terça-feira, 28 de abril de 2020

OS REQUISITOS DA ADORAÇÃO


OS REQUISITOS DA ADORAÇÃO

1 - Amor de todo o coração – uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus (Rm 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo.
Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor.


2 - Amor Integral de Mente – (do grego "dianoia"- significa a capacidade de pensar e refletir.) A adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar a Deus com entendimento (Mc 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Rm 8:14; 5:5) e nos conceda o "Espírito de Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento dEle"(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo 4:23-24).

3 - Todo nosso esforço – Em Mc 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O termo "força" ("ischuos") implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa "gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus".
JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos."

4 - O passo da busca – a adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Sl 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma "fachada espiritual", de uma religiosidade externa.

5 - Auto-avaliação e arrependimento – adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor. Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Sl 51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude ("metanoia"- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (1Jo 1:9), pois abriremos caminhos para a adoração.

6 - Fé – "Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam"(Hb 11:6). A palavra "aproximar-se" no texto é um termo técnico para adoração, isto é, "aproximar-se a Deus em adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo", conforme Hb 11:1. Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar: – "Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?"


OS EFEITOS DA ADORAÇÃO

1 - Segurança – a adoração fortalece a confiança íntima (Fp 4:6-7). É uma "terapia" que levanta nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Sl 37:5; Pv 3:5-6).
2 - Comunhão – a adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (1 Jo 1:3). Faz desaparecer as barreiras entre os irmãos (At.2:4).
3 - Visão Transformada – quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de Deus acima da própria segurança física.
4 - Evangelização – um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mt 4:19; Mc 1:17; Lc 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (At.1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder motivou toda a realização da tarefa missionária.


PAIXÃO PELAS ALMAS


 PAIXÃO PELAS ALMAS

Lição 01

1. O AMOR DE DEUS PELO MUNDO
a) Deus amou "de tal maneira" que... - Jo.3:16.
b) Deus prova seu amor para conosco... - Rm.5:7,8.
c) Deus deseja que todos sejam salvos... - I Tm.2:4.
2. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
a) A reconciliação é o primeiro passo na obra de salvação - Rm.5:10.
b) Começa na cruz, e foi confiado a nós - I Co.5:18-20.
3. DEVEMOS AMAR OS PERDIDOS
a) Paulo fazia todo o possível ao seu alcance para alcançar o máximo de
pessoas possível - I Co.9:19-23.
b) Disposição de dar a própria vida - At.20:24.
c) Projeto de tempo integral (a tempo e fora de tempo) - II Tm.4:2.
d) Devemos salvar as almas, arrebatando-as do fogo do inferno - Jd.22,23.
4. FRUTIFICAÇÃO
a) O crente que não frutifica será cortado da videira - Jo.15:1-3.
b) Só podemos frutificar pelo fluir da vida de Cristo em nós - Jo.15:4,5.
c) Deus quer uma frutificação abundante (muito fruto) - Jo.15:8.
d) Frutos que permanecem (consolidação e discipulado) - Jo.15:16.
e) Fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras - Ef.2:10.
f) Nossas obras (ministério) são chamados frutos - Cl.1:10.
5. VISANDO A RECOMPENSA
a) A recompensa depende de uma atitude correta - I Co.9:16-18.
b) O tribunal de Cristo - II Co.5:10.
c) A recompensa vem das mãos do Senhor Jesus - Ap.22:12.
d) Não é quanto fazemos, mas sim a nossa fidelidade ao que Deus nos confiou a fazer - Mt.20:1-16.
e) Resplandecendo como estrelas - Dn.12:3.
f) Nada que fazemos para o Senhor é em vão - I Co.15:58.
g) Nossas obras nos acompanham - Ap.14:13.
Lição 02 - ESTRATÉGIAS DE EVANGELISMO
Reconhecimento: Grande parte do material desta lição foi compilado e adptado do livro: "Tocando corações - Um Guia prático" por Ralph W. Neighbour Jr., editado em português pelo Ministério Igreja em Células.
1. TIPOS DE INCRÉDULOS
a) A receptividade de cada pessoa ao evangelho é diferente. Devemos
saber trabalhar com cada tipo de pessoa não crente. Jesus comparou o
evangelismo à pescaria (Mc.1:16); e todo pescador sabe que para cada
tipo de peixe, há uma isca ou estratégia diferente.
b) Tipo "A" e Tipo "B":
c) Características do Tipo "A":
1.       Pessoas dispostas a participarem de um culto ou reunião de célula.
2.       Possuem as mesmas crenças gerais. Ex: Jesus, a Bíblia, etc.
3.       Talves já tenham sido membros de uma igreja e estão inativos hoje.
4.       Estão buscando por alguma coisa.
5.       Seu conhecimento bíblico é imcompleto.
6.       Estão abertas ao estudo bíblico e à explicação do plano de salvação.
d) Características do Tipo "B":
1.       Não tem interesse na fé cristã..
2.       Não têem em comum conosco as mesmas crenças gerais.
3.       Elas nunca foram membros de igreja.
4.       Não estão buscando o propósito divino para si, e não estão interessadas em participar das atividades da igreja.
5.       Possuem pouco conhecimento bíblico e do cristianismo.
6.       Não estão abertas ao estudo bíblico, nem à explicação do plano de salvação. Um relacionamento de amizade deve ser iniciado, para que possam ser expostas à realidade do Cristo vivo em nossas vidas.
e) O homem de paz - Lc.10:1-7 / At.10:1-8 e 24 / Mc.12:34
2. REDE OIKOS
a) OIKOS é uma palavra grega, geralmente traduzida no N.T. como
"casa", mas que possui um significado mais abrangente; descreve a
rede de relacionamentos, as pessoas mais próximas.
b) Cornélio reuniu em sua casa o seu próprio OIKOS: At.10:24.
c) Pesquisas feitas em vários lugares do mundo mostram que a maioria das pessoas se convertem por intermédio de alguém de seu OIKOS:
  • Uma necessidade especial
  • Assistir a um culto
  • Pastor
  • Visitação
  • Estudo Bíblico
  • Campanha evangelística
  • Atividade da igreja
e) Alistando o seu OIKOS:
Escreva sua própria lista com sua rede oikos.
3. MEU TESTEMUNHO PESSOAL
a) É necessário que cada um de nós saiba elaborar o próprio testemunho.
b) O testemunho de Paulo serve de exemplo para que cada um de nós possa elaborar o seu próprio testemunho pessoal de forma clara e objetiva:
  • Minha vida antes de me tornar cristão era assim:
"Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer um de vocês hoje. Persegui os seguidores deste Caminho até a morte, prendendo tanto homens como mulheres e lançando-os na prisão, como podem testemunhar o sumo sacerdote e todo o Conselho. Cheguei a obter destes cartas para seus irmãos em Damasco e fui até lá, a fim de trazer estas pessoas a Jerusalém como prisioneiras, para serem punidas" (Atos 22:3-5).
  • Veja o que me fez concluir que eu precisava de Jesus:
"Por volta do meio-dia eu me aproximava de Damasco, quando de repente uma forte luz vinda do céu brilhou ao meu redor. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo! por que você está me perseguindo?’ Então perguntei: Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’. Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo" (Atos 22:6-9).
  • Estes são os detalhes de minha conversão a Cristo:
"Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor? Disse o Senhor: ‘Levante-se, entre em Damasco, e ali lhe será dito o que você deve fazer’. Os que estavam comigo me levaram pela mão até Damasco, porque o resplendor da luz me deixara cego. Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e respeitado por todos os judeus que ali viviam, veio ver-me e, pondo-se junto a mim disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo". (Atos 22:10-12).
  • Para mim ser cristão significa:
"Então ele disse: ‘O Deus de nossos antepassados o escolheu para conhecer sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca. Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu. e agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele". (Atos 22:14-16).
"Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus". (Atos 20;24).
c) Desenvolva na folha seguinte (em branco) o seu próprio testemunho RESUMIDO, usando estes quatro pontos:
1.       Como era minha vida antes de me tornar cristão;
2.       O que fez concluir que eu precisava de Jesus;
3.       Os detalhes da minha conversão a Cristo;
4.       O que significa para mim ser cristão.
4. JOÃO 3:16
a) Muitos tem dificuldade de serem objetivos na exposição do plano de salvação. O gráfico abaixo o auxiliará a expor a obra de Cristo com mais clareza e precisão:
Lição 03 - INTERCESSÃO
1. PORQUE ORAR?
a) Deus só age na terra mediante oração - Mt.6:10.
b) A terra foi dada aos homens - Sl.8:6; Sl.115:16
c) O homem passou sua autoridade ao diabo - Lc.4:6 ; II Pe.2:19.
d) Jesus retomou das mãos do diabo esta autoridade - Ap.1:18.
e) CONCLUSÃO: Para que Deus possa agir na terra, o homem tem que pedir. Foi Deus mesmo quem quis assim. A petição é a abertura que o homem em sua autoridade dá a Deus para que sua ação na terra.
2. A INTERCESSÃO NA BÍBLIA
a) O homem sempre necessitou de intercessão: Jó 9:32,33.
b) O ministério atual de Jesus é a intercessão: Hb.7:25
c) A intercessão pode poupar vidas: Gn.18:20-33; Dt.9:11-29; Ez.22:30.
d) A intercessão se destaca ainda mais no Novo Testamento:
  • At.4:24-31 - intercessão pelo mover do Espírito Santo;
  • At.12:5 - intercessão por livramento;
  • Gl.4:19 - dores de parto pelos gálatas;
  • Ef.1:16-19 - intercessão por revelação;
  • Ef.3:14-19 - intercessão pela vida espiritual;
  • Ef.6:19,20 - intercessão pelo ministério da Palavra;
  • Fl.1:3,4,9-11 - intercessão pela vida espiritual;
  • Cl.1:9-11 - intercessão pela vida espiritual;
  • Cl.4:12 - intercessão pela vida espiritual;
  • I Tm2:1-4 - intercessão pelas autoridades e por salvação;
  • Fm.22 - intercessão por livramento;
  • I Jo.5:16 - intercessão por restauração dos que caíram;
  • Ap.22:17 - intercessão pela volta de Jesus.
3. INTERCESSÃO PARA SALVAÇÃO
a) I Tm.2:1-4 - Deus quer que oremos... pois quer os homens salvos!
b) Lucas 13:1-5 - O que não é a causa de mortes trágicas.
c) Lucas 13:6-9 - O que é a causa: falta de intercessão.
4. ORANDO POR SUA LISTA
a) Devemos interceder especificamente pela nossa rede OIKOS;
b) A lista não apenas nos impede de esquecer de orar, criando uma disciplina neste sentido, como também permite uma oração específica por cada pessoa do OIKOS segundo suas dificuldades.
c) Comece a usar a lista já preenchida na lição anterior.
Lição 04 - BATALHA ESPIRITUAL
1. A NOSSA LUTA
a) Nossa luta é contra poderes espirituais - Ef.6:10-12.
b) Devemos nos revestir da armadura de Deus - Ef.6:13-17.
  • cingir os lombos com a verdade;
  • vestir a couraça da justiça;
  • calçar os pés na preparação do evangelho da paz;
  • tomar, sobretudo, o escudo da fé para apagar os dardos do inimigo;
  • tomar o capacete da salvação;
  • tomar a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
c) Nossa guerra é feita mediante oração - Ef.6:18.
2. COMO SATANÁS AGE NOS INCRÉDULOS
a) O diabo deixa os incrédulos espiritualmente cegos - II Co.4:4.
b) Produz ensinos enganosos - II Tm.4:1.
c) Tenta impedir que preguemos - Rm.1:13; I Ts.2:18.
d) Tenta estragar o que já foi feito - Mt.13:19; I Ts.3:5.
3. A AUTORIDADE DO CRENTE
a) Cristo já venceu o diabo e os demônios na cruz - Cl.2:15; Hb.2:14,15.
b) Cristo tem todo poder e autoridade - Mt.28:18; Ap.1:18.
c) Cristo nos delegou SUA autoridade contra os demônios - Mc.16:17.
d) O poder do nome de Jesus - At.16:16-18; Ef.1:19-22; Fl.2:9-11.
e) Não é Deus quem fará nada contra o diabo; nós é quem devemos fazê-lo - Ef.4:27; Tg.4:7; I Pe.5:8,9.
4. COMO BATALHAR PELOS PERDIDOS
a) Orar e interceder sempre (pedindo mais tempo e "adubo") Lc.13:6-9.
b) Exercer autoridade sobre o poder do inimigo - Mt.12:28.
c) Clamar por revelação - Ef.1:17; Mt.16:15-17.
5. O JEJUM
a) O jejum é uma arma na guerra espiritual - Mt.17:21.
b) Não há nenhuma ordem direta para jejuar, mas o jejum é mencionado
por Jesus Cristo como parte da vida cristã - Mt.6:16-18; Mt.9:14,15.
c) O jejum não muda Deus. Ele é o mesmo antes e depois de nosso jejum, pois Ele não muda (Ml.3:6). Mas o jejum tem o poder de nos mudar. Enfraquece a carne e dá autoridade ao cristão.
d) Há diferentes tipos de jejum: total, com água, parcial, etc.
6. EXPULSANDO DEMÔNIOS
a) Todo crente tem autoridade para fazê-lo - Mc.16:15-18.
b) Só expulsamos demônios no nome de Jesus - At.16:16-18.
c) Algumas vezes a unção pode providenciar a libertação sem uma palavra de ordem específica - At.19:11,12.
d) Envolve vida com Deus e conhecimento da autoridade - At.19:13-17.
e) É preciso ter fé - Mt.17:19,20.
Lição 05 - PODER PARA TESTEMUNHAR
1. A PROMESSA DE JESUS
a) O evangelho seria testemunhado com poder - At.1:8.
b) O poder vem do Espírito Santo - At.1:8; At.4:29-31.
2. ESTES SINAIS SEGUIRÃO...
a) Jesus prometeu que os sinais seguiriam o evangelho - Mc.16:17,18.
b) Ele cumpriu sua promessa naqueles dias- Mc.16:20; Rm.15:19; Hb.2:4.
c) Jesus continua cumprindo sua promessa - Hb.13:8.
d) Jesus prometeu que faríamos os mesmos sinais e até maiores - Jo.14:12.
3. MOVENDO NO SOBRENATURAL
a) O Senhor Jesus se movia no Espírito Santo - Lc.4:1,14-21.
b) O Senhor Jesus andou na terra como homem ungido pelo Espírito; não operou seus milagres na condição de Deus, senão não poderíamos fazer as obras que Ele fez e nem tampouco maiores! Ele se esvaziou de si mesmo - Fl.2:5-8.
c) Cristo não lançou mão de seus atributos divinos no seu ministério:
  • Ele não usou a Onipresença; ia a um lugar de cada vez - Mc.1:38,39.
  • Ele não usou a Onisciência; cresceu em sabedoria - Lc.2:52.
  • Ele não usou a Onipotência; precisou ser ungido com o poder do Espírito - At.10:38.
d) Nosso desafio é seguir o exemplo de Cristo e dar continuidade à sua obra, testemunhando sua ressureição no poder do Espírito.
4. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
a) Concernente aos dons espirituais - I Co.12:1-7.
b) Categoria dos dons:
  • Dons de Revelação:
1.       palavra de conhecimento;
2.       palavra de sabedoria;
3.       discernimento de espíritos
  • Dons de Poder:
1.       dons de curar;
2.       dom da fé;
3.       operação de milagres.
  • Dons de Inspiração:
1.       variedade de línguas;
2.       interpretação de línguas.
3.       dom de profecia;
c) Devemos buscar os dons
  • Desejar os dons – I Co14:12
  • Buscar os dons – I Co.12:31 e I Co.14:1
  • Orar especificamente – I Co.14:13
  • O Espírito Santo distribui os dons como quer – I Co.12:11



terça-feira, 14 de abril de 2020

O VALOR DAS ESCRITURAS


O valor das Escrituras

II Tm. 3. 15 e 16

... E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas, que lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. Porque toda a Escritura Sagrada é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver, e isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações...”.

Ao iniciarmos nossa reflexão sobre o valor das Escrituras, valho-me de um testemunho que a algum tempo li numa das revistas da Sociedade Bíblica do Brasil. Um testemunho sobre O VALOR DAS ESCRITURAS. O problema do menor abandonado é um dos mais graves dentro do nosso país. Nessa época de eleições ouvimos e vemos os mais diversos candidatos propondo uma série de métodos para dar fim a esse terrível problema. Para eles, essa chaga imensa em nossa sociedade não passa de um detalhe nas suas plataformas de candidatos. A solução, quando chegam aos cargos por eles cobiçados, depende de vontade política, e quando estão no poder essa vontade desaparece. A verdadeira solução poderia ser encontrada de diversas maneiras, mas uma delas foi singular e nos mostra O VALOR DAS ESCRITURAS.

“Eu tinha apenas 12 anos quando saí da casa dos meus pais e fui viver como mendigo nas ruas de Fortaleza. Para sobreviver, comia os restos que as pessoas me davam. Minha cama era a calçada, meu cobertor, os jornais. Com o tempo fui aprendendo a roubar. Acabei ficando conhecido pela polícia de Fortaleza e então decidi ir para o Recife. “Bati a carteira” de uma pessoa na rua e arranjei dinheiro para pegar a estrada. Arranjei um companheiro de malandragem e lá fomos nós.


Não demorou para que eu começasse a ser procurado também pela polícia do Recife e, passado um ano tive que mudar de novo. Dali fui para Salvador. Mais um ano e todo o processo se repetia. Então resolvi mudar para Belo Horizonte. Em Belô fui morar numa pensão, perto da rodoviária. E ali minha vida começou a mudar!

Um dia eu estava sentado na sala, quando vi a empregada passar com uns livros na mão e, em seguida jogá-los no lixo. Ao ver aquilo, minha atenção se fixou logo num livro de capa verde. Logo depois levantei-me do sofá e fui pegá-lo. Curioso, subi as escadas e fui perguntar ao meu companheiro de quarto que livro era aquele. É que apesar de estar com 15 anos, eu não sabia ler.

-         É um livro da “antigüidade”, da história de Deus, disse meu amigo, que era ateu ... Pedi a ele que lesse uns trechos do livro para mim. E enquanto ele lia algumas passagens, escolhidas ao acaso, alguma coisa diferente começou a acontecer. Os versos pareciam entrar no fundo do meu coração e sentia um grande alívio.
-        
Guardei o livro comigo, e continuei na minha vida de roubos e crimes para poder sobreviver. Logo, a polícia de BH, estava atrás de mim e resolvi mudar para São Paulo. Durante a viagem de trem, conheci um senhor que sem saber quem eu era, simpatizou-se comigo. Indicou-me um lugar onde poderia me hospedar e quando cheguei lá, me instalei, mas a vida era a mesma: roubos e mais roubos.


Certo dia andando pela Praça da Sé, vi um grupo de crentes falando em voz alta. Me aproximei com o objetivo de roubar alguém e obter mais dinheiro. O pregador estava falando sobre um livro. E ali reconheci que ele falava sobre o mesmo livro que eu tinha guardado, agora em minha mala. Senti que de alguma maneira a leitura daquele livro podia mudar a minha vida. Mas eu era analfabeto, não conseguia ler as suas palavras.

Continuei roubando. E nesse caminho acabei preso e fui para na FEBEM, onde fiquei por algum tempo. Depois de pouco tempo, pela graça de Deus, aquele Senhor que eu encontrei no trem, me tirou de lá e me levou para a sua casa. Comecei a trabalhar, a freqüentar uma igreja, e, aos poucos, fui aprendendo a ler, soletrando as passagens daquele livro: A Bíblia Sagrada.

Essas leituras me ensinaram muitas coisas boas e me fizeram esquecer os maus costumes e muda de vida. Abandonei aquela vida ilegal e desonesta e me tornei cristão. Hoje passados mais de 10 anos, desde que sai da casa dos meus pais, sou casado, tenho 3 filhos e toda a minha família lê a Bíblia e obedece os seus ensinamentos ...”.

Que história linda! Não é mesmo?! Que solução incrível para o problema de um menor abandonado. Seria possível essa solução atingir outros menores? Creio que sim! Se observarmos o texto e sua mensagem e nos dispusermos a praticá-lo, certamente muitos menores poderão ser atingidos, sem ficar dependendo dos políticos e de suas plataformas eleitoreiras. Por isso dizemos:

Todos nós temos a responsabilidade de valorizar ao máximo as Escrituras Sagradas.
Neste versículos encontramos 3 razões para darmos o máximo valor às Escrituras:
A primeira razão é que somente as Escrituras anunciam ao homem a salvação , conforme o v. 15
        Através da leitura, do estudo e da prática da Palavra de Deus todo ser humano pode chegar à salvação. Isso vale para o homem adulto que desenvolve a sua vida profissional, vale para a senhora que tem suas atividades no cuidado da casa e na criação dos seus filhos, vale para a jovem na faculdade, vale para o jovem que está prestando o serviço militar, mas vale também para o menino ou a menina que desde a infância começa a se familiarizar com as histórias e os princípios divinos. O que o texto está dizendo é que além da possibilidade dos adultos, dos jovens e dos adolescentes serem tocados pela mensagem da salvação, através da leitura e estudo das Escrituras, o coração da criança é terreno preparado e pronto para a semeadura da Palavra. Se visualizarmos esse potencial, os menores serão sempre o nosso alvo maior na evangelização.

Uma vida entregue ao Senhor, desde o seu início, produzirá maiores e melhores frutos para o engrandecimento do reino de Deus. Como cristãos, como pessoas sensíveis, como seres que desejam o melhor para o nosso próximo, devemos tratar com carinho e amor os menores que vemos nas ruas, nos becos, e que muitas vezes pretendem o mal contra nós. Uma palavra, uma atenção especial, a entrega de uma porção das Escrituras, o encaminhamento a um abrigo adequado, certamente farão a diferença vital para aquela pequena vida, colocando-a às portas da salvação.


Quantas vezes já paramos com o corre-corre diário dando a Palavra a um desses pequeninos? É nosso dever valorizarmos ao máximo as Escrituras Sagradas. Demonstraremos na prática essa valorização à medida que anunciarmos e repartirmos a Palavra de Deus com os menores que estão ai a nos cercar!

A segunda razão é que somente as Escrituras balizam o homem a viver corretamente, conforme o v. 16

– Este versículo nos esclarece porque a Palavra de Deus capacita o homem a viver de modo agradável a Deus. Em primeiro lugar porque o que temos à nossa disposição não é uma palavra originada de homens. Em segundo lugar porque esta Palavra é inspirada por Deus, isto é, ela é de procedência divina. Ela foi soprada por Deus, sendo portanto, totalmente divina. Mas em terceiro lugar, porque lemos que ela é útil, isto é, ela é proveitosa, ela tem valor em nos orientar em nosso modo de viver.

As Escrituras, por usa utilidade, por seu proveito, balizam, norteiam, o homem a viver corretamente, pois:

a)       nos ensinam – isto é, respondem a pergunta – o que devemos saber?
b) nos repreendem - isto é, respondem a pergunta – o que devemos abandonar?
c) nos corrigem – isto é, respondem a pergunta – como devemos mudar?
d) nos educam na justiça – isto é, respondem a pergunta – como devemos viver?

Quando descobrimos todo este potencial das Escrituras para as nossas vidas e para as vidas daqueles que nos cercam, certamente cresce em nós o desejo de compartilharmos com os outros essas preciosas verdades.


Cresce em nós o dever de ministrar essa preciosa Palavra aos menores que nos cercam. Individualmente ou coletivamente é nosso dever valorizarmos ao máximo as Escrituras Sagradas. Demonstraremos na prática essa valorização à medida que modelarmos a nossa própria vida segundo os divinos princípios, e paralelamente, orientarmos as vidas jovens que nos cercam e estão sem rumo!

A terceira razão é que somente as Escrituras capacitam o homem às boas obras, conforme o v. 17

– Ao finalizarmos a absorção deste texto, encontramos uma verdade desafiadora. Além de nos levar à salvação, além de nos conduzir a uma vida agradável, as Escrituras nos capacitam a colocar esses ensinamentos na prática. As Escrituras nos fazem operacionalizar essas verdades. As Escrituras nos habilitam para toda boa obra.

A boa obra que necessitamos realizar é colocar o nosso tempo, os nossos recursos, os nossos templos, as nossas dependências, os nossos espaços ociosos, e quem sabe, até os nossos lares à disposição dos menores abandonados, resgatando-os de uma vida de crimes, violência, analfabetismo, sexo, drogas e outros vícios e praticas abomináveis. Se cremos no valor das Escrituras, se valorizamos esta sagrada Palavra, deixemos que ela nos habilite a realizar as boas obras que são necessárias e urgentes e vão beneficiar o nosso próximo. É nosso dever valorizarmos ao máximo as Escrituras Sagradas. Demonstraremos na prática essa valorização à medida que nos envolvermos na solução desse problema que atinge nossa sociedade. Sem esperarmos pelos políticos com suas mirabolantes campanhas e sem esperar pelos outros, “arregacemos as mangas” e mudemos, pelo poder das Escrituras esse quadro que está à nossa frente.

Um testemunho como o que foi transcrito e uma exposição clara da Palavra merecem uma séria reflexão de nossa parte. Que Deus nos abençoe a sermos uma bênção para os outros!!!

Autor: Itamir Neves


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O Segredo Melhor Guardado na Bíblia

Aprenda um Novo Estilo Que Poderá Revolucionar Sua Vida!
Parece que hoje muitas pessoas estão buscando algum segredo profundo que está oculto das massas; um segredo que se for usado, oferecerá gratificação instantânea àqueles que forem espertos o suficiente e reconhecerem seu valor. As revistas exploram constantemente essas expectativas - prometendo reduções incríveis de peso com novas dietas, fortunas a serem ganhas seguindo-se o conselhos do mais novo guru financeiro, e diversas outras promessas numerosas (e ridículas) demais para serem mencionadas! No entanto, o fato surpreendente é que aqueles que promovem e perpetuam esses anúncios questionáveis ganham muitos milhões de dólares. Parece que esses esquemas de exploração continuam a serem bem sucedidos devido a algo na psique coletiva, que provoca um forte desejo de ter uma "vantagem competitiva". As mulheres definitivamente querem manter-se na frente da concorrência e acabam sendo consumidoras ávidas de cosméticos e dos alimentos dietéticos - constantemente buscando as informações mais recentes sobre o que funciona e o que não funciona. No entanto, não vamos deixar os homens longe disso - a aparência pessoal e as finanças geralmente estão bem no alto de suas listas de procupações e eles também estão interessados em ouvir as "dicas quentes". Por mais engraçada que essa condição humana seja às vezes, não queremos perder de vista o fato que de vez em quando "a informação de quem entende" é verdadeira!
Psiu! Ei, cristão, tenho uma notícia para você. Há uma alta possibilidade que tenha aprendido uma coisa da Palavra de Deus e nunca tenha compreendido todas as implicações dela - muito menos aplicado em sua vida cotididana. Esse "segredo aberto" - um segredo que foi totalmente revelado na Palavra de Deus, mas que é grosseiramente negligenciado pelos cristãos durante toda a época da igreja - refere-se aos planos de Deus para nossos deveres como seus mordomos. Infelizmente, sempre que a palavra "mordomia" é mencionada na igreja mediana, você quase pode sentir o efeito instantâneo na congregação. "O pastor nunca está satisfeito! Lá vem ele falar em dinheiro novamente!" A mensagem silenciosa percorre os bancos mais depressa que a velocidade da luz. "Ele já tem um bom salário e estou cansado de ouvir que temos de sustentar todos os órfãos do mundo!" "Se essa insistência em contribuir mais e mais não parar logo, vou deixar de contribuir." Honestamente - você já teve esses pensamentos, ou algo similar? Como pastor, sei que o membro mediano de igreja preferiria ouvir um sermão sobre qualquer outro tópico que não sobre contribuições! Por que suponho que isso seja verdade? Acho que existem várias razões, e uma delas é um total mal-entendido sobre o que a Bíblia tem a dizer sobre nossa responsabilidade individual como mordomos e as tremendas recompensas dadas àqueles que encaram a tarefa com seriedade.
Tenho cinco netos - quatro meninos travessos e uma linda garotinha. É interessante observá-los brincar e brigar! Veja, compartilhar é um conceito totalmente estranho para eles. Onde aprenderam a ser egoístas? Bem, esse é um tópico para um sermão que vamos reservar para outra oportunidade, mas é suficiente dizer que eles foram "pré-programados" para resistir a toda e qualquer tentativa de invasão de "seu espaço". Para ter filhos obedientes e bem-comportados, os novos pais precisam rapidamente aprender que esses pequenos tesouros dos céus precisam ser consistentemente supervisionados e ensinados que o comportamento egoísta não é aceitável. Alguns conselhos raramente serão suficientes - a maioria das crianças tem uma vontade tão forte que literalmente são necessários anos de persistência de seus pais para erradicar (pelo menos) as manifestações externas de "é meu, é meu". Acho seguro dizer que nenhum de nós consegue superar totalmente essa característica básica da natureza humana. É de se admirar que todos tenhamos a tendência de sermos "mão fechada" com nosso dinheiro e com nossos bens? Quando somos salvos - quando nascemos na família de Deus por meio do novo nascimento e nos tornamos cristãos - devemos cooperar totalmente com o Espírito Santo em obter a vitória sobre esse pecado infantil da carne.
Assim, vemos que a natureza humana básica tem uma grande parte na nossa relutância para sermos graciosos e generosos em ofertar, mas há outro fator que é freqüentemente negligenciado. Estou convencido que a maioria dos cristãos nem mesmo sabe o que os termos bíblicos mordomo e mordomia significam. Eles podem ter ouvido os termos serem usados em sermões sobre mordomia - quando as receitas estão baixas e quando alguma reforma ou ampliação é necessária - mas para a maioria, eles são sinônimos de "o pastor quer um aumento!". Para ver o que esses termos realmente significam, leia comigo no Gênesis 15:1-3: "Depois destas coisas, veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro."
Nos tempos bíblicos, o mordomo normalmente era um empregado, ou em alguns casos, um escravo, que tinha conquistado o respeito e a confiança do dono da casa. Essa confiança era tão completa que o mestre entregava toda a administração de seu patrimônio a esse indivíduo. O que é mais singular sobre esse relacionamento era o fato que o mordono basicamente assumia o poder e a influência de seu mestre e adotava quase o mesmo estilo de vida. Durante o tempo em que o mordomo permanecesse fiel, continuava a desfrutar desses privilégios especiais. Como diríamos hoje, "Era um ótimo negócio ser um mordomo!"
Outro personagem bíblico bem-conhecido é José. Encontramos sua história também no livro de Gênesis, começando no capítulo 39 e verso 8. José estava falando com a mulher de seu senhor, Potifar, e está recusando suas insinuações maliciosas: "Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?"
Pelo que José disse aqui, vemos que ele era o mordomo da casa de Potifar e atuava como seu procurador nas tarefas cotidianas. Todos conhecemos a história de como a mulher de Potifar, furiosa por ter sido rejeitada, acusou falsamente José, e ele acabou sendo lançado na prisão. No entanto, em outra admirável ilustração de mordomia, José é mais tarde tirado da prisão por causa de sua habilidade, dada por Deus, de interpretar sonhos. O líder supremo do Egito, chamado Faraó, ficou tão impressionado com a interpretação de seus sonhos que promoveu José à posição de ser seu mordomo - o homem número dois em todo o Egito! José foi da prisão para o palácio e passou o resto da vida exercendo o poder e prestígio do próprio Faraó e, ao longo do caminho, salvou o povo de Deus da fome.
Neste ponto, você provavelmente está dizendo a si mesmo, "Essas são histórias bíblicas bem-conhecidas, mas o que têm a ver com dar?" Apenas fique comigo por um pouco mais e tentarei ligar tudo. Quando o Senhor Jesus Cristo nos salvou, passamos a ser seus "escravos por opção" - isso significa que somos escravos que escolhemos servir a um senhor. Esses escravos podiam ser colocados em liberdade, mas por causa do relacionamento afetuoso que tinham com seus senhores, preferiam continuar a seu serviço. Como cristãos, temos um relacionamento mestre-escravo com Jesus Cristo e o servimos porque o amamos. O apóstolo Paulo freqüentemente referia-se como servo [escravo] de Jesus Cristo. Como temos esse tipo de relacionamento com o Senhor, há algo que é muito importante que precisamos compreender com relação aos nossos bens terrenos - não somos os verdadeiros donos; eles pertencem ao Senhor! É exatamente aqui que muitos cristãos falham em seu conhecimento de Cristo e acabam privando a si mesmos de bênçãos inestimáveis. O Senhor fez cada um de nós seus mordomos e com essa tremenda posição vem oportunidade e responsabilidade. Em 1 Coríntios 4:2, encontramos as seguintes palavras referentes a um mordomo:
"Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel."
Os mordomos precisam ser fiéis na execução de suas tarefas ou acabarão rapidamente perdendo a confiança do seu senhor. O mordomo precisa ter este pensamento em mente: "O que meu senhor faria nesta situação? Como ele agiria aqui?" Obviamente, o mordomo deve fazer o que seu senhor deseja em todos os casos. A próxima pergunta lógica a fazer é, "Você vive sua vida de mordomo por essas regras - especificamente, busca a vontade do seu mestre no modo como trata o dinheiro e os bens dele? Do Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia fala muito sobre a maravilhosa generosidade de Deus e o desejo que sigamos seu exemplo. Como mordomos, não damos o que pertence a nós - distribuímos aquilo que pertence ao Mestre e sua palavra nos diz: "... o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará." [2 Coríntios 9:6] Em Atos 20:35, é Paulo quem está falando e ele cita algo que o Senhor disse sobre dar:
"Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber."
Poderíamos citar muitos outros versos para suportar a ênfase de Deus em dar, mas por questões de brevidade, ficaremos somente com o ponto que é sua vontade revelada que contribuamos. Não podemos usar a desculpa que não conhecemos. O que precisamos enfrentar do ponto de vista humano é que somos basicamente egoístas, "mão fechada", e relutantes em "abrir mão do nosso dinheiro suado". Para operarmos corretamente como um mordomo, precisamos depender totalmente da direção e do suporte do Espírito Santo.
Caso contrário, lutaremos em uma batalha perdida.
O Segredo Melhor Guardado na Bíblia - No Mundo Inteiro
Agora chegamos ao "segredo melhor guardado na Bíblia". Tecnicamente, é um segredo aberto - algo que é conhecido, mas em que poucos acreditam, ou praticam. Certamente não quero dar a impressão que ele esteja na mesma categoria que as novas dietas da moda, as dicas sobre ações da Bolsa de Valores, e outras "informações de especialistas" sobre as quais falamos anteriormente, pois onde elas oferecem recompensas questionáveis, essa informação já provou ser ouro puro! Você está curioso sobre o que é? Não gostaria de aproveitar as bênçãos? Não há nada que eu queira mais para você do que permitir que também aproveite as bênçãos, então aqui vai!!!!
Não Podemos Dar Mais do Que Deus Já Deu!
Ai está! Esse é o "segredo" que deixa de ser compreendido pela maioria dos cristãos! Lembra como o mordomo vive basicamente no mesmo estilo de vida que seu senhor? Se o mordomo for infiel e causar prejuízo ao patrimônio, ele próprio sofrerá as conseqüências. Se por meio de seus esforços, o patrimônio crescer, o mordomo colherá os benefícios. Embora não possamos obter a salvação por meio de nossos próprios esforços, é um princípio definitivo encontrado na Bíblia que seremos recompensados de forma proporcional com aquilo que fizemos para Cristo - não somente nesta vida, mas também no porvir. Observe que eu disse recompensado, não necessariamente enriquecido. As bênçãos de Deus vêm em todos os tipos e tamanhos e não são sempre de natureza monetária.
Para reforçar o que mostramos, vá para Lucas 6:38. Esse verso é parte daquilo que veio a ser conhecido como o "Sermão da Montanha", em que o Senhor delineou os princípios do seu reino:
"Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo."
Princípio 1: Para receber, você precisa primeiro dar. Essa é exatamente a mesma lição que tentamos ensinar aos nossos pequenos sobre compartilhamento. É um conceito simples, mas muito difícil de colocar em prática, por causa da nossa natureza pecaminosa.
Princípio 2: Quando você dá - com o motivo correto no coração - receberá abundantemente da mão graciosa do Senhor. Observe que ele usa uma ilustração agrícola para fazer esse ponto: "... boa medida, recalcada, sacudida e transbordando ..."
A imagem mental que ele quer que vejamos é a de grãos sendo entornados em um recipiente. Para garantir a generosidade, os grãos são entornados em "boa medida" - são derramados abundantemente para encher o recipiente até a borda, sem nenhuma avareza. Em seguida, os grãos são "recalcados e sacudidos" - isso elimina qualquer espaço vazio entre os grãos e maximiza a quantidade derramada. Finalmente, os grãos continuam sendo derramados, até que transbordem o recipiente e caiam no chão! O rei Davi, o "suave salmista de Israel", fala sobre uma bênção similar no Salmo 23:5, quando diz, "... meu cálice transborda."
Princípio 3: As bênçãos do Senhor serão proporcionais à sua oferta. Em outras palavras, a unidade de medida que você utilizou determinará o tamanho das bênçãos. Se você for avarento, não espere um retorno abundante. Essa é a parte central do "segredo" que a maioria dos cristãos deixa de compreender e os faz viver como pobres espirituais quando todas as riquezas dos céus estão disponíveis para usufruto!
Somos mordomos do Deus Vivo e Verdadeiro e ele espera que façamos uso abundante dos seus recursos - primeiro e antes de tudo, para o benefício dos outros e depois de nós mesmos.
Colocando o Segredo em Ação em Sua Vida
Como podemos colocar esse segredo em ação? Como podemos obter essas promessas benditas? Como podem essas coisas tornarem-se uma realidade em nossas vidas e não apenas outra lição de escola dominical, que é muito boa na hora, mas que rapidamente é esquecida? Infelizmente, a resposta envolve uma palavra que veio a ser imaginada como uma "resposta pronta" para a maioria dos cristãos: ! Você crê que Deus diz o que pensa e pensa aquilo que diz? Crê que suas promessas de bênçãos são promessas literais? Amados, tudo se resume a exercer fé no nosso Pai Celestial e confiar em sua palavra. Ele prometeu nos abençoar quando obedecermos e andarmos por fé. Sua santa palavra está repleta dessas promessas, porém nossa descrença nos faz duvidar. O resultado é que em vez de vivermos pela fé, permitimos que nossa natureza carnal continue a controlar nossas ações e acabamos nos comportando como crianças pequenas! Pare com isso!
Segure na mão do seu Salvador e permita que o Santo Espírito o guie a uma vida de fé em ação. A fé não é fé, a não ser que mova! A fé, para ser real e tangível, precisa envolver ação. Ficar sentado pensando e entretendo-se com boas intenções simplesmente não resolve! Não fique apenas sentado - faça alguma coisa! O que recomendo a você? Estou contente que tenha perguntado.
Primeiro: Nunca adote a atitude de que não tem condições de dar. Na verdade, você não tem condições de não dar!
Segundo: Compreenda que dar envolve muito mais do que apenas dinheiro. Deus deseja que você lhe dê seu tempo, seus talentos, e seus tesouros para que sua vida espiritual esteja bem equilibrada. Ele não precisa de você, muito menos do seu dinheiro, portanto tire essa idéia ridícula da cabeça. Dar é um privilégio maravilhoso pelo qual Deus nos permite participar em seu plano e no seu programa para a igreja. Isso envolve todo o nosso ser e não está restrito apenas à nossa conta bancária.
Terceiro: Comece seu passo de fé tomando a decisão com muita oração - com a ajuda de Deus - que você vai iniciar dando do seu tempo e talento. Se você for um genuíno cristão nascido de novo, lavado no sangue do Cordeiro, um filho de Deus, possui pelo menos um dom espiritual que Deus deseja que você exerça na igreja. Se você não participa regular ou ativamente de uma igreja, está privando os outros cristãos que estão na igreja dos seus dons e o corpo de Cristo sofre como resultado. Dê de si mesmo.
Quarto: Novamente, com a ajuda de Deus, faça um propósito de dar uma porcentagem da sua renda para a igreja, para que seja empregada nos vários programas patrocinados por ela. O "dízimo", como tal, não é exigido de nós porque não estamos sob o sistema da Lei Mosaica do Antigo Testamento - no entanto, a opinião dominante entre a maioria dos cristãos fundamentalistas é que seria uma vergonha para nós dar menos do que Deus pedia dos judeus. [Na verdade, eles davam aproximadamente 15% da renda bruta (antes dos impostos), quando todas as várias ofertas eram levadas em consideração!] Sim, sei que o assunto do "dízimo", ou da entrega regular, causa um mal-estar instantâneo em muitas pessoas - mas tenha em mente que as bênçãos recebidas estão em direta proporção com seu sistema de medida. Observe também que estou tentanto ensinar como viver uma vida de bênçãos - algo que eu pessoalmente testei e sei que é válido. Eu nunca seria tão frio e insensível ao ponto de recomendar algo que não conheço por experiência própria e saiba que seja absolutamente correto. A experiência também me ensinou que minha oferta deve vir primeiro, como um passo de fé. Ela deve ser o primeiro cheque que preencho, ou a primeira parcela retirada, no dia do pagamento, desse modo confiando na provisão do Senhor em atender as demais contas. Ao longo dos anos, ele nunca deixou de fazer nossa renda esticar para atender a todas as necessidades. Quando eu era criança, meus pais me instruiram que essa era a prática a seguir e já observei desde então que a maioria das pessoas nunca amadurece como cristãos até que aprendam essa lição básica. Para enfatizar ainda mais, deixe-me perguntar isto: Por que devemos nos limitar a 10-15% como dízimo? Um homem que ganhou fama durante a Segunda Guerra Mundial fabricando máquinas para a remoção de terra, utilizadas na construção civil, dava 90% e vivia com 10%! As bênçãos abundantes de Deus na vida daquele homem eram inegáveis.
Quinto: Após você "molhar seus pés" e ver que Deus realmente honra sua palavra, então passe para o próximo nível. [Você achou que tivesse acabado, não achou?] A propósito, esse assunto de dar é o único lugar na Bíblia em que Deus nos desafia a testá-lo! Em Malaquias 3:10, lemos algo que Deus disse aos judeus no Antigo Testamento (mas o princípio também se aplica a nós):
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes."
Sexto: Recomendo que após muita oração, você selecione um missionário a quem ajudará com uma oferta mensal. Determine a quantia que ofertará e envie-a todo mês. Quando descobrir que esse ato de fé não vai levá-lo à falência, selecione então outro missionário! Minha mulher e eu contribuimos no sustento de três missionários e estamos orando para que o Senhor nos indique outra pessoa. Não estou exagerando nem um pouquinho quando digo que o dinheiro não nos faz falta - nossas contas continuam sendo pagas e Deus é bom! Não estou compartilhando isso para "lançar pétalas de rosas sobre nós mesmos", mas apenas para deixar claro que praticamos aquilo que pregamos. Como dizia um antigo comercial na televisão: "Experimente, você vai gostar!" Se realmente adotar esse estilo de vida e verificar por si mesmo que funciona, sugiro que procure os líderes da sua igreja e desafie-os a considerar uma modificação na abordagem da igreja às Missões. Além de uma oferta mensal, por que não constituir um fundo específico para as necessidades especiais de missões? Se um missionário enfrentar uma necessidade que esteja fora da sua capacidade de pagar, por que não atender a essa necessidade com uma oferta maior? Freqüentemente, eles precisam de tratamento dentário, sapatos, material escolar para os filhos, etc., coisas que para nós são fáceis, mas que para eles representam grandes dificuldades. Seja criativo no seu modo de ofertar, porque você certamente não pode dar mais do que Deus já deu! Esse princípio aplica-se aos indivíduos e às igrejas. Quando você caminhar pela fé, os outros serão abençoados, pois Deus honra a sua palavra. Existem incontáveis bênçãos à sua espera - você está maduro o suficiente para reivindicá-las pela fé? Que Deus possa abençoá-lo e colocá-lo em ação.