Muita
gente no Ocidente não acredita mais em Deus, mas a crença perdida, assim como
uma fortuna perdida, tem efeitos duradouros. Um jovem que cresce na riqueza
pode, quando atinge a maioridade, doar toda a sua fortuna e viver na pobreza.
Seu caráter, porém, continuará sendo o de um homem criado na riqueza, uma vez
que não pode livrar-se de sua história. De forma semelhante, séculos de
rigorosa moldagem do caráter á imagem de Deus criou um ideal de caráter humano
que ainda hoje é forte, mesmo que para muitos seus fundamentos tenham sido
removidos. Quando ocidentais encontram uma cultura com ideais diferentes,
quando dizemos , por exemplo: “Os
japoneses são diferentes”, descobrimos, indiretamente, quão estranho e
duradouro é nosso próprio ideal, a idéia que herdamos de como deve ser um ser
humano. Em inúmeros aspectos externos, o Japão e o Ocidente passam a se
parecer. Os japoneses comem carne vermelho; os ocidentais comem sushi. Os japoneses usam terno; o quimono passou a fazer parte do
vocabulário ocidental. No entanto, persiste uma profunda diferença, pois o
Japão usava um espelho religioso-cultural diferente durante os séculos em que o
Deus da Bíblia serviu de espelho para o Ocidente. Este assunto sobre o homem
procura colocar o espelho bíblico, limpo e polido, nas mãos de nossos alunos.
Para
os não-ocidentais, o conhecimento do Deus venerado no Ocidente abre uma via
direta para o cerne e para a origem do ideal ocidental de caráter. Para os
próprios ocidentais, um conhecimento aprofundado desse Deus pode servir para
tornar conscientes e sofisticadas coisa que permanecem inconscientes e
ingênuas. De certa forma, somos todos imigrantes do passado. E assim como um
imigrante que retorna, depois de muitos anos, á terra onde nasceu pode enxergar
seu próprio rosto no rosto de estranhos,
assim também o homem ocidental moderno, secular, pode sentir um tremor de
reconhecimento na presença do antigo protagonista da Bíblia.
Como
pode um não-crente chegar á presença de Deus? De geração em geração, o judaísmo
e o cristianismo transmitiram seu conhecimento de Deus de diversas maneiras.
Para poucos, existiram e ainda existem as exigentes e ás vezes esotéricas
disciplinas do ascetismo, do misticismo e da teologia.
Os
filósofos da religião afirmam ás vezes que todos os deuses são projeções da
personalidade humana, e pode ser que isso seja verdade. Mas nesse caso devemos
ao menos reconhecer o fato empírico de que muitos seres humanos, ao invés de
projetarem as suas personalidades em deuses criados inteiramente por eles
próprios, preferem introjetar - imprimir em si próprios - as projeções
religiosas de outras personalidades humanas.
É
por isso que a religião desperta tamanha fascinação, inveja e (ás vezes) raiva
em escritores e críticos literários que se dedicam demais ao assunto. A
religião - a religião ocidental em particular - pode ser considerada como uma
obra literária mais bem sucedida do que qualquer autor ousaria sonhar. Qualquer
personagem que “ganhe vida” numa obra de arte literária exerce algum grau de
influência sobre as pessoas reais que lêem essa obra. O Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, obra em que o
personagem-título toma por modelo a literatura popular de sua época, t raça um
retrato cômico e pungente desse processo em ação. Cervantes sem dúvida meditou
sobre a influência que sua própria obra viria a Ter, e mostra o seu Dom Quixote
“real” encontrando pessoas que
conhecem um personagem literário com esse mesmo nome. Em nossos dias, milhões
de pessoas misturam a vida real dos artistas de cinema com suas vidas
fictícias, e atribuem a essa cominação uma importância maior do que a que
concedem a qualquer ser humano real que de fato conheçam, sofrendo as
melancólicas conseqüências dessa atitude. Sua carne é triste, sim, e elas assistiram a todos os
filmes.
Nenhum
personagem, porém - no palco, na página ou na tela, jamais teve o sucesso que
Deus sempre teve. No Ocidente, Deus é mais que um nome familiar, ele é,
queira-se ou não, um membro virtual da família ocidental. Pais que não querem
saber dele não conseguem impedir que seus filhos venham a conhecê-lo, pois não
só todo mundo já ouviu falar dele, como todo mundo, mesmo hoje em dia, tem algo
a dizer a seu respeito. O dramaturgo Neil Simon publicou há alguns anos uma
comédia, God’s favorite, inspirada
no Livro de Jó da Bíblia. Das
pessoas que assistiram á peça, poucas haviam lido o livro bíblico, mas isso não
era preciso: já sabiam como era Deus para poderem entender as piadas. Se nada
for sério, nada será engraçado, escreveu Oscar Wilde. De onde veio a imagem de
Deus que os espectadores da Broadway tinham em mento ao rirem da peça de Simon?
Veio
inteiramente da Bíblia e, em termos mais especificamente humanos, daqueles que
escreveram a Bíblia. Aos olhos da fé, a Bíblia não é só um conjunto de palavras
sobre Deus, é também a Palavra de Deus: Ele
é seu autor e seu protagonista. Não importa se os antigos autores da
Bíblia inventaram Deus ou meramente registraram as revelações de Deus sobre si
mesmo: sua obra atingiu, em termos literários, um estrondoso sucesso. Ela vem
senso lida em voz alta, toda semana, há 2 mil anos, para platéias que recebem
com total seriedade, procurando conscientemente
assimilar ao máximo a sua influência. Sob esse aspecto, não tem
paralelos na literatura ocidental e provavelmente em nenhuma literatura. O
Corão vem imediatamente á cabeça, mas os muçulmanos não consideram o Corão como
literatura: essa obra ocupa, para eles, um nicho metafísico todo próprio. Os
judeus e cristãos, ao contrário, mesmo reverenciando a Bíblia como algo mais
que mera literatura, não negam que ela é
também literária e concordam, em geral, que ela pode ser assim
apreciada sem blasfêmia.
A
apreciação religiosa da Bíblia coloca como foco central e explícito a bondade
de Deus. Judeus e cristãos adoram Deus como origem de toda virtude, fonte de
justiça, sabedoria, misericórdia, paciência, força e amor. Mas implícita e
perifericamente foram se acostumando __ e depois, ao longo do séculos, também
se apegando __ a algo que podemos chamar de ansiedade de Deus. Deus é um
amálgama de diversas personalidades num único personagem. A tensão entre essas
personalidades faz com que Deus seja difícil, mas faz também que seja atraente,
e até mesmo viciante. Ao emular conscientemente suas virtudes, o Ocidente
assimilou de modo inconsciente essa tensão entre unidade e multiplicidade. No fim
das contas, apesar do desejo que os ocidentais
ás vezes manifestam de um ideal humano mais simples, menos ansioso, mas “centrado”, as únicas pessoas que
achamos satisfatoriamente reais são aquelas cujas identidades contêm diversas
subidentidades aglomeradas num todo. Quando nós, ocidentais, procuramos nos
conhecer pessoalmente, é isso que procuramos descobrir uns sobre os outros. Na
cultura ocidental, a incongruência e o conflito interno não são apenas
permitido, chegam quase a ser exigidos. Pessoas meramente capazes de
desempenhar vários papéis não correspondem a esse ideal. Elas têm personalidade
__ ou repertório de personalidades __
mas não têm caráter. Pessoas simples sem complicações, que sabem claramente quem
são e assumem um papel determinado sem relutar, também não correspondem a esse
ideal. Podemos admirar sua paz interior, mas no Ocidente jamais as imitaremos.
Centradas ou centradas demais, elas têm caráter, mas pouca personalidade.
Entediam-nos como nós mesmos nos entediaríamos se fôssemos como elas.
Tornamos
as coisas assim tão difíceis para nós mesmos porque nossos antepassados viam a
si próprios como imagem de um Deus que, na verdade, havia complicado as coisas
para si de maneira semelhante. O monoteísmo reconhece um único Deus: “Ouvi, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o
Senhor é um”. A Bíblia insiste na unidade de Deus mais do que em qualquer
outra coisa. Deus é a Rocha das Idades, a integridade em pessoa. E, no entanto,
esse mesmo ser combina diversas
personalidades. Mera unidade (caráter penas) ou mera multiplicidade
(personalidade apenas) seriam bem mais fáceis. Mas ele é ambas as coisas e
assim a imagem do humano que dele deriva (O
HOMEM) exige ambas as coisas.
É
estranho dizer isso, mas Deus não e nenhum santo. Muitas objeções podem ser feitas
a seu respeito e já houve várias tentativas de melhorá-lo (as religiões assim
fazem). Muitas coisas que a Bíblia diz a seu respeito raramente são pregadas no
púlpito porque, se examinadas mais de perto, seriam um escândalo. Mas, mesmo
que só parte da Bíblia seja ativamente pregada, nenhuma de suas parte é
contestada. Em qualquer página da Bíblia, Deus continua sendo o que sempre foi:
o original da FÉ de nossos pais, cuja imagem ainda vive dentro de nós como um
ideal secular difícil mas dinâmico. A originalidade de Deus é contagiante e o
seu amor pelo HOMEM nos faz, através
deste, conhece-lo, isto é, através do HOMEM
podemos conhecer DEUS.
CRIADOR DO HOMEM “ONDE ESTÁS?”
(Gn.1-3)
“Também disse Deus: ‘Façamos o homem a
nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do
mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e
sobre todos os répteis que rastejam pela terra’. Criou Deus, pois, o homem á
sua imagem, á imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os
abençoou, e lhes disse: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e
sujeita-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo
animal que rasteja pela terra’
E
Deus disse ainda: ‘Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se
acham na superfície de toda terra, e todas as árvores em que há fruto que dê
semente; isso vos será por mantimento’. E assim se fez. Viu Deus tudo quanto
fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Gn.1:26-31
O
sentido real de imagem é fornecido
na instrução sobre o domínio da terra que vem imediatamente a seguir. Por que
da á humanidade essa versão do domínio divino? Porque a humanidade se transforma,
assim numa melhor imagem do “nós”
que comanda a criação. E por que fecundidade e multiplicação? Porque, quando os
seres humanos se reproduzem, são a imagem de seu criador em seu ato criativo. A
reprodução produz reproduções, imagens:
os filhos não se parecem com os pais? O motivo para tudo aquilo que precede a
criação da humanidade é, em última análise, prover o ato culminante com o qual
Deus cria outro tipo de criador.
Repetindo:
Deus faz o mundo porque quer a humanidade, e quer a humanidade porque quer uma
imagem. Outros motivos podiam estar igualmente em jogo. Para citar um
relacionado ao antigo Oriente Próximo, ele podia querer um servo. Para escolher
outro, posterior em sua própria história, ele podia querer uma amante. Podia
querer até um adorador. Mas neste ponte ele não é __ a julgar por tudo o que
diz __ um Deus que deseje amor ou adoração ou qualquer outra coisa que se possa
citar com facilidade. Ele que uma imagem: mas por que haveria de querer isso?
Neste ponto, só podemos “adivinhar”.
Deus
é reservado em sua maneiras, mas o que ele está escondendo? Ouvimos que fala o
plural “nós”, que diz “nossa” imagem e queremos saber mais.
Se “nossa” imagem é macho e fêmea,
será que “nós” também é macho e
fêmea? Essa inferência seria a mais lógica e imediata, mas nada do que vem em
seguida parece corroborar isso. O texto fala de Deus no masculino e no
singular. E se esse Deus tem uma vida privada ou mesmo, por assim dizer, uma
vida social entre outros deuses, ele não nos admite nela. Ele parece estar inteiramente
sozinho, não apenas sem esposa, mas também sem irmão, sem amigo, sem servo, sem
nem mesmo um animal místico. Sua vida está a ponto de enredar-se
definitivamente na determinação de sua imagem de produzir imagens próprias.
Porém, se faltavam á vida de Deus laços humanos, que tipo de vida levava? Só
podemos “adivinhar”. Não existe nenhum indício, humano, de esforço em sua
atividade. Os Seis Dias da Criação não têm nenhuma semelhança com os Doze
Trabalhos de Hércules, cheios de músculos em ação e suor escorrendo. Soberania
inquestionável e sem esforço é o seu traço característico, portanto, sua VIDA
nada tem a haver com os mitos gregos. E, no entanto, no sétimo dia, ele
descansa “de toda obra que, como
Criador, fizera”. Será que custou-lhe mais esforço do que percebemos de
momento? Será mais fraco do que demonstra?
O
sexto dia da criação tem um resultado ligeiramente ambivalente. Seu mandamento
ao macho e á fêmea que acabou de criar é: “Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”, e o texto diz: “E assim se fez”. Mas ainda não se fez.
O macho e a fêmea ainda não se mostraram, nesse momento, fecundos, ainda não se
multiplicaram. E deles Deus não diz diretamente, como diz de todas as suas
outras criações: “E Deus viu que era
bom”. O julgamento final, expresso pelo narrador, que misteriosamente lê a
mente de Deus, diz respeito apenas á criação como um todo: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. “Muito” ocorre pela primeira e única
vez aqui, mas só depois de uma elisão ligeiramente perturbadora no que tange á
humanidade. E então, repentinamente, esse mergulho num dia inteiro de descanso.
Deus já é, nesse primeiro momento de sua história, uma mistura de fraqueza, de
determinação e “arrependimento.”
Um segundo relato da criação, de fonte original
independente, começa em Gênesis 2:4. Aqui, “Deus”
elohim, é substituído por “Senhor
Deus”, yahwer elohim. A divindade é chamada por seu nome próprio, yahwer, com o substantivo comum (em vez
de seu nome próprio alternativo) elohim
acrescentado como adorno. A expressão “o
Senhor”, que se usa por convenção para traduzir yahwer em todas as Bíblias em português, é de fato uma tradução da
palavra hebraica edonay,
literalmente, “meu Senhor”. A
palavra edonay, que não se encontra
no texto, era usada pelos judeus piedosos de outrora como forma de referir-se a
Deus sem desrespeitar o sagrado nome próprio de Deus pronunciando-o Mais
adiante, em certos pontos de sua longa história, Deus será algumas vezes elohim, como mito maior freqüência yahwer, e algumas vezes será chamado
por algum de seus nomes ou epítetos menos freqüentes. Embora o texto considere
claramente todos esses nomes como referentes a um mesmo e único ser, esse ser,
como vemos, se conduz de maneira um tanto diversa quando sob seus diferentes
nomes no LIVRO do GÊNESIS.
O
segundo da criação __ que, numa leitura contínua, constitui mais uma seqüência
do primeiro relato do que uma alternativa a ele __ tem um foco mais delimitado,
aumentando a tensão entre o criador e a criatura humana. A humanidade não é
mais situada “na terra”, concebida
como um gigantesco paraíso natural no qual deve ser fecunda e multiplicar-se,
mas sim em “um jardim no Éden, na bando
do Oriente”, que Deus plantou e deu ao “homem”
para que plantasse e cuidasse. E o domínio que a humanidade deveria exercer
como imagem de Deus é também restringido: “De
toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal não comerás; porque, no dia que dela comeres, certamente morrerás”
(Gn.2:17).
No
primeiro relato da criação algo é ordenado, mas nada é proibido. Agora, pela
primeira vez, existe uma proibição. Parece imposta no interesse do homem, mas
podemos conjeturar: se o homem deve dominar a terra (relembrando o primeiro
relato da criação), por que não lhe é permitido o conhecimento do bem e do mal?
Não é oferecida ao homem nenhuma razão para que obedeça, a não ser uma que não
faz nenhum sentido. E o Senhor Deus desta Segunda história da criação parece
notavelmente mais ansioso no confronto com sua criatura do que parecia o Deus
da primeira e porque?
O
tom de ansiedade fica mais agudo quando o Senhor Deus cria a mulher. No
contexto, este segundo relato pode ser lido como a história do que realmente
aconteceu no sexto dia da criação, uma explicação de por que Deus, ao contrário
de Deus, não vê o homem como bom nem mesmo por extensão. Não, há algo errado
como o homem, e sobre essa falho o Senhor Deus são pode dizer: “Não é bom que o homem esteja só:
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Mas todos os esforços do
Senhor Deus para fabricar uma auxiliadora adequada acabam falhando. Ele traz
para diante do homem “todos os animais
do campo, e todas as aves dos céus”, num cortejo excepcional, e atribui ao
homem o poderoso privilégio de dar nome a eles, mas “não achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea”. A implicação
clara é que o homem rejeita todo o esforço divino de criar outras criaturas
viventes: elas podem ser “boas”, mas
não são boas para ele. Não adianta fabricarmos pessoas para nós, só as nascida em
Deus, ou melhor dizendo, as nascida de Deus se torna importante para o homem. O
Senhor Deus, agora trabalhando de fato, é levado a um expediente extremo e cria
a mulher a partir de uma costela do homem.
O
homem, nas primeiras palavras faladas por um ser humano na Bíblia, celebra-a
com alegria, mas sem expressar nenhuma gratidão ou nenhum outro reconhecimento
pelo Senhor Deus:
“Esta, afinal,
é osso dos meus ossos e carne da minha
carne;
chamar-se-á Mulher,
porque do homem foi tomada”.
(Gn.2:23)
No
primeiro relato da criação, o macho e a fêmea também nada dizem em resposta ao
Deus que o criou, mas de sua parte Deus não parece esperar nada. Sua única
expectativa é que sejam fecundante eles próprios, dominando a terra e servindo,
assim, como sua imagem. A primeira história da criação não contém, portanto,
nenhuma narrativa de transgressão humana e isto vem dizer que alguém
transgrediu e sabemos que o culpado foi Lúcifer e que, nos primórdios, antes de
Adão houve alguém responsável pelo pecado e que de alguma maneira passou para o
homem, através da alma pois Deus busca almas perdidas, daí o pecado já
existente no Éden e no mesmo a Árvore da Ciência do Bem e do Mal, aliás
composição do homem, duas leis que se guerreias, como disse Paulo. O homem
portanto é, no seu espírito propriedade
de Deus e na sua alma propriedade de
Lúcifer. Se o mundo está no maligno a alma da mesma forma, está mais não é
dele. Jesus veio tirar este direito luciférico e isto é claro em Cl.214.
Paulo
fala que devemos ser imitadores dele como ele foi de Cristo Jesus, só que Paulo
teve um encontro real com o Senhor. Paulo conhecia bem o Senhor pois só podemos
imitar o que conhecemos. Todo este material já escrito em cima é uma tentativa
pálida de passar a realidade de Deus para podermos imita-lo. Todo o material
que virá adiante nos dará melhor esclarecimento sobre a natureza do homem, o
mesmo ser que foi feito a imagem e semelhança de Deus e que a perdeu.
O HOMEM
Segundo
Gn.2:7 o homem se compõe de duas substâncias, notem, o homem em Gênesis, __
substância material, chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma. A
alma é a vida do corpo e quando a alma se retira do corpo morre. (vejamos
alguns pensamentos, usado neste sentido, por uma dos maiores teólogos do mundo,
o judeus Myer Pearman).
Peraman
acha que segundo 1ª Ts.5:22 e Hb.4:12, o homem se compõe de três substâncias __
espírito, alma e corpo; alguns estudantes da Bíblia defendem essa opinião de
três partes da constituição humana, versus, doutrina de suas partes apenas,
adotada por outros.
Se
estudarmos o homem antes da queda e pós queda descobriremos que a dicotomia e
tricotomia estão corretas. É necessário que ambas sejam bem compreendidas. O
espírito e a alma representam os dois lados da substância não física: uma
espiritual e outra psicológica. Embora
distintos, o espírito e alma são inseparáveis, são entrosados um no
outro. Por estarem tão interligados, as palavras “espírito” e “alma”
muitas vezes se confundem. (Ec.12:7; Ap.6:9); de maneira em um trecho a
substância espiritual do homem se descreve como alma (Mt.10:28), e em outra
passagem como espírito. (Tg.2:26)
Embora
muitas vezes os termos sejam usados alternativamente, tem significados
distintos. Por exemplo: “A alma” é o
homem como o vemos em relação a esta vida atual. As pessoas falecidas
descrevem-se como “almas” quando o
escritor se refere á sua vida anterior. (Ap.6:9; 20:4) “O espírito” é a descrição comum daqueles que tem passado para a
outra vida (At.23:9; 7:59; Hb.12:23; Lc.23:46; 1ª.Pd.3:19). Quando alguém for “arrebatado” temporariamente fora do
corpo (2ª.Co.12:2) se descreve como “estando
no espírito” (Ap.4:22; 17:3).
Vejamos, portanto o que quer dizer ESPÍRITO
HUMANO. Habitando no homem existe o espírito dado por Deus em forma individual
e se é dado por Deus é bom e incorruptível (Nm.16:22; 27:16). O espírito foi
formado pelo Criador na parte escondida da natureza do homem, o qual é capaz de
renovação e desenvolvimento. (Sl.51:10). Esse espírito é o centro e a fonte da
vida humana; a alma possui e usa essa
vida e lhe dá expressão por meio do corpo. No princípio Deus soprou o espírito
de vida no corpo inanimado e o homem “foi
feito alma vivente”. Assim é que a alma se pode chamar do corpo do
espírito, isto é, o espírito se expressa através da alma e o corpo a expressão
da alma. Portanto vejamos esta cadeia: O Espírito de Deus testifica com o meu
espírito o meu espírito com minha alma e minha alma com meu corpo. A combinação
desses dois elementos constitui o homem em “alma”.
A alma sobrevive á morte porque o espírito a dota de energia de Deus através da
Palavra, no entanto, a alma e o espírito são inseparáveis porque o espírito
está entrosado e confunde-se com a substância da alma, isto é, Deus unido ao
homem, espírito e alma e se Deus é eterno, quando unido a alma Ele a faz
eterna, isto se o homem entender a doutrina do Pai pois se o homem morre, o
corpo perde a vida física e a alma perde a eternidade do espírito humano que é a morada do Espírito de Deus.
O
espírito é aquilo que faz o homem diferente de todas as demais coisas criadas.
É dotado de vida humana (e inteligência, Pv.20:27; Jó 32:8) em distinção da
vida animal. Os animais tem alma (Gn.1:20 no original) mas não tem espírito. Em
Ec. 3:21 a referência trata aparentemente do princípio de vida, tanto no homem como
no animal. Salomão registrou uma pergunta que fez quando se afastou de Deus.
Assim é que, dissemelhante dos homens,
os animais não podem conhecer as coisas de Deus. (1ª Co.2:11; 14:2; Ef.1:17;
4:23) e não podem Ter relações pessoais e responsabilidades para com Ele. João
4:24. O espírito do homem, quando se torna morada do Espírito de Deus (Rm8:16),
é centro de adoração (João 4:23,24); de oração, cântico, bênção (1ª.Co.14:15),
e de serviço (Rm.1:9; Fp.1:27).
O
espírito humano, representando a natureza suprema do homem, rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que
domina o espírito torna-se em atributo de seu caráter. Por exemplo, se o homem
permitir que o orgulho o domine, ele tem um “espirito influenciado pela altivez”. (Pv.16:18) Conforme as
influência respectivas que domine sua alma, um homem pode ter um espírito não
produzindo a bondade, fruto do espírito (Gl.5; cf. Is.19:14), um espírito na
irritação da alma não produz tranqüilidade (Sl.106:33), um espírito não
produzindo o fruto da paz a alma produzira impaciência (Pv.14:29). O espírito
não produzindo sua verdadeira natureza não terá a alma paz, descanso, domínio
próprio (Gn.41:18, Is.57:15; Mt.5:15; Rm.8:15; Nm.5:14) Assim é que o homem
deve guardar seu espírito dos sentimentos da alma sem Deus (Ml.2:15), dominar a
sua alma, ou melhor dizendo, o ânimo da alma (Pv.16:32), pelo arrependimento
tornar-se em novo a nova lei, lei do espírito (Ez.18:31) e confiar em Deus para
transformar, isto é fazendo nascer em nos a Lei do Reino de Deus que está entre
nós, daí o Novo Nascimento, a Lei de Deus no Fruto do Espírito, desta maneira
teremos um novo coração, o transplante real (Ez.11:19).
Quando
as paixões vis exercem o domínio e a pessoa manifesta um sentimento perverso,
isso significa que a alma (a vida egocêntrica
ou vida natural, psíquica, pois psicologia significa estudo da alma), está
guerreando com o espírito humano e a vitória está no livre arbítrio, isto é na
escolha do homem pois este tem a vida e a morte, a bênção e a maldição para
escolher e o espírito e alma só agem na autorização desta livre escolha no
homem e para que o homem escolha bem é necessário que conheça bem o seu
interior e a Bíblia é o ÚNICO MANUAL e que porá o homem no Éden da Vida e não
correrá o mesmo perigo de Adão, não escolherá a morte pois quem da Árvore da
Ciência comesse morreria (Gn.3:3). Paulo convida o homem dizendo: “Examine o homem a si mesmo...”.
Portanto, se o homem tiver o conhecimento de Deus o seu espírito será vitorioso
e este terá o testificar do Espírito de Deus, caso contrário, o espírito do
homem continuará escondido sem expor a natureza de Deus. O homem é vítima de
seus sentimentos e apetites naturais; e é “carnal”.
O espírito já não domina mais, e essa, e essa impotência em que o homem o deixa
se descreve com um estado de morte, note estado e não a morte. Dessa maneira há
necessidade de receber uma dosagem das coisa de Deus para que o espírito
transmita o seu dom natural e novo para o velho homem (Ez.18:31; Sl.51:10); e
somente Deus, que originalmente soprou no CORPO do homem o fôlego da vida
poderá sopra-lo na alma, o corpo do espírito, uma nova vida - isto é, regenerá-lo. (Jo.3:8; 20:22;
Cl.3:10) Quando assim sucede, o espírito do homem novamente ocupa o lugar de
ascendência, ele volta ao lugar de origem, “façamos
o homem a nossa imagem e semelhança”, isto é, quando o arrependimento
acontece em nossas vidas e arrependimento significa:
AR: RUHAR- Espírito (Ruhar – espírito em hebraico.
(Pneuma – espírito em grego)
RE:
VOTA – De volta a Deus
PENDIMENTO
– O Homem Pleno.
Quando
o espírito do homem está exercendo as coisa do Reino de Deus o homem novamente
ocupa o seu lugar verdadeiro e chega a ser o homem “espiritual”. Entretanto, o espírito não pode viver de si mesmo,
mas deve buscar a renovação constante do Espírito de Deus.
O QUE VEM A SER ALMA
HUMANA.
Alma
é aquele princípio e vivificante que anima o corpo humano, usando os sentidos
físicos como seus agentes na exploração d as coisas materiais e os órgãos do
corpo para se expressar e para comunicar-se com o mundo exterior. Originalmente
a alma veio a existir em resultado do sopro sobrenatural de Deus. Podemos
descreve-la como espiritual, quando ligada beneficamente ao espírito e
puramente vivente se estiver no curso natural em que a terra tomou com o
pecado. A alma se manifesta através do corpo. No entanto, não devemos crer que
a alma seja parte de Deus, pois a alma peca. É mais correto dizer que é o Dom e
a obra de Deus (Zc.12:1) e que a alma que pecar esta morrerá e que Jesus veio
salvar a alma do homem e somente o Espírito de Deus, testificando com o
espírito do homem, poderá o realizar o Plano de Deus __ salvar as almas.
A
alma distingue a vida humana e a vida animal das coisas INANIMADAS e como
também da vida INCONSCIENTE como seja a vegetal.
Tanto
os homens como os animais possuem almas (Gn.1:20, a palavra “vida” é “alma” no original) porém vida sem CONSCIÊNCIA, isto é, vida ou alma inconsciente - animal e vida ou alma consciente- racional, daí
o texto que Paulo expressa: “... que o
vosso seja culto racional” (Rm.12:1). Podemos dizer que as plantas tem uma alma
(no sentido de um princípio de vida), mas não é uma alma CONSCIENTE.
A
alma do homem o distingue dos animais. Os animais possuem uma alma, mas é alma
terrena que vive somente enquanto durar o corpo. (Ec.3:21) A alma do homem é de
qualidade diferente denso vivificada pelo espírito humano. Como “toda carne não é a mesma carne”, assim
sucede a alma; existe alma humana e existe alma animal.
Evidentemente
os homens fazem o que os animais, por serem inferiores, não podem fazer, por
muito inteligente que sejam; a sua inteligência é de instinto e não proveniente
da razão. Tanto os homens como os animais constróem casas. Mas o homem
progrediu, vindo, a construir catedrais, escolas e arranha-céus, enquanto os animais constróem suas casas hoje da mesma maneira
como as construíam quando Deus os criou. Os animais podem guinchar (como o
macaco), cantar (como o pássaro), falar (como o papagaio); mas somente o homem
produz a arte, a literatura, a música e as invenções científicas. O instinto
dos animais pode manifestar a sabedoria do seu Criador, mas somente o homem
pode conhecer e adorar o seu CRIADOR.
Para
melhor ainda ilustrar o lugar elevado que ocupa o homem na escala de vida,
vamos observar os quatro degraus da vida, que se elevam em dignidade um sobre o
outro, conforme a independência sobre a matéria:
1ª-
A Vida Vegetal, que necessita de órgãos materiais para assimilar o alimento;
2ª- A Vida Sensível, que usa os órgãos para perceber e
Ter contato com as coisa materiais;
3ª- A Vida Intelectual, que percebe o significado das
coisa pela lógica, e não meramente pelos sentidos;
4ª- A Vida Moral, que concerne á lei e á conduta. Os
animais são dotados de vida vegetativa e sensível; o homem é dotado de vida:
a-
Vegetativa
b-
Sensível
c-
Intelectual e
d-
Moral.
A
alma distingue o homem de outro e dessa maneira forma a base da
individualidade. A palavra “alma” é,
portanto usada freqüentemente no sentido de “pessoa”. (Ex.1:5) “cada
alma” significa “setenta pessoas”.
Em Rm.13:1 “cada alma” significa “cada pessoa”. Atualmente dizemos, “Não havia nem uma alma presente”,
referindo-se ás pessoas, portanto, é bom que não esqueçamos que são chavões que
mudaram e mudam o sentido de muitos textos bíblicos, aliás existem muitos
textos na Bíblia em que os homens traduziram segundo estes chavões.
A
alma distingue o homem não somente das ordens inferiores, como também das
ordens superiores dos “anjos”,
porque não tem corpos semelhantes aos
dos homens. O homem tornou-se um “ser
vivente”, quer dizer, a alma enche um corpo terreno sujeito ás condições
terrenas. Os “anjos” se descrevem
como espíritos e não almas (Hb.1:14), porque não estão sujeitos as condições
materiais. Por essa mesma razão se descreve Deus como “ESPÍRITO”. Mas os “anjos”
são espíritos criados e finitos, enquanto Deus é o ESPÍRITO ETERNO e INFINITO.
QUANTO A ORIGEM DA ALMA
Sabemos
que a primeira alma veio a existir em resultados de Deus Ter soprado no homem o
sopro de vida. Mas como chegaram a
existir as almas desde esse tempo? Existem duas idéias, ou dois grupos
diferentes quanto esta questão de alma:
1ª-
Um grupo afirma que cada alma individual não vem proveniente dos pais, mas sim
pela criação Divina imediata. Citam Is.57:16; Ec.12:7; Hb.12:9; Zc.12:1.
2ª- Outros pensam que a alma é transmitida pelos pais.
Apontam o fato de que a transmissão da natureza pecaminosa de Adão á
posterioridade milita contra a criação divina de cada alma; também o fato de
que as características dos pais se
transmitem á descendência. Citam as seguintes passagens: João 1:13; 3:6;
Rm.5:12; 1ª.Co.15:22; Ef.2:3; Hb.7:10.
A
origem da alma pode explicar-se pela cooperação tanto do Criador como dos pais.
No princípio duma nova vida, a Divina criação e o uso criativo de meios agem em
cooperação. O homem gera o homem em cooperação com
“o Pai dos espíritos”. O poder de
Deus domina e penetra o mundo (At.17:28; Hb.1:3), de maneira que todas as
criaturas venham Ter existência segundo as leis que ele ordenou. Portanto, os
processos normais da reprodução humana põem em execução as leis de vida fazendo
com que a alma nasça no mundo, a alma puramente com o código de vida animal
(inconsciente) e a alma racional (consciente) e também com o código de vida.
A
origem de todas as formas de vida está encoberta por um véu de mistérios e que
no passado estava velado (Ec.11:5; Sl.139:13-16; Jó10:8-12) e agora revelado
através do Novo Pacto que está no EVANGELHO nos dado por JESUS CRISTO.
A
relação entre alma e corpo pode ser descrita e ilustrada da seguinte maneira:
1-
A alma é o depositário da vida; ela
figura em tudo que pertence ao sustento, ao risco, e á perda da vida. É por
isso que em muitos casos a palavra “alma”
tem sido trazida “vida”, (Gn;9:5; 1º
Rs.19:3; 2:23; Pv.7:23; Ex.21:30; 30:12; At.15:26), daí o espírito a vida da
alma. A vida é o entrosamento do corpo com a alma, enquanto o Espírito de Deus
entrosa com o espírito humano. Quando a alma e o corpo se separam, o corpo não
existe mais; o que resta é apenas um grupo de partículas materiais num estado
de rápida decomposição.
2-
A alma penetra e habita em toda a
parte do corpo e afeta mais ou menos diretamente todos os seus membros.
Este fato
explica porque as Escrituras atribuem sentimentos ao coração e aos rins, {notem, coração: as três partes da alma-
MENTE, VONTADE e EMOÇÃO, e a primeira divisão do espírito- CONSCIÊNCIA}
(Sl.73:21; Jó16:13; Lm.3:13; Pv.23:16; Sl.16:7; Jr.12:2; Jó.38:36; ás entranhas
(Fl.12; Jr.4:19; Lm.1:20; 2:11; Ct.5:4; Is.16:11); e ao ventre (Hc.3:16;
Jó20:23; 15:35; Jo.7:338). Esta mesma verdade, de que a alma penetra o corpo,
explica porque em muitas passagens se descreve a alma executando atos
corporais. (Pv.13:4; Is.32:6; Nm.21:4; Jr.16:16; Gn.44:30; Ez.21:17,22,28).
“AS partes externas e internas”
é a expressão que geralmente descreve o entrosamento da alma com o corpo
(Is.16:11; Sl.51:6; Zc.12:1; lIs.26:9; 1ºRs.3:28), (sendo o espírito a parte escondida). Essas passagens descrevem as
partes externas e internas como o centro dos sentimentos, de experiência. Mas
notemos que não é o tecido material que pensa e sente mas sim a alma operando
através dos tecidos. Corretamente
falando, não é o coração de carne, mas sim a alma, por meio do coração, que
sente.
3- POR meio do corpo a alma recebe suas
impressões do mundo. Essas impressões percebem-se por estes sentidos: vista,
audição, paladar, olfato, e tato, e são transmitidas ao cérebro por meio do
sistema nervoso. Por meio do cérebro a alma elabora essas impressões pelos
processos do intelecto, da razão, da memória e da imaginação. A alma age sobre
essas impressões enviando ordens ás várias partes do corpo através do cérebro e
do sistema nervoso.
4-
A alma estabelece contato com o mundo
por meio do corpo que é instrumento da alma. O sentir, o pensar, o exercer
vontade, e outros atos, são todos eles atividades da alma ou do “eu”. É o “eu” que vê e não somente os olhos; é o “eu” o que pensa e não meramente o intelecto; é o “eu” que joga a bola e não meramente o
meu pé; é o “eu” que pede n não
simplesmente a língua ou os membros. Quando um membro é ferido, a alma não pode
funcionar bem por meio do mesmo; em caso de lesão cerebral pode resultar a
demência. A alma então passa a ser como um mestre de música com um instrumento
danificado ou quebrado.
O PECADO E A ALMA
A
alma vive na sua vida natural através dos instintos, termo que vamos empregar
por falta de outro melhor. Esses instintos são forças motrizes da
personalidade, com as quais o Criador dotou o homem para faze-lo apto para uma
existência terrena (assim como o dotou de faculdades espirituais, {fruto do
espírito} para faze-lo capaz de uma existência celestial). Chamamo-los
instintos porque são impulsos congênitais implantados dentro da criatura afim
de capacita-las para fazer instintivamente o que é necessário par originar e
preservar a vida a vida natural. Assim escreve o Dr. Leander Keyser: “Se o início de sua vida o infante humano
não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor
cuidado paterno e médico”. Vamos considerar os cinco instintos mais
importantes.
1º-
INSTINTO de AUTO-PRESERVAÇÃO. Nos avisa do perigo e nos capacita a cuidar de
nos mesmos;
2º- INSTINTO AQUISITIVO (a possuir), que nos conduz a
adquirir as provisões para o sustento próprio;
3º- INSTINTO de ALIMENTAR-SE, o impulso que leva a
satisfazer a fome natural.
4º- INSTINTO REPRODUTIVO que conduz á perpetuação da
espécie.
5º- INSTINTO de DOMÍNIO que conduz a exercer certa
iniciativa própria necessária para o desempenho da vocação e das
responsabilidades.
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