sábado, 18 de janeiro de 2014

IGREJA: O QUE É ISSO?


QUEBRANDO A BARREIRA DA INFORMAÇÃO

         IGREJA: O QUE É ISSO?


A missão da igreja é Pregar, Ensinar e Batizar, mas isso não está acontecendo

Costumamos dizer que igreja é uma só, muitas são as congregações.

Diferenças e divergências nós temos até mesmo dentro de nossas casas como família, todavia, no caso da igreja o que se vê não são as diferenças e divergências, mas os frutos e objetivos e todos nós sabemos que é por eles, os frutos, que nós conhecemos a árvore.

 Ao analisar os frutos, tão diferentes, totalmente diferentes uns dos outros, mesmo que a árvore carregue o mesmo nome, Igreja Evangélica, é que paira a dúvida: IGREJA: O QUE É ISSO?

vejamos algumas discrepâncias:

A) Quanto à origem: Como todos sabemos, no Novo Testamento a igreja nasce para dar continuidade à obra de Seu Fundador e Senhor e a metodologia é a MISSÃO: Ir, Pregar, Ensinar e Batizar.

Sua razão, portanto, é o SERVIÇO ao próximo pois é ao próximo que vamos, pregamos, ensinamos e batizamos.

Hoje, é quase impossível achar uma igreja que tenha nascido assim, como produto de visão e expansão missionária e serviço ao próximo.

O que se vê hoje são igrejas que nasceram de rebeliões e divisões internas, mas, sempre com discurso de que é uma nova direção do Espirito.

Quanto ao Meio / Metodologia: Na igreja do NT o meio, a metodologia era, sempre, o Amor. Por quê? Porque O Senhor da Igreja era Jesus, O Homem-Deus e Deus é amor.

No amor não há segundas intenções. No amor só há a primeira intenção; a de alcançar o próximo com a Graça de Deus, graça com a qual fomos nós alcançados.

A Graça que capacita gente a ser gente como gente tem que ser. No amor a realização está em ajudar a alguém a se realizar. No amor a vida só encontra sentido quando ajudamos a dar sentido à vida de alguém. No amor, portanto, não há ânsia por ganhar, mas sim, por se doar.

Hoje, esse amor é quase nulo, é raro. As igrejas, em grande escala, estão cheias, mas não pela força desse amor que atrai, mas por metodologias que nada tem a ver com o reino: São promessas de prosperidade todo o tempo (materialismo crasso disfarçado de bênção de Deus) (Mt 6:19-21).

Sacrifícios como expressão de fé e dedicação: ofertas, montes, jejuns, campanhas, meias, toalhas, lenços ungidos, corredores de bênção, arcas, novenas, mais ofertas, sabonetes, abstenções de todo tipo, etc, etc, etc…

Tudo isso, na verdade, está comunicando consciente ou inconscientemente, que o sacrifício de Jesus não é suficiente (isso é incredulidade disfarçada de fé). Estamos costurando o véu que foi rasgado na Cruz. Pelo método hoje, formamos mais senhores do que servos, mais egoístas do que solidários, mais parasitas do que discípulos.

Quanto ao Fim: Na Igreja do NT, o fim era a Glória de Deus, pois servir ao próximo, dar sentido à vida do próximo, ensinar gente a ser gente como gente tem que ser, é amar ao próximo e amar ao próximo, é amar àquilo que Deus ama.

Amar e servir àquilo que Deus ama é glorificar O Seu Nome. O Fim é Deus, sua Glória. Tudo Nele, por Ele e para Ele.

Hoje, muitas vezes tenho a sensação de que Deus é, apenas, um detalhe em Sua própria igreja. O que Vemos são pessoas querendo glória todo o tempo.

Não preciso nem fazer comentário sobre outro fim/objetivo da igreja contemporânea que é o financeiro; como já se diz hoje, e com tristeza e vergonha sito: Grandes Igrejas, Grandes Negócios!

Minha igreja amada, minha oração, desejo e luta é para que continuemos a ser uma igreja que forma, (re)forma, mas que nunca, (de)forma aquilo que Deus ama: Gente.

Minha oração e desejo é para que, se não somos, trabalhemos com afinco, para tornarmo-nos uma igreja, cujo o meio/metodologia seja, sempre, o amor e cujo o fim seja, sempre, a Glória de Deus e nunca o reconhecimento humano (fama) e nem, muito menos, mamom (grana).

Lutemos juntos, para que a realidade da igreja contemporânea não nos tire a alegria de continuarmos a ser quem nós somos: Igreja do Deus Vivo, Coluna e Firmeza da verdade.(I Tim 4:15).

Autor do texto:    Neil Barreto


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