IGREJA: O QUE É ISSO?
A
missão da igreja é Pregar, Ensinar e Batizar, mas isso não está acontecendo
Costumamos dizer que
igreja é uma só, muitas são as congregações.
Diferenças e
divergências nós temos até mesmo dentro de nossas casas como família, todavia,
no caso da igreja o que se vê não são as diferenças e divergências, mas os
frutos e objetivos e todos nós sabemos que é por eles, os frutos, que nós
conhecemos a árvore.
Ao analisar os frutos, tão diferentes, totalmente
diferentes uns dos outros, mesmo que a árvore carregue o mesmo nome, Igreja
Evangélica, é que paira a dúvida: IGREJA: O QUE É ISSO?
vejamos algumas
discrepâncias:
A) Quanto à origem: Como todos sabemos, no Novo Testamento a igreja nasce para dar continuidade à obra de Seu Fundador e Senhor e a metodologia é a MISSÃO: Ir, Pregar, Ensinar e Batizar.
Sua
razão, portanto, é o SERVIÇO ao próximo pois é ao próximo que vamos, pregamos,
ensinamos e batizamos.
Hoje,
é quase impossível achar uma igreja que tenha nascido assim, como produto de
visão e expansão missionária e serviço ao próximo.
O
que se vê hoje são igrejas que nasceram de rebeliões e divisões internas, mas,
sempre com discurso de que é uma nova direção do Espirito.
Quanto
ao Meio / Metodologia: Na igreja do NT o meio, a metodologia era, sempre, o
Amor. Por quê? Porque O Senhor da Igreja era Jesus, O Homem-Deus e Deus é amor.
No
amor não há segundas intenções. No amor só há a primeira intenção; a de
alcançar o próximo com a Graça de Deus, graça com a qual fomos nós alcançados.
A
Graça que capacita gente a ser gente como gente tem que ser. No amor a
realização está em ajudar a alguém a se realizar. No amor a vida só encontra
sentido quando ajudamos a dar sentido à vida de alguém. No amor, portanto, não
há ânsia por ganhar, mas sim, por se doar.
Hoje, esse amor é quase nulo, é raro. As igrejas, em grande escala, estão cheias, mas não pela força desse amor que atrai, mas por metodologias que nada tem a ver com o reino: São promessas de prosperidade todo o tempo (materialismo crasso disfarçado de bênção de Deus) (Mt 6:19-21).
Hoje, esse amor é quase nulo, é raro. As igrejas, em grande escala, estão cheias, mas não pela força desse amor que atrai, mas por metodologias que nada tem a ver com o reino: São promessas de prosperidade todo o tempo (materialismo crasso disfarçado de bênção de Deus) (Mt 6:19-21).
Sacrifícios
como expressão de fé e dedicação: ofertas, montes, jejuns, campanhas, meias,
toalhas, lenços ungidos, corredores de bênção, arcas, novenas, mais ofertas, sabonetes,
abstenções de todo tipo, etc, etc, etc…
Tudo
isso, na verdade, está comunicando consciente ou inconscientemente, que o
sacrifício de Jesus não é suficiente (isso é incredulidade disfarçada de fé).
Estamos costurando o véu que foi rasgado na Cruz. Pelo método hoje, formamos
mais senhores do que servos, mais egoístas do que solidários, mais parasitas do
que discípulos.
Quanto
ao Fim: Na Igreja do NT, o fim era a Glória de Deus, pois servir ao próximo,
dar sentido à vida do próximo, ensinar gente a ser gente como gente tem que
ser, é amar ao próximo e amar ao próximo, é amar àquilo que Deus ama.
Amar
e servir àquilo que Deus ama é glorificar O Seu Nome. O Fim é Deus, sua Glória.
Tudo Nele, por Ele e para Ele.
Hoje, muitas vezes tenho a sensação de que Deus é, apenas, um detalhe em Sua própria igreja. O que Vemos são pessoas querendo glória todo o tempo.
Hoje, muitas vezes tenho a sensação de que Deus é, apenas, um detalhe em Sua própria igreja. O que Vemos são pessoas querendo glória todo o tempo.
Não
preciso nem fazer comentário sobre outro fim/objetivo da igreja contemporânea
que é o financeiro; como já se diz hoje, e com tristeza e vergonha sito:
Grandes Igrejas, Grandes Negócios!
Minha
igreja amada, minha oração, desejo e luta é para que continuemos a ser uma
igreja que forma, (re)forma, mas que nunca, (de)forma aquilo que Deus ama:
Gente.
Minha oração e desejo é para que, se não somos,
trabalhemos com afinco, para tornarmo-nos uma igreja, cujo o meio/metodologia
seja, sempre, o amor e cujo o fim seja, sempre, a Glória de Deus e nunca o
reconhecimento humano (fama) e nem, muito menos, mamom (grana).
Lutemos
juntos, para que a realidade da igreja contemporânea não nos tire a alegria de
continuarmos a ser quem nós somos: Igreja do Deus Vivo, Coluna e Firmeza da
verdade.(I Tim 4:15).
Autor do texto: Neil Barreto
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