quinta-feira, 22 de abril de 2021

POR TRÁS DAS APARÊNCIAS

 

POR TRÁS DAS APARÊNCIAS

 

Base Bíblica: Pv 23: 29-35

 

I – INTRODUÇÃO

 

“Os lixeiros da cidade de NY entraram em greve, e a cidade virou um caos, pois não havia terrenos baldios onde se pudesse abandonar o lixo. Todos começaram a acumular seu lixo, em casa mesmo. Mas chegou a hora que já não havia mais onde colocar tanta sujeira. Foi então que um sujeito teve a “brilhante idéia”: comprou papel de presente, colocou todo o lixo da sua casa em pequenas caixas de papelão, revestiu-as com o belo papel de presente, amarou com uma fitinha, pôs tudo no porta-malas do carro e foi dar umas voltinhas pela cidade. Rodou, rodou e acabou estacionando numa esquina bem movimentada. Colocou os presentes na calçada, perto do carro, como se as tivesse esquecido ali e ficou de longe espiando para ver no iria dar. Não demorou muito para que aquela “armadilha” atraísse uns espertinhos que, disfarçadamente “deram o golpe” e levaram tudo para suas casas.”

 

Esta é uma das táticas prediletas de Satanás!

Nós sabemos que ele não veio senão para roubar, matar e destruir.

Ele disfarça o seu “lixo” em belíssimas embalagens para despertar a cobiça de muitos crentes, os quais levam para suas vidas todo o lixo disfarçado que ele oferece.

 

Vejamos alguns desses “presentes” que Satanás oferece a todos, mas especialmente para a juventude. São presentes para jovens conscientes, maduros, que querem viver a vida, felizes, livres de preconceitos e tabus.

 

·         DROGAS

·         BEBIDAS ALCOÓLICAS

·         SEXO PROMÍSCUO

 

Essa é a meta do diabo: destruir a juventude, para que na maturidade não haja pessoas chamadas ao Ministério!

 

II – DESENVOLVIMENTO

 

1.    UM PRESENTE QUE É UMA DROGA

 

A busca de prazer, de emoção, de “adrenalina” tem levado muitos jovens a se expor a situações de grande risco. No desejo de sentir-se vivo, e ativo, de conhecer melhor a si mesmo, de testar suas habilidades e seus limites, muitos jovens acabam perdendo a noção de perigo e põem em risco sua integridade física, moral e intelectual, como quem brinca com uma “roleta russa” disfarçada.

 

A revista Época publicou como manchete de capa: EU FUMO MACONHA, e fez a maior apologia a esse tipo de “prazer”.

 

As drogas dão prazer? As bebidas? O sexo promíscuo? Os prazeres são bem menores do que os pesares por eles causados.

 

Você já conheceu alguém que tenha morrido devido ao uso de drogas?

Já lhe ofereceram algum tipo de droga? Qual a sua reação?

 

O nosso corpo é o Templo do Espírito Santo, pertence a Deus e foi comprado por um alto preço e ele não está à venda. Por isso, devemos glorificar a Deus através do nosso corpo, e cuidar dele como mordomos fiéis.

 

2.    UM PRESENTE VENENOSO

 

Não existe droga “light”, que não faça mal a saúde. Toda droga é uma droga, o próprio nome confirma!

Além das doenças causadas por esses “presentes venenosos”, seus efeitos colaterais acabam envolvendo também outras pessoas, inclusive as que tanto amamos.

 

Quando pensamos em drogas, pensamos em maconha, cocaína, crak, coisas assim, todas proibidas por lei. Mas existem também aquelas drogas permitidas, oferecidas em TV, em suas embalagens e propagandas. O que dizer dessas drogas, como o cigarro e o álcool?

 

Esses presentes venenosos, causam efeitos físicos, psicossociais, familiares e espirituais.

 

1.    Físicos: As drogas, o cigarro, a bebida podem causar danos irreparáveis no cérebro, na coordenação motora, no coração, enfim, todo o corpo. Sem falar dos perigos que o “sexo promíscuo” pode causar.

2.    Psicossociais: Ocorrem quando a mente foge da realidade. A alienação, a perda das inibições fazem dos usuário de drogas e álcool uma pessoa desagradável.

3.    Familiares: O viciado traz sempre transtornos para si e par aqueles que estão ao seu redor.

4.    Espirituais: A droga, a bebida, rapidamente conquista o coração do viciado, torna-se um ídolo a ser adorado. Se já não tinha comunhão com Deus, muito menos terá depois de se tornar um “viciólatra”.

 

3.    UM PRESENTE ATRAENTE

 

Por que o jovem busca esse caminho?

O que diz o Salmo nº 1?

O que faz das drogas, do álcool e do sexo um chamariz tão atraente e desejável? Certamente, para alguns representa “fuga da realidade”, ou “prêmio consolação” para seus fracassos, ou ainda, solução, fama, aceitação entre os “amigos da onça”.

 

A Palavra de Deus diz que tudo começa com o olhar, através de uma paquera (Pv 23: 31-32). Os olhos são a janela da alma. Aliás, reparem como as propagandas de bebidas, de cigarro, e outras coisas como músicas, programas de TV,  estão cada vez mais relacionadas com a paquera e com o sexo. Que estratégia diabólica está por detrás dessa jogada? Nos versículos 31 e 32, Deus deixa bem claro o que está por detrás de toda essa sedução: uma “serpente” pronta para lhe picar. Satanás é essa serpente!

 

É necessário que fiquemos atentos, porque o diabo está sempre pronto a nos oferecer o seu lixo escondido em sedutores presentes!

 

O mais interessante, é que, por incrível que pareça, tanto as drogas, como as bebidas, como o sexo promíscuo são defendidos, difundidos e distorcidos.

 

1.    Defendidas: Há um esquema estruturado e articulado diabolicamente para defender as drogas, as bebidas e até mesmo o sexo promíscuo. A mídia geralmente apresenta algumas pessoas classificadas como autoridades no assunto (médicos, profissionais da área...) para opinar sobre a liberação do uso de drogas e sobre o sexo livre. Essas pessoas vêm a público aparentando seriedade e interesse no bem da sociedade, e chegam a esclarecer sobre o assunto, a alertar sobre os perigos envolvidos, mas não apontam para uma solução que auxilie na restauração dos usuários de drogas, por exemplo. Orientam para que usem  seringas descartáveis (não que se deva abandonar as drogas), é para que bebam com moderação (não para que se deva abster de bebidas alcóolicas), e que usem preservativos ( não que se deva praticar sexo somente com o próprio cônjuge).

 

2.    Difundidas: Parece que quanto mais propaganda anti drogas, mais o consumo aumenta. Além desses defensores profissionais, há um segundo aliado das drogas, bebidas e sexo: o fato de pessoas famosas, que são formadoras de opinião, defenderem o uso de drogas, de bebidas e de sexo. Quantos artistas, políticos, cantores fumam, bebem e têm vida sexualmente promíscua! Tal comportamento é divulgado como sendo um estilo de vida. Mas sabemos ser este o pior estilo de vida.

 

3.    Distorcidas: Outro desserviço à juventude é mostrar que drogas, bebidas e sexo são práticas “normais” – é só usar camisinha! Ë só usar seringas descartáveis. É só beber socialmente...!

 

Muitos jovens perguntam se pode, se é pecado, fazer isso, fazer aquilo, se é pecado beber só socialmente. Por dedução, podíamos perguntar: e drogar-se socialmente; e fazer sexo socialmente?

O ponto principal não é se pode ou se não pode, mas é se eu desejo ou não desejo, se eu quero ou se eu não quero.

 

Uma mulher aproxima-se de um pastor, perguntando: “É verdade que vocês crentes não podem beber, fumar, fazer sexo?”

 

O pastor responde: “Não, não é verdade, minha senhora.”

 

A senhora admirada com a resposta indaga; “Não, como não?”

 

O pastor com toda a calma responde: “Minha senhora, a questão é que eu não quero essas coisas que a senhora quer!”

 

E continuou: “Para nós, a questão não é se pode ou se não pode, se é proibido ou se não é. A questão é que nós crentes em Jesus não queremos mais, não temos mais vontade, não precisamos mais, não somos mais escravos desses desejos, pois agora somos livres, temos outra natureza, temos um novo coração, fomos regenerados, e por isso, renegamos essas coisas.

 

A questão não é se a Igreja permite ou não permite, se pode ou não pode. O ponto principal  é que o cristão verdadeiro não vai buscar mais estas coisas para a sua vida.

 

-          Você é um cristão autêntico?

 

III – CONCLUSÃO

 

Meus irmãos, esse é o verdadeiro presente que vem dos céus: JESUS CRISTO – Presente do Pai – que liberta, regenera, transforma!

 

Os prazeres mundanos não poderão satisfazer o seu coração. Sempre haverá uma voz interior, em busca de mais prazeres, clamando coco uma sanguessuga: Dá, Dá!

Dentro do coração do jovem há um vazio que só pode ser preenchido por Deus!

 

 

A Ele toda honra, toda glória e todo louvor!

Gustavo Maders de Oliveira

QUE PALAVRA É ESTA?

 

Que Palavra é esta?

LUCAS  4:36

Esta pergunta, envolta de curiosidade e espanto, foi efetuada por diversas pessoas ao mesmo tempo, dentro de uma sinagoga, ao presenciarem mais um milagre de Jesus.

Naquela ocasião, apavorados ao verem um homem possesso de um demônio imundo (se é que demônios podem ter algum adjetivo), aqueles ouvintes na congregação judaica puderam, mais uma vez, ver a manifestação do poder de Deus. Por meio das palavras poderosas de Jesus: "Cala-te e sai dele", com imediata reação sobre o homem possesso, o demônio foi embora.

A palavra bíblica fala em espanto. Todos ficaram espantados, comentando uns com os outros o que seria, ou o que teria nas palavras pronunciadas por Jesus, ao manifestar Sua autoridade e poder sobre os demônios.

Por certo, aqueles judeus na sinagoga e posteriormente, gentios de muitas partes também viriam a se perguntar, em outras ocasiões, que Palavra era aquela?

Vejamos algumas respostas a esta pergunta ao longo dos três anos do ministério de Jesus na terra:

Que Palavra é esta...

... que expulsa os demônios? Lc 4:35.

... que cura os enfermos? Lc 4:39.

... que anuncia o evangelho? Lc 4:44.

... que provê meios materiais? Lc 5:4.

... que ensina? Lc 5:17.

... que perdoa os pecados? Lc 5:20.

... que faz maravilhas? Lc 5:24.

... que convida os pecadores ao arrependimento? Lc 5:32.

... que conforta? Lc 6:21.

... que encoraja? Lc 7:9.

... que ressuscita os mortos? Lc 7:14.

... que esclarece as coisas do Reino de Deus? Lc 8:11.

... que repreende os ventos? Lc 8:24.

... que dá poder? Lc 9:1.

... que multiplica os pães e peixes? Lc 9:16.

... que revela o que se passa no coração? Lc 10:41.

... que ensina a orar? Lc 11:2-4.

... que repreende o fariseu? Lc 11:39.

... que enfrenta as autoridades? Lc 13:32.

... que salva? Lc 19:10.

... que distingüe as coisas materiais das celestiais? Lc 20:25.

... que permanece para sempre? Lc 21:33.

... que arde nos corações? Lc 24:32.

Essas perguntas são todas respondidas de diversas maneiras, vejamos algumas:

             pelo próprio Jesus: "As PALAVRAS que eu vos disse são espírito e vida..."Jo 6:63.

             por Pedro: "Tu tens as PALAVRAS de vida eterna..." Jo 6:68.

             por Paulo: "A espada do Espírito é a PALAVRA de Deus" Ef 6:17.

             pelo escritor aos Hebreus: "A PALAVRA de Deus é viva e eficaz..."Hb 4:12.

Com base nessas profundas verdades, que temos nós a dizer sobre esta Palavra de Deus?

"Recebei com mansidão a PALAVRA em vós implantada, a qual pode salvar as vossas almas". Tg 1:21.

"Bem-aventurado aquele que lê, bem-aventurados os que ouvem as PALAVRAS desta profecia.."Ap 1:3.

Sim, é desta maneira que devemos receber a Palavra de Deus, com mansidão e com bem-aventurança.

"Fiel é a Palavra..." Tt 3:8.

 

A EQUIPE DE LOUVOR

 

A EQUIPE DE LOUVOR

FORMANDO UMA EQUIPE

 

Formar uma equipe de Louvor é o mesmo que formar um Ministério de obreiros dentro da Igreja, o mesmo deve ser tratado e encarado como algo de extrema importância. É de fundamental necessidade, antes de escolher as pessoas para compor um grupo de louvor, o líder ou Ministro de Louvor junto com o Pastor da Igreja,  jejuar e orar fortemente para que a escolha não seja precipitada, pessoal ou fora da vontade de Deus. Todo cuidado é pouco, pois uma escolha errada sempre traz  grandes e perigosos problemas no futuro, não somente para o desempenho do grupo de louvor mas também para todo o crescimento da obra local, e saúde espiritual do corpo de Cristo. É preciso ter a sensibilidade, discernimento e técnica necessária para estar em primeiro lugar escolhendo pessoas que tem o chamado para o Louvor, isto é, Levitas consagrados e chamados pelo Senhor. Muitas vezes por a Igreja estar iniciando, Pastores ou lideres de Louvor chamam qualquer pessoa que aparece na Igreja que demonstra gostar de louvar, tocar ou cantar.  Muitas vezes aparecem irmãos(as) que sabem tocar ou cantar muito bem , e pelo empolgamento colocam na frente da batalha sem orar, averiguar e descobrir como anda a vida espiritual dos mesmos. 

 

Todo o obreiro deve primeiramente ser testado, para depois ser consagrado e chamado para a obra, e isto sempre deve ser feito também na escolha dos componentes do grupo de Louvor.

 

Existem milhares de grupos de louvor que erraram nesta formação inicial e hoje passam tremendas lutas e provações porque  colocaram pessoas sem  o chamado para o Louvor, e agora estes estão sendo como que pedra de tropeço.

 

O Louvor nunca crescerá dessa maneira, o desempenho sempre ficará estagnado, a obra do Senhor terá dificuldades, e principalmente o mover de Deus nunca fluirá durante o Louvor da maneira que Deus quer, tudo isso por uma mal escolha.

 

Deus desde os primórdios Deus separou um povo exclusivo para louvar- Os Levitas, (Nm 1:50 . Nm 3:6 e 7 .I Cr 23:30)  e hoje não é diferente. É realmente algo muito delicado a formação de uma equipe de Louvor. É algo que antes de mais nada é preciso muita oração e revelação de Deus. A maneira certa para a escolha vem de joelhos dobrados, vem de lágrimas sinceras derramadas nas madrugadas e até mesmo de auxilio de profissionais nesta área. Uma escolha errada mata espiritualmente não somente a performance do grupo, mas principalmente a pessoa que não tem chamado para o Louvor.

 

Leia Números 1:51 e verá que Deus disse e determinou: "O estranho que se aproximar morrerá".

Que coisa séria, e que muitas vezes é tratada de qualquer maneira por muitos lideres. Sabedores também que Deus não chama apenas os capacitados , mas que capacita os chamados por ele, temos que analisar o caráter do escolhido(a) para o Louvor.

 

Se este irmão(a) tem uma personalidade que permite liderar, se este tem espirito de submissão, se sabe ouvir, se sabe mesmo contra sua vontade seguir o conselho e acatar com a decisão do Pastor ou Líder. Saiba que é preciso ser em primeiro lugar servo de Deus e do corpo de Cristo para fazer parte de qualquer cargo ministerial na Igreja, pois os que não tem chamando geralmente nunca concordam com as decisões dos lideres, tem caráter difícil, e não demonstram os frutos do Espirito que é necessário para trabalhar na seara do Senhor. E o pior é que quando se coloca tal pessoa no grupo de Louvor, para depois tirá-la do grupo é muito difícil, pois o mesmo(a) poderia até mesmo por rebelião sair da Igreja e se afastar dos caminhos do Senhor. Que perigo!!! Que situação!!! O que fazer? Em primeiro lugar como disse orar muito antes de tomar qualquer decisão. Para cantar ou tocar num grupo de Louvor é preciso ter chamado e não qualidade vocal e instrumental.

 

Pois Deus vai capacitando os chamados a cada dia. É preciso também treinar, tomar aulas e se aperfeiçoar, pois sem isso, mesmo o que é chamado nunca irá muito longe em seu ministério de Louvor. O Cantor(a) tem que pegar aulas de canto,  o instrumentista aula com professores ungidos para que cada um cresça em sua área. Pois Deus tem seus professores que são usados exatamente para este propósito: o de ensinar, aprimorar e aperfeiçoar os chamados de Deus. Essa história que os Levitas já nascem sabendo é errônea, pois embora sejam escolhidos desde o ventre, isso não quer dizer que não precisam de auxilio, técnica e aulas de ensino. Saiba que os escolhidos aprendem fácil e os que não são levitas demoram muito para apreender, quando estes chegam e conseguem aprender algo. 

 

Lembro-me de quando meu Pastor me chamou para liderar o louvor que estava iniciando em nossa Igreja. Que coragem!!!

 

Eu era desafinado, achava que não sabia cantar ( e até hoje reconheço que preciso aprender muito mesmo) e mesmo assim ele acreditou em min, dando o voto de confiança e cobrindo minha vida de orações. Quando olho para trás vejo que o Pastor Maciel Figueiredo teve antes de mais nada muita ousadia por esta escolha. Mas por ser um servo de Deus, este Pastor me escolheu por ter sentido de Deus uma vocação em min para esta obra. Eu era como Davi, que mesmo pelo seu pai era desprezado e ninguém reconhecia seu valor. Na escolha para o Rei de Israel , Davi foi o último a ser apresentado ao Profeta Samuel. Nem mesmo o próprio Pai de Davi acreditava que ele teria o valor necessário para ser Rei. Mas Davi era o escolhido.

 

Muitas vezes os escolhidos estão nos bancos das Igrejas, e os que não tem o chamado para o Louvor estão na frente da batalha, enfraquecendo o corpo de Cristo e atrapalhando o mover do Espirito Santo durante o Louvor. Que realidade triste!!!

 

Formar uma equipe de louvor é uma benção de  Deus quando acertamos na escolha. Pois a Igreja notará o crescimento do mesmo e sentirá que o Espirito Santo de Deus está capacitando cada um, e que o entrosamento está chegando, que a união é visível e real, que as vozes do coral estão se encaixando e a harmonia musical é notável e sensível. Isto é prova de escolha certa. A Igreja sempre será o termômetro que medirá a o fluxo espiritual no Louvor. Se a Igreja louva de coração, em Espirito e em verdade, se a Igreja chora no poder de Deus, se almas são libertas no poder do Louvor, se acontecem salvação de vidas nos cultos, saiba , o grupo de Louvor de sua Igreja está no caminho certo. Aleluias!!! Que maravilha é tal grupo de Louvor.

 

Este é o papel de um grupo ungido: restaurar vidas, libertas os cativos, salvar os perdidos,  e preparar os corações, almas e Espíritos dos membros para ouvir a Palavra de Deus

OS MÚSICOS, O CULTO E A ADORAÇÃO

 

OS MÚSICOS E O DIRIGENTE DO CULTO

 

Os músicos devem se harmonizar com o fluir da unção e adoração. Já dissemos que um músico não convertido pode tornar “profano” aquilo que deveria ser santo. Em regra geral, os músicos de nossas igrejas são jovens, e é necessário que eles tenham a vida purificada. Se eles tocam seus instrumentos apenas por acompanhamento, não estão desempenhando seu papel no culto. Os músicos devem se harmonizar de tal forma com o Espírito que levem a reunião a um clímax de adoração, colaborando assim com o dirigente. Eles podem ter a inspiração de começar um outro cântico antes que o dirigente se aperceba; e, se começarem a tocá-lo, acabam dirigindo a reunião. Os músicos, quando unidos em Deus, podem dar a vibração certa na bateria ou deixar de tocá-la; dar o toque certo na guitarra ou parar e deixar somente o órgão tocando. Ou, todos podem parar de tocar e ficar em adoração. O guitarrista, o organista podem com seus acordes, executar cânticos espirituais. O trompetista pode, no espírito, tocar um solo com seu instrumento de sopro. Quando os músicos se harmonizam com o fluir da adoração, o culto flui no mover de Deus!

           

E, para finalizar, o culto programado na orientação do Espírito Santo é melhor que o programado pelo homem. Os cânticos comunicam o que estamos vivendo. A congregação que vive uma verdade, prega e canta sobre ela. Assim, quando uma congregação entoa somente hinos de exaltação ao governo de Deus, seu Reino e seu poderio, é porque está vivendo intensamente essa verdade. Se seus cânticos forem somente de cura ou salvação, estas serão as verdades vividas por ela de forma mais intensa. Precisamos ter nossa hinologia restaurada. O dirigente é quem tem a responsabilidade de trazer essa mudança. Que Deus levante muitos dirigentes cheios do Espírito, de poder e de sabedoria!

 

 

CONVITE À ADORAÇÃO

 

Uma igreja local que mantém cultos de adoração como atividade normal, é uma igreja vitoriosa na comunidade onde vive! Vemos pessoas  sendo salvas,  atizadas, integradas ao Corpo de Cristo e se tornando um canal de bênçãos às pessoas  que estão ao seu redor. O esforço evangelístico, assim normalmente expresso, dá lugar a uma evangelização natural, fruto da vida normal da igreja. As  campanhas de oração dão lugar a uma vida normal de oração. Não é necessário fazer cultos para cura divina porque elas ocorrem de forma habitual nas reuniões e na vida diária do povo.

        

Uma congregação que aprende a adorar carregará também o peso pelos perdidos; terá a carga da intercessão e viverá intensamente a comunhão mútua entre os irmãos.

        

Nessa mensagemtratamos basicamente da adoração corporativa, contudo não haverá igreja forte no louvor e adoração, se na vida particular de seus membros a adoração for relegada a segundo plano. O cristão que anda pela casa com cânticos de ações de graça em seus lábios, certamente contagiará a reunião da igreja e o próprio Deus! A adoração começa dentro de cada vida, de cada família, de cada grupo de discipulado, tornando-se, conseqüentemente, o fluir normal na vida da igreja.

        

Não cabe aqui um ponto final neste livro; certamente muitos capítulos serão acrescentados por você; suas experiências encorajarão a que se restaure a adoração na vida da igreja.

 

Estes 2 capítulos foram extraídos do livro: O ministério de Louvor da Igreja  (uma nova dimensão de intimidade com Deus no louvor congregacional.) Páginas: 127 a 137 Autor: João A. de Souza Filho Editora: Betânia (Todos os direitos reservados)

 

COMO MINISTRAR UM LOUVOR CONGREGACIONAL

 

 

Existem várias técnicas que podem ensinar qualquer irmão ou irmã a ministrar um louvor diante de Deus para a congregação. Técnicas existem e ajudam, mas o mais importante é ter a certeza de estar no centro da vontade de Deus e do seu chamado específico para o Louvor. Dentre as inúmeras qualidades de um Ministro de Louvor, este tem que primeiro estar com uma vida santa, reta e agradável aos olhos do Senhor. O que ministra louvor tem que estar ministrando também exemplo de vida, de santidade, de amor, desunião e de humildade. Assim o Senhor terá condições de abençoar e ensinar a cada dia mais, como ministrar um Louvor. Ministrar Louvor é levar pessoas a adoração a Deus. Ministrar Louvor é buscar o mover do Espirito Santo na congregação através de cânticos.                     

 

 

OS CÂNTICOS CERTOS NAS OCASIÕES CERTAS.

 

O ministro de Louvor tem que ter a percepção espiritual para saber quais os cânticos certos para aquela ocasião, sempre buscando uma linha cujo os temas e mensagens estão de acordo entre si. Não é aconselhável mudar a direção dos temas e mensagens dos cânticos, principalmente no momento de adoração ao Senhor, pois imagine só você cantando um cântico de busca e entrega ao Espirito Santo, e quando começa a sentir um toque, um fluir do Espirito, o ministro muda a direção do cântico e começa a cantar uma música sobre libertação, sobre união entre os membros da Igreja, ou sobre o perdão dos pecados, ou mesmo salvação. É claro que há exceções, mas nem sempre isto deve acontecer. É preciso descobrir o fluxo e sentido das canções de cada cântico, para cada culto e situação. Eis aqui alguns temas e mensagens dos cânticos congregacionais: Exaltação, Adoração, Poder, Perdão, Batismo no Espírito Santo, Libertação, Milagres, Salvação e outros mais.                                  

 

 

A COMUNICAÇÃO IDEAL.

 

O bom Ministro é aquele que se comunica bem, canta bem, e tem unção.

 

É preciso saber falar na hora certa seguindo sempre o fluxo espiritual da congregação. Se o povo não está batendo palmas com firmeza e união, deve-se falar e pedir ao povo que batem palmas todos os povos seno momento de adoração a maioria estiver desligada e destruída pode-se por exemplo pedir para que todos fechem os olhos, que levante as mãos e que comecem a falar palavras de amor, de agradecimento e sinceridade ao Senhor. Se no momento de Louvor perceber que o povo não está cantando e correspondendo pode-se tranqüilamente pedir aos músicos que parem de tocar para ouvir apenas as vozes da congregação cantando juntos, formando um lindo coral de vozes ao Senhor. É preciso sempre manter o controle da situação e quando o povo estiver louvando e adorando o  Senhor em Espírito e Verdade, procurar  não falar nada, apenas deixar que o próprio cântico fale ao coração das pessoas. Falar demais acaba atrapalhando o mover do Espirito Santo nas pessoas e não falar nada, causa vazio no Louvor Congregacional. Jamais dê testemunhos pessoais durante o louvor, ou pregue a palavra, ou abra a Bíblia e comece a ler longos versículos e dar explanações, deixe isso para o decorrer da programação do culto ou podem pensar que você deveria ser um pregador, ou professor de escola dominical e de novos convertidos, e não o Ministro de Louvor da Igreja. Cultos organizados tem hora certa para cada momento.

Nos hinos de Louvores com ritmos rápidos pode-se se expressar com uma voz mais alta e ungida, mas no momento de adoração a voz tem que sempre ser bem suave, de acordo com o cântico, enquanto ministra e se comunica com a Igreja.

 

Momentos de adoração devem sempre seguir com uma percepção musical suave dos instrumentos e na voz e comunicação do Ministro.

 

Comunicar certo é conseguir manter o nível excelente de participação dos membros no Louvor e levar pessoas a abrirem seus corações ao Senhor e se entregarem ao Espirito Santo. Um Ministro de Louvor tem que conseguir levar pessoas a verdadeira adoração através de uma comunicação ideal, prudente, sensata e ungida. Muitos só dizem: Vamos aplaudir ao Senhor, Aleluias, Glorias a Deus e Amém. Outros falam demais e acabam transparecendo que querem dirigir um culto, pregar ou até mesmo aparecer.

 

Mantenha suas palavras de acordo com a recíproca do povo. Assim seu êxito será certo.

 

 

POSTURA

 

O Ministro de Louvor tem que estar a vontade no altar. Ele tem que caminhar por todos os lados. Existem Ministros que são como estátuas, ficam parados no mesmo lugar durante todo o Louvor. A Igreja acaba ficando parada, fria e imóvel também. Outros se mexem tanto, correm tanto e fazem tantos gestos que mais parecem atletas excepcionais ou professores de aeróbica. Cansa a congregação só de olhar e acompanhar. O Ministro de Louvor tem que ter a liberdade de caminhar (isto impõe segurança) de se expressar com gestos em alguns cânticos (gera participação da Igreja) de olhar nos olhos da congregação em geral ( mostra confiança e autoridade, e não insegurança, fragilidade e medo de encarar as pessoas, pois tem Ministros que fecham os olhos e esquecem do resto e de observar o fluxo na Igreja) de se ajoelhar em momentos de adoração (mostra submissão e humildade). Tudo isto deve ser com prudência, sabedoria e sensibilidade espiritual. Obedeça sempre o Espirito Santo e tudo será uma benção para você e a Igreja. Onde há o Espirito Santo, aí há liberdade, lembre-se que você é livre para adorar ao Senhor com danças, cânticos, júbilo mas sempre com a reverência que é devida ao nosso Deus.

 

 

ESPONTANEDADE.

 

Ministros de Louvor que seguem exatamente aquilo que estava programado nos ensaios e antes dos cultos, podem estar falhando na sensibilidade musical e espiritual. É obvio que não é normal ficar mudando a direção dos cânticos e louvor, mas sempre é preciso estar atento para saber quando deve-se fazer sinal aos músicos para tocarem mais suave, mais baixo ou mais alto, que deixem só a congregação cantando junta, ou que se repita várias vezes o mesmo coro, que faça silêncio absoluto para uma maior busca, entrega e sensibilidade ao mover do Espírito Santo, que se inicie mais uma vez a canção para maior aproveitamento ou que os músicos continuem tocando a melodia da canção para que a Igreja possa cantar um cântico novo pessoal e espiritual. Tem que haver flexibilidade, espontaneidade no Ministro e no período de Louvor, pois a vontade de Deus nem sempre é a do homem, por mais que sejamos organizados e programados.

 

 

Como é maravilhoso estar diante de um grupo de louvor, que realmente busca            ministrar através de cânticos de adoração. A tarefa do Louvor é libertar, operar, abençoar os irmãos, é preparar os corações para a palavra de Deus. Um bom grupo de Louvor tem de saber explorar os benefícios que traz a   congregação, quando consegue realmente ministrar a presença do Espírito     Santo de Deus.

          

Ás vezes se faz necessário dar um reviravolta na maneira de cantar e tocar   os cânticos, geralmente os momentos que, nem se quer estão sendo cantados   por exemplo, são os que mais tocam. Como é bonito ver e ouvir um grupo    inteiro glorificando a Deus, buscando a presença de Deus, todos adorando e   louvando, os instrumentos tocando uma melodia espontânea de adoração, as   vozes bem suaves dos componentes do grupo dando gloria, aleluia, enfim, tendo um período de 5-10 minutos de busca, entrega, e comunhão com Deus. O   Louvor é isso. É uma arma poderosa para trazer renovo de vida a muitas    almas, é arma que quebra corações duros, que expulsa todo poder das trevas, que    toca e salva, que cura e opera grandes coisas. Para isso é preciso que o            Grupo de Louvor esteja totalmente unido e Espírito e amor, que estejam            entrosados, ligados e concentrados no mover do Espirito Santo.

          

Uma vez eu estava com o grupo de Louvor ensaiando na Igreja. Então apareceu            uma mulher do lado de fora, ela começava a ouvir os cânticos e aos poucos   foi se aproximando ao ponto de ficar olhando atrás da janela de vidro na   porta. A Igreja estava aberta, mas essa porta que dava entrada ao Templo   estava fechada. Na mesma hora pedi para que meu irmão mais novo abrisse a  porta. Continuamos ensaiando, eram poucas pessoas naquela hora, somente eu, o Tecladista e meu irmão. O Grupo ainda não tinha chegado. Enquanto  tocávamos ali e buscávamos a presença de Deus no Louvor, pude notar que   naquela mulher havia algo movendo seu coração. Ela chegava mais perto, mudava de cadeira, fechava os olhos e se ajoelhava. Quando comecei a orar            louvando ao Senhor, percebi que havia uma força contrária tentando impedir   ela de se libertar na presença de Deus. Enquanto o tecladista tocava, pedi  a ele que a partir daquele momento pudesse tocar de todo o seu ser, com   unção, determinação e fé, pois teríamos uma luta espiritual pela frente. Comecei a falar para aquela irmã que Jesus havia lhe trazido ali para poder  operar em sua vida. Ela concordou, disse que estava de passagem por ali, e   que ouvindo o som das musicas (mesmo sendo de origem hispânica) ela podia  entender o significado das musicas e uma paz via sobre ela. Ela afirmou ter   sentido algo dentro dela que a levou até ali. Enquanto o tecladista tocava            numa unção tremenda e eu ali sentindo a presença de Deus cantando, pedi que            ela viesse até a frente para receber uma oração. Fiz o apelo e ela aceitou     Jesus, na oração de confissão perceber que haviam espíritos malignos dentro  dela que a impediam de confessar. Foi quando dei dois passos para trás, e  comecei a louvar ao Senhor em cânticos espirituais espontâneos. Imediatamente aquela pessoa caiu endemoniada e começava a se rastejar pelo  chão como uma cobra que teve sua cabeça pisada e destruída. Impus as minhas  mãos sobre ela e expulsei toda as trevas no nome de Jesus. Isto é uma prova real que o louvor é uma arma de libertação, de milagres,            de renovação e restauração de vidas. É preciso ver de verdade o louvor   operar e nem sempre o mover está nas canções em si, na melodia, no coral   de vozes nem no som dos instrumentos, mas o mover de Deus no louvor se  percebe, se vê, que é nos momentos de ministração espiritual e musical dos   cânticos que acontecem coisas tremendas.

 

Cante várias vezes o refrão daquela musica de adoração que a congregação   tanto gosta. Cada vez mais suave, 1, 2 , 3, 4 vezes, sem pressa, peça ao    povo que comece a orar em voz alta, que comece a agradecer, que o vocal do   grupo comece a glorificar ao Senhor, comece a cantar cânticos novos e    deixar que o louvor a Deus contagie toda a congregação.

 

 

LIDERANÇA

 

É fundamental que exista um líder a frente de um grupo de Louvor. Este tem   que acima de tudo ter um Espírito de humildade, de união e de adorador.

          

Geralmente quem assume esta posição é o Ministro(a) de Louvor. É aquela            pessoa que ministra os cânticos, que canta e se comunica com a congregação            durante o período de louvor. Muitas pessoas acham que esta pessoa tem que    ter um curso superior, que tem que ter diploma e participado de Seminários   Teológicos e de Música. Eu penso assim também, mas acho que isso não deve    ser determinado, obrigatório e exigido. O Ministro de Louvor tem que Ter  em primeiro lugar o dom, o chamado para ser Ministro de Louvor, muitas    vezes essa pessoa nem mesmo sabe tocar um teclado, guitarra, não sabe ler  partitura e cifras. Ela sabe sim, cantar com júbilo e adoração, gosta de   Louvor, de música gospel e alem de tudo tem o dom de se comunicar bem e    compor cânticos.

          

A verdadeira escola está na prática, no aperfeiçoamento, do treinamento            específico e na força de vontade e determinação que vem do Espírito Santo.

         

 Ser líder é saber manter todo o grupo em união, em júbilo. É saber dividir   as responsabilidades com as pessoas certas. É manter a organização em  geral, a decência, é saber ouvir e reconhecer que estamos tratando de seres humanos, portadores de opiniões e sentimentos. Um grupo de Louvor tem que   ter reuniões freqüentes. Pelo menos uma vez por mês reserve um tempo para que todo o grupo possa se reunir, e após uma oração feita por cada um, de   mãos dadas, cada membro possa dizer aquilo que está achando de positivo no    grupo e também aquilo que se pode melhorar. É uma reunião para buscar novas   metas, para melhorar a performance do grupo e não uma reunião de críticas.

          

Sempre olhando para frente, para Jesus, o autor e consumador da nossa fé. O            Líder tem que sempre anotar os pontos principais da reunião para apresentar    ao grupo, tem que estar sempre buscando alcançar novos degraus. Renovar o   repertório dos cânticos, cuidar para que tudo ocorra bem, orar para que  Deus envie os músicos que ainda faltam, que envie também pessoas   capacitadas para a obra do louvor no vocal e instrumentos.

         

 Há sempre espaço para mais um no grupo de Louvor, a não ser que seu grupo   já tenha uma orquestra toda formada, é claro. No entanto não se pode Ter    mais que dois tecladistas, pianistas e um baixista tocando ao mesmo tempo.

          

Se houver muitos músicos em sua Igreja, é válido a opção do Líder de   selecionar novos grupos, e permitir que estes apresentem também freqüentemente, caso se observa uma boa e positiva atuação.

O Líder do Grupo tem que ter a visão do Louvor, tem que manter todo o relacionamento            do grupo em si, do grupo para com seu Pastor, e do grupo para com a Igreja em            perfeita harmonia. O Louvor é realmente muito visado pelo povo e também pelo             Inimigo. Dizem que depois do Pastor Presidente da Igreja, o inimigo tem mais ódio            e perseguição pelo líder do grupo de Louvor. Esses são seus dois alvos principais.

          

Ser líder é não somente saber liderar e se comunicar bem, é ter um chamado, uma determinação: Ser um vaso de honra nas mãos do Senhor. É uma benção de Deus ser o Ministro(a) de Louvor na congregação. É um cargo visível, que está no campo em que todos gostam: Cânticos de Louvor e Adoração.

          

É muito bom mesmo estar no púlpito, ser um verdadeiro Sacerdote, um ministrador            de bênçãos no louvor, ver a Igreja louvando, pessoas glorificando, chorando e sendo            restauradas. É muito bom mesmo saber que se tem o controle do grupo, das decisões,            do fluxo musical nos louvores. O Líder tem a condição de implantar seu próprio estilo,            gosto e visão. É uma benção de Deus, mas por outro lado, a palavra de Deus diz:

 

           "A quem muito é dado, muito se lhe será cobrado"

 

Qualquer erro, falha, pecado e desobediência de um Líder de Louvor, pode manchar toda a credibilidade do Ministério em Geral.

          

Existe um preço a pagar. O Preço da olaria de Deus. Peça ao Senhor o dom da sabedoria, o da humildade, coloque-se nas mãos do Senhor e peça a ele que molde sua vida e caráter.

          

Confie sempre Nele. Saiba que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus  e são amados por ele. Seja um Líder de verdade, seja respeitado, reconhecido, e sempre pergunte aos irmãos (as) o que eles mais gostam na performance de grupo, peça ajuda ao seu Pastor, e reconheça o Senhor em todas as suas atitudes e palavras colocando-o sempre em primeiro   lugar.

          

Tome as decisões certas e prudentes, sempre em acordo com o Pastor, e saiba separar amizade  de profissionalismo. Tem líderes que não sabem falar não, outros não sabem falar sim.

          

Seja um que sabe harmonizar tudo com a sensatez e prudência.

          

Reuna com o grupo e seja sincero, aberto, educado, conte a eles as dificuldades, os planos, peça ajuda e oração, e nos momentos de mais luta e tribulação convoque um jejum geral  de todos os participantes do grupo. Ore sempre de mãos dadas e dê a oportunidade aos membros    de orarem e pedirem as bênçãos de Deus. Olhe nos olhos. Ouça muito e fale pouco.

          

Todos os seus passos, palavras e atitudes estão sendo vigiados, anotados. E que para Glorificar    o nome de Jesus na sua vida, seja um líder cheio do poder de Deus, da ousadia e intrepidez na   palavra. Tenha uma vida diária de oração e comunhão com Jesus e verá que seu desempenho como Ministro de Louvor, Servo de Deus e irmão em Cristo vai ganhar novos rumos.

Deus te escolheu, Jesus te ama e conta com você e o Espírito Santo te capacita mesmo.

 

 


O CULTO A DEUS: AUXÍLIO AO DIRIGENTE DO CULTO

 

O CULTO A DEUS: AUXÍLIO AO DIRIGENTE

 

 

Algumas pessoas não acham válido haver na igreja alguém responsável pela direção das reuniões, com receio de que o culto seja produto do gosto pessoal do dirigente. Esse perigo é bem latente nas congregações renovadas, onde não há mais uma ordem pré-estabelecida para as reuniões, o que dá lugar à predominância de gosto pessoal, onde tendem a se destacar aqueles de personalidade mais forte. Mas também não deixa de haver um certo perigo quando as reuniões têm livre curso, onde todos têm liberdade de opinar, pedir cânticos e testemunhar, pois alguns irmãos de ânimo mais forte tendem a dominar o culto. Isto é comum em reuniões nos lares ou de pequenos grupos. Pode até mesmo ocorrer quando o dirigente acha que deve haver liberdade para que os irmãos peçam seus cânticos. O gosto pessoal de cada um acaba predominando e alguns cânticos são solicitados no momento impróprio.

           

Por isso sou da opinião de que a direção do culto, sempre que possível, deve ser plural. Vários irmãos se aconselham mutuamente, e um deles toma a frente, sempre assessorando pelos demais, que podem a qualquer momento usar da palavra, sem que o dirigente se sinta ofendido. Assim, qualquer irmão que dirija a reunião disporá de conselho e orientação segura. Partindo do pressuposto de que alguém deve ser responsável pela direção das reuniões da igreja, segue aqui algumas sugestões ao dirigente.

           

Em primeiro lugar, há fundamento escriturístico para que haja liderança ou alguém dirigindo uma reunião. Nesse sentido, creio, não será necessário tecer comentários e, sim, usar de alguns exemplos bíblicos já mencionados neste livro. É o caso de Miriã, que saiu liderando as mulheres em danças e louvor a Deus, logo após a passagem pelo mar vermelho. Outro exemplo é o de Davi instituindo uma ordem de culto em Israel que perdurou por centenas de anos. No culto a Deus, por menor que seja o número de pessoas, é bom haver alguém coordenando, do contrário os louvores serão dispersos e os cânticos serão cantados conforme cada um deseja. Às vezes costumo perguntar numa reunião pequena que cântico soou durante aquele dia no coração de cada um. As respostas são diferentes. Uma pessoa passou todo o dia com um cântico de júbilo no coração, outra com um cântico de contrição. Além disso, há pessoas que têm os seus hinos preferidos que são solicitados nas horas impróprias. Assim, um irmão deve coordenar, mesmo num pequeno grupo, os louvores, e ser, diante da congregação e diante de Deus, o responsável pelo andamento da reunião.

           

Em segundo lugar, uma pessoa que não adora a Deus não pode levar outros a adorarem. Existe uma maneira de correta de nos chegarmos a Deus. A adoração deve fazer parte da vida de toda pessoa que tem responsabilidade congregacional, seja na direção do culto, liderança de grupos e, principalmente, na vida daquele que ministra diante do Senhor na congregação. O dirigente do louvor e adoração é, pois, uma pessoa que ministra ao povo de Deus. Ministra ao povo quando, recebendo de Deus, conduz a congregação à sua presença. Ministra ao Senhor, porque esse é o conteúdo de todo o serviço e adoração. Aquele que não possui uma vida intensa de comunhão e adoração, não poderá guiar outros na adoração e louvores ao Senhor. Como saber se a pessoa é um adorador? Ela transmite vida não só à frente da reunião, mas também na sua vida íntima e pessoal.

 

O DIRIGENTE DO CULTO

 

1)    O dirigente do culto deve estar bem preparado - corpo, alma e espírito. Quando ele está fisicamente cansado, o cansaço poderá transparecer e afetar a congregação. Da mesma forma, se sua alma e espírito não estiverem íntegros e retos diante do Senhor, isto afetará o louvor congregacional. Muitas vezes temos que ser sinceros e dizer aos nossos colegas de ministério que não estamos preparados nesse dia para levar o povo à presença de Deus. Se o dirigente bocejar, apoiar-se no púlpito e descansar sobre uma das pernas, toda a congregação notará. Com seu físico descansado e seu espírito avivado, ele ajudará os que estão cansados e abatidos a terem um encontro com Deus, no louvor e adoração.

 

2)    Em segundo lugar, o dirigente da reunião não pode estar nervoso. Se discutiu em casa, no trabalho, ou se algo não está bem com ele, isto poderá deixá-lo sem condições de dirigir a reunião. Deve ter uma boa disposição bem antes do início do culto. Se seu estado de saúde não o favorece, como uma dor de dente, dor de cabeça ou canseira, é melhor ser bem sincero e pedir que os presbíteros ou, na ausência destes, outros irmãos ministrem a ele, para então ter condições de ministrar ao povo. Muitas vezes o dirigente ou os músicos podem estar sob opressão maligna e, ao serem ministrados antes de ministrarem aos outros, ficarão libertos e purificados de todo o mal.

 

3)    Em terceiro lugar, o dirigente da reunião deve ser uma pessoa sensível ao Espírito Santo, procurando saber dele o que mais agradará ao Rei Jesus naquele dia. A Bíblia diz que o Espírito glorifica a Jesus. Assim, o Espírito sabe se o Pai quer júbilo ou prostração. Se o Senhor quer ser exaltado como Rei ou como um pai amoroso, como Deus forte, como um guerreiro ou um amigo. O Espírito é quem dirigirá o louvor nesta ou naquela direção. A adoração é o “alimento” de Deus, disse certo pregador. E ele poderá conduzir a reunião, através do dirigente, a profundas experiências.

 

4)    Outrossim, o dirigente deve pensar previamente como começar, tendo em vista que o início é muito importante. O primeiro cântico é a chave que abre a reunião. Se a unção de Deus na reunião é para levar a congregação a glorificar a Jesus como Rei e o primeiro cântico apresenta como Salvador, no seu amor, na obra da cruz, então o dirigente demorará um pouco a direcionar a reunião para cumprir a vontade do Espírito. Muitas vezes, somente depois do terceiro ou quarto cântico é que se descobre a “mente” do Espírito. Quando procuramos, contudo, saber a vontade do Espírito, podemos entrar em adoração logo no primeiro cântico. Se o dirigente não está certo do que o Espírito quer para a reunião, deve procurar seus colegas pastores, e, na falta destes, os irmãos mais chegados, e perguntar-lhes com que cântico ou de que maneira deve-se começar uma reunião. Nunca é recomendável começar uma reunião com adoração, principalmente quando a reunião tem caráter público, isto é, aberta a pessoas não cristãs. Quando todos somos comprometidos com Cristo, a adoração flui logo, tal a unidade de espírito e fé. Ao contrário, quando há a presença de muitos incrédulos, é necessário começar com louvor e júbilo, e assim todo o espírito de incredulidade será dominado na reunião. A experiência tem mostrado que, muitas vezes, é ainda necessário parar o louvor, e a congregação, como um todo, numa oração de autoridade, repreender toda a potestade maligna.

           

É muito comum ficarmos, mesmo os crentes, contaminados pela “fuligem” do mundo, do ambiente da escola, do trabalho, dos coletivos urbanos, dos meios de comunicação, etc. Daí a necessidade de uma purificação de nossa vida diante do Senhor. Isto também poderá ser feito começando-se a reunião com pequenos grupos de oração, de forma que um irmão ministre a outro, e assim sejam todos mutuamente purificados nos amor, paz e relacionamento com Cristo. Com isso o caminho para a adoração fica livre.

     

A Palavra de Deus diz que devemos ter “intrepidez para entrar no Santo dos Santos” (Hb 10:19). Intrepidez significa ousadia, com força, coragem e sem temor. Assim, uma reunião pode ser iniciada com todos orando em grupos ou todos saudando uns aos outros.

 

5)    O dirigente deve sempre incentivar os irmãos à santificação. “Animador” de culto não existe. O animador está nos clubes, emissoras de rádio e TV. No culto há o ministro. Seu papel é motivar e exortar os irmãos a uma vida de santificação. Animador de corinhos para “esquentar” o ambiente é obra puramente carnal. Os irmãos devem ser ajudados e exortados a se santificarem para uma adoração profunda diante do Senhor.

 

6)    O dirigente deve facilitar as manifestações simultâneas e espontâneas das pessoas. Nem sempre isso é necessário, pois há momentos quando a congregação espontaneamente expressa seu louvor e adoração. Não é preciso pedir. Elas fluem. Irmão após outro irrompe em expressões de agradecimento, de júbilo, de contentamento, de engrandecimento do nome do Senhor. Mas cabe ao dirigente facilitar essas expressões. Quando o dirigente do culto se limita a cânticos após cânticos, sem parar, inibe as expressões espontâneas. O dirigente que somente se preocupa em cantar com o povo e a falar todo o tempo, limita o louvor aos cânticos. Depois de algum tempo de louvor, o dirigente poderá ficar em atitude de adoração, ou com as mãos levantadas ou de cabeça baixa. A congregação se acostumará aos gestos do dirigente e saberá que é o momento para se expressarem diante do Senhor, não somente em palavras e frases curtas, mas também em cântico espiritual.

 

7)    O dirigente deve também cuidar do comportamento congregacional. Ele deve sentir o ambiente e o povo. Pode ser que o dirigente queira adorar, mas o clima entre o povo é de júbilo e de danças. Ou poderá ser que o dirigente queira jubilar-se e louvar a Deus, mas o ambiente na congregação é de adoração e de prostração. Se ele não sentir a reação do povo, demorará muito a entrar num fluir dinâmico do Espírito. Isto não quer dizer que o estado emocional da congregação é que deve ditar o rumo do culto. Muitas vezes, contudo, quem está dirigindo a reunião precisa ouvir o Espírito através da congregação.

 

8)    Depois de descobrir o fluxo do Espírito no culto, o dirigente deve procurar a nota dominante da reunião. Esta pode ser sobre o amor, cura, libertação, exaltação da santidade de Deus, etc. Uma vez conhecido o tema, dirigir a reunião com segurança e firmeza. Um dirigente que fica titubeando, que deixa transparecer indecisão, transmite tudo à congregação. Esta se sente segura, quando o dirigente é firme e seguro. Ele deve ser prudente para não dar a palavra ao pregador depois que o povo já ouviu muitos testemunhos e teve um longo tempo de louvor. Muitas vezes ficamos comprometidos com pregadores que têm de falar ao povo. Mas, se na reunião houve louvor e adoração, testemunhos, palavra profética e ministração individual, quando o pregador for pregar o povo se sentirá cansado. Se o pregador convidado à reunião for uma pessoa compreensiva, também entenderá que não há lugar para uma pregação longa. Podemos limitar a obra de Deus num culto, quando comprometidos em dar a palavra a pregadores convidados. Recordo-me de uma ocasião, quando o louvor e adoração fluíram no meio do povo com muitas palavras proféticas, e tínhamos um pregador de uma outra cidade que nos fora recomendado por colegas. Por estar fora da sintonia da reunião e interessado em divulgar seu programa de evangelização, o culto tomou uma direção contrária à que todos esperavam.

           

Quando os pastores da congregação acompanham o fluxo da reunião, aquele que será o pregador saberá ficar calado e deixar o culto tomar os rumos que Deus deseja. Os pregadores precisam ser restaurados, para saberem quando devem falar e quanto tempo devem usar.

 

9)    O dirigente deve atuar em fé. Ele deve conduzir as pessoas a Deus. Muitas vezes, o muito falar prejudica o fluir do Espírito na reunião. Há dirigentes que costumam ficar falando durante um período de silêncio e adoração ou mesmo no meio júbilos. Deve-se falar para levar pessoas a Deus, mas somente o necessário. Falar demais torna a reunião cansativa.

           

Também é necessário que ele inspire fé. No meio dos louvores e da adoração poderá ocorrer salvação, cura, batismo no Espírito, distribuição de dons entre os irmãos, etc. Basta uma palavra de fé do dirigente para que Deus transforme muitas vidas.