Uma das “obra da carne” em Gálatas 5:20 é “dissensões” ou como diz em outras traduções “discórdias”.
Como todas as outras obras da carne elas se sobrepõem nas formas e alimentam umas às outras. Pior que isso, o diabo se alimenta delas!
Quando o Senhor condenou a serpente a rastejar e comer poeira é porque a carne do homem veio do pó e isso foi uma declaração profética de como o diabo se alimentaria da carne natural do homem.
Por isso que o diabo promove sua carnalidade e natureza pecaminosa – isso o alimenta!
Cada vez que cedemos às obras da carne na nossa vida isso alimenta o diabo que por sua vez busca nos atar para nos usar em propósitos malignos.
Provavelmente todos nós somos capazes de lembrar de alguém que conhecemos que seja disposta a replicar basicamente quase todas as declarações que ouvem.
Aqueles que têm esse problema, que é, na verdade, uma séria falha no caráter tal como todas as outras obras da carne, irão geralmente discutir com outros até mesmo quando se elas concordarem!
Tais que são assim pode se tornar em bons advogados, que são treinados a desafiar tudo ouvem para testar a validade das afirmações, mas aqueles que agem assim fora dum tribunal são muito difíceis de relacionar.
Essa tendência de ser argumentador pode fazer com que seja, no mínimo, muito difícil de ter uma conversa inteligente, informativa e construtiva com esses por perto.
Numa organização, tais pessoas podem fazer avanços construtivos e difíceis do mesmo modo.
Esses são os tipos de pessoas que em bons cursos de gerenciamento irão lhe ensinar a identificar e isolá-lo ou se livrar dele.
Eles podem ser a maçã podre que estraga toda a cesta de frutas. Parece-me que o Senhor sente da mesma forma acerca de manter estes fora de Seus negócios.
Isso não significa que não deva haver espaço para afirmações posições e proposições desafiantes.
No geral há uma necessidade disso então podemos examinar as coisas mais cuidadosa e profundamente.
Entretanto, há uma diferença entre alguém que faz isso em favor do que está sendo examinado e alguém que é simplesmente argumentador.
O último é uma obra da carne e não nos ajudará a nos guiar à retidão, mas irá pelo contrário a sermos inclinados a causar divisões destrutivas.
Agora, após ter pensado em alguém que você conhece que é assim que provavelmente você não gosta de tê-la por perto, considere por um minuto se pode ser possível que outros te vejam da mesma forma?
Toda vez que vou a um culto, eu ouço um sermão ou palavra bem convincente eu começo a pensar em pessoas que gostaria que estivessem ali e o Senhor tem que me lembrar que Ele quis que eu estivesse ouvindo aquilo e não outros!
Antes de buscarmos por ciscos nos olhos de outras pessoas, tenhamos certeza de que não temos uma trave em nossos olhos.
Eu compreendi que se por alguma razão eu não gosto de uma pessoa, por ela ter me ferido ou me rejeitado ou por estar apenas irritado com ela no momento, de longe eu estarei mais disposto a desafiar ou rejeitar qualquer coisa que ela disser.
Da mesma forma, se eu gosto de uma pessoa ou fui abençoado de alguma forma por ela recentemente, estarei muito mais propenso a ouvir abertamente aquilo que ela disser.
Entretanto, umas das lições mais importantes que aprendi no primeiro ano como cristão foi que as pessoas que tenho a tendência a rejeitar, a maioria na hora que os conheci, foram os que geralmente tinham a sabedoria, conhecimento e perspectiva que eu mais precisava.
Agora eu sei que se eu quiser aprender algo terei que me humilhar e ouvir aqueles que eu provavelmente não teria vontade de ouvir
Pode ser por causa disso que o Senhor enviou Pedro aos judeus e Paulo aos gentios?
Parece que o oposto funcionaria melhor.
Os judeus se identificariam e mais facilmente ouviriam a Paulo do que Pedro.
Paulo foi um discípulo do estimado mestre Gamaliel e um “fariseu dos fariseus” enquanto Pedro era um pescador sem estudos e um homem comum que os judeus tinham a tendência a desrespeitar.
Da mesma forma parece que os gentios ouviriam uma pessoa como Pedro muito mais facilmente do que Paulo, de quem a estreita natureza religiosa era uma afronta para eles.
Entretanto, os judeus não precisavam do que estava na cabeça de Pedro, mas sim o que estava em seu coração. Igualmente os gentios precisavam do sonoro e sistemático ensino que Paulo exalava.
Ambos os grupos tiveram que se humilhar para ter o que necessitavam e graça é uma requisição para receber a graça de Deus.
Semelhantemente tanto Pedro como Paulo estiveram imersos numa humilde dependência do Espírito Santo para poder completar seus propósitos, pois tudo “no natural” era contrário a eles.
O que quero dizer é que aqueles que são inclinados a sempre argumentarem serão alunos ruins e, embora tenham o costume de assumir que sabem mais do que outros ou que pensam melhor que outros esses são os mais tolos de todos. São pessoas críticas e cínicas que sentem que seu lugar na vida é atacar e expor a outros.
Isso é o que invadiu e tanto perverteu o jornalismo moderno de uma forma que diretamente enfraqueceu o caminho para a real verdade e fé, que começa com humildade e sincera honestidade.
Isso não significa que devemos aceitar tudo que ouvirmos sem examinar, mas como Paulo exortou em I Tessalonicenses 5:21, “Mas tudo examinai cuidadosamente retendo o que é bom”. Isso implica em testar o que ouvimos – buscando o bom e não o mal.
Há uma diferença. Quando nós buscamos com expectativas positivas, o que é fé, nós seremos muito mais abertos para enxergar com mais exatidão do que se formos buscar algo com olhos de dúvida.
Por termos fé isso não significa que nós rejeitamos o discernimento e saber como reconhecer o que não é verdadeiro.
Entretanto, aqueles que já duvidam têm olhos que estão meio fechados e repetidamente irão perder a verdade que poderia receber.
Muitos cristãos hoje são cínicos porque foram feridos ou desapontados por outros cristãos ou igrejas. Recentemente eu estive conversando com alguém que se orgulhava de quão bem “discernia” agora e que não mais seria enganado.
Mas ele tinha tamanha trevas no coração para com as pessoas, especialmente o povo de Deus, a ponto de não estar próximo de mais ninguém. Seria muito melhor continuar ser enganado e ferido pelas pessoas do que perder seu amor por elas.
Você acha que quando nós estivermos diante do trono de juízo de Cristo que Ele irá nos elogiar por todas as vezes que nós percebemos que uma pessoa estava prestes a nos ferir ou enganar de alguma forma e nós as rejeitamos antes de terem tido chance?
Penso que nós seremos muito mais elogiados pelas vezes que fomos feridos ou usados erroneamente por outros e tê-los perdoados e através do julgamento ser capazes de crescer no amor e no fruto do Espírito.
Se estivermos inclinados às “discórdias” ou a ser argumentadores, nós somos tanto tolos orgulhosos que não são ensináveis como pessoas feridas que não foram curadas ainda e por causa disso esqueceram como amar.
Tal como Jesus, que é a Verdade teve que ser ferido e crucificado por aqueles que Ele veio para salvar, se nós nos fecharmos para a chance de ser feridos por qualquer um nós, provavelmente, iremos parar de andar no tipo de amor que leva as pessoas à salvação da cruz.
Precisamos carregar a cruz para que outros possam chegar até ela.
Então, para ser livre dessa destrutiva obra da carne, deixemos-nos ser ensinados a reconhecer a oportunidade de amar as pessoas e crescer na paciência ao ouvi-los dizer coisas que pensamos não ser verdade.
De igual forma antes de desafiá-los, considerar como fazê-lo com respeito e dignidade que irá abri-los para ouvir o que temos para dizer.
Podemos vencer nos argumentos, mas perder muitos amigos. Nós não queremos comprometer a verdade e a integridade, mas buscar permanecer pela verdade e integridade de uma forma que irá mais facilmente abrir a outros para a verdade.
escrito por por Rick Joyner
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