Quando é que nós adoramos em Espírito e em Verdade?
Tira tempo para ser santo,
Fala sempre com o teu Senhor
Permanece sempre Nele,
E alimenta-te com a Sua Palavra.
Faze amigos entre os filhos de Deus;
Ajuda aqueles que estão fracos;
Nunca esquecendo-te em situação alguma
De buscar Suas bênçãos.
Os domingos eram separados para adorar o nosso Deus vitorioso
com os nossos vizinhos. Um fazendeiro poderia preferir adorar a Deus enquanto
estivesse atrás do volante de um trator John Deere modelo D, indo para cá e
para lá ao longo dos campos durante a colheita, e cantando em voz bem alta as
suas músicas evangélicas favoritas, mas havíamos aprendido a tirar tempo uma
vez por semana para adorar a Deus junto com os outros.
Estar
na igreja ao invés de trabalhar nos campos poderia nos custar parte da
colheita, mas as nossas vidas eram abençoadas porque tirávamos tempo para
sermos santos adorando junto com os nossos irmãos ao nosso Criador e Provedor.
Algo
deste espírito de adorar a Deus num lugar definido com outras pessoas já se
perdeu. Ao invés de tirar tempo para sermos santos, estamos ouvindo as
necessidades dos outros nas estações de rádio cristãs. Ao invés de falar
frequentemente com o Senhor, estamos falando com freqüência uns com os outros a
respeito do que os outros cristãos estão fazendo.
Ao invés de nos alimentarmos com a Sua Palavra, estamos nos alimentando com livros que nos contam a respeito das nossas feridas. Ao invés de fazermos mais amizades entre os filhos de Deus, estamos fazendo amizades com o mundo. Ao invés de ajudarmos aqueles que estão fracos, estamos nos queixando a respeito dos ricos e invejando o seu dinheiro. Ao invés de não nos esquecermos em situação alguma de buscar as bênçãos de Deus, não temos nos esquecido de comparecer a seminários onde se aprende a levantar fundos para pagar as nossas contas.
Ao invés de nos alimentarmos com a Sua Palavra, estamos nos alimentando com livros que nos contam a respeito das nossas feridas. Ao invés de fazermos mais amizades entre os filhos de Deus, estamos fazendo amizades com o mundo. Ao invés de ajudarmos aqueles que estão fracos, estamos nos queixando a respeito dos ricos e invejando o seu dinheiro. Ao invés de não nos esquecermos em situação alguma de buscar as bênçãos de Deus, não temos nos esquecido de comparecer a seminários onde se aprende a levantar fundos para pagar as nossas contas.
Todas
estas coisas podem ser necessárias, mas não são adoração a Deus. Elas focam a nossa atenção no homem e nas
falhas do homem. Quando ou onde iremos
adorar a Deus? Onde Deus pode ser
encontrado na terra? Quando é que nós
adoramos a Deus em espírito e verdade?
Leva tempo para encontrarmos o Senhor em espírito e em
verdade. Nós adoramos aquilo que ocupa o nosso tempo, e com muito mais freqüência
do que queremos admitir, adoramos aquilo que o homem faz para Deus mais do que
ao próprio Deus.
Aquilo que fazemos no nosso tempo de lazer, aquilo que
fazemos quando temos um dinheiro extra, mostra-nos onde está o nosso
coração. Warren W. Wiesbe escreve no seu
livro Verdadeira Adoração:
“Aquilo que uma pessoa adora é um bom sinal do que realmente tem valor para ela... Atualmente há tanta ênfase no conhecimento da Bíblia que corremos o risco de ignorar, ou mesmo de combater, a experiência espiritual pessoal... Tanto aquilo que somos, como o que fazemos, são determinados por aquilo que adoramos.”
“Aquilo que uma pessoa adora é um bom sinal do que realmente tem valor para ela... Atualmente há tanta ênfase no conhecimento da Bíblia que corremos o risco de ignorar, ou mesmo de combater, a experiência espiritual pessoal... Tanto aquilo que somos, como o que fazemos, são determinados por aquilo que adoramos.”
Jack Deere escreve: “Levei muito tempo para entender que
conhecer a Bíblia não é a mesma coisa que conhecer a Deus; amar a Bíblia não é
a mesma coisa que amar a Deus; e ler a Bíblia não é a mesma coisa que ouvir a
Deus. Os fariseus conheciam a Bíblia,
amavam a Bíblia, liam a Bíblia, mas não conheciam, não amavam, não ouviam a
Deus.”
Se
não devemos adorar o nosso conhecimento da Bíblia, nem adorar os nossos trabalhos
feitos para Deus, nem adorar a nossa família no culto familiar, nem adorar as
pessoas talentosas da nossa igreja - onde é que podemos encontrar o Deus que
devemos adorar? Por que é que adorar a
Deus é um mistério?
Os
adoradores do Deus verdadeiro não adoram o que vêem ou o que sabem. Quando Jesus foi confrontado pela mulher
samaritana no poço, sobre onde se deveria adorar, Ele deu a seguinte
resposta: A hora vem em que nem neste
monte nem em Jerusalém. Samaritanos
naquela época adoravam quem-sabe-o-quê e os judeus adoravam o que tinham
aprendido. Verdadeiros adoradores, disse
Jesus para ela, adoram a Deus em espírito e em verdade. Mas quando ou onde adoramos em espírito e
verdade? Onde é que encontramos o Deus
que devemos adorar?
Quando
Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos, Ele disse que em primeiro lugar e com
prioridade devemos adorar um só Deus, e que não devemos nos curvar diante de
nada que tenhamos feito Dele. Não devemos adorar as estátuas que tenhamos feito
de Deus nem as estátuas ou retratos que tenhamos feito dos Cristãos. Estátuas e retratos podem muito bem servir
para nos lembrar de acontecimentos passados. São bons lembretes, mas para
evitar que adorássemos os lembretes, Deus nos deu uma estátua para nos
lembrarmos Dele que não foi feita por mãos humanas. (A palavra para estátua em
alemão é “Denkmal” que pode ser traduzida por “algo que nos fará
lembrar.”) Deus não somente nos deixou a
sua “estátua” para nos lembrarmos Dele, mas também com instruções específicas
sobre como adorar a Deus em espírito e verdade.
Adorar à maneira de Deus é uma defesa contra a adoração de
cristãos famosos, membros da família ou até de nós mesmos. Deus nos deu uma maneira de adorar que não
permite a auto-adoração ou uma licença para o “eu” dirigir as coisas a partir
do nosso interior. A auto-adoração leva
ao auto-amor (egoísmo) e o auto-amor leva à adoração de Satanás.
Muita coisa é dita pelos cristãos hoje que honra o ego e
honra a vitória de Satanás neles. Fala-se e escreve-se demais a respeito da vinda
do Anti-cristo e oferece-se muitas desculpas para os cristãos não conseguirem
viver vidas vitoriosas e alcançarem
libertação do poder do pecado - mas na verdade, nada mais é do que a falta de
adorar a Deus em espírito e em verdade.
A
falta de adoração a Deus é muito evidente nos testemunhos que ouvimos dos
cristãos. As suas preocupações com o ego e com os seus desejos não satisfazem
nem honram a Deus. “Deleita-te no Senhor
e Ele satisfará os desejos do teu coração” parece ser uma promessa perdida em muitas
das nossas sessões de aconselhamento.
Quando é que nós nos deleitamos no Senhor? Como é que nós nos deleitamos
no Senhor? Deus nos deu instruções sobre
como podemos fazer exatamente isso.
A
menos que nos deleitemos no Senhor à maneira de Deus, não podemos esperar que
os cristãos se tornem vencedores. Enquanto não pudermos dar testemunho de que
somos vencedores, nós não temos muito motivo para testemunhar. Se nossas
reuniões de testemunho não honram a Deus pela libertação do pecado, nós
perdemos de vista o porquê do Evangelho nos ter sido dado. Muitos cristãos ainda precisam aprender a
adorar um Deus vitorioso.
O
apóstolo Paulo tinha os seus problemas com os cristãos em Corinto. Ele não
prometia salvação para aqueles que continuassem em pecado. Ele os exortou a se
prepararem para adorar a Deus, examinando-se a si mesmos para verificar se
estavam na fé. Ele advertia que Jesus Cristo não estaria neles se falhassem no
teste de crer na obra completa de Jesus na cruz. Eles deveriam buscar a
perfeição, ter um só pensamento, viver em paz uns com os outros e com Deus.
Para
resolver os problemas deles, Paulo não os encaminhou para um conselheiro bem
treinado, mas os instruiu a se reunirem como igreja todos os domingos para
comerem pão e beberem vinho juntos para se lembrarem da morte de Cristo na cruz
por eles e da Sua ressurreição vitoriosa sobre o sepulcro para lhes dar a
vitória. Deveriam participar da Comunhão, observar a Ceia do Senhor com
regularidade. Negligenciar esta prática, Paulo lhes ensinou, é a razão porque
muitos cristãos são fracos e doentes e “alguns já dormem.”
Tomar
a Ceia do Senhor é muito mais do que ir à igreja no domingo de manhã e comer um
pouco de pão e beber um gole de vinho com outros cristãos declarando com isto
que somos membros de uma igreja. Tirar
tempo para ser santo antigamente significava tomar tempo no sábado à noite não
somente para estudar a lição da Escola Dominical, mas utilizar a linha
telefônica comunitária para acertar algumas coisas com os vizinhos, mesmo que
se ouvisse um ruído indicando que outras pessoas poderiam estar ouvindo aquilo
que estávamos dizendo em preparação para a Ceia do Senhor da manhã de
domingo. Talvez esta preparação para o
culto de domingo de manhã fosse a razão pela qual nunca tivéssemos visto um
policial e pensássemos que advogados e juizes existiam só para os impiedosos.
Tem
de haver uma preparação para a adoração se quisermos adorar a Deus em espírito
e verdade. Foi assim que o apóstolo
Paulo disse aos cristãos de Corinto que deviam se preparar. “Qualquer que comer
este pão e beber o cálice do Senhor indignamente será culpado do corpo e do
sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão
e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua
própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre
vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós julgássemos a
nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos
repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”(1 Coríntios
11.27-32).
Onde
adoramos a Deus em espírito e em verdade? Quando é que nos deleitamos no
Senhor? Nós adoramos em espírito e em verdade e nos deleitamos no Senhor quando
nos encontramos na presença de Deus depois de nos termos preparado para esse
evento. Deus é adorado em espírito e
verdade quando os cristãos abandonam a amargura e a inveja, têm paz com Deus e
são um em espírito com aqueles que adoram o mesmo Deus. Adorar a Deus é declarar corporativamente que
Jesus Cristo é o nosso Senhor vitorioso.
É para isto que existem os domingos.
As noites de sábado são boas para acertar as coisas em preparação para
adorar a Deus em espírito e em verdade.
A
negligência na observância exata da Ceia do Senhor tem levado muitos
evangélicos para os psicólogos. Isto
acaba tornando-se muito caro e desastroso em muitos casos. Muitos evangélicos
são fracos e doentes porque não levaram em conta a correta observância da mesa
do Senhor.
Nesta
edição publicamos mensagens de homens de diferentes denominações, não para
provocar controvérsias, mas porque estamos determinados a enfocar a adoração,
junto com outros cristãos, do verdadeiro Deus pessoal que é o nosso único
objetivo. Deus não nos dará um avivamento a menos que aceitemos outros crentes
no Senhor Jesus Cristo como nossos irmãos e irmãs em Cristo! Nós estamos
trazendo juízo sobre nós mesmos quando participamos da Comunhão e comparecemos
à mesa do Senhor rejeitando outros irmãos crentes no nosso Deus.
Todos
os artigos que publicamos têm o propósito de dirigir a nossa atenção para a
vitória do cristão sobre o pecado, e para a liberdade, alegria e esperança que
temos em Deus aqui e agora, nesta terra, pela fé Nele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário