O APARECIMENTO DOS FALSOS MESTRES
Judas afirma que entravam furtivamente,
como espiões, falsos mestres na Igreja e que é preciso identificá-los para que
a fé não seja corrompida.
I - O APARECIMENTO DOS FALSOS MESTRES
- Os falsos mestres ou doutores não são uma peculiaridade da Igreja. Já existiam falsos profetas no meio do povo de Israel, como fizera questão de deixar advertido Moisés - Dt.13:1-5; 18:20-22 (é interessante notar que a advertência sobre os falsos profetas vem logo em seguida à promessa messiânica, ou seja, o propósito do adversário ao implantar este tipo de gente no meio do povo escolhido é, exatamente, o de desviar a atenção do Messias, do Cristo).
OBS: "...Os profetas representaram papel memorável no drama da vida nacional judaica de sua época. Para o leitor moderno, só pode existir uma avaliação dos profetas: eram professores e pregadores inspirados(...) Verberavam os agravos e os sofrimentos do povo numa sociedade semelhante às que prevaleciam por todo o mundo antigo(...) na qual uma pequena classe dominante, corrompida pelo luxo e pelo poder, explorava os pobres e os fracos e tudo fazia para negar as tradições democráticas e as práticas éticas que Moisés havia instituído. Como reformadores religiosos, os profetas desprezavam o formalismo oco do culto religioso que predominava naquela época. Investiam contra a classe sacerdotal e contra o submisso círculo 'oficial' de profetas sicofantas. Ambos esses grupos, acusavam eles, tinham interesse pessoal na preservação do despotismo monárquico e, portanto, decidiam ignorar ou ficar indiferentes à fome espiritual do povo e às circunstâncias desesperadas de suas vidas..." (Enciclopédia Judaica, v.5, p.95).
- A distinção entre o falso e o verdadeiro mestre não é algo fácil e que se perceba de imediato, porquanto o falso mestre é alguém engendrado pelo adversário e que, como ele, é dissimulador. Sempre que a Bíblia se refere aos falsos mestres, fala de ardil, de engano, de fraude, de dissimulação - Ef.4:14; At. 20:28-30; I Tm.4:1,2; II Tm.3:1-5; Cl.2:18; Gl.6:12; Mt.7:15; 24:24.
- Por isso, Judas alerta para a circunstância de que os mestres se introduzem no meio do povo de Deus, é algo insidioso, sutil e dissimulado. Paulo já alertara para este fato quando se despediu dos irmãos de Éfeso (At.20:28-30).
OBS: " ... no Antigo Testamento (...)a resposta ao problema do discernimento com que se deve distinguir o profeta falso: esse teste é teológico, a revelação de Deus por ocasião do Êxodo. A essência do profeta falso é que ele convida o povo 'a ir após outros deuses, que não conheceste' (Dt.13:2), dessa maneira pregando 'rebeldia contra o Senhor vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito' (Dt.13:5,10). Aqui encontramos a característica final, evidente em Moisés, do profeta normativo; Moisés também fixou a norma teológica mediante a qual todo ensino subseqüente poderia ser julgado. Um profeta poderia alegar estar falando em nome de Yahweh; porém, se não reconhecesse a autoridade de Moisés nem subscrevesse as doutrinas do Êxodo, era um profeta falso..." (Novo Dicionário da Bíblica, edição em um volume, p.1324).
II
- IDENTIFICANDO OS FALSOS MESTRES
- Entretanto, como o próprio Jesus nos mostrou que "pelos seus frutos os conheceremos" (cf. Mt.7:16-18), é possível identificar o falso mestre pela sua conduta, pois, todos eles têm as seguintes características, conforme se vê em II Pe.2, texto, que, como já visto na lição anterior, é interdependente da epístola de Judas:
OBS: "...Os sinais dos falsos mestres. 1) um temporário e aparente conhecimento do Senhor ( II Pe.2:1,20,21). 2) uma interpretação particular e deturpada da Bíblia ( II Pe.1:20; 3:16); 3) uma atitude e conduta antinomianas sem escrúpulos ( II Pe.2:2,10,13,14); 4) orgulho e avareza ( II Pe.2:3-10); 5) um abandono do caminho ( II Pe.2:15,21,22)." (Bíblia Vida Nova, 11.ed., nota a II Pe. 1:20-2:22, p.282).
a) fraudulentos - como já dissemos supra, a principal característica do falso mestre é o engano, como não poderia ser diferente para quem é agente do diabo, o pai da mentira (cf. Jo.8:44). Há, sempre, um hiato entre as palavras e a conduta do falso mestre, entre sua aparência pública e sua vida privada. - Mt.23:3-4; Ap.2:2
OBS: "... Os métodos de ensino dos gnósticos eram subversivos. Nunca entravam em uma comunidade declarando em que criam. Mostravam-se astutos, procurando firmar o pé, antes de dizerem suas posição. O termo grego 'pareisago' indica 'trazer secretamente', ' trazer maliciosamente'. A metáfora tencionada é a de um 'espião' ou 'traidor', cujo propósito é o de prejudicar ou destruir, que oculta o seu verdadeiro intento. Comparar com Jd.4...." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.191)
b) dissolutos - a palavra grega original ("asalgeia") significa "deboche total, indecência desavergonhada, desejo desenfreado, depravação irrestrita. A pessoa com essa característica tem uma oposição insolente à opinião pública, pecando à luz do dia com arrogância e desdém" (cf. Bíblia de Estudo Plenitude, palavra-chave, p.1312). Os falsos mestres são pessoas que, normalmente, se deixam levar pela lascívia, pelo desregramento moral e sexual, buscando os prazeres deste mundo, ainda que ostentem uma aparência de piedade, servindo, apenas, de escândalo que prejudica a imagem do Evangelho ante os gentios - II Tm.3:4-7; Jd.4,18,19; Mt.18:7; Ap.2:20-22.
OBS: "...Os crentes são constantemente assediados pelos valores distorcidos deste mundo. Assim como as pessoas da época de Isaías, a nossa sociedade também chama o mal de bem e o bem de mal. Mas não podemos permitir que essas 'virtudes' ímpias influenciem nossa maneira de viver...." (O Mestre, Professor, Editora Vida, v.14, p.156)
"...assim como o homem jamais saberá quem ele próprio é sem conhecer a causa explícita da razão de sua existência. Quando descobre, renuncia tudo que é fútil, material e, por conseqüência mortal, em favor do que é espiritual e, por conseqüência, imortal." (Ailton Muniz de CARVALHO, Deus e a história bíblica dos seis períodos da criação, 4. ed., p.26).
" Dissolução significa orgia sexual sem refreio. Judas condena aqueles que ensinam que a salvação pela graça permite que crentes professos vivam na prática de pecados graves sem sofrerem juízo divino. Talvez ensinassem que, seja como for, Deus perdoará aqueles que continuamente entregam-se às concupiscências carnais, ou, que os que agora vivem na imoralidade sexual estão eternamente seguros se, no passado, eles creram em Cristo ( cf. Rm. 5:20; 6:1). Pregavam o perdão do pecado, mas não o imperativo da santidade." (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a Jd.4, p.1975).
c) avarentos - os falsos mestres têm amor ao dinheiro e trocam a glória celeste e a vida eterna pelas riquezas desta vida, pelo vil metal. A igreja passa a ser meio de lucro e de enriquecimento; as almas passam a ser mercadorias. São os legítimos sucessores de Balaão, o "profeta mercenário" - I Tm.6:5,10; Jd.11; At.8:18-24; 20:33,34; Jo.10:12,13; Ap.2:14 (lamentavelmente, já chegamos a observar certos "obreiros" que se gabam de serem "bons obreiros" pelo fato de estar havendo maior contribuição financeira nas igreja que dirigem e de haver medição de "competência" exclusivamente sob este prisma. São, realmente, os últimos dias os que estamos vivendo...)
OBS: "...Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e seus modos luxuosos de vida. (1) Os crentes devem estar a par de que um dos métodos principais dos falsos ministros é usar 'palavras fingidas', ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de Deus a contribuir com dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses relatos inventados (cf. II Co.2:17). Deste modo, o crente sincero, mas desinformado, torna-se um objeto de exploração; (2) Pelo fato de esses obreiros profanarem a verdade de Deus e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano estão destinados à perdição e à destruição." ( Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a II Pe.2:3, p.1949-50)
"...Os falsos mestres abandonam o juízo correto e o senso espiritual, em troca da 'obtenção' do erro de Balaão, tornando-se lisonjeadores, a fim de obterem vantagens financeiras. Os falsos mestres se utilizam da 'religião' para obterem vantagens pecuniárias. Aproveitam-se dos sentimentos religiosos de outros a fim de promoverem seu próprio enriquecimento (...) É triste a situação quando homens supostamente espirituais se tornam 'comerciantes', e não profetas..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6., p.192).
"... existem: 1. O caminho de Balaão (II Pe.2:15); 2. O erro de Balaão (Jd.11); 3. A doutrina de Balaão (Ap.2:14). C.I. Scofield diz acerca dessas três coisas próprias de Balaão: ' o erro de Balaão era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que um Deus justo teria de amaldiçoá-los. Era cego para com a moralidade superior da cruz, mediante a qual Deus mantém e reforça a autoridade e as tremendas sanções de sua lei, de tal modo que vem a ser o justo e o justificador do pecador crente. A 'recompensa' de Judas poderia não ser dinheiro, mas popularidade e aplauso. No tocante ao 'caminho de Balaão', diz o mesmo autor: ' Balaão foi o típico profeta alugado, ansioso apenas por mercadejar o seu dom. Este é o caminho de Balaão. E, no tocante à doutrina de Balaão, diz Scofield: 'A doutrina de Balaão era o seu ensino a Balaque a corromper o povo (israelita), p qual não podia ser maldito, tentando-os a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e abandonando o seu caráter de peregrinos. É tal união entre a igreja e o mundo que se torna a falta de castidade espiritual. (Isto Scofield diz comentando Ap. 2:15)..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.200).
" Na acirrada disputa por novos seguidores, muitas religiões, em sua atual expressão em nosso país, estão deixando de ser fontes de valores éticos e se transformando em pontos de ofertas de serviço de cunho mágico-místico(...) Quanto maior a liberalização do mercado religioso, esse outro nome sociológico da liberdade religiosa, tanto mais dinamizada fica a concorrência entre as agências da salvação. Isso força as empresas de bens religiosos a produzirem (depressa) resultados palpáveis, seja para os clientes, seja para si mesmas. Para os clientes, os resultados buscados devem aparecer no mínimo sob a forma de experiências religiosas imediatamente satisfatórias _ o êxtase, o transe, o júbilo, o choro, o alívio, enfim, a emoção_ ou terapeuticamente eficazes e, no máximo, sob a forma de prosperidade econômica real; para as empresas religiosas (igrejas e cultos), os resultados visados se põem em termos de crescimento e faturamento da organização, expansão da clientela, fixação mercadológica de suas marcas diferenciais e popularidade das lideranças-ícone..." (Antônio Flávio PIERUCCI. Religião. www.uol.com.br/fsp/mais/fs3112200019.htm). Este comentário de um especialista da sociologia das religiões de nosso país é forte mas, lamentavelmente, retrata com fidelidade a realidade atual do mundo religioso brasileiro...
d) atrevidos, obstinados, blasfemos - Sob estes adjetivos, Pedro demonstra a rebeldia dos falsos mestres em relação à sã doutrina. Para satisfazer seus desejos desenfreados e sua avareza, os falsos mestres se rebelam contra a Palavra de Deus, distorcendo-a para que sejam atingidos os seus interesses. Não hesitam, portanto, em contrariar ou negar o que a Bíblia está a ensinar, alterando deliberadamente a doutrina para que possam ganhar adeptos e cumprir a sua finalidade. Apontam outro evangelho, outro Cristo, outra salvação - Mt.24:26; II Tm.4:3,4; Gl.1:6-9; I Tm.6:3-5.
- Entretanto, como o próprio Jesus nos mostrou que "pelos seus frutos os conheceremos" (cf. Mt.7:16-18), é possível identificar o falso mestre pela sua conduta, pois, todos eles têm as seguintes características, conforme se vê em II Pe.2, texto, que, como já visto na lição anterior, é interdependente da epístola de Judas:
OBS: "...Os sinais dos falsos mestres. 1) um temporário e aparente conhecimento do Senhor ( II Pe.2:1,20,21). 2) uma interpretação particular e deturpada da Bíblia ( II Pe.1:20; 3:16); 3) uma atitude e conduta antinomianas sem escrúpulos ( II Pe.2:2,10,13,14); 4) orgulho e avareza ( II Pe.2:3-10); 5) um abandono do caminho ( II Pe.2:15,21,22)." (Bíblia Vida Nova, 11.ed., nota a II Pe. 1:20-2:22, p.282).
a) fraudulentos - como já dissemos supra, a principal característica do falso mestre é o engano, como não poderia ser diferente para quem é agente do diabo, o pai da mentira (cf. Jo.8:44). Há, sempre, um hiato entre as palavras e a conduta do falso mestre, entre sua aparência pública e sua vida privada. - Mt.23:3-4; Ap.2:2
OBS: "... Os métodos de ensino dos gnósticos eram subversivos. Nunca entravam em uma comunidade declarando em que criam. Mostravam-se astutos, procurando firmar o pé, antes de dizerem suas posição. O termo grego 'pareisago' indica 'trazer secretamente', ' trazer maliciosamente'. A metáfora tencionada é a de um 'espião' ou 'traidor', cujo propósito é o de prejudicar ou destruir, que oculta o seu verdadeiro intento. Comparar com Jd.4...." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.191)
b) dissolutos - a palavra grega original ("asalgeia") significa "deboche total, indecência desavergonhada, desejo desenfreado, depravação irrestrita. A pessoa com essa característica tem uma oposição insolente à opinião pública, pecando à luz do dia com arrogância e desdém" (cf. Bíblia de Estudo Plenitude, palavra-chave, p.1312). Os falsos mestres são pessoas que, normalmente, se deixam levar pela lascívia, pelo desregramento moral e sexual, buscando os prazeres deste mundo, ainda que ostentem uma aparência de piedade, servindo, apenas, de escândalo que prejudica a imagem do Evangelho ante os gentios - II Tm.3:4-7; Jd.4,18,19; Mt.18:7; Ap.2:20-22.
OBS: "...Os crentes são constantemente assediados pelos valores distorcidos deste mundo. Assim como as pessoas da época de Isaías, a nossa sociedade também chama o mal de bem e o bem de mal. Mas não podemos permitir que essas 'virtudes' ímpias influenciem nossa maneira de viver...." (O Mestre, Professor, Editora Vida, v.14, p.156)
"...assim como o homem jamais saberá quem ele próprio é sem conhecer a causa explícita da razão de sua existência. Quando descobre, renuncia tudo que é fútil, material e, por conseqüência mortal, em favor do que é espiritual e, por conseqüência, imortal." (Ailton Muniz de CARVALHO, Deus e a história bíblica dos seis períodos da criação, 4. ed., p.26).
" Dissolução significa orgia sexual sem refreio. Judas condena aqueles que ensinam que a salvação pela graça permite que crentes professos vivam na prática de pecados graves sem sofrerem juízo divino. Talvez ensinassem que, seja como for, Deus perdoará aqueles que continuamente entregam-se às concupiscências carnais, ou, que os que agora vivem na imoralidade sexual estão eternamente seguros se, no passado, eles creram em Cristo ( cf. Rm. 5:20; 6:1). Pregavam o perdão do pecado, mas não o imperativo da santidade." (Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a Jd.4, p.1975).
c) avarentos - os falsos mestres têm amor ao dinheiro e trocam a glória celeste e a vida eterna pelas riquezas desta vida, pelo vil metal. A igreja passa a ser meio de lucro e de enriquecimento; as almas passam a ser mercadorias. São os legítimos sucessores de Balaão, o "profeta mercenário" - I Tm.6:5,10; Jd.11; At.8:18-24; 20:33,34; Jo.10:12,13; Ap.2:14 (lamentavelmente, já chegamos a observar certos "obreiros" que se gabam de serem "bons obreiros" pelo fato de estar havendo maior contribuição financeira nas igreja que dirigem e de haver medição de "competência" exclusivamente sob este prisma. São, realmente, os últimos dias os que estamos vivendo...)
OBS: "...Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e seus modos luxuosos de vida. (1) Os crentes devem estar a par de que um dos métodos principais dos falsos ministros é usar 'palavras fingidas', ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de Deus a contribuir com dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses relatos inventados (cf. II Co.2:17). Deste modo, o crente sincero, mas desinformado, torna-se um objeto de exploração; (2) Pelo fato de esses obreiros profanarem a verdade de Deus e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano estão destinados à perdição e à destruição." ( Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a II Pe.2:3, p.1949-50)
"...Os falsos mestres abandonam o juízo correto e o senso espiritual, em troca da 'obtenção' do erro de Balaão, tornando-se lisonjeadores, a fim de obterem vantagens financeiras. Os falsos mestres se utilizam da 'religião' para obterem vantagens pecuniárias. Aproveitam-se dos sentimentos religiosos de outros a fim de promoverem seu próprio enriquecimento (...) É triste a situação quando homens supostamente espirituais se tornam 'comerciantes', e não profetas..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6., p.192).
"... existem: 1. O caminho de Balaão (II Pe.2:15); 2. O erro de Balaão (Jd.11); 3. A doutrina de Balaão (Ap.2:14). C.I. Scofield diz acerca dessas três coisas próprias de Balaão: ' o erro de Balaão era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que um Deus justo teria de amaldiçoá-los. Era cego para com a moralidade superior da cruz, mediante a qual Deus mantém e reforça a autoridade e as tremendas sanções de sua lei, de tal modo que vem a ser o justo e o justificador do pecador crente. A 'recompensa' de Judas poderia não ser dinheiro, mas popularidade e aplauso. No tocante ao 'caminho de Balaão', diz o mesmo autor: ' Balaão foi o típico profeta alugado, ansioso apenas por mercadejar o seu dom. Este é o caminho de Balaão. E, no tocante à doutrina de Balaão, diz Scofield: 'A doutrina de Balaão era o seu ensino a Balaque a corromper o povo (israelita), p qual não podia ser maldito, tentando-os a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e abandonando o seu caráter de peregrinos. É tal união entre a igreja e o mundo que se torna a falta de castidade espiritual. (Isto Scofield diz comentando Ap. 2:15)..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6, p.200).
" Na acirrada disputa por novos seguidores, muitas religiões, em sua atual expressão em nosso país, estão deixando de ser fontes de valores éticos e se transformando em pontos de ofertas de serviço de cunho mágico-místico(...) Quanto maior a liberalização do mercado religioso, esse outro nome sociológico da liberdade religiosa, tanto mais dinamizada fica a concorrência entre as agências da salvação. Isso força as empresas de bens religiosos a produzirem (depressa) resultados palpáveis, seja para os clientes, seja para si mesmas. Para os clientes, os resultados buscados devem aparecer no mínimo sob a forma de experiências religiosas imediatamente satisfatórias _ o êxtase, o transe, o júbilo, o choro, o alívio, enfim, a emoção_ ou terapeuticamente eficazes e, no máximo, sob a forma de prosperidade econômica real; para as empresas religiosas (igrejas e cultos), os resultados visados se põem em termos de crescimento e faturamento da organização, expansão da clientela, fixação mercadológica de suas marcas diferenciais e popularidade das lideranças-ícone..." (Antônio Flávio PIERUCCI. Religião. www.uol.com.br/fsp/mais/fs3112200019.htm). Este comentário de um especialista da sociologia das religiões de nosso país é forte mas, lamentavelmente, retrata com fidelidade a realidade atual do mundo religioso brasileiro...
d) atrevidos, obstinados, blasfemos - Sob estes adjetivos, Pedro demonstra a rebeldia dos falsos mestres em relação à sã doutrina. Para satisfazer seus desejos desenfreados e sua avareza, os falsos mestres se rebelam contra a Palavra de Deus, distorcendo-a para que sejam atingidos os seus interesses. Não hesitam, portanto, em contrariar ou negar o que a Bíblia está a ensinar, alterando deliberadamente a doutrina para que possam ganhar adeptos e cumprir a sua finalidade. Apontam outro evangelho, outro Cristo, outra salvação - Mt.24:26; II Tm.4:3,4; Gl.1:6-9; I Tm.6:3-5.
OBS:
"...Quando o homem perde a sabedoria, é imediatamente dominado pela
vaidade, que é irracional. (...) Nesse momento de insanidade, o homem pode
destruir a si próprio e, sem que haja uma intervenção exterior, é certa a sua
destruição..." (Ailton Muniz de CARVALHO, Deus e a história bíblica dos
seis períodos da criação, 4. ed., p.171).
e) agradáveis - Os falsos mestres, como têm de arrebanhar adeptos após si para poderem enriquecer e satisfazer seus prazeres, buscam a popularidade a qualquer custo. Têm, sempre, mensagens agradáveis e populares ao povo. Dizem o que o povo quer ouvir, a fim de que possam explorá-lo a seu bel-prazer. - Gl.1:10; Rm.8:8; 15:1-3.
e) agradáveis - Os falsos mestres, como têm de arrebanhar adeptos após si para poderem enriquecer e satisfazer seus prazeres, buscam a popularidade a qualquer custo. Têm, sempre, mensagens agradáveis e populares ao povo. Dizem o que o povo quer ouvir, a fim de que possam explorá-lo a seu bel-prazer. - Gl.1:10; Rm.8:8; 15:1-3.
OBS: "...Infelizmente, em nossos dias, muitos têm perdido o equilíbrio. Uns por falta de conhecimento da Palavra de Deus, põem-se a ensinar costumes e modos humanos, que nada tem a ver com a salvação ou santificação; são doutrinas dos homens, que perecem com o tempo (Cl. 2:22). Outros preferem ignorar totalmente qualquer ensino de santificação e consagração, preferindo transformar suas igrejas em verdadeiras sociedades entre irmãos, mas voltados para o lazer e a satisfação da carne. Tais "pastores" e "mestres" são considerados biblicamente falsos, pois, ao invés de levarem o povo a Cristo, procuram trazer as almas em torno de si mesmos, procurando explorá-los e seduzi-los ao sectarismo religioso...." (Osmar José da SILVA. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.6, p.137)
"...Há ainda um fenômeno que começa a ser captado pelas pesquisas e está chamando a atenção dos estudiosos do assunto no Brasil e no exterior. Boa parte dos fiéis está olhando para a religião como se estivesse diante de uma prateleira de supermercado. Empurrando seu carrinho, a pessoa escolhe os itens que mais lhe agradam entre os oferecidos. (...) Nas pesquisas, esse grupo dos sem religião definida é um dos que mais crescem no Brasil, ao lado daquele dos pentecostais e do movimento de Renovação Carismática da Igreja Católica..." ( Jaime KLINTOWITZ. Um povo que acredita, Veja, nº 1731, ano 34, nº 50, 19/12/2001, p.126). Não temos aqui o cumprimento de II Tm. 4:3, que é o texto áureo desta lição ?
III - A MENSAGEM DOS FALSOS MESTRES
- A mensagem é fingida, porquanto é resultado de uma hipocrisia, eis que, aparentemente, é divina, mas esconde um propósito de prazer e enriquecimento do falso mestre que, para tanto, dissimula e distorce a Bíblia. Aliás, assim agiu o adversário ao tentar Jesus (cf. Mt.4:6,7).
OBS:
" ...para eles, a salvação está no conhecimento ou 'gnose', que não tem
ligação nenhuma com a vida prática. O autor os compara a Balaão, apresentado
como modelo do profeta venal e corrupto: o que eles anunciam é uma falsa
liberdade, escravidão e degeneração..." (Bíblia Sagrada, Edição Pastoral,
nota a II Pe.2:1-22, p.1575).
"...Quando o mestre e a lição se harmonizam a ponto de ser difícil a distinção entre ambos, então o aluno é impressionado pelo ensino e também pelo mestre. É então que a veracidade do todo, de maneira um pouco inconsciente porém muito positiva, penetra no seu ser(...) Esta harmonia entre a vida e a mensagem (...)era tão evidente na Pessoa de Cristo..." (D.V. HURST, E Ele concedeu uns para mestres, p.74)
- A mensagem, via de regra, procura fugir do "cristocentrismo bíblico", ou seja, procura desviar-se do âmago do Evangelho, que é a salvação do homem por intermédio de Cristo Jesus e de Seu exemplo. A mensagem dos falsos mestres sempre busca diminuir o valor do sacrifício vicário de Jesus para a salvação do homem, bem como menospreza a santificação e a esperança da vinda de Cristo. - Gl.1:9; Dt.13:1-5; Mt.24:24-26; I Jo.2:22; 4:1-3; 5:5; II Jo.7; II Pe.3:3-5.
- A mensagem busca, dentro desta hipocrisia, pouco a pouco desviar os fiéis dos caminhos do Senhor, de forma sub-reptícia, paulatina e ardilosa - II Pe.2:13, 18, 19 (primeiro, banqueteiam com os fiéis, depois os engodam, prometendo-lhes liberdade). Não sejamos como Gedalias (Jr.40:13-41:3).
- A mensagem confunde liberdade com libertinagem, defendendo a prática do pecado e menosprezando a santificação. É a velha prática do "não faz mal" (cf. Ml.1:7,8). Não nos iludamos: a palavra do crente deve ser "sim, sim, não, não", o mais é de procedência maligna (cf. Mt.5:37) e, sem a santificação, ninguém verá o Senhor (cf. Hb.12:14) - Ap.22:11.
"...Quando o mestre e a lição se harmonizam a ponto de ser difícil a distinção entre ambos, então o aluno é impressionado pelo ensino e também pelo mestre. É então que a veracidade do todo, de maneira um pouco inconsciente porém muito positiva, penetra no seu ser(...) Esta harmonia entre a vida e a mensagem (...)era tão evidente na Pessoa de Cristo..." (D.V. HURST, E Ele concedeu uns para mestres, p.74)
- A mensagem, via de regra, procura fugir do "cristocentrismo bíblico", ou seja, procura desviar-se do âmago do Evangelho, que é a salvação do homem por intermédio de Cristo Jesus e de Seu exemplo. A mensagem dos falsos mestres sempre busca diminuir o valor do sacrifício vicário de Jesus para a salvação do homem, bem como menospreza a santificação e a esperança da vinda de Cristo. - Gl.1:9; Dt.13:1-5; Mt.24:24-26; I Jo.2:22; 4:1-3; 5:5; II Jo.7; II Pe.3:3-5.
- A mensagem busca, dentro desta hipocrisia, pouco a pouco desviar os fiéis dos caminhos do Senhor, de forma sub-reptícia, paulatina e ardilosa - II Pe.2:13, 18, 19 (primeiro, banqueteiam com os fiéis, depois os engodam, prometendo-lhes liberdade). Não sejamos como Gedalias (Jr.40:13-41:3).
- A mensagem confunde liberdade com libertinagem, defendendo a prática do pecado e menosprezando a santificação. É a velha prática do "não faz mal" (cf. Ml.1:7,8). Não nos iludamos: a palavra do crente deve ser "sim, sim, não, não", o mais é de procedência maligna (cf. Mt.5:37) e, sem a santificação, ninguém verá o Senhor (cf. Hb.12:14) - Ap.22:11.
OBS:
Neste sentido, apesar de ser o pensamento do atual líder da Igreja Romana, por
ser absolutamente coerente com o ensinamento bíblico, cabe aqui reproduzi-lo
(cfe. I Ts.5:21) : "...Criar o
Reino de Deus quer dizer colocar-se do lado de Cristo. Criar a unidade que ele
deve constituir em nós e entre nós que dizer precisamente: recolher (ajuntar!)
com Ele. Eis o programa fundamental do Reino de Deus , que Cristo na Sua
pregação contrapõe à atividade do espírito maligno em nós e entre nós. Essa
atividade realiza o seu programa em uma liberdade aparentemente ilimitada.
Seduz o homem com uma liberdade que não lhe é própria. Seduz ambientes
inteiros, sociedades, gerações. Seduz para manifestar no final das contas que
esta liberdade não é outra coisa senão adaptar-se a uma múltipla pressão...Pode
ele dizer claramente a si mesmo que esta "liberdade ilimitada" se
torna afinal uma escravidão ?...Ser livre quer dizer produzir os frutos da
verdade, agir na verdade. Ser livre quer dizer também render-se à verdade,
submeter-se à verdade e não submeter a verdade a si mesmo, aos próprios
caprichos, aos próprios interesses e às próprias conjunturas..."( João
Paulo II, Meditações e orações, p.152-3).
"... Liberdade total o homem nunca teve. Entre todos os seres viventes é o único ser que vive procurando resolver seu problema de aprisionamento, uma vez que sempre esteve preso pelo seu egoísmo.(...) Entretanto, o homem não tem conseguido libertar a si mesmo das agarras psíquicas e espirituais que o aprisionam desde que aceitou a proposta do tentador, de ter conhecimento do bem e do mal.(...) Toda a liberdade que foge dos padrões da ética universal acaba por prejudicar o indivíduo. Portanto, exceder em liberdade pode levar alguém ao desequilíbrio e conseqüentemente a prejuízos desastrosos.(...) Tenhamos cuidado com a liberdade exagerada; esta poderá se tornar uma arma psicológica contra a moral e os bons costumes...." (Osmar José da SILVA, Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2, p.52,57)
- A mensagem não tem consistência nem firmeza. Os falsos mestres são comparados a fontes sem água, pois só Jesus é a fonte de água viva (Jo.4:10,14), bem como com névoa levada pelo vento, que, embora embarace a visão, notadamente durante a noite, aos primeiros raios do Sol da justiça( Ml.4:2), é dissipada (Jo.3:18,19; I Jo.1:5,7).
IV - A MENSAGEM DOS FALSOS MESTRES DEVE SER COMBATIDA
- Para refutar a mensagem dos falsos mestres, é mister que o cristão sincero e verdadeiro conheça a Palavra de Deus, nela meditando de dia e de noite (Sl.1:1,2; Os.4:6); que pregue a Cristo e este, crucificado (I Co.2:1,2; At.8:5; 9:20; 10:36-38); que se santifique até o dia da vinda do Senhor (Ap.22:11; I Ts.5:23; Hb.12:14).
OBS: "...Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas: (1) discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura de Deus ? Manifesta o fruto do Espírito (Gl.5:22,23), ama os pecadores (Jo.3:16), detesta o mal e ama a justiça (Hb.1:9) e fala contra o pecado (Mt.23; Lc.3:18-20) ?; (2) discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a Cristo (II Co.8:23; Fp.1:20); (b) conduzir a igreja à santificação (At.26:18; I Co.6:18; II Co.6:16-18); (c) salvar os perdidos ( I Co.9:19-22); (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (Fp.1:16; Jd.3); (3) observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (Mt.7:16); (4) discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do Ate e do NT são plenamente inspirados por Deus e que devemos observar todos os seus ensinos ( II Jo.9-11) ? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus; (5) finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos ? ( I Tm.3:3; 6:9,10). Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são. (Mt.10:26 - referência nossa) ( Bíblia de Estudo Pentecostal, estudo Os Falsos Mestres, p.1488-9).
" ...Vencemos a tentação de comprometer os valores bíblicos mediante um estudo diário da Palavra de Deus. Quando sabemos quais são as virtudes do Senhor, facilmente reconhecemos os valores pervertidos da época atual. Se o estudo da Bíblia é indiferente para você, comece hoje mesmo a renovar sua mente mediante a meditação da Palavra de Deus. O Espírito Santo também o ajudará a reconhecer as 'virtudes' que se opõem a santidade de Deus. O Espírito lhe dará a força necessária que voc6e precisa para rejeitar a tentação de comprometer os valores bíblicos. Ele lhe dirigirá na verdade que o Senhor lhe concedeu mediante Sua Palavra...." ( O Mestre, Professor, Editora Vida, v.14, p.156).
"... Liberdade total o homem nunca teve. Entre todos os seres viventes é o único ser que vive procurando resolver seu problema de aprisionamento, uma vez que sempre esteve preso pelo seu egoísmo.(...) Entretanto, o homem não tem conseguido libertar a si mesmo das agarras psíquicas e espirituais que o aprisionam desde que aceitou a proposta do tentador, de ter conhecimento do bem e do mal.(...) Toda a liberdade que foge dos padrões da ética universal acaba por prejudicar o indivíduo. Portanto, exceder em liberdade pode levar alguém ao desequilíbrio e conseqüentemente a prejuízos desastrosos.(...) Tenhamos cuidado com a liberdade exagerada; esta poderá se tornar uma arma psicológica contra a moral e os bons costumes...." (Osmar José da SILVA, Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2, p.52,57)
- A mensagem não tem consistência nem firmeza. Os falsos mestres são comparados a fontes sem água, pois só Jesus é a fonte de água viva (Jo.4:10,14), bem como com névoa levada pelo vento, que, embora embarace a visão, notadamente durante a noite, aos primeiros raios do Sol da justiça( Ml.4:2), é dissipada (Jo.3:18,19; I Jo.1:5,7).
IV - A MENSAGEM DOS FALSOS MESTRES DEVE SER COMBATIDA
- Para refutar a mensagem dos falsos mestres, é mister que o cristão sincero e verdadeiro conheça a Palavra de Deus, nela meditando de dia e de noite (Sl.1:1,2; Os.4:6); que pregue a Cristo e este, crucificado (I Co.2:1,2; At.8:5; 9:20; 10:36-38); que se santifique até o dia da vinda do Senhor (Ap.22:11; I Ts.5:23; Hb.12:14).
OBS: "...Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas: (1) discernir o caráter da pessoa. Ela tem uma vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura de Deus ? Manifesta o fruto do Espírito (Gl.5:22,23), ama os pecadores (Jo.3:16), detesta o mal e ama a justiça (Hb.1:9) e fala contra o pecado (Mt.23; Lc.3:18-20) ?; (2) discernir os motivos da pessoa. O líder cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas: (a) honrar a Cristo (II Co.8:23; Fp.1:20); (b) conduzir a igreja à santificação (At.26:18; I Co.6:18; II Co.6:16-18); (c) salvar os perdidos ( I Co.9:19-22); (d) proclamar e defender o evangelho de Cristo e dos seus apóstolos (Fp.1:16; Jd.3); (3) observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (Mt.7:16); (4) discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental. Ela crê e ensina que os escritos originais do Ate e do NT são plenamente inspirados por Deus e que devemos observar todos os seus ensinos ( II Jo.9-11) ? Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não provêm de Deus; (5) finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os padrões do NT para obreiros cristãos ? ( I Tm.3:3; 6:9,10). Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente são. (Mt.10:26 - referência nossa) ( Bíblia de Estudo Pentecostal, estudo Os Falsos Mestres, p.1488-9).
" ...Vencemos a tentação de comprometer os valores bíblicos mediante um estudo diário da Palavra de Deus. Quando sabemos quais são as virtudes do Senhor, facilmente reconhecemos os valores pervertidos da época atual. Se o estudo da Bíblia é indiferente para você, comece hoje mesmo a renovar sua mente mediante a meditação da Palavra de Deus. O Espírito Santo também o ajudará a reconhecer as 'virtudes' que se opõem a santidade de Deus. O Espírito lhe dará a força necessária que voc6e precisa para rejeitar a tentação de comprometer os valores bíblicos. Ele lhe dirigirá na verdade que o Senhor lhe concedeu mediante Sua Palavra...." ( O Mestre, Professor, Editora Vida, v.14, p.156).
V
- O DESTINO DOS FALSOS MESTRES
- Os falsos mestres, embora aparentem ter sucesso e êxito, terão um trágico fim em suas vidas - Mt.23:33; 25:51; Gl.6:7,8; Ml.4:14-18; Ap.18:5,6; Rm.2:5.
- O mesmo fim está reservado para aqueles que os seguirem ou que consentirem com seu trabalho - Rm.1:32; Hb.6:4-8.
OBS: "...A advertência dirigida a eles é severa. O autor quer, sobretudo, advertir os fiéis a se manterem firmes numa fé comprometida, a fim de serem perservados no dia do julgamento, como aconteceu com Noé e Ló." ( Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, nota a II Pe. 2:1-22, p.1575).
- O texto da Epístola de Judas 4 traz alguma dificuldade quando afirma que "já antes estavam escritos para este mesmo juízo", pois há quem procure ver aqui a idéia de uma predestinação para a perdição destes falsos mestres. O entendimento correto do texto, entretanto, é aquele segundo o qual os falsos mestres se endurecem devido à sua própria perversidade, o que faz com que Deus os deixe neste estado, o que os leva à perdição, cf. ensino de Paulo em Rm.1:22-25. Não se deve, porém, deixar de perceber que, quem assim age, não raro acaba cometendo o pecado imperdoável (cf. Hb.6:4-8; 10:26-31; Mt.12:31,32).
ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES SOBRE O TEXTO DO COMENTÁRIO DA LIÇÃO
- Os falsos mestres, embora aparentem ter sucesso e êxito, terão um trágico fim em suas vidas - Mt.23:33; 25:51; Gl.6:7,8; Ml.4:14-18; Ap.18:5,6; Rm.2:5.
- O mesmo fim está reservado para aqueles que os seguirem ou que consentirem com seu trabalho - Rm.1:32; Hb.6:4-8.
OBS: "...A advertência dirigida a eles é severa. O autor quer, sobretudo, advertir os fiéis a se manterem firmes numa fé comprometida, a fim de serem perservados no dia do julgamento, como aconteceu com Noé e Ló." ( Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, nota a II Pe. 2:1-22, p.1575).
- O texto da Epístola de Judas 4 traz alguma dificuldade quando afirma que "já antes estavam escritos para este mesmo juízo", pois há quem procure ver aqui a idéia de uma predestinação para a perdição destes falsos mestres. O entendimento correto do texto, entretanto, é aquele segundo o qual os falsos mestres se endurecem devido à sua própria perversidade, o que faz com que Deus os deixe neste estado, o que os leva à perdição, cf. ensino de Paulo em Rm.1:22-25. Não se deve, porém, deixar de perceber que, quem assim age, não raro acaba cometendo o pecado imperdoável (cf. Hb.6:4-8; 10:26-31; Mt.12:31,32).
ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES SOBRE O TEXTO DO COMENTÁRIO DA LIÇÃO
- Marcião ou Márcion - Mestre cristão que, posteriormente,
apostatou da fé, passando a ser um dos principais ensinadores do gnosticismo.
Foi excluído da igreja em 144 d.C. Sua doutrina rejeitava o Antigo Testamento,
dizendo-o impróprio para os tempos e usos cristãos, dizia que Cristo somente
aparentemente teria vindo em carne e que o Deus do Novo Testamento era distinto
do do Antigo. Aceitava apenas o apostolado de Paulo e dizia que a Igreja havia
se desvirtuado e que se fez necessário um "movimento restaurador",
que era a sua missão. Os marcionitas proliferaram em várias partes do mundo de
então e perduraram até por volta do século III no Ocidente e no século IV no
Oriente.
- Policarpo - Discípulo pessoal do apóstolo João, homem muito consagrado, foi o 'principal pastor' da igreja de Esmirna. Ficou bem conhecida a história de seu martírio, que é contada por Eusébio de Cesaréia em sua História Eclesiástica (livro editado recentemente pela CPAD, p.134-40). De todas as suas obras, apenas chegou a nós uma epístola que escreveu aos filipenses, muito importante para os estudiosos da Bíblia pois é uma das provas de que os textos das epístolas paulinas eram considerados inspirados pela igreja primitiva.
- Teologia da prosperidade e da confissão positiva - falsos ensinamentos que têm surgido no meio dos evangélicos, que ensinam que a salvação em Cristo inclui uma vida não só de prosperidade espiritual, mas também de prosperidade material, porquanto o perdão dos pecados não teria apenas um aspecto negativo, ou seja, de libertação do pecado, mas um aspecto positivo, o de concessão de poder ao servo de Deus, a chamada "fé de Deus". Segundo estes falsos ensinos, o crente não pode sofrer nem adoecer e se isto acontece é porque há falta de fé, em outras palavras, há pecado. Igualmente, tratam a Deus como um verdadeiro empregado e serviçal pronto a satisfazer os caprichos dos crentes. Trata-se de um ensino totalmente divorciado da realidade da Palavra de Deus e que tem servido única e exclusivamente para a "mercadorização" da fé.
- Policarpo - Discípulo pessoal do apóstolo João, homem muito consagrado, foi o 'principal pastor' da igreja de Esmirna. Ficou bem conhecida a história de seu martírio, que é contada por Eusébio de Cesaréia em sua História Eclesiástica (livro editado recentemente pela CPAD, p.134-40). De todas as suas obras, apenas chegou a nós uma epístola que escreveu aos filipenses, muito importante para os estudiosos da Bíblia pois é uma das provas de que os textos das epístolas paulinas eram considerados inspirados pela igreja primitiva.
- Teologia da prosperidade e da confissão positiva - falsos ensinamentos que têm surgido no meio dos evangélicos, que ensinam que a salvação em Cristo inclui uma vida não só de prosperidade espiritual, mas também de prosperidade material, porquanto o perdão dos pecados não teria apenas um aspecto negativo, ou seja, de libertação do pecado, mas um aspecto positivo, o de concessão de poder ao servo de Deus, a chamada "fé de Deus". Segundo estes falsos ensinos, o crente não pode sofrer nem adoecer e se isto acontece é porque há falta de fé, em outras palavras, há pecado. Igualmente, tratam a Deus como um verdadeiro empregado e serviçal pronto a satisfazer os caprichos dos crentes. Trata-se de um ensino totalmente divorciado da realidade da Palavra de Deus e que tem servido única e exclusivamente para a "mercadorização" da fé.
Caramuru Afonso Francisco.
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