quarta-feira, 11 de abril de 2018

UM EXEMPLO DE VIDA DEDICADO A DEUS



UM EXEMPLO DE VIDA DEDICADO A DEUS 

O salmo primeiro, é um exemplo de vida dedicada a Deus. Se todos nós, como cristão, entendermos a preciosidade desses versos que o compõe, teremos uma vida próspera e abundante na presença de Deus.

Este Salmos irá tratar, tanto daqueles que servem ao Senhor como os que se desviaram dos caminhos dEle.

Não consigo imaginar um cristão sem viver esse salmo, pois nele está rigorosamente escrito o caminho para a cumprir a vontade de Deus em nossas vidas.

Se você porventura, ainda não leu esse salmo com atenção, por favor, leia abaixo novamente para sua melhor compreensão:

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmos 1.1-6)

Não se sabe ao certo, quem foi o escritor desse Salmo, mas sabemos que quando compuseram a ordem do livro dos Salmos, esse foi escolhido para ser o primeiro.

Mas, vamos logo ao estudo desse lindo texto, hoje você irá aprender:

Bem aventurado o varão.
Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas.
Não são assim os ímpios.
Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo.

Bem-aventurado o varão

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1.1)

O escritor desse salmo, começa de forma clara, demonstrando como um homem deve verdadeiramente portar-se diante de Deus. E ele não podia iniciar falando de outra coisa, se não, dos que são bem-aventurados.

Esse termo bem-aventurado, é em outras palavra explicado como: “Mais que felizes”. Ele é bastante utilizado também por Jesus, quando ministra na montanha (Mateus 5).

Se pararmos para pensar, não é possível construir um prédio sem escavação; semelhantemente, não pode haver vida santa sem renúncia do mal.

Todos aqueles que querem ser justou, ou melhor dizendo, um homem bem aventurado, deve ir na contramão de uma sociedade ímpia, pecadora e escarnecedora.

Quando estamos constantemente, em contato com o mal, a tendência é ser leal a ele. Assim sendo, o escritor sabia que, aqueles que realmente querem se aproximar de Deus, devem fugir da aparência do maligno
(1 Tessalonicenses 5.22).

A verdadeira felicidade de um homem justo, consiste em:

1- Não anda segundo o conselho dos ímpios: Impio é aquele que é desumano, bárbaro e até cruel. Não adianta seguir o conselho desse homens, pois esses consistem em pensamentos antropocêntricos, exaltando sua vontade da carne e rejeitando a vontade do Espírito Santo.

Os impios, são pessoas que não tem de forma alguma os frutos do Espírito em suas vidas (Gálatas 5.22), e todos nós somos chamados para produzir frutos dignos de arrependimento (Mateus 3.8).

A palavra ímpio também expressa, de uma maneira clara a desarmoniosa que o pecado incutiu na natureza humana, afetando o relacionamento do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

2- Nem se detém no caminho dos pecadores: A forma intensa do termo traduzido por pecadores indica que o autor tinha em mente transgressores habituais e determinados.

Nós sabemos que os nossos pecados nos afastam de Deus (Isaías 59.2), então de forma alguma podemos se deter no caminho dos pecadores, pois isso nos afasta do Criador.

3- Nem se assenta na roda dos escarnecedores: Os escarnecedores, com freqüência descritos no livro de Provérbios, são “os ímpios da pior qualidade; eles são arrogantes, briguentos, injuriosos, inimigos da paz e ordem entre os homens e em suas comunidades, e zombadores da bondade”.

Escarnecedores também são aqueles que rejeitam nosso Jesus, então imagine você cristão assentado em uma roda, aonde tudo que eles falam ou estão zombando ou difamando o nome do Senhor.

Existe um progresso inequívoco aqui, descrevendo o caminho que o justo evita com todo cuidado. Anda significa uma associação casual ou passageira com aqueles que estão fora de sintonia com Deus.

Detém é uma comunhão contínua com pessoas que são continuamente pecaminosas em atitudes e atos. Assenta implica que a pessoa está à vontade no meio daqueles que zombam de Deus e da religião. A pessoa justa recusa-se a dar um passo sequer em direção a esse caminho inferior.

Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR

“Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1.2)

Tudo aquilo que já foi descrito no verso 1, complementa esse verso 2.

Um verdadeiro homem/mulher feliz é aquele que sente prazer na lei do SENHOR, e medita de dia e de noite nela.

“A verdadeira felicidade não se encontra no próprio pensamento do homem, mas na vontade revelada de Deus”.

O cristão é “gerado, guiado e nutrido pela Bíblia”.

Se uma pessoa não tem um minimo de interesse de saber sobre a Bíblia, quero dizer, que essa pessoa e um ateu são quase a mesma coisa.

Porque os dois falam do que não conhecem.

Para isso, todos nós devemos meditar nas Escrituras, pois como o salmista disse, são lâmpadas para os nossos pés e luz para os caminhos
(Salmos 119.105).

O alimento de todo cristão deve ser a Palavra, logo, se ele não lê, estará sem alimento sólido, sujeito facilmente a cair em pecado.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas

“Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1.3)

Em consequência dessa vida de devoção a Deus, seremos com uma arvore aonde tem abundância de água e fruto, cujo as folhas não caem e tudo quanto fizer prosperará.

Se pegar cada um desses elementos citados podemos aprender 3 verdades importantes sobre esse verso, vejamos:

1- Abundância de água: Uma pessoa que é justa, tem sempre água para produzir os seus frutos.

Se analisar água segundo a Bíblia, veremos que o próprio Senhor falou que quem nele crê rios de águas vivas correrão do seu ventre (João 7.38).

Essa água é o Espírito Santo em nossas vidas, que muitas das vezes diante das dificuldades ele nos ajuda.

Somente uma pessoa que é plantada junto a ribeiros de águas, consegue provar da graça e da paz proporcionada por Jesus.

2- Abundância de fruto: Uma pessoa na presença de Deus, dá os frutos na estação própria.

Não importa por qual momento que você está passando, se muitas das vezes parece impossível, continue pelejando.

Deus vai fazer no momento certo seus frutos aparecer. Lembre-se da ilustração que ele fez com a videira, toda a vara que não da fruto ele tira, porém, aquelas que dão fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda, porque sem Ele nada podemos fazer (João 15.1-5).

3- As folhas não caem e tudo quanto fizer prosperará: As folhas não cair é um simbolo de prosperidade dessa árvore. Vale ressaltar que não estou falando de uma prosperidade igual a muitos que creem que Jesus é obrigado a te dar.

A prosperidade que estou falando, é aquela que você luta e peleja e nunca falta nada na sua casa.

Ainda que por certos dias, você não tenha toda a fartura, pode ter certeza, de fome você não morre.

Existem pessoas na igreja que mesmo com muitas necessidades, principalmente alimentícias, mas elas, nunca morrem de fome, porque Jesus sempre está cuidando de um jeito ou de outro.

Pode ter certeza, que Jesus está cuidando e cultivando cada árvore que persevera na sua presença.

Agora, iremos analisar a carga do pecador!

Não são assim os ímpios

“Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.” (Salmos 1.4)

Existe um enorme contraste entre o pecador e o justo. Como já vimos, aqueles que estão no Mestre, são como árvores, em contrapartida, os ímpios são apenas moinha(palha) que o próprio vento espalha.

Podemos contextualizar um pouco mais essas palavras. Naquela época no local de debulha, aonde geralmente era no topo de um monte, se era jogado o trigo e a palha juntos para cima.

O vento levava somente a palha, pois o trigo, era pesado.

Esses são os caminhos pecaminosos, são levados pelos ventos.

Uma hora está de um jeito, e algum tempo depois, já está de outro.

Não tem consistência naquilo que faz, ou que vive, fica pulhando de galho em galho sem ter um verdadeiro rumo na vida.

Nós cristãos como servos do Soberano, não podemos de forma alguma ser assim. Pois, se como a palha significa que somos facilmente enganados.

Aliás, existem tantas igrejas hoje em dia pregando heresias em cima dos seus púlpitos, justamente por causa disso.

As pessoas são como palhas, não querem se aprofundar na verdade, muitos já não oram e também não leem a Bíblia. Um povo longe da verdade, levado por falsos mestres (1 Timóteo 4.1-16).

Como toda atitude leva a uma consequência, veremos a dos ímpios.

Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo

“Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmos 1.5-6)

As pessoas ímpias são semelhantes à palha, sem raízes ou frutos, incapazes de subsistir no juízo (5).

Os ímpios não conseguirão sobreviver ao julgamento do último dia nem ao julgamento contínuo do peneirar providencial de Deus do caráter humano.

Nem resistirão os pecadores na congregação dos justos. Esses pecadores são persistentes e habituais, como no versículo 1.

A congregação dos justos é o ideal bíblico para a verdadeira comunidade de fé.

O propósito dos julgamentos atuais de Deus bem como do seu julgamento final no porvir (Mateus 13.24-30, 36-43) é remover o mal e os malfeitores de sua Igreja. Um resumo do contraste entre justo e ímpio no Salmo 1 pode ser observado no seu último versículo.

A primeira parte do versículo 6, Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, resume os versículos 1-3. A segunda parte resume os versículos 4-5.

O Senhor conhece, não no sentido abstrato de estar ciente ou informado, mas no sentido concreto e pessoal de cuidar, aprovar, guiar e estar atento.

E possível, em alguns contextos, traduzir “conhecer”, por “cuidar” ou “se importar”.

De modo inverso, o caminho dos ímpios perecerá, terminará em ruína, “caminhos da morte” (Provérbios 14.12).

As primeiras e últimas palavras do salmo resumem o contraste que é traçado entre os justos e os ímpios: bem-aventurado e perecerá.

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