 9 : 20
TRISTEZA – Ef 4 : 30
Ninguém pode entristecer a lei da gravidade, ou fazer com que se lamente o vento oriental. Portanto, a não ser que o Esp. Santo seja uma Pessoa, a exortação de Paulo(Ef 4 : 30), seria sem significado e supérflua.
ATOS PESSOAIS DO ESP. SANTO. – Através das Escrituras o Esp. Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.
ELE PERSCRUTA AS PROFUNDEZAS DE DEUS – I Cort 2 : 10
ELE FALA – Apc 2 : 7 / Gl 4 : 6
ÉLE DÁ TESTEMUNHO – Jo 15 : 26
ELE INTERCEDE – Rm 8 : 26
ELE ENSINA – Jo 14 : 26 / Jo 16 : 12-14 / Ne 9 : 20
ELE GUIA E CONDUZ – Rm 8 : 14 / At 16 : 6,7
ELE CHAMA HOMENS E OS COMISSIONA – At 13 : 1-3 / At 20 : 28 @
ELE CONVENCE O MUNDO – Jo 16 : 8
O ESP. SANTO MERECE TRATAMENTO PESSOAL
PODE O HOMEM REBELAR-SE, E ENTRISTECÊ-LO – Is 63 : 10 / Ef 4 : 30
PODE O HOMEM MENTIR – At 5 : 3
PODE O HOMEM BLASFEMAR – Mt 12 : 31,32
Diz Webster que blasfemar significa "falar do ser Supremo em termos de ímpia irreverência; ultrajar ou falar repreensivamente de Deus, de Cristo ou do Esp. Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objeto da irreverência não fosse Pessoal.
Declaração Doutrinária – Mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais realizadas e o tratamento recebido, as Escrituras provam que o Esp. Santo é uma pessoa.

OBS.1 – Teoricamente, podemos crer nisso. Mas em nosso pensamento íntimo a respeito da Pessoa do Esp. Santo, e em nossa atitude prática para com Ele, tratamo-lo realmente como Pessoa? Consideramo-LO de fato, pessoa tão real como Jesus Cristo – Tão amorosa, sábio e poderoso, tão digno de nossa confiança, amor e submissão como Jesus Cristo? O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta terra. Compare II Cort 13 : 5 com Rm 8 : 9

c) SUA IMPORTÂNCIA.

c.1) EM CONEXÃO COM A ADORAÇÃO.– Se o Esp. Santo é uma pessoa Divina, e no entanto é desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que lhe são devidos. Se, por outro lado,entretanto, Ele é apenas uma influência, uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou falsa adoração.

c.2) DO PONTO DE VISTA DO TRABALHO –É necessário decidirmos se o Esp. Santo é um poder ou força que nos compete obter e usar, ou se Ele é uma Pessoa da Divindade, que tem o direito de controlar-nos e usar-nos. O primeiro conceito leva à auto-exaltação e à altivez, mas a outra nos conduz à auto-humilhação e à auto-renúncia.

c.3) POR MOTIVO DE SUA RELAÇÃO COM A EXPERIÊNCIACRISTÃ. – É

do mais alto valor experimental sabermos se o Esp. Santo é mera influência ou força impessoal, ou se é nosso Amigo e Ajudador sempre presente, nosso divino Companheiro e guia.

PEQUENO QUESTIONÁRIO

Como I Cor 2 : 11 descreve a inteligência do Esp. Santo?
Quais as provas de que o Esp. Santo é uma Pessoa?
Escreva sobre At 13 : 1-3.
Quais os atos pessoais do Esp. Santo?
Por que se argumenta que o Esp. Santo é impessoal?(Qual a base?)

4.1.2 – A DIVINDADE DO ESP. SANTO.

Obs. Informativo- As escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Esp.Santo. Não obstante, tem existido aqueles que negaram essa verdade. Ário, um Presbítero de Alexandria, do quarto séc. de nossa era, introduziu o ensino, sustentando que Deus é Uma Eterna Pessoa, que Ele criou Cristo, O qual por Suavez criou o Esp. Santo, negando assim Sua Divindade. Esse ensino obteve grande aceitação nas igrejas, mas foi corrigido pelo credo NICENO, de 325 D.C.

Depois sendo formulado no credo de Constantinopla em 381. Em 589, o Sínodo de Toledo acrescentou a famosa cláusula Latina "FILIOQUE", que afirmava que o Esp. Santo procedia do Pai e do Filho. Jo 15 :26/Gal 4 : 6/ Rm 8 : 9/ Jo 16 :7

a) SIGNIFICADO – Por Divindade do Esp. Santo se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade,Co-igual, Co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho. Mat28 :19/ Jer 31 : 31 –34 com Hb 10 : 15 – 17

SUA PROVA – As Escrituras ainda deixa mais clara a verdade da Divindade do Esp. Santo do que a Sua Personalidade. São abundantes as provas Bíblicas.
b.1) NOMES DIVINOS. ( ver mais 4.2. )

CHAMADO DEUS – At 5 : 3 – 4

CHAMADO SENHOR – II Cor 3 : 18

b.2) ATRIBUTOS DIVINOS

*ETERNIDADE – Hb 9 :14 *ONIPRESENÇA – Sl 139 : 7 – 10 *ONIPOTÊNCIA–Lc1:35

*ONISCIÊNCIA – ICort 2 : 10 –11 *VERDADE – I Jo 5 : 6 *SANTIDADE– Lc 11 : 3

*VIDA – Rm 8 : 2 *SABEDORIA– Is 40 : 13

b.3) OBRAS DIVINAS. (ver item 4.3. )

CRIAÇÃO – Jó 33 : 4/ Sl 104 : 30
TRANSMISSÃO DE VIDA – Rm 8 : 11/ Jo 6 :63/ Gn 2 : 7/ Jo 3 : 5 – 8/ Tt 3 :5/ Tg 1 : 18
@ O Esp. Santo é o autor, tanto da vida física como da vida espiritual

AUTORIA PROFECIA DIVINA – II Pd 1 : 21/ II Sm 23 : 23
b.4) APLICAÇÃO DO A.T.,(JEOVÁ/ ESP. SANTO)

Is 60 : 8 – 10 comp. Com At 28 : 25 – 27 e Ex 16 : 7com Hb 3 : 7 –10 @ Os profetas eram os mensageiros de Deus, eles profetizavam as palavras do Senhor, transmitiam Seus mandamentos, pronunciavam Suas ameaças e anunciavam Suas promessas, visto que falavam conforme eram movidos pelo Esp.Santo. Serviam de órgãos de Deus porque eram também do Esp.Santo. Por conseguinte, o Espírito há de ser Deus.

b.5) ASSOCIAÇÃO COM DEUS PAI E FILHO

*Comissão Apostólica – Mat 28 :19 *Na Administração da Igreja – I Cort 12 : 4–6 * Na Benção Apostólica – II Cort 13 : 13

Declaração Doutrinária- De muitos modos inequívocos, Deus, em Sua palavra, proclama distintamente que oEsp. Santo não é apenas uma pessoa, mas é uma Pessoa Divina.

4.2 – OS NOMES DO ESP.SANTO

4.2.1 – NOMES QUE DESCREVEM SUA PRÓPRIA PESSOA

ESPÍRITO – I Cort 2 : 10
@ O termo grego "PNEUMA", aplicado ao Esp. Santo, tanto envolve o pensamento de "fôlego" como o de "vento".
a.1. – Como fôlego – Jo 20 : 22/ Gn 2 : 7/Sl 104 : 30/ Jó 33 : 4/ Ez 37 : 1 – 10

a.2. – Como vento – Jo 3 : 6 – 8/ At 2 :1 – 4

@ O Espírito é o hálito de Deus – a vida de Deus que dEle sai para vivificar.

VEJA OS SÍMBOLOS APLICADOS AO ESP.SANTO.

Ele é comparado com ÁGUA – Jo 7 : 38 – 39/ Jo 4 : 14 – Refer. que Ele vivifica
Ele é comparado com ÓLEO – Lc 4 : 18/ At 10 : 38/ II Cort 1 : 21/ I jo 2 : 20 –Refer. Que Ele ilumina e prepara para o serviço de deus.
Ele é comparado com uma POMBA – Mt 3 : 16/ Mc 1 : 10/ Lc 3 : 22/ Jo 1 : 32 –Refer. a sua pureza.
Ele é comparado com um SELO – II Cort 1 : 22/ Ef 1 : 13 e 4 : 30 – Refer. a sua garantia de nossa redenção.
Ele é comparado com VESTIMENTA – Lc 24 : 49 – Cobrir de santidade.
Ele é comparado a um PENHOR - II Cort 1 : 22 e 5 : 5/ Ef 1 : 14 – Ele nunca falha.
Ele é comparado com FOGO – At 2 : 3 – Ele aquece nossos corações.
Ele é comparado com um SERVO – Gn 24 – Está sempre pronto a nos servir.
ESPÍRITO SANTO – Lc 11 : 13/ Rm 1 : 4
@ O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é SANTO(maior atributo de DEUS), em pessoa e caráter, e também é o autor direto da Santidade do homem. O nome Esp. Santo é tomado com toda freqüência, não por ser este mais Santo que os demais da Divindade, mas porque oficialmente sua Obra é Santificar.
ESPÍRITO ETERNO – Hb 9 : 14
@ Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade é atributo do Esp. Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.
4.1.2 - NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM DEUS.

O ESPÍRITO DE DEUS – Is 11 : 2
O ESPÍRITO DO SENHOR JEOVÁ – Is 61 : 1
O ESPÍRITO DO DEUS VIVO – II Cort 3 : 3

4.1.3 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM O FILHO DE DEUS.

O ESPÍRITO DE CRISTO – Rm 8 : 9/ At 2 : 36
O ESPÍRITO DE SEU FILHO - Gl 4 : 6
O ESPÍRITO DE JESUS – At 16 : 6,7/ At 1 : 1,2/ Mt 28 : 19/ Filp 1 : 19/ At 2 : 32,33/ Is 11 : 2 com Hb 1 : 9- @ Esse nome identifica o Messias Divino com o homem Jesus, e mostra a relação que o Esp. Santo sustenta com Ele, conforme aqui identificado.
4.2.4 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM OS HOMENS.

ESP. PURIFICADOR – Is 4 : 4/ Mt 3 : 11
SANTO ESP. DA PROMESSA – Ef 1 : 13/ At 1 : 4,5/ At 2 : 33
ESP. DA VERDADE – Jo 15 : 26/ 14 : 17 e 16 : 13/ I Jo 4 : 6 e 5 : 6
ESP. DA VIDA – Rm 8 ; 2
ESP. DA GRAÇA – Hb 10 : 29
ESP. DA GLÓRIA – I Pd 4 : 13,14/ Ef 3 : 16 – 19/ Rm 8 : 16 – 17
O CONSOLADOR – Jo 14 : 26/ Jo 15 : 26 e 16 : 7 comparar com I Jo 2 : 2
4.3 – A OBRA DO ESP. SANTO

@ Ao considerarmos a obra do Esp. Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Divindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns os dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o Espírito é o Ativador de cada ato. Por conseguinte, o Esp. Santo é Aquele que ativa e leva a término os atos iniciados.

4.3.1 – EM RELAÇÃO AO UNIVERSO MATERIAL.

NO TOCANTE À CRIAÇÃO – Sl 33 : 6/ Jó 33 : 4
NO TOCANTE À RESTAURAÇÃO E PRESERVAÇÃO
Gn 1 : 2/ Sl 104 : 29,30/ Is 40 : 7
4.3.2 - EM RELAÇÃO AOS HOMENS NÃO REGENERADOS.

O ESP. LUTA COM ELES – Gn 6 : 3/Mt 5 : 13 – 16
O ESP. TESTIFICA-LHES – Jo 15 : 26/ At 5 : 30 – 32
O ESP. CONVENCE-OS – Jo 16 : 8 – 11 @ do Pecado, da Justiça e do Juízo. Nessa tríplice obra, o Esp. Santo glorifica a cristo. Ele mostra-nos que é pecado não confiar em Cristo, revela-nos a Justiça de Cristo e a obra vitoriosa de Cristo em relação a Satanás. Nossa tarefa consiste tão somente em pregar a palavra da verdade, dependendo do Esp. Santo para produzir convicção. ( At 2 : 4 E 37)

4.3.3 – EM RELAÇÃO AOS CRENTES.

O ESP. REGENERA – Jo 3 : 3 – 6/ Tt 3 : 5/ Jo 6 : 63/ I Pd 1 : 23/ Ef 5 : 25,26/ I Cort 2 : 4 comparar com I Cort 3 : 6 @ Assim como Jesus foi gerado pelo Esp. Santo, semelhantemente todo homem, para que se torne filho de Deus, precisa ser gerado pelo Esp. Santo.
ELE BATIZA NO CORPO DE CRISTO – Jo 1 : 32 – 34/ I Cort 12 : 12 – 13/ At 1 : 5 @ O batismo do Esp. Santo é aquele ato que tem lugar por ocasião da conversão(Jo 3 : 5-7/ Rm 8 : 9), mediante o qual a pessoa se torna membro do corpo de Cristo (II Cor 5 : 17/ Ef 1 : 13-14). Essa obra tem sido realizado na vida de cada crente, embora nem sempre seja reconhecida. O batismo do Esp. Santo não é algo a ser conquistado pelo crente após a regeneração; antes, já foi obtido por ocasião da regeneração( I Cor 3 : 16). O batismo do Esp. Santo teve início no dia de Pentecoste (At 2 : 1-3), mas se estende através dos séculos e prosseguirá até que o último membro tenha sido acrescentado à igreja.(Ef 4 : 4)
ELE HABITA NO CRENTE – I Cor 6 : 15-19/ 3 : 16/ Rm 8 : 9
ELE SELA – Ef 1 : 13,14/ 4 : 30
ELE PROPORCIONA SEGURANÇA – Rm 8 : 14,16/ I Cort 1 : 22
ELE FORTALECE – Ef 3 : 16
ELE ENCHE O CRENTE – Ef 5 : 18-20/ At 4 : 8,31/ 2 : 4/ 6 : 3/ 7 : 54-55/ 9 : 17,20/ 13 : 9-10,52/ Lc 1 : 15,41,67-68/ 4 : 1/ Jo 7 : 38-39
ELE LIBERTA/ GUIA/ ORIENTA EM SEGURANÇA – At 8 : 27-29
ELE EQUIPA PARA O TRABALHO(Ilumina/Instrui/Capacita) – I Cort 2 : 12 – 14/ Sl 36 : 9/ Jo 16 : 13-14/ I cort 12 : 11/ I tm 1 : 5
ELE PRODUZ FRUTO DA GRAÇA CRISTÃ – Gl 5 : 22-23/ Rm 14 : 17/ 15 : 13/ 5 : 5/ Gl 2 : 20
ELE POSSIBILITA TODAS AS FORMAS DE COMUNHÃO COM DEUS(Oração/Adoração e louvor/Agradecimentos) – Judas 20/ Ef 6 :18/ Rm 8 : 26-27/ Fl 3 : 3/ At 2 : 11/ Ef 5 : 18-20
ELE VIVIFICA O CORPO DO CRENTE – Rm 8 : 11,13

4.3.4 – EM RELAÇÃO A JESUS CRISTO

CONCEBIDO PELO ESP. SANTO – Lc 1 : 35/ Mt 1 : 20 @ O Esp. Santo produziu o corpo humano do Filho de Deus mediante um ato criador. O Filho de Deus chamou esse corpo de preparado ( Hb 10 :5 ). Era impossível que Aquele que é absolutamente santo, se revestisse de um corpo que tivesse vindo ao mundo por geração natural. Se este tivesse sido o caso, teria Ele possuído um corpo maculado com a mancha do pecado.
UNGIDO COM O ESP. SANTO – At 10 : 38/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14,18/ Is 11 : 2/ Mt 12 : 17-18
GUIADO PELO ESP. SANTO – Mt 4 : 4
CHEIO DO ESP. SANTO – Lc 4 : 1/ Jo 3 : 34
REALIZOU SEU MINISTÉRIO NO PODER DO ESP. SANTO – Lc 4 : 18-19/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14
OFERECEU-SE EM SACRIFÍCIO PELO ESP. SANTO – Hb 9 : 14
RESSUSCITOU PELO PODER DO ESP. SANTO – Rm 8 : 11/ Rm 1 : 4
DEU MANDAMENTOS AOS SEUS, PELO ESP. SANTO – At 1 : 1,2
DOADOR DO ESP. SANTO – At 2 : 33 @ Jesus Cristo viveu toda a sua vida terreno dependendo inteiramente do Espírito Santo e a Ele sujeito.
4.3.5 – EM RELAÇÃO ÀS ESCRITURAS

Lúcio Pires



A CERTEZA DA SALVAÇÃO


A Certeza da Salvação

O que é uma coisa eterna? Você sabe onde vai passar a eternidade? Se você morresse hoje , estaria salvo?
A opção que fazemos em seguir Jesus é uma opção para a eternidade. Um dia todos estarão diante de Cristo e confessarão que Ele é o Senhor. ( reis, presidentes, atletas, artistas, todos )
Alguns com júbilo e alegria , pois passarão a eternidade com Ele, outros com tristeza pois não creram Nele. A nossa fé determina onde nós vamos passar a eternidade. No céu com Deus ou no inferno. Deus nos proporciona grande salvação em Cristo, uma cura completa para nosso espírito, alma e corpo.
O que é salvação?
Salvação significa ato ou efeito de salvar. Salvar à Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc.; curar-se. (Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo)
Por uma pessoa precisa ser salva?
Porque está perdida ou prestes a se perder mas ainda pode safar-se dessa situação. ( Ex.: afogamento à incapaz de se salvar por si mesmo, precisa de ajuda ) No dilúvio , Noé e sua família foram salvos na arca. O Juízo de Deus era inevitável, viria sobre todos os homens, mas todos poderiam se salvar, se ao invés de criticar Noé tivessem feito barcos.
Uma pessoa que está perdida ( por exemplo num labirinto ) se salva em três etapas:
Precisa reconhecer que está perdido ( cair em si )
Precisa encontrar o caminho. ( Jesus )
Precisa ser conduzido para fora.
Por que o ser humano está perdido?
Porque desobedeceu a Deus e seu estado de pecado o colocou debaixo da IRA de Deus.
Gn 2:16-17: "Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás."
Mas o homem cedeu a Satanás e desobedeceu. Ao desobedecer o homem pensou em trazer para si o controle de sua vida, mas esse controle foi para as mãos de Satanás. Satanás passou a ter domínio sobre o homem. O próprio homem se entregou a ele. O homem que tinha sido criado a imagem e semelhança de Deus foi corrompido e tomado por uma natureza diabólica.
Rm 3:23 "Todos pecaram …" ( pode haver alguém que não pecou ??? )
Rm 5:12 "A morte passou a todos os homens…"
Rm 6:23 "O salário do pecado é a morte ... " ( trabalho , salário , holerite )
Mc 16:16 "Quem não crer já está condenado…"
Is 59:2 "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça.
Situação do homem : Separado de Deus
( Deus é a fonte de todo bem. O contrario disso é o mal )
O homem está separado de Deus por causa do pecado. Por causa da ira de Deus contra o pecado, o homem está debaixo de uma terrível condenação: a morte eterna. O homem ( a humanidade toda ) está perdido, impossibilitado de cumprir o propósito para o qual foi criado ( Supremo Propósito ). Por isso ele precisa ser salvo.
Ex.: Labirinto
Para ser salvo o ser humano precisa:
Ter consciência de que está perdido ( cair em si )
Encontrar o caminho para fora ( Jesus )
Seguir o caminho para fora

De que o homem precisa ser salvo ?
1) Do domínio de Satanás
Cl 1:13 "… nos libertou do poder das trevas …" ( do domínio )
A primeira coisa da qual o homem precisa ser salvo é do domínio de Satanás. Satanás tem domínio sobre a vida do homem e sobre o sistema do mundo . Por isso Jesus o chama de príncipe deste mundo.
Jo 12:31 " …será expulso o principe desse mundo"
Jo 14:30 "…vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim;"
Lc 4:6 "E disse-lhe: Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser; se tu, me adorares, será toda tua."
Quem entregou? o homem
Quando entregou? no Edem ao pecar
Mundo ou Cosmo : sistema organizado ( política, comércio, moda, religião, etc.)
I Jo 5:19 "Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno."
Jesus veio para nos salvar do domínio que Satanás exerce em nós através de seu sistema chamado mundo. Jesus venceu a Satanás para nos dar a vitória sobre ele. Muitas pessoas não sabem que estão sob o domínio do diabo, que ele as mantém aprisionas através de suas mentiras.
O Evangelho é a boa noticia de Deus para a nossa libertação.
2) Do poder do pecado
O homem é pecador porque peca ou peca porque é pecador?
O fato do homem pecar prova que ele é pecador.
Há uma lei operando no homem que a bíblia chama de "lei do pecado" que o homem por si mesmo não consegue vencer. Esta lei opera através de sua natureza carnal que leva o homem a fazer somente o que é mal. Mesmo às vezes conhecendo o bem não consegue praticá-lo.
Rm 7:14-21
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo.
O homem precisa ser salvo não só do que ele faz, mas do que ele é ( pecador ).
( Pecado gera pecados )
3) Do salário do pecado à Morte Eterna
Rm 6:23 "O salário do pecado é a morte… "
Morte à Separação eterna de Deus
O homem está separado de Deus e se morrer assim esta será sua situação para toda a eternidade.
Deus não criou o homem para ir para o inferno. Mas é para lá que ele vai se não se arrepender. Inferno ou hades, lugar de tormento ( Lc 16:23 )
O inferno foi criado para o diabo e seus anjos.
Mt 25:41 "… o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos"
Existem muitos textos na bíblia que falam sobre o inferno : Sl 9:17 ; Mt 5:22 Mt 10:28 ; Mt 18:8 ; Mt 23:33 ; Mt 25:41 ; Lc 12:5 ; II Pe 2:4 ( lago de fogo, fogo eterno )
O homem precisa ser salvo da morte eterna, do inferno, tormento eterno.
4) Da ira de Deus
Jo 3:36 "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."
O estado de desobediência do homem o coloca debaixo da ira de Deus. Deus ama o homem mas odeia o pecado
Mt 3:7 "…quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?"
Rm 1:18 "Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade…"
Rm 2:5 "…entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo…"
Rm 3:5 "Acaso Deus, que castiga com ira, é injusto?"
Ef 5:6 "…por estas coisas vem ira de Deus sobre os filhos da desobediência."
I Ts 1:10 "… e esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livrada ira vindoura."
Por causa de tudo isso o homem precisa ser salvo. Para sair desse estado de condenação ele precisa nascer de novo. Precisa receber o presente que Deus oferece. Deus poderia condenar o homem simplesmente porque rejeita a salvação que lhe é oferecida de graça. O homem só precisa exercitar sua capacidade de decidir e crer. ( ao contrário do que fez no Edem ) A Palavra de Deus sempre apela para a vontade do homem
Mc 8:34 "Se alguém quiser vir após mim …"
Ap 3:20 "Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta…"
Para que nós somos salvos ?
à Para a glória de Deus
Ef 1:3-14 "…para o louvor da sua glória"
A criatura deve revelar a beleza de seu criador. ( ex.: quadro / refletir a glória )
A salvação antes de beneficiar o homem , glorifica a Deus. Somos salvos para Deus.
Somos salvos para ser reenquadrados no Propósito de Deus. Deus criou o homem para ter comunhão com ele. Mas o homem por causa do pecado volta-se para si mesmo, para seus próprios interesses e impossibilita esta comunhão.
Rm 6:10-13 "Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como redivivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça."
A cruz jamais operará sua obra completa em nós enquanto não formos capazes de interpretar além daquilo que Cristo fez PARA NÓS e começarmos a ver o que ele fez PARA DEUS.
O que nos garante a salvação? Como saber se estamos salvos? Em que nos baseamos para dizer que estamos salvos?
Ef 2:8-9 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."
Pela graça, mediante a fé.
Não por obras
Se é pela graça já não é mais por obras, senão a graça deixa de ser graça
Exercitamos a nossa fé na obra que Jesus fez e recebemos de graça a salvação.
Hb 11:6 "Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam."
Fé em que?
à Em Jesus e na palavra de Deus.
( fé à Hb 11:1 )
A obra de Jesus foi perfeita e suficiente.
Cl 2:14-15 "E havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz; e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu publicamente e deles triunfou na mesma cruz."
Não temos que pagar mais nada. Jesus pagou a divida por nós e cravou na cruz.
Só precisamos crer nele, na sua obra por nós.
II Co 5:21 "Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus."
Ele se fez pecado para nos libertar do pecado e nos justificar para com Deus
Ele pagou pelos nossos pecados , um alto preço ( Ex.: preço tesouro x preço que pagamos )

Rm 5:1 "Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo"
Pela fé na obra de Jesus por nós somos justificados diante de Deus. Foi-se a ira de Deus contra nós. Em Cristo temos paz para com Deus. Não é pela nossa justiça, mas pela justiça de Deus em Cristo. ( nossa justiça é um trapo de imundícia )
At 26:18 "Para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim."
Pela fé em Jesus somos libertados do domínio de Satanás
Gl 2:16 "Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada."
As bases da nossa salvação
Podemos afirmar que estamos salvos com base em 2 coisas :Na obra de Jesus por nós. No que Ele fez por nós e não do que nós fizemos.
Is 53:5-6 " Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós."
Na Palavra de Deus
Não é por sentimento, mas por fé na palavra de Deus que diz que eu sou salvo.
I Jo 5:6-13 "Quem tem o filho tem a vida…"
Mc 16:16 "Quem crer e for batizado será salvo…"
Jo 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira…"
v15 à "assim como a serpente foi levantada no deserto.." Nu 21:5-9
Quando cremos em Jesus somos curados da peçonha mortal que nos conduzia a morte.
Jo 5:24 "Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou…"
Jo 6:28-29 "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou"
Jo 10:9-10 "…eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."
Jo 11:25 "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim…"
Jo 14:6 "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida…."
I Tm 2:5 "Porque há um só mediador entre deus e os homens …"
Temos dois testemunhos que somos salvos:
Um exterior: A Palavra de Deus
Um interior: O Espírito Santo
I Tm 1:15 "Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal"
Rm 8:16 "O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus"
Nos liberou de Satanás
Nos libertou do pecado
Nos livrou da morte
Nos deu paz com Deus

Uma completa salvação por meio da fé em Cristo

Se você creu em Jesus, que ele morreu pelos seus pecados.
Se você se arrependeu e foi batizado para a remissão dos seus pecados.
Se você tem Jesus como Senhor da sua vida e tem disposição em obedecê-lo.
Então você pode dizer que está salvo e viver à luz desta verdade. Livre para expressar a glória de Deus.
Um indício de que uma pessoa se sente salva é quando ela para de pedir a salvação e começa a glorificar a Deus por estar salva.
Versículos para decorar
Rm 3:23 "Todos pecaram …"
Rm 6:23 "O salário do pecado é a morte…"
Cl 1:13 "Ele nos tirou do império das trevas…"
Ef 2:8-9 "Pela graça sois salvos por meio da fé…"
Hb 11:6 "Ora, sem fé é impossível agradar a Deus…"
II Co 5:21 "Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós…"
Rm 5:1 "Sendo pois justificados mediante a fé…"
Jo 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira…"
Jo 5:14 "Quem ouve a minha palavra…"
I Tm 2:5 "Porque há um só mediador entre Deus e os homens …
Salvação à Cura completa ( I Ts 5:23 para o espírito, alma e corpo )
1) Justificação do espírito
Justificar à tornar justo.
Mas quando o homem caiu (escolheu fazer a própria vontade ao invés da vontade de Deus), ele morreu espiritualmente. O homem ficou então incapaz de ter comunhão com Deus por causa da culpa do pecado. Gn 3:7-10
O Espírito do homem precisa ser justificado diante de Deus.
2) Santificação da alma
Santificar à purificar, separar
Consiste no operar diário da cruz de Cristo em nossas vidas.
Cruz : quando a vontade de Deus entra em choque com a minha vontade e eu escolho fazer a vontade de Deus.
É o Espírito Santo habitando em nós que nos santifica dia a dia.
3) Glorificação do corpo
O objetivo final na ressurreição ou arrebatamento, quando receberemos um corpo semelhante ao de Cristo depois de ressurreto. Um novo corpo, incorruptível


DEUS E A PREGAÇÃO


A Centralidade de Deus na Pregação


Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém
(Romanos 11.36)

Uma das grandes falhas dos pregadores, hoje em dia, é a falta de ênfase na majestade e grandeza de Deus. Vivemos em tempos em que as mensagens valorizam mais a cura ou algo que vem de Deus, do que o próprio Deus. Embora a aplicação na vida dos ouvintes seja importante na pregação, muitos sermões não passam de apenas aplicações.
Algumas igrejas esquecem que é a Graça de Deus agindo através delas que faz os filhos serem “educados à maneira de Deus”. As pessoas casadas para sempre não obtiveram este sucesso porque a aplicação da mensagem do curso foi feita por elas, mas porque Deus graciosamente atuou no esposo e na esposa, transformando pessoas com gênios diferentes em uma só carne – e a aplicação da mensagem foi o meio pelo qual a Graça atuou. Sempre teremos temas contemporâneos que são de mais interesse para Igreja; a frase de Karl Barth de que um pastor deve ter a Bíblia numa mão e o jornal na outra não deixa de ser pertinente. O perigo está justamente em termos apenas jornais nas duas mãos.
A verdade desta idéia está contida em uma frase batida – sempre dizemos “o homem tem sede de Deus”. Não dizemos que o homem tem sede de um casamento para sempre ou de uma resposta para questão do homossexualismo. Uma pessoa comum tem estas questões dentro de si, mas primariamente, ela tem o desejo de conhecer a Deus, um desejo que só é saciado por Cristo. E não tenho dúvidas de quanto mais você conhece alguém que ama, mais você quer conhecê-la, pois mais quer amá-la.
Os jovens de nossa sociedade pós-moderna – inclusive a juventude cristã – têm uma certa antipatia por organizações e instuições, inclusive eclesiásticas e denominacionais. Conversando com jovens da Missão Horizontes e do Projeto Radical da Junta de Missões Mundias (da Convenção Batista Brasileira), pude perceber que havia algo em comum neles – eles não tinham qualquer temor por enfrentar os perigos do trabalho misionário, pois aquilo que os movia era o amor a seu Deus. Em compensação, membros dos dois projetos – que são nitidamente iguais, pois o Radical se inspirou no Horizontes – se mostraram muito insatisfeitos com o fato de a JMM não apoiar a Missão Horizontes porque não era da denominação “batista”. O que moveu esses jovens foi outra coisa além de um Deus grandioso.
É evidente que os distintivos teológicos são importantes ao se fazer um trabalho missionário, mas também é evidente que não são os distintivos teológicos que criam o amor à obra e tampouco são a motivação primordial que leva um missionário a dedicar sua vida a encontrar o povo de Deus em determinado país.
Da mesma forma, antes de qualquer outro tema em nossa pregação, temos de enfatizar nosso Deus, e Sua majestade, glória, poder, justiça, santidade e soberania. Outros temas podem estar envoltos neste tema principal, mas devemos nos lembrar que as únicas pessoas que podem falar sobre Jesus Cristo são justamente os pregadores cristãos. Um homem não-crente, para tentar salvar seu casamento, tem uma outra opção além de um pastor – um conselheiro. Uma pessoa doente também – o médico. Em compensação, aqueles que buscam a Deus, só têm uma opção – o pregador do Evangelho. Um homem com fome de Deus nao irá procurar um médico, um psicólogo, um personal trainer, ou um conselheiro matrimonial.
Está em nossas mãos satisfazer este homem.
 
“Para ele são todas as coisas” – O Alvo da Pregação [1]
Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!”.
(Isaías 52.7)

Se o alvo de Deus é glorificar a Si mesmo, o alvo do pregador não pode ser outro senão glorificar a Deus - A todos os que são chamados pelo meu nome e os que criei para a minha glória, os formei, e também os fiz (Isaías 43.7). Portanto, antes de tentar esclarecer a Igreja sobre determinado assunto, trazer um reavivamento à juventude, evangelizar homens perdidos, o pregador deve ter em mente que o seu objetivo principal – do qual se derivam todos esses nobres objetivos secundários – é exclusivamente a glória de Deus.
Como disse antes, uma das formas que nos leva a um amor e admiração cada vez maiores por Deus é conhecermos o máximo que pudermos dEle. E este conhecimento, por mais que muitos neguem esta idéia, também inclui o conhecimento racional. Com a ênfase cada vez menor por parte de algumas denominações e igrejas estão dando à EBD, à Educação Cristã e à própria doutrina, os crentes têm muitas “experiências” com Deus, mas poucos sabem definir o que foi a expiação vicária de Jesus Cristo – apenas para citar um exemplo de palavras difíceis, mas que contêm um significado profundo. Se os crentes conhecessem – não as palavras difíceis – mas seu significado, tenho certeza que o sacrifício de Jesus se tornaria motivo de louvor ainda maior.
A proposta não é tornar o momento do sermão em uma parte do culto acessível apenas aos “iniciados” mas, se os ministérios de educação cristã deixam a desejar, cabe ao pregador explicar tais assuntos, não por um desejo de ter uma igreja mais inteligente, mas por amor às almas desta igreja, para poder levar as ovelhas sob seu cuidado a uma adoração cada vez mais sincera. Charles Spurgeon foi um pastor incrivelmente popular, mas não abria mão de sua teologia, a ponto de dizer que nunca teremos grandes pregadores até que tenhamos grandes teólogos . Imagine quantos pregadores “disfarçados” de crentes leigos teríamos nas ruas caso todos tivessem uma forte base teológica! Tenho certeza absoluta que Deus seria muito glorificado com esta avalanche de pregadores anunciando o Evangelho.
Posso citar um caso acontecido numa classe de adolescentes de uma igreja em Brasília. Um jovem professor assumiu esta turma e poderia ensinar um tema de sua escolha. A princípio, ele pensou em falar sobre temas mais comuns, como namoro, sexo ou emprego. Até que encontrou um livro de John Murray, Redenção – Consumada e Aplicada . Decidiu que falaria sobre este assunto para os garotos, mesmo sendo algo bastante desafiador. Imagine explicar termos como expiação vicária e propiciação para alunos de 15 a 18 anos! Até o próprio professor teve dificuldades em entender alguns termos, mas pela Graça do Senhor, foi capaz de aprendê-los e ensinar aos alunos, adaptando-os à realidade deles.
Para explicar a propiciação, foi dado o exemplo simples de um cinema, que era um local inapropriado para realizar-se uma meditação, mas caso pudéssemos desligar a projeção e acender as luzes, aquele local tornaria-se propício. Conversando com uma aluna, quis saber se o assunto estava agradando. Em suas palavras de adolescente, a garota disse “estou gostando muito de aprender sobre esse assunto diferente, é muito legal” . O professor me contou que as aulas fizeram um adolescente lhe dizer que a explicação sobre o sacrifício expiatório de Cristo o fez desejar ler o tão temido e impopular livro de Levítico. Deus é glorificado quando as pessoas desejam aprender mais e mais sobre Ele.
É verdade que não podemos dizer que todos aqueles que têm um grande conhecimento da Bíblia glorificam mais a Deus (temos vários ateus com passagens prontas para serem usadas contra os cristãos). Mas tenho certeza de que, quanto mais conhecemos a Deus – sim, também neste sentido racional – mais O glorificamos.
Infelizmente, vivemos em uma época em que a pregação busca mais o lado emocional das pessoas que o homem por inteiro. Além disso, o pragmatismo reina, uma necessidade de que o culto dê resultados, traga transformação de vidas de uma hora para outra. As pessoas querem saber se essa igreja “funciona” ou não. Sem falar a clássica pergunta sobre “quantas almas foram ganhas” na sua pregação.
Estes fatores afetam fortemente o sermão contemporâneo, de forma que uma mensagem em que o pregador gaste tempo aconselhando um casamento ou use suas habilidades para fazer as pessoas chorarem (embora existam aqueles pregadores já especializados em transformar mensagens em shows de comédia) é considerado bem mais útil que aquele sermão em que o pregador concentra toda sua mensagem numa proclamação da majestade de Deus. O arauto citado no início deste tópico talvez não fosse tão bem recebido nos dias de hoje, ao gritar apenas “O Senhor reina”.
Exaltarmos o Deus que nos resgatou e glorificá-Lo – nunca devemos ter qualquer outro propósito acima deste quando pregamos. Que nós pregadores jamais esqueçamos que “quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo” – e isto inclui a pregação – “para glória de Deus”.
 
“Dele” – A Base da Pregação
Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” (1 Coríntios 2.2)

John Piper nos fala de dois obstáculos bem conhecidos, para que a pregação atinja o seu alvo:
•  A justiça de Deus – que deve ser satisfeita
•  O orgulho do homem – que deve ser destruído.
A única forma de responder a estes dois pontos satisfatoriamente é a Cruz de Cristo. Ao derramar seu cálice de ira santa sobre Seu Filho, Deus não deixa qualquer espaço para orgulho ou vaidade, pois sabemos que nada fizemos para merecer a salvação.
Um pregador que não tem como base um Deus santo e justo, nem o orgulho destruído pelo sacrifício de Cristo, será incapaz de expôr o Evangelho corretamente aos seus ouvintes. De modo oposto, um pregador que conhece bem a doutrina da Cruz, sabe que esta é a única forma pela qual somos libertos do pecado e de o homem alcançar a salvação; o pregador que conhece a Cruz de Cristo sabe que, se há algum justo na Terra hoje, é porque sua justiça procede de Deus, por meio de Cristo Jesus.
Um erro moderno é esquecer-se que Deus nos ama não porque merecemos, mas por Seus próprios desígnios insondáveis. Além disso, mais que dar sua própria vida em resgate de muitos, o principal propósito de Jesus ao se rebaixar à forma de servo foi também a glória de Seu Pai. Assim, não podemos subverter o sentido do sacrifício de Jesus com a idéia de que éramos tão precisosos que Deus teve de dar Seu único Filho para nos salvar.
Talvez estes pregadores façam isso para elevar a auto-estima da congregação, porém a Bíblia é claríssima em dizer que ainda éramos pecadores quando Cristo morreu por nós. Se o fato de sermos “preciosos” fosse verdadeiramente o motivo de nossa salvação, a existência deste nosso “grande valor” acabaria com toda a Graça de Deus, pois teríamos um mérito, algo para oferecer, ou ao menos algo que nos tornaria “mais dignos” do sacrifício de Cristo.
Além disso, a cruz também serve para manter nossa humildade, como pregadores. Embora a crucificação de Jesus tenha sido um evento histórico e objetivo, seus efeitos e a intercessão constante que temos por Jesus diante do Pai permancem para nos lembrar de quanto dependemos de Deus e como não existe motivo para uma autoconfiança.
Paulo deixa muito claro que não existia outro assunto mais importante a ser pregado que a cruz de Cristo. Como no versículo que abre esta seção, ele também diz em Gálatas 6.14 que “mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.”
Em toda Escritura vemos que Paulo deixava bem claro que sua mensagem se baseava no Cristo crucificado. Ele fazia isso para que as pessoas tivessem fé em Deus, e não nele. Em um trecho de Coríntios ele afirma que não chegou à cidade demonstrando grande oratória, e que apenas expôs o Cristo crucificado. Ultimamente vemos pastores que possuem excelentes técnicas de discurso e retórica, mas são incapazes de ser fiéis à Palavra – este é apenas um reflexo de uma visão distorcida da Cruz de Cristo. Uma pessoa que tem um verdadeiro entendimento do que aconteceu ali se torna incapaz de colocar qualquer palavra sua junto à mensagem do Evangelho.
A cruz sustém a glória de Deus na pregação e abate o orgulho do homem no pregador. É, portanto, o fundamento de nossa doutrina e o fundamento de nosso comportamento.” (John Piper)
 

“Por meio dele” – O poder do Espírito.

O Espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos”
(Isaías 61.1)
Um pregador consciente da majestade de um Deus tão santo e gracioso, que decretou a morte de Seu Filho obediente para que vidas pecaminosas – grupo do qual ele faz parte – só poderá realmente ter forças para chegar à frente de uma congregação e falar sobre algo tão grandioso se este mesmo Deus o sustentar. É neste momento que o trabalho do Espírito de Deus tem de ser o poder pelo qual o portador da mensagem trará seu sermão.
Mais uma vez, ao nos focalizarmos no Espírito Santo, Deus também será glorificado, pois o pregador saberá que as palavras de sua boca durante um sermão não são frutos de esforço pessoal, mas da Graça Divina – “Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o SENHOR, e eu o sararei.” (Isaías 57.19). É evidente que as palavras mais importantes já deixadas pelo Espírito de Deus aqui na Terra estão contidas na Bíblia, por isso é inaceitável que abracemos qualquer pregador cristão que não se utiliza primordialmente da Palavra de Deus, a Espada do Espírito,para suas mensagens.
Sabemos que o ministério do Espírito Santo é muito abrangente na vida dos pregadores (na verdade, tudo na vida de um pregador deveria ser movido pelo Espírito), por isso nos concentraremos especialmente na Revelação de Deus aos homens.
Infelizmente vivemos numa época em que os testemunhos reinam. Não tenho nada contra ouvir irmãos que querem anunciar alguma bênção ou alguma experiência com Deus para toda a igreja – isto também é anunciar boas novas. O problema é que em algumas igrejas isto se tornou tão sintomático que a Palavra de Deus ganha o papel de coadjuvante nos cultos. E se alguém disser que sente falta da Bíblia, acaba recebendo como resposta as palavras de Paulo – “a letra mata, mas o Espírito vivifica” – completamente distorcidas. Quando estas palavras são ditas, nem adianta ao defensor da Palavra explicar o que Paulo realmente quis dizer – para seu interlocutor, este irmão está “morto pela letra”. [Nota do Monergismo.com: Isto para não citar que o próprio conceito de testemunho foi totalmente distorcido, e o que é praticado na maioria das igrejas de hoje não é testemunho de forma alguma. Aqui, as palavras de John Stott são muito esclarecedoras: “Testemunho não é sinônimo de autobiografia! Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo”].
Outro grande perigo que não precisamos, nem podemos, correr (e que é bastante simples de ser evitado) é citar várias passagens da Palavra durante a mensagem sem informar onde ela se encontra. O povo de Deus precisa saber que essa citação está nas Escrituras, a fim de que os textos citados não sejam aceitos simplesmente porque o Pastor disse. Além disso, uma congregação que zela pela Palavra e confere o que é dito recebe elogios da própria Bíblia, se observarmos o exemplo dos bereanos (At 17.11) – que pastor não gostaria de ter uma congregação assim? Apenas aqueles que têm algo a temer...
Outra forma de demonstrar confiança no Espírito Santo é depender completamente de sua ajuda para interpretar a Palavra. Antes de sermos protestantes, evangélicos, batistas, presbiterianos, tradicionais, ou qualquer outro termo, temos de ser bíblicos, aceitar e entender o que nos foi escrito. O único meio para alcançarmos esta humildade e compreensão é através do poder do Espírito Santo, pois o homem espiritual interpreta coisas espirituais. Se Lutero tivesse sua mente cativa à Igreja Católica antes de tê-la cativa à Palavra de Deus, ele jamais seria o homem que foi, e sofreria até o dia de sua morte a culpa e as dúvidas geradas pela teologia anti-bíblica das indulgências.
Não devemos nos concentrar em apenas alguns livros, passagens e escritores favoritos. É claro que sempre teremos nossas preferências, mas não podemos esquecer que estamos diante de um Livro completo e que muitas heresias nascem justamente do fato de as pessoas não lerem este Livro como um todo, mas apegam-se a apenas um versículo para criar teorias mirabolantes. Exemplifico com o caso de uma irmãzinha que criticava a “concepção errônea” da Igreja, de que o homem e a mulher crentes foram criados para se casar – por causa de palavras mal-interpretadas em 1 Coríntios 7, e por ignorar completamente os outros trechos em que o Apóstolo recomenda o casamento.
Como disse o Apóstolo Paulo, toda Escritura é proveitosa, e não apenas alguns trechos mais agradáveis ao público que nos ouvirá, e a nós mesmos. Que estejamos submissos a este Livro tão maravilhoso.
 
Conclusão  
A Bíblia é clara quanto ao tipo de palavra que deve sair de nossa boca – “apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem” (Ef 4.29). Assim, especialmente no momento em que estiver pregando, o crente não deveria falar outra coisa se não o assunto que Deus realmente deseja, que realmente O glorifique, e que seja um meio de graça para seus ouvintes. Só conseguiremos isto se formos submissos de todo o coração ao Senhor e à Sua Palavra. Um homem incapaz de reconhecer-se como um simples servo, como apenas o encarregado de trazer a mensagem, nunca glorificará a Deus com seu discurso.
Que Deus possa abrir nossas mentes para Sua palavra, que Sua glória seja o único motivo de nossos sermões e que a Cruz seja a base de nossa humildade, e de nosso louvor!
Soli Deo Gloria!
Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus (...) para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém” (1 Pedro 4.11).
 

por
Josaías Cardoso Ribeiro Jr.