A SALVAÇÃO...
Cinco Falácias Comuns - Não Se Deixe Enganar
por Elas!
A simplificação excessiva tem resultado em muitos mal-entendidos quando se trata da Palavra de Deus, a Bíblia. Considere, por exemplo, o relato em Atos 16:30, 31. Ali um carcereiro fez uma pergunta sobre salvação. Paulo respondeu: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo.” Muitos concluíram, portanto, à base disso, que tudo que se exige para a salvação é a simples aceitação mental de Jesus!
Isto é simplificar demais
as coisas. Na verdade, a crença em Jesus como nosso Resgatador é essencial. Mas
é também necessário crer no que Jesus
ensinou e ordenou,
adquirir pleno entendimento das verdades bíblicas. Isto é demonstrado pelo fato
de que Paulo e Silas subseqüentemente “falaram a palavra de Jeová [ao
carcereiro] e a todos os na sua casa”. (Atos 16:32) A salvação também envolve
obediência. Paulo mais tarde mostrou isso quando escreveu que Jesus “tornou-se
responsável pela salvação eterna de todos os que lhe obedecem”. — Hebreus 5:9.
Hebreus 5:11-14
11 A respeito dele temos muito a dizer e difícil de explicar, visto que ficastes obtusos no vosso ouvir. 12 Pois, deveras, embora devêsseis ser instrutores, em vista do tempo, precisais novamente que alguém vos ensine desde o princípio as coisas elementares das proclamações sagradas de Deus e vos tornastes tais que precisais de leite, não de alimento sólido. 13 Porque todo aquele que toma leite desconhece a palavra da justiça, pois é criancinha. 14 O alimento sólido, porém, é para as pessoas maduras, para aqueles que pelo uso têm as suas faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado.
11 A respeito dele temos muito a dizer e difícil de explicar, visto que ficastes obtusos no vosso ouvir. 12 Pois, deveras, embora devêsseis ser instrutores, em vista do tempo, precisais novamente que alguém vos ensine desde o princípio as coisas elementares das proclamações sagradas de Deus e vos tornastes tais que precisais de leite, não de alimento sólido. 13 Porque todo aquele que toma leite desconhece a palavra da justiça, pois é criancinha. 14 O alimento sólido, porém, é para as pessoas maduras, para aqueles que pelo uso têm as suas faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como o errado.
Como pode perceber, nenhum destes
textos diz que o conhecimento não é importante para a salvação...
Mas vamos continuar:
Já Foi Salvo?
JOÃOZINHO tinha dez anos
de idade quando um homem o parou numa feira e perguntou: “Mocinho, aceita a
Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador?” Esta pergunta parecia bastante
estranha a Joãozinho, visto que sempre crera em Jesus. Por isso, respondeu:
“Claro que sim.” “Louvado seja o Senhor!” gritou o homem para todos ouvirem.
“Mais uma alma salva para Cristo!”
Será que a salvação é
realmente tão simples assim? Foi o Joãozinho “salvo” a partir do momento em que
disse essas palavras, não importando o que fizesse durante o restante da sua
vida? Muitas pessoas sinceras responderiam que sim. Alguns tratados religiosos
dizem que se deve anotar a data em que se é “salvo”, para poder lembrá-la.
Certo clérigo escreveu que
no “momento da simples fé em Cristo, . . . fixa-se permanentemente o destino da
pessoa”. Ele afirmou que a Bíblia diz que a salvação depende de um único e
singelo “ato de fé, não da continuidade da fé”. Outro escritor
religioso escreveu: “Trata-se dum serviço acabado.
Ele já foi realizado para você . . . Sua ‘guerra já terminou’. Sua
‘iniqüidade foi removida’.” No entanto, mesmo aqueles que estão firmemente
convencidos de que é assim podem notar um problema nisso. É óbvio que muitos
dos a quem se disse que estão “salvos” não vivem do modo que a Bíblia diz que
devem viver. Uma explicação comum é de que talvez não tenham mesmo “aceitado” a
Cristo.
Então, o que está
realmente envolvido em se “aceitar” a Jesus? Trata-se dum único ato de fé ou é
um modo de vida contínuo? Precisa nossa crença ser forte o bastante para
motivar-nos a agir? Podemos realmente aceitar os benefícios do sacrifício de
Jesus sem a responsabilidade de segui-lo?
Muitos querem as bênçãos,
mas não a responsabilidade de seguir e obedecer a Jesus. Na realidade, a
palavra “obedecer” muitas vezes os perturba. No entanto, Jesus disse: “Vem ser
meu seguidor.” (Lucas 18:18-23) E a Bíblia declara: “Os que não obedecem às
boas novas acerca de nosso Senhor Jesus . . . serão submetidos à punição
judicial da destruição eterna.” — 2 Tessalonicenses 1:8, 9; Mateus 10:38;
16:24.
A Bíblia diz muitas coisas
que suscitam sérias perguntas sobre o que se tem ensinado a respeito da
salvação. Se quiser verificar o que a Bíblia diz mesmo sobre este assunto,
achará muito interessantes as páginas que seguem. Abra a Bíblia e leia os
textos mencionados para ver o que Jesus e seus apóstolos ensinaram sobre este
assunto vital.
O Que Temos de Fazer Para Sermos Salvos?
UM HOMEM certa vez
perguntou a Jesus: “Senhor, são poucos os que estão sendo salvos?” Como respondeu
Jesus? Disse ele: ‘Basta aceitar-me como teu Senhor e Salvador, e assim serás
salvo’? Não! Jesus disse: “Esforçai-vos
vigorosamente a entrar pela porta
estreita, porque eu vos digo que muitos buscarão entrar, mas não poderão.” —
Lucas 13:23, 24.
Será que Jesus deixou de
responder à pergunta do homem? Não, pois o homem não perguntou quão difícil
seria ser salvo; ele perguntou se o número era pequeno. Portanto, Jesus apenas
indicou que menos pessoas do que seria de esperar se esforçariam vigorosamente
para receber esta maravilhosa bênção.
‘Não foi isso o que me
disseram’, talvez protestem alguns leitores. Talvez citem João 3:16, que diz:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Almeida, rev. e corr.) Mas nós
respondemos: ‘Então, em que temos de crer? Que Jesus viveu mesmo? Claro que
sim. Que ele é o Filho de Deus? Definitivamente. E visto que a Bíblia chama a
Jesus de “Instrutor” e “Senhor”, não temos de crer também no que ele ensinou,
obedecer-lhe e segui-lo?’ — João 13:13; Mateus 16:16.
Como seguir a Jesus
Mas aí surge o problema!
Muitos daqueles a quem se disse que são “salvos” parecem ter pouca intenção de
seguir a Jesus ou de obedecer-lhe. De fato, certo clérigo protestante escreveu:
“Naturalmente, nossa fé em Cristo deveria
continuar. Mas a afirmação de que ela definitiva ou necessariamente precisa
persistir não tem nenhum apoio na Bíblia.”
Ao contrário, a Bíblia
alista práticas imorais que são comuns entre alguns dos que acham que foram
“salvos”. Com respeito a alguém que continuou em tal proceder, ela mandou aos
cristãos: “Removei o homem iníquo de entre vós.” Deus certamente não quer que
os iníquos contaminem Sua congregação cristã. — 1 Coríntios 5:11-13.
Então, o que significa seguir a Jesus e como podemos fazer
isso? Ora, o que era que Jesus fazia? Era ele imoral, fornicador, beberrão ou
mentiroso? Era desonesto em negócios? Claro que não! Talvez você pergunte:
‘Preciso então eliminar todas essas coisas da minha vida?’ Em resposta,
considere Efésios 4:17 até 5:5. Ali não diz que Deus nos aceita não importa o
que façamos. Antes, diz-nos que devemos ser diferentes das nações do mundo, que
têm “ficado além de todo o senso moral, . . . mas vós não aprendestes que o
Cristo seja assim . . . Deveis pôr de lado a velha personalidade que se
conforma ao vosso procedimento anterior . . . O gatuno não furte mais . . . A
fornicação e a impureza de toda sorte, ou a ganância, não sejam nem mesmo
mencionadas entre vós, assim como é próprio dum povo santo . . . Pois isso
sabeis, reconhecendo-o por vós mesmos, que nenhum fornicador, nem pessoa
impura, nem pessoa gananciosa — que significa ser idólatra — tem qualquer
herança no reino do Cristo e de Deus.”
Será que seguimos a Jesus
quando nem mesmo tentamos viver em
harmonia com o seu exemplo? Não temos de esforçar-nos a harmonizar mais nossa
vida com a de Cristo? Esta questão raras vezes, ou nunca, é considerada por
aqueles que dizem, conforme diz certo tratado religioso: “Venha a Cristo agora
— do jeito que você é.”
Um dos discípulos de Jesus
advertiu que homens ímpios “transformam a benignidade imerecida de nosso Deus
numa desculpa para conduta desenfreada e . . . se mostram falsos para com o
nosso único Dono e Senhor, Jesus Cristo”. (Judas 4) Então, como poderíamos
transformar a misericórdia de Deus “numa desculpa para conduta desenfreada”?
Faríamos isso por presumir que o sacrifício de Cristo cobre pecados deliberados
que pretendemos continuar a cometer, em vez de pecados da imperfeição humana,
que queremos abandonar.
Certamente, não queremos
concordar com um dos mais conhecidos evangelistas da América, que disse que
você não precisa “endireitar-se, desistir ou dar meia-volta”. — Contraste isso
com Atos 17:30; Romanos 3:25; Tiago 5:19, 20.
A crença induz à ação
A muitos se disse que
“crer em Jesus” é um ato singelo e que nossa fé não precisa ser tão forte a
ponto de nos induzir à obediência. Mas a Bíblia discorda disso. Jesus não disse
que os que começam a seguir o
proceder cristão sejam salvos. Antes, ele disse: “Aquele que tiver perseverado até o fim é o que será salvo.” (Mateus 10:22) A Bíblia compara nosso
proceder cristão a uma corrida, cujo prêmio no fim é a salvação. E ela exorta:
“Correi de tal modo, que o
possais alcançar.” —
1 Coríntios 9:24.
Portanto, “aceitar a
Cristo” envolve muito mais do que apenas aceitar as bênçãos oferecidas pelo
superlativo sacrifício de Jesus. Exige obediência. O apóstolo Pedro diz que o julgamento
começa “com a casa de Deus”, e acrescenta: “Ora, se primeiro começa conosco,
qual será o fim daqueles que não são obedientes
às boas novas de Deus?” (1 Pedro 4:17) Portanto, temos de fazer mais do que
apenas ouvir e crer. A Bíblia diz que temos de ‘tornar-nos cumpridores da palavra
e não apenas ouvintes, enganando-nos com falsos raciocínios’. — Tiago 1:22.
As mensagens do próprio Jesus
O livro bíblico de
Revelação (Apocalipse) contém mensagens de Jesus, transmitidas por João a sete
das primeiras congregações cristãs. (Revelação 1:1, 4) Disse Jesus que bastava
os membros dessas congregações já o terem “aceitado”? Não. Elogiou os atos, os
trabalhos e a perseverança deles, e falou do
seu amor, da sua fé e do seu ministério. Mas
ele disse que o Diabo os poria à prova e que eles seriam recompensados
“individualmente segundo
as [suas] ações”. — Revelação 2:2, 10,
19, 23.
Jesus descreveu assim um
compromisso muito maior do que a maioria das pessoas presumiram ao serem
informadas de que sua salvação era um “serviço acabado” assim que o “aceitaram”
numa reunião religiosa. Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim negue-se a si
mesmo e apanhe a sua estaca de tortura, e siga-me continuamente. Pois, todo
aquele que quiser salvar a sua alma, perdê-la-á; mas todo aquele que perder a
sua alma por minha causa, achá-la-á.” — Mateus 16:24, 25.
Negarmos a nós mesmos?
Seguir a Jesus continuamente? Isto exigiria esforço. Mudaria a nossa vida. Mas,
será que Jesus disse realmente que alguns de nós talvez até mesmo teriam de
“perder a sua alma” — morrendo por
ele? Deveras, este tipo de fé vem só com o conhecimento das coisas magníficas
que você pode aprender do estudo da Palavra de Deus. No dia em que Estêvão foi
apedrejado por fanáticos religiosos ficou evidente quem eram os que “não podiam
fazer face à sabedoria e ao espírito com que ele falava”. (Atos 6:8-12;
7:57-60) E tal fé foi demonstrada no nosso tempo pelas centenas de Testemunhas
de Jeová que morreram em campos de concentração nazistas, em vez de violar sua
consciência treinada pela Bíblia.
Zelo cristão
Temos de apegar-nos
firmemente à nossa fé cristã porque, dessemelhante do que talvez ouça em
algumas igrejas ou em programas religiosos na televisão, a Bíblia diz que é possível
apostatarmos. Ela fala de cristãos que abandonaram “a vereda reta”. (2 Pedro
2:1, 15) Portanto, temos de ‘persistir em produzir a nossa própria salvação com temor e
tremor’. — Filipenses 2:12; 2 Pedro 2:20.
Foi assim que os cristãos
do primeiro século, os que realmente viram Jesus e os apóstolos pregar,
entenderam este assunto? Sim. Eles sabiam que tinham de fazer algo. Jesus disse: “Ide, portanto, e fazei discípulos de
pessoas de todas as nações, . . . ensinando-as a observar todas as coisas que
vos ordenei.” — Mateus 28:19, 20.
Algumas semanas depois de
Jesus dizer isso, 3.000 pessoas foram batizadas em apenas um dia. O número de
crentes aumentou rapidamente para 5.000. Os que criam ensinavam outros. Quando
a perseguição os dispersou, isso só serviu para difundir a sua mensagem. A
Bíblia diz que não foram só uns poucos líderes, mas “os que tinham sido
espalhados iam pelo país declarando as boas novas da palavra”. Uns 30 anos mais
tarde, o apóstolo Paulo podia então escrever que as boas novas tinham sido
“pregadas em toda a criação debaixo do céu”. — Atos 2:41; 4:4; 8:4; Colossenses
1:23.
Paulo não fazia conversos
assim como fazem alguns televangelistas, dizendo: ‘Aceite a Jesus agora mesmo e
será salvo para sempre.’ Tampouco tinha
a confiança daquele clérigo americano que escreveu: “Como adolescente, . . . eu
já tinha sido salvo.” Mais de 20 anos depois de Jesus pessoalmente ter
escolhido Paulo para levar a mensagem cristã a pessoas das nações, este
apóstolo trabalhador escreveu: “Surro o meu corpo e o conduzo como escravo,
para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo não venha a ser de algum modo reprovado.” — 1 Coríntios 9:27;
Atos 9:5, 6, 15.
A salvação é uma dádiva
gratuita de Deus. Não pode ser merecida. Todavia, exige esforços da nossa parte. Se alguém lhe oferecesse um presente
valioso e você não mostrasse suficiente apreço para apanhá-lo e levá-lo
consigo, sua falta de gratidão poderia induzir o dador a dá-lo a outra pessoa.
Ora, de que valor é o sangue vital de Jesus Cristo? É uma dádiva gratuita, mas
temos de demonstrar profundo apreço por ela.
Os verdadeiros cristãos se
encontram numa condição salva por ter uma posição aprovada perante Deus. Como
grupo, sua salvação é assegurada. Individualmente, precisam satisfazer os
requisitos de Deus. Todavia, é possível que falhemos, pois Jesus disse: “Se
alguém não permanece em união comigo, ele é lançado fora como
ramo e seca-se.” — João 15:6.
“A palavra de Deus é viva”
A conversa mencionada no
começo do artigo precedente ocorreu há quase 60 anos. Joãozinho ainda crê que a
salvação vem somente por meio de Jesus Cristo, mas ele se dá conta de que
precisamos fazer força para alcançá-la. Ele continua convencido de que a Bíblia
indica a única fonte de verdadeira esperança para a humanidade e que temos de
estudar este livro maravilhoso, ser persuadidos por ele e deixá-lo motivar-nos
a atos de amor, de fé, de bondade, de obediência e de perseverança. Ele criou
seus filhos para crerem nas mesmas coisas, e agora tem satisfação em vê-los
criar os filhos deles do mesmo modo.
Deseja que todos tenham o
mesmo tipo de fé, e faz o que pode para incuti-la no coração e na mente de
outros.
O apóstolo Paulo foi
inspirado a escrever que “a palavra de Deus é viva e exerce poder”. (Hebreus
4:12) Ela pode mudar vidas. Pode motivá-lo a sinceros atos de amor, de fé e de
obediência. Mas você terá de fazer mais do que apenas “aceitar” mentalmente o
que a Bíblia diz. Estude-a e deixe-a motivar seu coração. Deixe-se guiar pela
sabedoria dela.
Por Que ‘Travar Uma Luta Árdua Pela Fé’?
O livro bíblico de Judas é dirigido aos
“chamados . . . e preservados para Jesus Cristo”. Por acaso diz que eles têm a
sua salvação garantida por terem ‘aceitado a Jesus’? Não; Judas disse a esses
cristãos que deviam ‘travar uma luta árdua pela fé’. Apresentou-lhes três
motivos para isso. Primeiro, Deus ‘salvou um povo, tirando-o da terra do
Egito’, no entanto, muitos deles se desviaram depois. Segundo, até mesmo anjos
se rebelaram e se tornaram demônios. Terceiro, Deus destruiu Sodoma e Gomorra
por causa da crassa imoralidade sexual praticada naquelas cidades. Judas
apresentou esses relatos bíblicos como “exemplo de aviso”. De fato, mesmo os
crentes “preservados para Jesus Cristo” precisam ter cuidado de não se desviar
da verdadeira fé. — Judas 1-7.
O Que Está Certo?
A Bíblia diz: “O homem é declarado justo pela
fé, à parte das obras da lei.” Ela diz também: “O homem há de ser declarado
justo por obras e não apenas pela fé.” O que está certo? Somos declarados
justos pela fé ou por obras? — Romanos 3:28; Tiago 2:24.
A resposta harmoniosa da Bíblia diz que ambas
as declarações estão corretas.
Durante séculos, a Lei de Deus dada por meio
de Moisés havia exigido que os adoradores judeus fizessem sacrifícios e ofertas
específicos, que observassem dias festivos e cumprissem requisitos alimentares
e outros. Tais “obras da lei”, ou simplesmente “obras”, não eram mais
necessárias depois de Jesus prover o derradeiro sacrifício. — Romanos 10:4.
Mas pelo fato de essas obras realizadas sob a
Lei mosaica terem sido substituídas pelo sacrifício superlativo de Jesus não
significa que podemos desconsiderar as instruções da Bíblia. Ela diz: “Quanto
mais o sangue do Cristo . . . purificará as nossas consciências de [anteriores]
obras mortas, para que prestemos serviço sagrado ao Deus vivente?” — Hebreus
9:14.
Como é que ‘prestamos serviço sagrado ao Deus
vivente’? Entre outras coisas, a Bíblia nos manda combater as obras da carne, a
resistir à imoralidade do mundo e a evitar seus laços. Ela diz: “Trava a luta
excelente da fé”, põe de lado “o pecado que facilmente nos enlaça” e ‘corre com
perseverança a carreira que se nos apresenta, olhando atentamente para o Agente
Principal e Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus’. E a Bíblia nos exorta a ‘não nos
cansarmos nem desfalecermos nas nossas almas’. — 1 Timóteo 6:12; Hebreus 12:1-3;
Gálatas 5:19-21.
Não merecemos
a salvação por fazer essas coisas, porque nenhum humano jamais poderia fazer o
bastante para merecer tal bênção sublime. No entanto, não seríamos dignos deste
presente magnífico, se deixássemos de demonstrar nosso amor e nossa obediência
por fazer as coisas que a Bíblia diz que Deus e Cristo querem que façamos. Sem
obras para demonstrar a nossa fé, nossa afirmação de que estamos seguindo Jesus
seria falsa, porque a Bíblia declara especificamente: “A fé, se não tiver obras,
está morta em si mesma.”
— Tiago 2:17.
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