segunda-feira, 3 de outubro de 2022

O VENENO DO PECADO


Voltou *Eliseu para Gilgal. Havia fome naquela terra, e, estando os discípulos dos profetas assentados diante dele, disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faze um cozinhado para os discípulos dos profetas. Então, saiu um ao campo a apanhar ervas e achou uma trepadeira silvestre; e, colhendo dela, encheu a sua capa de colocíntidas; voltou e cortou-as em pedaços, pondo-os na panela, visto que não as conheciam. Depois, deram de comer aos homens. Enquanto comiam do cozinhado, exclamaram: Morte na panela, ó homem de Deus! E não puderam comer. Porém ele disse: Trazei farinha. Ele a deitou na panela e disse: Tira de comer para o povo. E já não havia mal nenhum na panela.” *(2 Reis 4.38-41).

Eliseu tinha uma escola de profetas, portanto, tinha seus discípulos. Em certa ocasião, eles estavam com Eliseu e precisavam comer.

Colocaram uma grande panela com água no fogo, mas precisavam de algo para colocar ali dentro. Então, os moços saíram para buscar alguma coisa para prepararem e se alimentarem.

E os moços encontraram uma árvore, um tipo de ar- busto chamado colocíntidas. As suas folhas são grandes como folhas de parreira, e o fruto é amarelado. Ele se parece com uma maçã e tem um cheiro agradabilíssimo, mas eles não conheciam aquela planta.

Colheram aqueles frutos e, depois de picá-los os colocaram na panela e fizeram um guisado com eles. Mas, como diz o texto da Palavra de Deus, eles não conheciam aquele arbusto e não sabiam que seus frutos eram venenosos.

E então aquele guisado ficou pronto, o cheiro era agradável, e muito bonito o seu aspecto... Eles começam a comer, mas de repente um deles gritou: “Há morte na panela, homem de Deus! Há morte na panela! Tem veneno aqui!”

*“Porém ele disse: Trazei farinha. Ele a deitou na panela e disse: Tira de comer para o povo. E já não havia mal nenhum na panela.” *

(2 Reis 4.41).

Vivemos, hoje, um período delicadíssimo na fé. Nunca a Igreja cresceu tanto em solo brasileiro como nos últimos dias. Por todos os lugares, as pessoas estão se rendendo a Jesus.

E, em determinados nichos da sociedade, é status se dizer que é evangélico. Mas não há mudança de vida. O comportamento é o mesmo. Os valores do passado ainda continuam sendo apreciados. Mas não existe a genuína conversão.

O profeta disse: *“O meu povo está sendo destruído por que lhe falta o conhecimento.” *Infelizmente, existe muita gente comendo veneno e se deixando ser envenenada.

Existem certos tipos de veneno que, se uma pessoa ingeri-lo, ela morrerá imediatamente. Mas, existe veneno que age lentamente no organismo.

A pessoa que ingere esse veneno vai morrendo aos poucos. Ela nem sente, mas o veneno está ali. A falta de conhecimento, como dizem as Escrituras, o povo de Deus está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento (Oséias 4.6).

Quando não há conhecimento de causa, podemos comer coisas venenosas, acreditando que são saudáveis.

Aqueles moços foram afoitos em suprir uma necessidade imediata e quando encontraram aquele arbusto, que era belo à vista e produzia frutos bonitos, cujo cheiro era agradável, exclamaram:

“Encontramos comida!” Mas o que eles não sabiam é que colheram veneno. Fizeram tudo certinho, até que, de repente, veio o grito: “Há veneno aqui! Naquele instante, Eliseu mandou derramar farinha na panela.

Farinha é o trigo esmagado e moído. Farinha, na Bíblia, é uma das figuras, um dos símbolos do próprio Senhor Jesus Cristo. Quando comemos o pão da ceia, precisamos

entender que aquele pão simboliza o corpo do Senhor Jesus. É como se fosse aquela farinha que Eliseu mandou jogar naquele guisado. Ela absorveu todo o veneno.

Quando Jesus Cristo foi levado à cruz, a Bíblia diz que *“certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores, levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.” *(Isaías 53.4).

Todo castigo que deveria cair sobre nós, caiu sobre Ele. Ele foi como a farinha colocada naquela panela. Ele sugou todo o veneno para que nós pudéssemos hoje ter vida. E vida é o propósito do Senhor.

Mas quantas pessoas, pela falta do conhecimento, estão sendo envenenadas? Quantos casamentos, hoje, estão envenenados? Quantas vezes começamos a conversar com alguém e percebemos o veneno nele?

Hoje, o veneno da amargura, o veneno do ódio, o veneno da indiferença fazem parte da vida de muitas pessoas. Elas olham para a sua própria vida, enxergam apenas os seus valores, como os que encontramos hoje, valores envenenados, deturpados.

Anos atrás, as pessoas casavam com a compreensão de que o casamento deveria durar a vida inteira. Hoje, por causa do veneno derramado nas sociedades, as pessoas se casam sob contrato, e nele está dizendo que o casamento deve durar enquanto forem felizes.

Se um dos dois não é feliz no casamento, está livre para buscar a sua felicidade. Hoje, de cada dez crianças, quatro não vivem dentro da estrutura familiar bíblica. Elas vivem apenas com o pai ou apenas com a mãe, ou vivem com a avó, ou com uma babá dentro de casa.

O nível de violência da nossa sociedade é alarmante. E não é apenas na classe social mais pobre, mas também na classe social alta. As pessoas, nos dias atuais, fazem uso da mentira com enorme facilidade para conseguirem o que desejam.

Tem mentiroso por aí que nem a máquina da mentira consegue pegá-los. Alguns políticos são ases no artifício da enganação, declaram a plenos pulmões “não fui eu”, mas poucos instantes depois, as coisas vêem à tona e, simplesmente, eles dizem, “fiz porque precisava”.

O veneno da mentira está impregnado em todos os níveis de nossa sociedade. Em qualquer lugar que vamos, a chance de nos depararmos com mentirosos é muito grande.

Vivemos um período em que o veneno da mentira está destruindo pessoas e trazendo a desordem social. *“Voltou Eliseu para Gilgal.” *(2 Reis 4.38). Gilgal foi o primeiro lugar onde os israelitas, depois que saíram do Egito, atravessaram o mar Vermelho, caminharam quarenta anos no deserto e atravessaram o Rio Jordão, acamparam na Terra da Promessa.

Foi em Gilgal que eles tomaram as doze pedras do Jordão e levantaram um altar em um memorial. Em Gilgal, os judeus foram circuncidados porque durante o período no deserto, o costume da circuncisão não havia sido praticado.

Gilgal foi o primeiro lugar onde celebraram a Páscoa na Terra Prometida. Foi lá que eles começaram a colher do que haviam plantado e, no dia seguinte, o maná parou de cair e eles comeram do fruto da terra.

Foi em Gilgal que Josué assumiu a posição de Moisés e teve aquele encontro com o Príncipe de Deus. Lá, eles acamparam antes de destruírem Jericó e todas as suas muralhas. Foi em Gilgal que eles fizeram o pacto com os ideonitas e iniciaram a campanha contra os cinco reis.

A volta a Gilgal tem um significado muito importante para a nossa vida. Nós precisamos, sempre, voltar ao começo das coisas.

Precisamos relembrar de algumas coisas – locais, eventos e experiências que enchem o nosso coração de alento. As Escrituras dizem: *“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” *(Lamentações 3.21).

Quantas vezes, as pessoas saem de outros lugares, e vão até a cidade natal porque, em algum momento na história, elas lembraram, voltaram e foram novamente restauradas? Voltar a Gilgal significa voltar ao início.

Eu quero desafiar a você a celebrar o aniversário do seu casamento. Pode ser de um ano, de dois, de dezoito, de vinte e cinco, mas, naquele momento quando o marido e a mulher, os filhos, e até mesmo os netos, estiverem novamente diante do altar, devem se recordar do dia em que fizeram um pacto diante de Deus, uma aliança. Por isto, celebre o seu casamento. Celebre o seu aniversário também. Nós precisamos ter algo para nos lembrar.

Muitas vezes, em meio às dificuldades, nós precisamos lembrar das intervenções de Deus. Experiências que trazem estímulo à nossa alma e que nos fazem caminhar diante do Senhor.

Hoje existe fome. Há uma fome espiritual. Há uma fome na família. As pessoas querem alimento, mas elas não sabem onde encontrá-los. Hoje, a sociedade tolera as coisas mais absurdas, mas é, também, uma época de intolerância contra a fé evangélica.

Perto de onde eu moro, há um clube de dança que só fecha depois das quatro da manhã. Em certas noites é quase impossível de se dormir. O som é extremamente alto. Ninguém fala nada.

Naquele momento, ali, sem dormir, eu orava e abençoava aquelas pessoas: “Senhor, que a tua graça os envolva! E, um dia, ao invés de eles gritarem: Olha a cobra, eles possam dizer: Olha o Cordeiro de Deus! Olha Jesus! Olha o Espírito Santo! Olha a vida!” Temos de entender que eles também precisam de Jesus. “Havia fome naquela terra.” E, quando as pessoas estão com fome elas querem resolver imediatamente suas necessidades.

Certa vez, um homem me procurou e disse: “Pastor, o meu filho está doente. Não me importa de onde venha a cura. Venha de Deus ou do diabo, mas, eu quero a cura do meu filho.”

As pessoas quando estão diante de uma necessidade, elas correm como aqueles moços. Eles foram buscar comida na melhor das intenções, mas para resolver um problema imediato, eles colheram veneno. E começaram a ingerir veneno, sem saber que era veneno. A intenção era muito boa. Existem coisas que são muito bonitas aos nossos olhos. E, quantas vezes, encontramos coisas bonitas e apetitosas, mas que são veneno?

O perigo de sermos enganados pelas aparências é enorme.

Quantas pessoas, hoje, são enganadas pela aparência? *“Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.” *

(Hebreus 5.13-14).

Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na Palavra. Hoje, as pessoas vão atrás de muitos anúncios, de coisas mirabolantes e sensacionalistas. Mas não buscam a Palavra de Deus. Isso é muito triste, porque há uma fome, uma fome real.

As pessoas precisam se alimentar. Mas, muitas vezes, pelo fato de não saberem, elas vivem apenas um evangelho superficial, cheio de coreografia e de outras coisas, mas que não tem a Palavra de Deus. E todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na Palavra da Justiça porque é criança.

Nascemos, nos tornamos crianças, mas agora temos de crescer. A fé, a cada reunião, tem de nos levar ao crescimento, a querer mais de Deus. Como diz o texto de He- breus, “o alimento sólido é para os adultos”.

O alimento sólido é para aqueles que crescem na fé e para aqueles que são comprometidos com a fé. O alimento sólido é para aqueles que são comprometidos com o Senhor.

Nós precisamos do conhecimento. O conhecimento nos traz entendimento, e o entendimento nos leva à prá- tica. Não podemos parar no meio do caminho. Eu preciso

conhecer e, quando conheço, eu passo a entender. Entre- tanto, eu preciso praticar esse conhecimento, porque se eu não praticar não conseguirei ensinar nada.

Na pedagogia existe uma máxima que diz: “Só há aprendizagem quando há mudança de comportamento.” Conhecimento sem prática não é conhecimento, é soberba.

Houve um momento em que Jesus olhou para os seus discípulos, e disse: *“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” *(Lucas 6.46).

De que me adianta falar da boca para fora, se não pratico? Eu tenho de praticar. O adulto é aquele que pela prática tem as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.

As pessoas que não têm discernimento aceitam todo tipo de alimento. Comem todo tipo de alimento e, muitas vezes, o veneno está ali. Ele não mata na hora, mas a pessoa se intoxica, fica com o coração duro e vai, cada vez mais, se desgastando e se afastando do alvo - Jesus. Ide!

Antes de Jesus ascender aos céus, Ele deu uma ordem, um mandamento: *“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” *(Marcos 16.15).

Você tem falado de Jesus às outras pessoas? Você tem falado a elas do amor do Senhor? Você tem lhes dito o quanto Deus se importa com elas? Já lhes falou como o Senhor pode perdoar e restaurar? Esse é o mandamento dele. Temos uma responsabilidade com cada pessoa que está próxima a nós.

Eu estava fazendo uma caminhada em um dia desses, e ao passar tinha um moço deitado em um banco. O Espírito Santo moveu o meu coração para falar com ele, e eu passei. E continuei andando, aí me veio um pesar muito grande. Por que eu não falei com ele? Eu nunca o havia visto, portanto, não o conhecia.

Mas, eu me arrependi e voltei e cheguei até o banco. Ele estava com os olhos fechados. Eu fiz a pergunta mais absurda que uma pessoa nunca pode responder “sim”. Só pode responder “não”.

Eu perguntei: “Você está dormindo?” Quem está dormindo nunca responde sim. Ele respondeu: “Não!” E quando ele me respondeu, abriu os olhos e disse com um tom de surpresa: “Pastor Márcio.” Naquela hora eu comecei a conversar com ele e eu disse: “Jesus me mandou parar aqui para falar com você.”

Sabe, é o mandamento! Quando a pessoa vem para Jesus tudo muda em sua vida. Os mandamentos do Senhor não são penosos. São diferentes.

Quantas pessoas, hoje, estão intoxicadas com tanto veneno! Quantas pessoas ficam diante da televisão durante horas, assistindo novelas, filmes e programas diversos, e o veneno vai penetrando de uma maneira muito sutil.

Satanás vai envenenando, e a pessoa nem percebe que está sendo envenenada. Ela começa, muitas vezes, a viver o mesmo estilo das coisas que ela assiste na televi- são. Adota o mesmo estilo do mundo, e não sabe que ele está envenenado.

Quantos começam a namorar no mesmo estilo que viram na televisão. Isso vai cauterizando a mente e o coração deles. Quanto veneno na fé! Quantas pessoas, hoje, que não levam Deus a sério.

Diz o texto que aqueles moços, na melhor das intenções, colheram veneno. Cozinharam o veneno começaram a comê-lo. Se não fosse a intervenção do Senhor, seria tudo muito diferente!

Precisamos conhecer, e eu quero mostrar para os meus queridos leitores algumas coisas que precisamos conhecer. E se você conhecer essas pequenas coisas que eu vou trazer ao seu coração, você não será envenenado.

Tudo que você puder pensar que alguém experimentou de desgraça na vida, de dor, de humilhação, esse homem passou - Jó.

Havia na vida de Jó aquela ambigüidade terrível, aquele drama que parecia não ter fim. Jó estava doente, circunstâncias as mais absurdas e tudo parecia vir sobre ele de maneira terrível, mas ele faz uma declaração impressionante: *“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.” *(Jó 19.25).

Eu sei que o meu redentor vive! Eu sei que o meu Deus está vivo! Eu sei que ele me vê! Eu sei que ele me ama! Eu sei que ele se importa comigo. Eu sei que ele tem tudo sob o seu controle. Eu sei que o meu redentor vive, e se ele vive, não vou pensar um momento sequer que esteja sozinho. Se ele está vivo ele sabe tudo da minha vida. Ele conhece o meu coração também. Ele conhece as minhas vitórias, como conhece minhas derrotas também. Ele conhece a minha santidade, como conhece meus pecados. Que declaração impressionante feita por Jó. Isso é conhecer a Deus.

Meu querido leitor, Ele conhece o seu sorriso, como conhece as suas lágrimas. Ele conhece você, por isso que Jó, naquele instante, quando tudo estava tão negro na vida dele, a ponto de a própria esposa falar para ele: *“Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” *(Jó 2.9).

Muitas vezes, o veneno é instilado por pessoas muito próximas de nós, como a esposa e o esposo. E as pessoas que podem nos envenenar são aquelas que estão sempre perto de nós.

*“Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” *(Jó 2.10).

Quantas vezes as pessoas entram pelo caminho da murmuração? E murmurar significa dizer: “Deus, se eu estivesse no seu lugar, eu faria de modo diferente”.

“Eu sei que o meu redentor vive.” Quando Jó fez essa proclamação, esse decreto no mundo espiritual, ele estava trazendo o antídoto para o veneno que estava sendo ministrado em sua vida.

Deus tem bons pensamentos a nosso respeito. O que mais Ele poderia ter feito que não fez? A palavra diz que o amor de Cristo nos constrange.

*“Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” *(João 4.41-42).

Conhecer é saber por experiência própria que Jesus Cristo é o Salvador do mundo. Quando a mulher chegou e contou tudo a respeito de Jesus, no momento quando eles tiveram aquele encontro com Ele, eles então disseram: *“e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” *(João 4.42).

Para não sermos envenenados precisamos ter conhecimento. *“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” *(Romanos 8.28). Muitas pessoas acham que a expressão “todas as coisas” está se referindo apenas àquelas coisas excelentes! Mas, se estão esperando o ônibus, e ele não pára, elas ficam iradas.

Se você sabe que todas as coisas cooperam para o seu bem, sabe o que você vai fazer? “Glória a Deus, Senhor. Qual é o teu propósito nisto?” De repente, chega ali uma pessoa para você evangelizar; ou pode até ser que você tenha recebido o livramento de um acidente com aquele ônibus, ou ainda de um assalto.

Quando o nosso coração está em Deus, realmente sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Daqueles que são chamados, segundo o seu propósito. E Deus tem um propósito. Um propósito de vida. Um propósito de vitória para você!

Aqueles moços colheram veneno, porque eles não sabiam, não conheciam os frutos.

*“E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia.” *(2 Timóteo 1.12). Deus nunca vai nos decepcionar mas, quando estamos envenenados, achamos que sim. Achamos que Deus não responde nossa oração! Não vamos mais à igreja! Não lemos mais a Bíblia. Achamos que isso não vale mais a pena!

*“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” *(1 João 3.2). Sabemos que quando Ele se manifestar seremos semelhante a Ele por- que haveremos de vê-lo como ele é.

Sabemos que hoje somos filhos por causa do Espírito Santo que habita em nós e que *“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” *(Romanos 8.16).

*“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” *(1 João 5.18). Existem pessoas que vivem com um medo tremendo do diabo, mas aqui o texto diz “que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado, antes Aquele que nasceu de Deus [Jesus] o guarda e o maligno não lhe toca.”

Esta é a palavra do Senhor: “E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos

*para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Je- sus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” *(João 14.4-6).

O veneno estava na panela. Eliseu, ao chegar, não repreendeu seus discípulos. Ele não chegou falando: “Mas, que ignorância!” Ele não veio destruindo o que já estava destruído. A culpa já estava neles. Ele apenas disse: “Trazei, farinha”. O veneno pode estar instalado, mas a solução é uma só: Jesus! O único antídoto para esse veneno é Jesus Cristo.

Aprouve a Deus que o único caminho fosse Jesus Cristo. Talvez, hoje, você seja essa pessoa que esteja vivendo com seu casamento quase morrendo, por causa do veneno da desconfiança e do ciúme; talvez você esteja morrendo na sua fé porque pessoas passaram por você, e lhe feriram, lhe decepcionaram, lhe magoaram, ou trouxeram entendimentos diferentes e, hoje, você jaz à beira do caminho, envenenado.

Talvez você esteja dizendo: “Pastor, eu estou vivendo miseravelmente!” Parece que você carrega em suas veias esse veneno, mas a boa notícia é que existe o antídoto que é o Senhor.

Eu oro para que neste momento você tenha este encontro verdadeiro com Deus. Talvez você tenha sido envenenado ao receber tantas doutrinas fora da Palavra de Deus. Mas tudo que você precisa saber é o que Jó apenas disse: “Eu sei que o meu redentor vive”. E o descanso vem. Quando o seu foco é Jesus, não existe abertura para ansiedade na sua história. Você descansa no Senhor. E a palavra de Deus para você é:

*“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará [...] Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entra- rá, e sairá, e achará pastagem. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” *(João 8.32; 10.9-10).

*“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” *(Filipenses 4.6-9).

Márcio Valadão


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