quinta-feira, 22 de abril de 2021

A MÚSICA PODE INSPIRAR A ADORAÇÃO À DEUS

 

A MÚSICA PODE INSPIRAR A ADORAÇÃO À DEUS

 

O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas.

           

Observe o poderoso efeito terapêutico que a música ungida tinha sobre Saul (1 Sm 16:23). Davi havia sido ungido por Deus (vers.13). Ele era um músico habilidoso, um compositor dotado e um doce cantor. Quando tocava e cantava sob a unção do Espírito, o espírito maligno se retirava de Saul, o qual passava a se sentir renovado e melhor.

           

Quando Josafá precisou de um profeta numa ocasião de crise nacional, ele chamou Eliseu. O profeta chamou um músico. “E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele (Eliseu) a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor...” (2 Rs 3:11,15,16). A música obviamente ajudou a criar uma atmosfera e uma disposição para que o dom de profetas operasse.

           

O rei Davi designou 4.000 homens para que profetizassem com harpas, saltérios e címbalos (1 Cr 25:1).

           

Foi somente quando Israel estava em cativeiro na Babilônia que eles cessaram de cantar e tocar. A música ungida deles cessou e penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137).

           

Quando os seus captores babilônicos os incitavam a que cantassem, replicavam: “Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?”

           

Quando o cativeiro deles terminou, após 70 anos, voltaram para casa com cânticos alegres e com risos. Havia louvor em seus lábios (Sl 126:1,2). É somente quando a Igreja está em cativeiro espiritual que a sua música ungida cessa. Quando este cativeiro é rompido e as pessoas novamente se libertam, a música, os cânticos, o louvor e as danças e os risos são todos a elas restaurados.

 

 

A MÚSICA E OS CÂNTICOS NO NOVO TESTAMENTO

 

1.    Os discípulos cantaram hinos juntos. (Mt 26:30; Mc 14:26).

2.    Paulo e Silas cantaram louvores a Deus na prisão (At 16:25).

3.    O Apóstolo Paulo instruiu a Igreja com relação aos cânticos ungidos. Eles deveriam cantar:

a.    Salmos (os Salmos musicados).

b.    Hinos (cânticos de louvor a Deus).

c.    Cânticos Espirituais (cânticos espontâneos dados pelo Espírito).

 

Os cânticos da Igreja Primitiva eram louvores ao Senhor. O seu objetivo primário nos cânticos era louvar e engrandecer a Deus. Não cantavam para causarem um impacto ou para entreterem os outros. Os seus cânticos não eram centralizados no homem. Eram dirigidos à Deus, para o Seu prazer somente.

           

Este tipo de música e cânticos ungidos, dirigidos a Deus com louvor e adoração é muito raro na Igreja hoje. Contudo, Deus está restaurando este ministério ao Seu povo.

           

Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo introduzir a sua comunidade num ministério de música ungida com louvores a Deus:

 

1.    Comece todas as reuniões com ações de graças e louvores em forma de cânticos. “Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.” (Sl 100:4)

 

2.    Peça em oração ao Espírito Santo que o lembre de cânticos ou hinos apropriados. Deus tem um tema ou mensagem para cada culto. Em geral, cânticos apropriados preparam o caminho para o tema ou mensagem.

 

3.    Não tenha medo de cantar cânticos mais de uma vez, ou ainda, uma parte específica deles pode parecer especialmente ungida ou abençoada.

 

4.    Exorte as pessoas a realmente “cantarem ao Senhor”. Os hinos são muitas vezes cantados porque é a nossa tradição e costume cantá-lo. Temos porém, um propósito muito mais valioso que este, ou seja, cantar ao Senhor, ou dirigir a nossa atenção para o Céu através de cânticos.

5.    Comece com cânticos de louvor e ações de graças. Permita que as pessoas expressem genuinamente, seus louvores através deles. Os cânticos não são louvores em si mesmos. São meros veículos através dos quais podemos expressar o nosso louvor. É bem possível cantarmos muitos hinos e cânticos sem expressarmos nenhum louvor verdadeiro.

 

6.    Os cânticos de louvor inspiram as pessoas a adorarem. Em geral começamos com o louvor e em seguida, as pessoas passam progressivamente para os vários níveis do mesmo até que entrem na adoração que é o nível elevado de louvor.

 

7.    Não “faça correndo” o culto de louvor. Muitos pastores consideram esta parte do culto como uma “preliminar” uma necessidade maçante, porém tradicional. Conceda este tempo para cantar, louvar e adorar. Estes são os atos mais importantes da nossa reunião.

 

8.    Dê oportunidades para a participação da congregação. Incentive as expressões espontâneas. Alguém pode dirigir a congregação em oração, o que poderá resultar na direção para a reunião. Talvez alguém mais profetize e a exortação venha a fornecer o tema para o resto do culto.

 

9.    As manifestações do Espírito deveriam ser expressas nos cultos de adoração dos crentes (1 Co 12:8-11). Não “apague” o Espírito (1 Ts 5:19). Incentive a participação e expressão através destes dons espirituais. Contudo o líder designado e ungido deveria em todo o tempo reter a autoridade espiritual sobre o culto.

 

10. Todas as coisas deveriam ser feitas para a edificação mútua. Todas as manifestações bíblicas são legítimas e apropriadas, mas tudo que é feito e a maneira com que é feito tem que ser para a edificação de toda a congregação (1 Co 14:26).

 

11. Evite “contribuições” que geram confusões. “Deus não é autor de confusão.” (1 C0 14:33). Se o culto começar a ficar confuso, tome a frente e tire-o da confusão. Se necessário, faça uma pausa e explique à congregação o que está acontecendo, esclarecendo assim a situação. Use situações assim para ensinar a maneira certa e errada de se fazer as coisas.

 

12. Tudo deveria ser feito para o Senhor e para a glória de Deus. Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é glorificar a Deus e edificar os crentes.

 

13. Use um livreto de cânticos ou um retroprojetor para que as pessoas possam participar. Não tenha medo de num dado momento, colocar de lado o livreto e a letra dos cânticos e simplesmente adorar ao Senhor de coração.

 

14. É claro que há certas “técnicas” para a direção de um culto de cânticos ou de louvor, mas você precisa evitar, com todo o cuidado, tornar-se muito mecânico ou formal. Permita que haja uma liberdade subjacente. Seja flexível. Não insista seguir o programa. Seja sempre flexível às direções do Espírito e esteja disposto a seguí-las. Para uma boa direção de louvor e cânticos é necessário muito mais do que a movimentação dos braços, ainda que isto possa ser feito corretamente. A liberdade de Espírito e a espontaneidade são mais importantes que a precisão técnica.

 

15. Procure ficar escondido, para que as pessoas possam “ver a ninguém, senão unicamente a Jesus” (Mt 17:8). Eu me lembro de uma igreja que pastoreei por muitos anos em Brisbane, Austrália. Na primeira vez que subi ao púlpito, vi algumas palavras entalhadas nele. Elas confrontavam todos que subiam àquele púlpito para falarem, ministrarem. As palavras eram: “Queremos ver a Jesus” (Jo 12:21). Sempre deveríamos ter isto em nossas mentes. As pessoas não vieram para verem ou nos ouvirem. Vieram para ouvirem a Jesus. A nossa tarefa, com a ajuda do Espírito, é abrir o véu, para que todos os olhos possam ver o Senhor e adorar diante d’Ele. E isto deveria ser o objetivo mais importante de todos os servos de Cristo que dirigem cultos de louvor.


 

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