quarta-feira, 20 de abril de 2022

HOMEM - A IMAGEM E O ORIGINAL

     HOMEM - A IMAGEM E O ORIGINAL

 Deus criou o homem, macho e fêmea, á sua própria imagem: isso é uma questão de fé. Durante séculos, nossos antepassados esforçaram-se para se aperfeiçoar á imagem de Deus: isso é uma questão histórica. Durante os longos séculos em que o Deus dos judeus e dos cristãos constituiu a realidade última do Ocidente, europeus e, mais tarde, americanos procuraram conscientemente nele se moldar. Acreditavam que conseguiriam transformar a si mesmos em cópias melhores do original divino, e empenharam-se diligentemente nessa tarefa. Imitatio Dei, a imitação de Deus, constituía categoria central da piedade hebraica.  A imitação de Cristo, Deus feito homem, era igualmente central para os cristãos.

Muita gente no Ocidente não acredita mais em Deus, mas a crença perdida, assim como uma fortuna perdida, tem efeitos duradouros. Um jovem que cresce na riqueza pode, quando atinge a maioridade, doar toda a sua fortuna e viver na pobreza. Seu caráter, porém, continuará sendo o de um homem criado na riqueza, uma vez que não pode livrar-se de sua história. De forma semelhante, séculos de rigorosa moldagem do caráter á imagem de Deus criou um ideal de caráter humano que ainda hoje é forte, mesmo que para muitos seus fundamentos tenham sido removidos. Quando ocidentais encontram uma cultura com ideais diferentes, quando dizemos , por exemplo: “Os japoneses são diferentes”, descobrimos, indiretamente, quão estranho e duradouro é nosso próprio ideal, a idéia que herdamos de como deve ser um ser humano. Em inúmeros aspectos externos, o Japão e o Ocidente passam a se parecer. Os japoneses comem carne vermelho; os ocidentais comem sushi. Os japoneses usam terno; o quimono passou a fazer parte do vocabulário ocidental. No entanto, persiste uma profunda diferença, pois o Japão usava um espelho religioso-cultural diferente durante os séculos em que o Deus da Bíblia serviu de espelho para o Ocidente. Este assunto sobre o homem procura colocar o espelho bíblico, limpo e polido, nas mãos de nossos alunos.

Para os não-ocidentais, o conhecimento do Deus venerado no Ocidente abre uma via direta para o cerne e para a origem do ideal ocidental de caráter. Para os próprios ocidentais, um conhecimento aprofundado desse Deus pode servir para tornar conscientes e sofisticadas coisa que permanecem inconscientes e ingênuas. De certa forma, somos todos imigrantes do passado. E assim como um imigrante que retorna, depois de muitos anos, á terra onde nasceu pode enxergar seu próprio rosto no  rosto de estranhos, assim também o homem ocidental moderno, secular, pode sentir um tremor de reconhecimento na presença do antigo protagonista da Bíblia.

Como pode um não-crente chegar á presença de Deus? De geração em geração, o judaísmo e o cristianismo transmitiram seu conhecimento de Deus de diversas maneiras. Para poucos, existiram e ainda existem as exigentes e ás vezes esotéricas disciplinas do ascetismo, do misticismo e da teologia.

Os filósofos da religião afirmam ás vezes que todos os deuses são projeções da personalidade humana, e pode ser que isso seja verdade. Mas nesse caso devemos ao menos reconhecer o fato empírico de que muitos seres humanos, ao invés de projetarem as suas personalidades em deuses criados inteiramente por eles próprios, preferem introjetar - imprimir em si próprios - as projeções religiosas de outras personalidades humanas.

É por isso que a religião desperta tamanha fascinação, inveja e (ás vezes) raiva em escritores e críticos literários que se dedicam demais ao assunto. A religião - a religião ocidental em particular - pode ser considerada como uma obra literária mais bem sucedida do que qualquer autor ousaria sonhar. Qualquer personagem que “ganhe vida” numa obra de arte literária exerce algum grau de influência sobre as pessoas reais que lêem essa obra. O Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, obra em que o personagem-título toma por modelo a literatura popular de sua época, t raça um retrato cômico e pungente desse processo em ação. Cervantes sem dúvida meditou sobre a influência que sua própria obra viria a Ter, e mostra o seu Dom Quixote “real” encontrando pessoas que conhecem um personagem literário com esse mesmo nome. Em nossos dias, milhões de pessoas misturam a vida real dos artistas de cinema com suas vidas fictícias, e atribuem a essa cominação uma importância maior do que a que concedem a qualquer ser humano real que de fato conheçam, sofrendo as melancólicas conseqüências dessa atitude. Sua carne  é triste, sim, e elas assistiram a todos os filmes.

Nenhum personagem, porém - no palco, na página ou na tela, jamais teve o sucesso que Deus sempre teve. No Ocidente, Deus é mais que um nome familiar, ele é, queira-se ou não, um membro virtual da família ocidental. Pais que não querem saber dele não conseguem impedir que seus filhos venham a conhecê-lo, pois não só todo mundo já ouviu falar dele, como todo mundo, mesmo hoje em dia, tem algo a dizer a seu respeito. O dramaturgo Neil Simon publicou há alguns anos uma comédia, God’s favorite, inspirada no Livro de Jó da Bíblia. Das pessoas que assistiram á peça, poucas haviam lido o livro bíblico, mas isso não era preciso: já sabiam como era Deus para poderem entender as piadas. Se nada for sério, nada será engraçado, escreveu Oscar Wilde. De onde veio a imagem de Deus que os espectadores da Broadway tinham em mento ao rirem da peça de Simon?

Veio inteiramente da Bíblia e, em termos mais especificamente humanos, daqueles que escreveram a Bíblia. Aos olhos da fé, a Bíblia não é só um conjunto de palavras sobre Deus, é também a Palavra de Deus: Ele  é seu autor e seu protagonista. Não importa se os antigos autores da Bíblia inventaram Deus ou meramente registraram as revelações de Deus sobre si mesmo: sua obra atingiu, em termos literários, um estrondoso sucesso. Ela vem senso lida em voz alta, toda semana, há 2 mil anos, para platéias que recebem com total seriedade, procurando conscientemente  assimilar ao máximo a sua influência. Sob esse aspecto, não tem paralelos na literatura ocidental e provavelmente em nenhuma literatura. O Corão vem imediatamente á cabeça, mas os muçulmanos não consideram o Corão como literatura: essa obra ocupa, para eles, um nicho metafísico todo próprio. Os judeus e cristãos, ao contrário, mesmo reverenciando a Bíblia como algo mais que mera literatura, não negam que ela  é também literária e  concordam, em geral, que ela pode ser assim apreciada sem blasfêmia.

A apreciação religiosa da Bíblia coloca como foco central e explícito a bondade de Deus. Judeus e cristãos adoram Deus como origem de toda virtude, fonte de justiça, sabedoria, misericórdia, paciência, força e amor. Mas implícita e perifericamente foram se acostumando __ e depois, ao longo do séculos, também se apegando __ a algo que podemos chamar de ansiedade de Deus. Deus é um amálgama de diversas personalidades num único personagem. A tensão entre essas personalidades faz com que Deus seja difícil, mas faz também que seja atraente, e até mesmo viciante. Ao emular conscientemente suas virtudes, o Ocidente assimilou de modo inconsciente essa tensão entre unidade e multiplicidade. No fim das contas, apesar do desejo que os ocidentais  ás vezes manifestam de um ideal humano mais simples, menos ansioso, mas “centrado”, as únicas pessoas que achamos satisfatoriamente reais são aquelas cujas identidades contêm diversas subidentidades aglomeradas num todo. Quando nós, ocidentais, procuramos nos conhecer pessoalmente, é isso que procuramos descobrir uns sobre os outros. Na cultura ocidental, a incongruência e o conflito interno não são apenas permitido, chegam quase a ser exigidos. Pessoas meramente capazes de desempenhar vários papéis não correspondem a esse ideal. Elas têm personalidade __ ou repertório de  personalidades __ mas não têm caráter. Pessoas simples sem complicações, que sabem claramente quem são e assumem um papel determinado sem relutar, também não correspondem a esse ideal. Podemos admirar sua paz interior, mas no Ocidente jamais as imitaremos. Centradas ou centradas demais, elas têm caráter, mas pouca personalidade. Entediam-nos como nós mesmos nos entediaríamos se fôssemos como elas.

Tornamos as coisas assim tão difíceis para nós mesmos porque nossos antepassados viam a si próprios como imagem de um Deus que, na verdade, havia complicado as coisas para si de maneira semelhante. O monoteísmo reconhece um único Deus: “Ouvi, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um”. A Bíblia insiste na unidade de Deus mais do que em qualquer outra coisa. Deus é a Rocha das Idades, a integridade em pessoa. E, no entanto, esse mesmo ser combina diversas  personalidades. Mera unidade (caráter penas) ou mera multiplicidade (personalidade apenas) seriam bem mais fáceis. Mas ele é ambas as coisas e assim a imagem do humano que dele deriva (O HOMEM) exige ambas as coisas.

É estranho dizer isso, mas Deus não e nenhum santo. Muitas objeções podem ser feitas a seu respeito e já houve várias tentativas de melhorá-lo (as religiões assim fazem). Muitas coisas que a Bíblia diz a seu respeito raramente são pregadas no púlpito porque, se examinadas mais de perto, seriam um escândalo. Mas, mesmo que só parte da Bíblia seja ativamente pregada, nenhuma de suas parte é contestada. Em qualquer página da Bíblia, Deus continua sendo o que sempre foi: o original da FÉ de nossos pais, cuja imagem ainda vive dentro de nós como um ideal secular difícil mas dinâmico. A originalidade de Deus é contagiante e o seu amor pelo HOMEM nos faz, através deste, conhece-lo, isto é, através do HOMEM podemos conhecer DEUS.

 

 

CRIADOR DO HOMEM “ONDE ESTÁS?”

(Gn.1-3)

 

“Também disse Deus: ‘Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra’. Criou Deus, pois, o homem á sua imagem, á imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeita-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra’

E Deus disse ainda: ‘Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será por mantimento’. E assim se fez. Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Gn.1:26-31

 

O sentido real de imagem é fornecido na instrução sobre o domínio da terra que vem imediatamente a seguir. Por que da á humanidade essa versão do domínio divino? Porque a humanidade se transforma, assim numa melhor imagem do “nós” que comanda a criação. E por que fecundidade e multiplicação? Porque, quando os seres humanos se reproduzem, são a imagem de seu criador em seu ato criativo. A reprodução produz reproduções, imagens: os filhos não se parecem com os pais? O motivo para tudo aquilo que precede a criação da humanidade é, em última análise, prover o ato culminante com o qual Deus cria outro tipo de criador.

Repetindo: Deus faz o mundo porque quer a humanidade, e quer a humanidade porque quer uma imagem. Outros motivos podiam estar igualmente em jogo. Para citar um relacionado ao antigo Oriente Próximo, ele podia querer um servo. Para escolher outro, posterior em sua própria história, ele podia querer uma amante. Podia querer até um adorador. Mas neste ponte ele não é __ a julgar por tudo o que diz __ um Deus que deseje amor ou adoração ou qualquer outra coisa que se possa citar com facilidade. Ele que uma imagem: mas por que haveria de querer isso? Neste ponto, só podemos “adivinhar”.

Deus é reservado em sua maneiras, mas o que ele está escondendo? Ouvimos que fala o plural “nós”, que diz “nossa” imagem e queremos saber mais. Se “nossa” imagem é macho e fêmea, será que “nós” também é macho e fêmea? Essa inferência seria a mais lógica e imediata, mas nada do que vem em seguida parece corroborar isso. O texto fala de Deus no masculino e no singular. E se esse Deus tem uma vida privada ou mesmo, por assim dizer, uma vida social entre outros deuses, ele não nos admite nela. Ele parece estar inteiramente sozinho, não apenas sem esposa, mas também sem irmão, sem amigo, sem servo, sem nem mesmo um animal místico. Sua vida está a ponto de enredar-se definitivamente na determinação de sua imagem de produzir imagens próprias. Porém, se faltavam á vida de Deus laços humanos, que tipo de vida levava? Só podemos “adivinhar”. Não existe nenhum indício, humano, de esforço em sua atividade. Os Seis Dias da Criação não têm nenhuma semelhança com os Doze Trabalhos de Hércules, cheios de músculos em ação e suor escorrendo. Soberania inquestionável e sem esforço é o seu traço característico, portanto, sua VIDA nada tem a haver com os mitos gregos. E, no entanto, no sétimo dia, ele descansa “de toda obra que, como Criador, fizera”. Será que custou-lhe mais esforço do que percebemos de momento? Será mais fraco do que demonstra?

O sexto dia da criação tem um resultado ligeiramente ambivalente. Seu mandamento ao macho e á fêmea que acabou de criar é: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”, e o texto diz: “E assim se fez”. Mas ainda não se fez. O macho e a fêmea ainda não se mostraram, nesse momento, fecundos, ainda não se multiplicaram. E deles Deus não diz diretamente, como diz de todas as suas outras criações: “E Deus viu que era bom”. O julgamento final, expresso pelo narrador, que misteriosamente lê a mente de Deus, diz respeito apenas á criação como um todo: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. “Muito” ocorre pela primeira e única vez aqui, mas só depois de uma elisão ligeiramente perturbadora no que tange á humanidade. E então, repentinamente, esse mergulho num dia inteiro de descanso. Deus já é, nesse primeiro momento de sua história, uma mistura de fraqueza, de determinação e “arrependimento.”

Um  segundo relato da criação, de fonte original independente, começa em Gênesis 2:4. Aqui, “Deus” elohim, é substituído por “Senhor Deus”, yahwer elohim. A divindade é chamada por seu nome próprio, yahwer, com o substantivo comum (em vez de seu nome próprio alternativo) elohim acrescentado como adorno. A expressão “o Senhor”, que se usa por convenção para traduzir yahwer em todas as Bíblias em português, é de fato uma tradução da palavra hebraica edonay, literalmente, “meu Senhor”. A palavra edonay, que não se encontra no texto, era usada pelos judeus piedosos de outrora como forma de referir-se a Deus sem desrespeitar o sagrado nome próprio de Deus pronunciando-o Mais adiante, em certos pontos de sua longa história, Deus será algumas vezes elohim, como mito maior freqüência yahwer, e algumas vezes será chamado por algum de seus nomes ou epítetos menos freqüentes. Embora o texto considere claramente todos esses nomes como referentes a um mesmo e único ser, esse ser, como vemos, se conduz de maneira um tanto diversa quando sob seus diferentes nomes no LIVRO do GÊNESIS.

O segundo da criação __ que, numa leitura contínua, constitui mais uma seqüência do primeiro relato do que uma alternativa a ele __ tem um foco mais delimitado, aumentando a tensão entre o criador e a criatura humana. A humanidade não é mais situada “na terra”, concebida como um gigantesco paraíso natural no qual deve ser fecunda e multiplicar-se, mas sim em “um jardim no Éden, na bando do Oriente”, que Deus plantou e deu ao “homem” para que plantasse e cuidasse. E o domínio que a humanidade deveria exercer como imagem de Deus é também restringido: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17).

No primeiro relato da criação algo é ordenado, mas nada é proibido. Agora, pela primeira vez, existe uma proibição. Parece imposta no interesse do homem, mas podemos conjeturar: se o homem deve dominar a terra (relembrando o primeiro relato da criação), por que não lhe é permitido o conhecimento do bem e do mal? Não é oferecida ao homem nenhuma razão para que obedeça, a não ser uma que não faz nenhum sentido. E o Senhor Deus desta Segunda história da criação parece notavelmente mais ansioso no confronto com sua criatura do que parecia o Deus da primeira e porque?

O tom de ansiedade fica mais agudo quando o Senhor Deus cria a mulher. No contexto, este segundo relato pode ser lido como a história do que realmente aconteceu no sexto dia da criação, uma explicação de por que Deus, ao contrário de Deus, não vê o homem como bom nem mesmo por extensão. Não, há algo errado como o homem, e sobre essa falho o Senhor Deus são pode dizer: “Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Mas todos os esforços do Senhor Deus para fabricar uma auxiliadora adequada acabam falhando. Ele traz para diante do homem “todos os animais do campo, e todas as aves dos céus”, num cortejo excepcional, e atribui ao homem o poderoso privilégio de dar nome a eles, mas “não achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea”. A implicação clara é que o homem rejeita todo o esforço divino de criar outras criaturas viventes: elas podem ser “boas”, mas não são boas para ele. Não adianta fabricarmos pessoas para nós, só as nascida em Deus, ou melhor dizendo, as nascida de Deus se torna importante para o homem. O Senhor Deus, agora trabalhando de fato, é levado a um expediente extremo e cria a mulher a partir de uma costela do homem.

O homem, nas primeiras palavras faladas por um ser humano na Bíblia, celebra-a com alegria, mas sem expressar nenhuma gratidão ou nenhum outro reconhecimento pelo Senhor Deus:

“Esta, afinal,

é osso dos meus ossos e carne da minha carne;

chamar-se-á Mulher,

porque do homem foi tomada”. (Gn.2:23)

No primeiro relato da criação, o macho e a fêmea também nada dizem em resposta ao Deus que o criou, mas de sua parte Deus não parece esperar nada. Sua única expectativa é que sejam fecundante eles próprios, dominando a terra e servindo, assim, como sua imagem. A primeira história da criação não contém, portanto, nenhuma narrativa de transgressão humana e isto vem dizer que alguém transgrediu e sabemos que o culpado foi Lúcifer e que, nos primórdios, antes de Adão houve alguém responsável pelo pecado e que de alguma maneira passou para o homem, através da alma pois Deus busca almas perdidas, daí o pecado já existente no Éden e no mesmo a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, aliás composição do homem, duas leis que se guerreias, como disse Paulo. O homem portanto é, no  seu espírito propriedade de Deus e na sua alma  propriedade de Lúcifer. Se o mundo está no maligno a alma da mesma forma, está mais não é dele. Jesus veio tirar este direito luciférico e isto é claro em Cl.214.

Paulo fala que devemos ser imitadores dele como ele foi de Cristo Jesus, só que Paulo teve um encontro real com o Senhor. Paulo conhecia bem o Senhor pois só podemos imitar o que conhecemos. Todo este material já escrito em cima é uma tentativa pálida de passar a realidade de Deus para podermos imita-lo. Todo o material que virá adiante nos dará melhor esclarecimento sobre a natureza do homem, o mesmo ser que foi feito a imagem e semelhança de Deus e que a perdeu.

 

O HOMEM

 

Segundo Gn.2:7 o homem se compõe de duas substâncias, notem, o homem em Gênesis, __ substância material, chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma. A alma é a vida do corpo e quando a alma se retira do corpo morre. (vejamos alguns pensamentos, usado neste sentido, por uma dos maiores teólogos do mundo, o judeus Myer Pearman).

Peraman acha que segundo 1ª Ts.5:22 e Hb.4:12, o homem se compõe de três substâncias __ espírito, alma e corpo; alguns estudantes da Bíblia defendem essa opinião de três partes da constituição humana, versus, doutrina de suas partes apenas, adotada por outros.

Se estudarmos o homem antes da queda e pós queda descobriremos que a dicotomia e tricotomia estão corretas. É necessário que ambas sejam bem compreendidas. O espírito e a alma representam os dois lados da substância não física: uma espiritual e outra psicológica. Embora  distintos, o espírito e alma são inseparáveis, são entrosados um no outro. Por estarem tão interligados, as palavras “espírito” e “alma” muitas vezes se confundem. (Ec.12:7; Ap.6:9); de maneira em um trecho a substância espiritual do homem se descreve como alma (Mt.10:28), e em outra passagem como espírito. (Tg.2:26)

Embora muitas vezes os termos sejam usados alternativamente, tem significados distintos. Por exemplo: “A alma” é o homem como o vemos em relação a esta vida atual. As pessoas falecidas descrevem-se como “almas” quando o escritor se refere á sua vida anterior. (Ap.6:9; 20:4) “O espírito” é a descrição comum daqueles que tem passado para a outra vida (At.23:9; 7:59; Hb.12:23; Lc.23:46; 1ª.Pd.3:19). Quando alguém for “arrebatado” temporariamente fora do corpo (2ª.Co.12:2) se descreve como “estando no espírito” (Ap.4:22; 17:3).

 Vejamos, portanto o que quer dizer ESPÍRITO HUMANO. Habitando no homem existe o espírito dado por Deus em forma individual e se é dado por Deus é bom e incorruptível (Nm.16:22; 27:16). O espírito foi formado pelo Criador na parte escondida da natureza do homem, o qual é capaz de renovação e desenvolvimento. (Sl.51:10). Esse espírito é o centro e a fonte da vida humana; a alma  possui e usa essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. No princípio Deus soprou o espírito de vida no corpo inanimado e o homem “foi feito alma vivente”. Assim é que a alma se pode chamar do corpo do espírito, isto é, o espírito se expressa através da alma e o corpo a expressão da alma. Portanto vejamos esta cadeia: O Espírito de Deus testifica com o meu espírito o meu espírito com minha alma e minha alma com meu corpo. A combinação desses dois elementos constitui o homem em “alma”. A alma sobrevive á morte porque o espírito a dota de energia de Deus através da Palavra, no entanto, a alma e o espírito são inseparáveis porque o espírito está entrosado e confunde-se com a substância da alma, isto é, Deus unido ao homem, espírito e alma e se Deus é eterno, quando unido a alma Ele a faz eterna, isto se o homem entender a doutrina do Pai pois se o homem morre, o corpo perde a vida física e a alma perde a eternidade do espírito  humano que é a morada do Espírito de Deus.

O espírito é aquilo que faz o homem diferente de todas as demais coisas criadas. É dotado de vida humana (e inteligência, Pv.20:27; Jó 32:8) em distinção da vida animal. Os animais tem alma (Gn.1:20 no original) mas não tem espírito. Em Ec. 3:21 a referência trata aparentemente do princípio de vida, tanto no homem como no animal. Salomão registrou uma pergunta que fez quando se afastou de Deus. Assim é que, dissemelhante  dos homens, os animais não podem conhecer as coisas de Deus. (1ª Co.2:11; 14:2; Ef.1:17; 4:23) e não podem Ter relações pessoais e responsabilidades para com Ele. João 4:24. O espírito do homem, quando se torna morada do Espírito de Deus (Rm8:16), é centro de adoração (João 4:23,24); de oração, cântico, bênção (1ª.Co.14:15), e de serviço (Rm.1:9; Fp.1:27).

O espírito humano, representando a natureza suprema do homem,  rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que domina o espírito torna-se em atributo de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um “espirito influenciado pela altivez”. (Pv.16:18) Conforme as influência respectivas que domine sua alma, um homem pode ter um espírito não produzindo a bondade, fruto do espírito (Gl.5; cf. Is.19:14), um espírito na irritação da alma não produz tranqüilidade (Sl.106:33), um espírito não produzindo o fruto da paz a alma produzira impaciência (Pv.14:29). O espírito não produzindo sua verdadeira natureza não terá a alma paz, descanso, domínio próprio (Gn.41:18, Is.57:15; Mt.5:15; Rm.8:15; Nm.5:14) Assim é que o homem deve guardar seu espírito dos sentimentos da alma sem Deus (Ml.2:15), dominar a sua alma, ou melhor dizendo, o ânimo da alma (Pv.16:32), pelo arrependimento tornar-se em novo a nova lei, lei do espírito (Ez.18:31) e confiar em Deus para transformar, isto é fazendo nascer em nos a Lei do Reino de Deus que está entre nós, daí o Novo Nascimento, a Lei de Deus no Fruto do Espírito, desta maneira teremos um novo coração, o transplante real (Ez.11:19).

Quando as paixões vis exercem o domínio e a pessoa manifesta um sentimento perverso, isso significa que a alma (a vida egocêntrica ou vida natural, psíquica, pois psicologia significa estudo da alma), está guerreando com o espírito humano e a vitória está no livre arbítrio, isto é na escolha do homem pois este tem a vida e a morte, a bênção e a maldição para escolher e o espírito e alma só agem na autorização desta livre escolha no homem e para que o homem escolha bem é necessário que conheça bem o seu interior e a Bíblia é o ÚNICO MANUAL e que porá o homem no Éden da Vida e não correrá o mesmo perigo de Adão, não escolherá a morte pois quem da Árvore da Ciência comesse morreria (Gn.3:3). Paulo convida o homem dizendo: “Examine o homem a si mesmo...”. Portanto, se o homem tiver o conhecimento de Deus o seu espírito será vitorioso e este terá o testificar do Espírito de Deus, caso contrário, o espírito do homem continuará escondido sem expor a natureza de Deus. O homem é vítima de seus sentimentos e apetites naturais; e é “carnal”. O espírito já não domina mais, e essa, e essa impotência em que o homem o deixa se descreve com um estado de morte, note estado e não a morte. Dessa maneira há necessidade de receber uma dosagem das coisa de Deus para que o espírito transmita o seu dom natural e novo para o velho homem (Ez.18:31; Sl.51:10); e somente Deus, que originalmente soprou no CORPO do homem o fôlego da vida poderá sopra-lo na alma, o corpo do espírito, uma nova vida  - isto é, regenerá-lo. (Jo.3:8; 20:22; Cl.3:10) Quando assim sucede, o espírito do homem novamente ocupa o lugar de ascendência, ele volta ao lugar de origem, “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, isto é, quando o arrependimento acontece em nossas vidas e arrependimento significa:

 

AR: RUHAR- Espírito (Ruhar – espírito em hebraico. (Pneuma – espírito em grego)

RE: VOTA – De volta a Deus

PENDIMENTO – O Homem Pleno.

 

Quando o espírito do homem está exercendo as coisa do Reino de Deus o homem novamente ocupa o seu lugar verdadeiro e chega a ser o homem “espiritual”. Entretanto, o espírito não pode viver de si mesmo, mas deve buscar a renovação constante do Espírito de Deus.

 

 

O QUE VEM A SER ALMA HUMANA.

 

Alma é aquele princípio e vivificante que anima o corpo humano, usando os sentidos físicos como seus agentes na exploração d as coisas materiais e os órgãos do corpo para se expressar e para comunicar-se com o mundo exterior. Originalmente a alma veio a existir em resultado do sopro sobrenatural de Deus. Podemos descreve-la como espiritual, quando ligada beneficamente ao espírito e puramente vivente se estiver no curso natural em que a terra tomou com o pecado. A alma se manifesta através do corpo. No entanto, não devemos crer que a alma seja parte de Deus, pois a alma peca. É mais correto dizer que é o Dom e a obra de Deus (Zc.12:1) e que a alma que pecar esta morrerá e que Jesus veio salvar a alma do homem e somente o Espírito de Deus, testificando com o espírito do homem, poderá o realizar o Plano de Deus __ salvar as almas.

A alma distingue a vida humana e a vida animal das coisas INANIMADAS e como também da vida INCONSCIENTE como seja a vegetal.

Tanto os homens como os animais possuem almas (Gn.1:20, a palavra “vida” é “alma” no original) porém vida sem CONSCIÊNCIA, isto é, vida ou alma inconsciente - animal e vida ou alma consciente- racional, daí o texto que Paulo expressa: “...  que o vosso seja culto racional” (Rm.12:1). Podemos dizer que as plantas tem uma alma (no sentido de um princípio de vida), mas não é uma alma CONSCIENTE.

A alma do homem o distingue dos animais. Os animais possuem uma alma, mas é alma terrena que vive somente enquanto durar o corpo. (Ec.3:21) A alma do homem é de qualidade diferente denso vivificada pelo espírito humano. Como “toda carne não é a mesma carne”, assim sucede a alma; existe alma humana e existe alma animal.

Evidentemente os homens fazem o que os animais, por serem inferiores, não podem fazer, por muito inteligente que sejam; a sua inteligência é de instinto e não proveniente da razão. Tanto os homens como os animais constróem casas. Mas o homem progrediu, vindo, a construir catedrais, escolas e arranha-céus, enquanto os animais  constróem suas casas hoje da mesma maneira como as construíam quando Deus os criou. Os animais podem guinchar (como o macaco), cantar (como o pássaro), falar (como o papagaio); mas somente o homem produz a arte, a literatura, a música e as invenções científicas. O instinto dos animais pode manifestar a sabedoria do seu Criador, mas somente o homem pode conhecer e adorar o seu CRIADOR.

Para melhor ainda ilustrar o lugar elevado que ocupa o homem na escala de vida, vamos observar os quatro degraus da vida, que se elevam em dignidade um sobre o outro, conforme a independência sobre a matéria:

1ª- A Vida Vegetal, que necessita de órgãos materiais para assimilar o alimento;

2ª- A Vida Sensível, que usa os órgãos para perceber e Ter contato com as coisa materiais;

3ª- A Vida Intelectual, que percebe o significado das coisa pela lógica, e não meramente pelos sentidos;

4ª- A Vida Moral, que concerne á lei e á conduta. Os animais são dotados de vida vegetativa e sensível; o homem é dotado de vida:

 

a- Vegetativa

b- Sensível

c- Intelectual e

d- Moral.

 

A alma distingue o homem de outro e dessa maneira forma a base da individualidade. A palavra “alma” é, portanto usada freqüentemente no sentido de “pessoa”. (Ex.1:5) “cada alma” significa “setenta pessoas”. Em Rm.13:1 “cada alma” significa “cada pessoa”. Atualmente dizemos, “Não havia nem uma alma presente”, referindo-se ás pessoas, portanto, é bom que não esqueçamos que são chavões que mudaram e mudam o sentido de muitos textos bíblicos, aliás existem muitos textos na Bíblia em que os homens traduziram segundo estes chavões.

A alma distingue o homem não somente das ordens inferiores, como também das ordens superiores dos “anjos”, porque  não tem corpos semelhantes aos dos homens. O homem tornou-se um “ser vivente”, quer dizer, a alma enche um corpo terreno sujeito ás condições terrenas. Os “anjos” se descrevem como espíritos e não almas (Hb.1:14), porque não estão sujeitos as condições materiais. Por essa mesma razão se descreve Deus como “ESPÍRITO”. Mas os “anjos” são espíritos criados e finitos, enquanto Deus é o ESPÍRITO ETERNO e INFINITO.

 

 

QUANTO A ORIGEM DA ALMA

 

Sabemos que a primeira alma veio a existir em resultados de Deus Ter soprado no homem o sopro de  vida. Mas como chegaram a existir as almas desde esse tempo? Existem duas idéias, ou dois grupos diferentes quanto esta questão de alma:

1ª- Um grupo afirma que cada alma individual não vem proveniente dos pais, mas sim pela criação Divina imediata. Citam Is.57:16; Ec.12:7; Hb.12:9; Zc.12:1.

2ª- Outros pensam que a alma é transmitida pelos pais. Apontam o fato de que a transmissão da natureza pecaminosa de Adão á posterioridade milita contra a criação divina de cada alma; também o fato de que as características  dos pais se transmitem á descendência. Citam as seguintes passagens: João 1:13; 3:6; Rm.5:12; 1ª.Co.15:22; Ef.2:3; Hb.7:10.

A origem da alma pode explicar-se pela cooperação tanto do Criador como dos pais. No princípio duma nova vida, a Divina criação e o uso criativo de meios agem em cooperação. O homem gera o homem em cooperação com
“o Pai dos espíritos”. O poder de Deus domina e penetra o mundo (At.17:28; Hb.1:3), de maneira que todas as criaturas venham Ter existência segundo as leis que ele ordenou. Portanto, os processos normais da reprodução humana põem em execução as leis de vida fazendo com que a alma nasça no mundo, a alma puramente com o código de vida animal (inconsciente) e a alma racional (consciente) e também com o código de vida.

A origem de todas as formas de vida está encoberta por um véu de mistérios e que no passado estava velado (Ec.11:5; Sl.139:13-16; Jó10:8-12) e agora revelado através do Novo Pacto que está no EVANGELHO nos dado por JESUS CRISTO.

A relação entre alma e corpo pode ser descrita e ilustrada da seguinte maneira:

1-   A alma é o depositário da vida; ela figura em tudo que pertence ao sustento, ao risco, e á perda da vida. É por isso que em muitos casos a palavra “alma” tem sido trazida “vida”, (Gn;9:5; 1º Rs.19:3; 2:23; Pv.7:23; Ex.21:30; 30:12; At.15:26), daí o espírito a vida da alma. A vida é o entrosamento do corpo com a alma, enquanto o Espírito de Deus entrosa com o espírito humano. Quando a alma e o corpo se separam, o corpo não existe mais; o que resta é apenas um grupo de partículas materiais num estado de rápida decomposição.

2-   A alma penetra e habita em toda a parte do corpo e afeta mais ou menos diretamente todos os seus membros.

          Este fato explica porque as Escrituras atribuem sentimentos ao coração e aos rins, {notem, coração: as três partes da alma- MENTE, VONTADE e EMOÇÃO, e a primeira divisão do espírito- CONSCIÊNCIA} (Sl.73:21; Jó16:13; Lm.3:13; Pv.23:16; Sl.16:7; Jr.12:2; Jó.38:36; ás entranhas (Fl.12; Jr.4:19; Lm.1:20; 2:11; Ct.5:4; Is.16:11); e ao ventre (Hc.3:16; Jó20:23; 15:35; Jo.7:338). Esta mesma verdade, de que a alma penetra o corpo, explica porque em muitas passagens se descreve a alma executando atos corporais. (Pv.13:4; Is.32:6; Nm.21:4; Jr.16:16; Gn.44:30; Ez.21:17,22,28).

          “AS partes externas e internas” é a expressão que geralmente descreve o entrosamento da alma com o corpo (Is.16:11; Sl.51:6; Zc.12:1; lIs.26:9; 1ºRs.3:28), (sendo o espírito a parte escondida). Essas passagens descrevem as partes externas e internas como o centro dos sentimentos, de experiência. Mas notemos que não é o tecido material que pensa e sente mas sim a alma operando através dos tecidos.  Corretamente falando, não é o coração de carne, mas sim a alma, por meio do coração, que sente.

3-   POR meio do corpo a alma recebe suas impressões do mundo. Essas impressões percebem-se por estes sentidos: vista, audição, paladar, olfato, e tato, e são transmitidas ao cérebro por meio do sistema nervoso. Por meio do cérebro a alma elabora essas impressões pelos processos do intelecto, da razão, da memória e da imaginação. A alma age sobre essas impressões enviando ordens ás várias partes do corpo através do cérebro e do sistema nervoso.

4-   A alma estabelece contato com o mundo por meio do corpo que é instrumento da alma. O sentir, o pensar, o exercer vontade, e outros atos, são todos eles atividades da alma ou do “eu”. É o “eu” que vê e não somente os olhos; é o “eu” o que pensa e não meramente o intelecto; é o “eu” que joga a bola e não meramente o meu pé; é o “eu” que pede n não simplesmente a língua ou os membros. Quando um membro é ferido, a alma não pode funcionar bem por meio do mesmo; em caso de lesão cerebral pode resultar a demência. A alma então passa a ser como um mestre de música com um instrumento danificado ou quebrado.

 

 

O PECADO E A ALMA

 

A alma vive na sua vida natural através dos instintos, termo que vamos empregar por falta de outro melhor. Esses instintos são forças motrizes da personalidade, com as quais o Criador dotou o homem para faze-lo apto para uma existência terrena (assim como o dotou de faculdades espirituais, {fruto do espírito} para faze-lo capaz de uma existência celestial). Chamamo-los instintos porque são impulsos congênitais implantados dentro da criatura afim de capacita-las para fazer instintivamente o que é necessário par originar e preservar a vida a vida natural. Assim escreve o Dr. Leander Keyser: “Se o início de sua vida o infante humano não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno e médico”. Vamos considerar os cinco instintos mais importantes.

 

1º- INSTINTO de AUTO-PRESERVAÇÃO. Nos avisa do perigo e nos capacita a cuidar de nos  mesmos;

2º- INSTINTO AQUISITIVO (a possuir), que nos conduz a adquirir as provisões para o sustento próprio;

3º- INSTINTO de ALIMENTAR-SE, o impulso que leva a satisfazer a fome natural.

4º- INSTINTO REPRODUTIVO que conduz á perpetuação da espécie.

5º- INSTINTO de DOMÍNIO que conduz a exercer certa iniciativa própria necessária para o desempenho da vocação e das responsabilidades.

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