quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

O LAR - UMA EXTENSÃO CONTÍNUA DO AVIVAMENTO

 

O LAR - UMA EXTENSÃO CONTÍNUA DO AVIVAMENTO

 

 

Texto: Gênesis 35.1-15


A importância da família é imensurável; primeiro, porque foi Deus que a instituiu; segundo, porque a família é um projeto divino, e o protótipo da sociedade. Foi bem acertado o pensamento de Rui Barbosa: “A pátria é a família amplificada”. Só assim podemos entender porque tantos ataques maléficos dirigidos contra à família; naturalmente, porque quando se consegue abalar a família, é a pátria que está sendo abalada na sua base. Finalizando este ponto, quero registrar a tradicional frase cujo conteúdo é uma verdade irrefutável: “A família é a célula máter da sociedade”. A terceira razão que a reveste de uma importância sem igual, é a seguinte: “A igreja começa na família”. Ora se a igreja começa na família, significa que o avivamento no lar, será reproduzido na Igreja, e se as famílias são avivadas, a Igreja estará em pleno avivamento espiritual.

 

1.     DEUS, O SENHOR DA FAMÍLIA

Quando Jacó fugia da face de seu irmão Esaú, com destino à Padã-Arã, num determinado lugar, Jacó teve a visão da escada cujo topo tocava nos céus, na qual os anjos de Deus, subiam e desciam, Gn 28.11,12, e em cima da escada estava o Senhor que lhe fez grandes promessas, Gn 28,13-15. E extasiado diante de tão grande visão, Jacó fez um solene voto ao Senhor, Gn 28.20-22, passaram-se vinte longos anos, e assim como acontece com a maioria, com Jacó não foi diferente, esqueceu do voto que fizera ao Senhor, e em consequência deste esquecimento, vieram as crises. Leia o que a Bíblia recomenda aos voventes, Ec 5.4-6.

 

1.1.  Crise na família

A crise na família de Jacó foi originada pelas três principais razões seguintes:

1º - porque Jacó esqueceu do voto que havia feito.

2º - porque Jacó desobedeceu a Deus, tomando direção errada, Gn 31.13; 33.18-20.

 

3º - porque o altar em Betel não havia sido levantado, Gn 35.1.

Jacó, o chefe da família, havia passado pela experiência de transformação no vau de Jaboque, Gn 32,22-32, porém, a sua família não; a sua esposa era idólatra, Gn 31.32, e os seus filhos violentos, Gn 49.5-7. Portanto, a crise em Siquém por pouco não destruiu a família de Jacó, Gn 34.

 

2.      A solução da família está em Deus

2.1. Levanta-te e sobe a Betel – Deus tem sempre a direção certa; se os crentes andassem na direção de Deus, muitas crises que acontecem, não aconteceriam. O capítulo 35 inicia assim: “Depois disse Deus a Jacó: Levante-te, sobe a Betel...”, Gn 35.1, naturalmente, a palavra depois refere-se a crise relatada no capítulo anterior. A ordem de subir a Betel, demonstra que somente uma renovação espiritual ou avivamento era capaz de tirar a família de Jacó da crise. Muitas vezes, a crise acontece em consequência da desobediência, negligência, e o desinteresse com os nossos deveres individuais, conjugais e espirituais. Deus permite que trilhemos os nossos próprios caminhos, até que cheguemos aonde nunca gostaríamos de ter chegado, na crise. E na crise, Deus por sua imensurável misericórdia, novamente nos mostra a direção certa: “Levanta-te e sobe a Betel”, Gn 35.1.

 

2.2. Betel, o lugar correto – Betel, significa: “casa de Deus”. Betel é o lugar da revelação de Deus, é também o lugar de encontro e de comunhão com Deus. Andar em direção à Betel, ainda que geograficamente seja uma descida, espiritualmente será sempre uma subida. Para os judeus ir à Jerusalém, não importando qual tenha sido o ponto de partida, é sempre uma subida. A Bíblia diz que Pedro e João subiam juntos  ao templo à hora da oração, At 3.1, da mesma forma, quando o crente obedece à Deus, está subindo o caminho da obediência e santidade, portanto, quando o crente sobe à Betel, está subindo o caminho da adoração, da comunhão e do avivamento. E quem não estiver subindo nesta diração, estará sempre descendo ao vale da crise. O profeta Jonas entrou pelo caminho da desobediência e desceu ao porão, Jn 1.3. em Jope, desceu ao mar, Jn 1.15, e do mar desceu ao ventre do peixe, Jn 1.17, do ventre do peixe desceu aos fundamentos da terra, Jn 2.6, e finalmente, do fundamento da terra, levantou-se para subir o caminho da obediência, Jn 3.3.

 

 

2.3. Betel, o lugar da habitação – Ao retornar de Padã-Arã, Jacó fixou residência em Siquém, Gn 33.18,19, e neste lugar erigiu um altar, Gn 33.20, porém, Jacó nunca deveria ter fixado residência neste lugar. A palavra “Siquém” vem do heb. “xekem”, que significa “dorso” ou “espinhaço”, que é uma designação da coluna vertebral, “aresta de um monte” ou “cordilheira”. Siquém recebeu este nome em honra e homenagem ao príncipe Siquém filho Hamor, heveu, Gn 34.2; enquanto Betel recebe este nome em honra e homenagem ao Senhor. Não devemos nos deter no lugar onde a honra é dirigida ao homem, e sim em Betel, onde Deus é honrado e adorado. A ordem do Senhor é clara: “Levanta-te sobre Betel e habita ali...”. A ordem é para habitar e não para visitar. A família cristã não deve se portar como visitante, e sim como habitante, o visitante participa com restrições, o habitante tem livre acesso, tem liberdade e desfruta de uma doce comunhão com o Deus de Betel, e porque habita, também cuida, zela e defende. Davi assim se expressou: “Senhor, eu tenho amado a habitação da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória”, Sl 26.8, para o salmista, só o convite para ir à Betel, era motivo de alegria, Sl 122.1. O gozo da habitação na casa de Deus é tão grande, que apenas um dia, vale mais do que mil dias em qualquer outro lugar por mais importante que seja, Sl 84.10.

 

2.4. Betel, o lugar de adoração – “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus que te apareceu...” A ordem não era apenas subir a Betel e habitar, mas também fazer um altar, em outras palavras, diríamos que o crente não deve ser um simples assistente do culto, e sim um fervoroso participante, o crente necessita levantar o altar de adoração e da renovação espiritual. No átrio do tabernáculo, o altar fora levantado logo após a entrada do átrio, era a primeira peça do tabernáculo, o altar é o ponto de encontro do adorador com Deus, o altar era o único meio de aceitação do pecador, pois no altar a justiça divina era realizada. Somente através do sacrifício oferecido neste referido altar, é que o sacerdote podia entrar no lugar santo e também no lugar santíssimo. Da mesma forma temos que “apresentar os nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”, Rm 12.1. Somente assim, desfrutaremos da doce comunhão com Cristo, o nosso altar, Hb 13.10.

 

 

 

 

2. O ESPOSO, LÍDER DA FAMÍLIA

2.1.  Jacó e sua família

Jacó agora assume a liderança espiritual, reúne todos da sua casa, e aponta o caminho a seguir, Gn 35.2,3. Todo esposo necessita ter a visão de que o lar é uma igreja em miniatura, e ele não deve ser apenas o líder administrativo, ou seja, um provedor, mas também o líder espiritual. O esposo não deve preocupar-se somente com a estrutura física e educacional de sua família, mas muito mais, com a estrutura espiritual. Jacó reconheceu que somente o avivamento espiritual salvaria a sua família. Será que estamos tendo a mesma visão?

 

2.1.1. Idolatria na família – “Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós...”, Gn 35.2b. Naturalmente, porque Jacó não estava exercendo a liderança, até então não havia tomado nenhuma providência, para banir com a idolatria na sua casa, mas agora, avivado pelo poder da palavra de Deus, Jacó tem um firme propósito de não ir, mas sobretudo, conduzir toda a sua família para adorar ao Deus de Betel, e para que o avivamento atingisse toda a sua família, ele havia entendido que era necessário varrer com a idolatria, pois não se podia servir a dois senhores, Mt 6.24. A ordem é tirar os deuses estranhos. Será que temos deuses estranhos? Será que temos ídolos em nossa família? O que é um deus estranho? Um deus estranho pode ser qualque coisa ou pessoa que ocupa o lugar de Deus, observe a lista a seguir:

a.       um ídolo, centro de adoração dos antepassados, Gn 31.30,34.

b.      a própria casa pode se tornar num deus estranho, Lc 10.40-42.

c.       Um membro da família pode ser um deus estranho, Mt 10.37.

d.      Os bens materiais, pode se tornar num deus estranho, Lc 12.19,20.

e.       Um ídolo da música popular brasileira, ou um ídolo do futebol, também pode tornar-se num deus estranho.

 

2.1.2. Pureza espiritual – “Purificai-vos, e mudai as vossas vestes”. Tirar is ídolos e não purificar-se ou mudar as vestes, é o mesmo que tentar eliminar o cupinzeiro, matando todos os e não eliminar a rainha do cupinzeiro, que produz aos milhares; tirar os ídolos e não purificar-se ou mudar as vestes, é o mesmo que pôr um remendo novo no vestido velho, Mt 9.16. É necessário mudar os vestidos, tirar as vestes manchadas

 

 

pelo pecado e vestir-se das vestimentas de santificação. Sem pureza no ambiente doméstico, também não haverá um avivamento no lar. Se queremos avivamento em nossa família, lutemos para que haja pureza no relacionamento conjugal, Hb 13.4; e também em toda a nossa maneira de viver, 1Pe 1.15.

 

3.     A FAMÍLIA SUBMISSA AO ESPOSO

A esposa e filhos que reconhecerem que o esposo e pai está agindo na direção de Deus, não terão nenhuma dificuldade para se submeterem à ele. A família de Jacó obedeceu, tirando os deuses estranhos, e juntos subiram a Betel. Um dos elementos para o avivamento no lar, é a obediência.

 

3.1.  A prontidão da família em obedecer.

Então, deram a Jacó todos os deuses estranhos que tinham em suas mãos e as arrecadas que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém”, Gn 35.4.

 

A família de Jacó renunciou aos ídolos, e Jacó os escondeu. O avivamento somente se concretizará, quando todos os membros da família abrirem mão de coisas íntimas e individuais, como Raquel, a esposa predileta de Jacó se desprendera dos ídolos que furtara do pai, e a muitos anos conservava consigo, Gn 31.19. O poder de Deus fluirá, quando todos os membros da família se desprenderem das coisas que estão arraigadas na conduta, caráter e na própria natureza humana; a Bíblia diz: “Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor”, Pv 25.4.

 

3.2.  A prontidão da família para adorar

E partiram...Gn 35.5a

A família de Jacó e todos os que com ele estavam, partiram. Todos tinham o mesmo objetivo, adorar ao Deus de Israel em Betel. Todos andavam na mesma direção, subiam a Betel. A família liberta dos ídolos e da contaminação do pecado, agora estava determinada a buscar o pleno avivamento em Betel. Triste é ter que admitir que em nossa família haja alguém que não consegue se libertar do passado, não consegue esquecer a cidade da crise, e do pecado; estão indo para Betel, porém, olhando para Siquém, como a mulher de Ló, que andava em direção a Zoar, olhando para Sodoma, Gn 19.26. Embora deixaram fisicamente os ídolos, mas espiritualmente ainda estão

 

vestidos com as vestes dos maus costumes, dos palavrões, da bebida, das indencências, da mentira, da desonestidade, da prostituição, etc. Oremos para que o avivamento atinja todos os membros de nossa família, como aconteceu na família de Jacó, e juntos subamos a Betel.

 

3.3.  A proteção de Deus à família

e o terror de Deus foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de JacóGn 35.5b.

 

A família que anda na direção de Deus, pode contar com a sua proteção. Quando a família se mostra interessada pela casa de Deus, o olhar de Deus se volta para a mesma e a protege, Tg 4.8. Nada pode impedir quando Deus quer agir, se o avivamento no lar, for um assunto de interesse de toda a família, não haverá empecilhos, pois muito mais interesse tem Deus em avivar a família crsitã. Verdadeiramente, o avivamento no lar produz milagres visíveis e invisíveis; temos neste passo bíblico um milagre invisível, a família de Jacó não podia ver, porque Deus operava no íntimo, na alma de todo povo que podia servir de obstáculo para o avivamento espiritual. Portanto, para que haja avivamento no lar, basta que a família tire os deuses estranhos e mude as vestes espirituais e suba à Betel, e as demais coisas, Deus se encarregará de fazê-las, Mt 6.33.

 

4.     O ESPOSO SUBMISSO AO SENHOR

Feliz é a família que procura se enquadrar dentro da cadeia da submissão que Deus estabeleceu para a família, ou seja, os filhos submissos aos pais, Ef 6.1; a esposa submissa ao marido; o marido submisso à Cristo, 1a Co 11.3.

 

CRISTO                MARIDO                 MULHER               FILHOS

 

4.1.  Submissão completa a Deus

Assim, chegou Jacó a Luz, que está na terra de Canaã (esta é Betel), ele e todo o povo que com ele havia”. Gn 35.6.

 

A obediência a Deus é um elemento básico para que haja avivamento espiritual no lar. Jacó obedeceu a Deus e a sua família e todos os demais servos que com ele havia, obedeceram a ele. Jacó e todo o povo que com ele havia, estavam agora em Betel para pagar o voto que fizera cerca de vinte anos atrás. Naturalmente, foi um local onde

 

Deus havia feito as infalíveis promessas para a sua vida, e poder render ações de graças ao Senhor, com toda a sua família. Ora, se Betel foi o lugar das promessas, também teria que ser o lugar de construir o altar e render ações de graças.

 

4.2.  O altar de Deus construído

E edificou ali um altar e chamou aquele lugar El-betel, porquanto Deus ali se lhe tinha manifestado quando fugia diante da face de seu irmão”. Gn 35.7.

 

Há pessoas que não conseguem entender, porque acontece coisas desagradáveis na família, embora estejam adorando a Deus. Elas entendem que determinados contratempos não poderiam acontecer na vida de um adorador. Talvez este pensamento a princípio tivesse atormentado a mente de Jacó quando ainda estava em Siquém, pois o capítulo 33 encerra dizendo que Jacó levantou ali um altar e chamou-lhe, o Deus de Israel, Gn 33.20; e o capítulo 34 inicia relatando o triste incidente ocorrido naquele lugar envolvendo seus filhos. Porém, há pelo menos sete razões porque Deus permitiu aquele incidente:

1.      Jacó se esquecera do voto que havia feito, Gn 28.20-22.

2.      Jacó não estava na direção de Deus, Gn 31.13.

3.      Jacó estava agindo de acordo com o seu próprio sentimento, levantou em Siquém um altar, procedeu como um religioso que age ao seu próprio modo, como aquele que chega a dizer que para adorar a Deus não precisa estar na Igreja. Esta é uma arma antiga do inimigo, a primeira propósta de Faraó para Moisés, foi que adorassem a Deus na terra do Egito, porém, Moisés recusou, Êx 8.25,26. O inimigo quer que o crente adore a Deus, sem mudanças fundamentais, e sem um preço a pagar, 2º Sm 24.24,25.

4.      Jacó não adorou a Deus baseado no princípio divino, Gn 31.13; 35.1.

5.      Jacó não baniu com a idolatria na sua família, Sl 16.4.

6.      Jacó sendo espiritual, naõ havia assumido a liderança espiritual, 1a Tm 3.4,5; 5.8.

7.      Jacó até então não havia entendido que Deus só tem compromisso com pessoas que agem de acordo com os seus princípios, Gn 35.5.

 

 

 

Muitas vezes Deus fala através dos contratempos que acontece em nosso jornadear. Neste passo bíblico, Deus falou a Jacó através deste terrível incidente, pois depois do incidente ocorrido, a Bíblia declara: “Depois disse Deus a Jacó...”, Gn 35.1. Deus também falou ao profeta Jonas, através da tempestade, Jn 1.17; 2.1; e aos crentes de Jerusalém, Deus falou através da perseguição, At 8.1,4,5.

Da mesma forma Deus falou aos cresnte de Corinto através de alguns incidentes, e eles não entenderam a mensagem de Deus, foi necessário a atuação do grande intérprete de Deus, o apóstolo Paulo, 1a Co 11.30. será que temos compreendido o que Deus tem falado através dos contratempos em nossas vidas? Jacó não somente entendeu, como também obedeceu, reuniu toda a sua família e subiu a Betel e edificou ali um altar e chamou aquele lugar de El-Betel.

 

5.     O ALTAR DO AVIVAMENTO

Interessante que na primeira experiência que Jacó teve, ele chamou o nome do lugar de Betel, que significa “casa de Deus”, Gn 28.19, depois do avivamento ocorrido em sua família, ele retornou ao mesmo lugar, e edificou um altar e mudou o nome daquele lugar par El-Betel, que sognifica “O Deus de Betel”. Uma coisa é ter experiência com o templo, com o coral, com a orquestra, com o pregador, pastor, etc. Outra coisa é ter a experiência com o próprio Deus, é receber vida espiritual, ou seja, somente através de uma experiência pessoal com Deus, é que ele tem condições de edificar o altar da fé, da vitória, e do avivamento. Glória a Jesus! O altar de Siquém foi um altar histórico, altar das formalidades, mas o altar de El-Betel, foi o altar do avivamento. Onde temos edificado o nosso altar? Será que temos edificado o altar do avivamento, ou temos edificado o altar da formalidade humanas?

 

Conclusão

A família crsitã sofre ataque de todos os lados, e estes ataques tem levado a família a um estado de fraquezas, falta de vida espiritual, falta de determinação, falta de uma firme liderança espiritual, falta de submissão; e consequentemente crises como nunca na história, tem se desencadeado sobre a família cristã. Nunca foi tão necessário um genuíno avivamento espiritual. Portanto, urge a necessidade de também tirarmos os deuses estranhos que há no nosso meio, mudarmos as vestimentas espirituais,

 

purificarmos, e como a família de Jacó, subirmos a Betel e edificarmos o altar do avivamento. Amém.

 

 

 

  

Autor:

 

Prof. Ricardo Aparecido dos Reis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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