quarta-feira, 30 de novembro de 2022

A POSIÇÃO DA MULHER NO REINO DE DEUS

 

A POSIÇÃO DA MULHER NO REINO DE DEUS

            A  minha preocupação com este tema surgiu em função do contato com jovens cristãs de minha igreja. Joyce, em meio a uma palestra que estava ministrando, não escondeu seu incomodo quanto a visão do apóstolo Paulo em relação as mulheres. Dizia ela: - Não consigo engolir as palavras de Paulo sobre o comportamento das mulheres na igreja. Ele parece fazer discriminação e aparenta até um certo machismo quando diz que não quer que as mulheres ensinem na igreja.
Por poucos minutos fiquei sem saber o que falar, apenas disse, por fim, que em outro momento daria uma resposta adequada aquela questão o que isentaria o apóstolo de qualquer pecha machista.           
Por isso surgiu uma parte de estudo.
Um outro fato também despertou-me o desejo de me aprofundar nesse tema: num domingo depois do culto da manhã duas amadas jovens vieram a mim e dissertam - pastor, estamos nos reunindo numa célula de oração só de moças. Passei o dia seguinte orando por elas e preocupado com a edificação daquele pequeno grupo. Naquele mesmo dia ao entrar numa livraria evangélica orei ao Senhor, Jesus como podia abençoar aquelas irmãs, então percebi um livro bem sugestivo, ....E presenteei-lhes, foi sem duvida algo de muita utilidade pois a maioria daquelas moças eram irmãs solteiras que estavam preocupadas com esse aspecto.
Tudo isso me fez perceber o quanto as mulheres precisam de uma palavra de ânimo, de encorajamento, de alguém que se proponha a  por os pingos nos "is" e que obviamente não seja uma mulher. Daí nasceu um grande amor pelo ministério das irmãs, as quais esperam de nós homens, não apenas um “muito obrigado pela ajuda”  mas um efusivo “vamos juntos” .

O DEUS DA BÍBLIA NÃO É MACHISTA NEM FEMINISTA

            Os termos “machista” e “feminista”, são termos cunhados a partir de um conceito histórico cultural que privilegia a maioria masculina na sociedade a partir da década de sessenta. Portanto os dois termos estão colocados em campos opostos e são um o reflexo comportamental do outro sendo dessa forma os dois, lados de uma mesma moeda  a  eterna luta pela hegemonia sexual.
            É pertinente a posição de alguns atores que afirmam ser o feminismo um machismo ao contrário Algumas assertiva devem ser relacionadas com relação a  esse tema:.
1.      O feminismo era inevitável na história, tanto pela humilhação histórica das mulheres, tanto pelas sua ocasião propícia para a  sua manifestação na década de sessenta.
1        O feminismo é uma resposta ao seu antagonista o “machismo” As mesmas armas levantadas pelo machismo histórico são agora empunhadas pelo feminismo. É o que podemos chamar da lei de ação e reação.
2        É que o feminismo é um ideal bíblico deturpado. Na Bíblia e não na cultura está a origem da igualdade entre os sexos. Na Palavra de Deus temos a idéia que Cristo veio acabar com as diferenças  em vários campos do relacionamento humano. Gl 3.8

  
O CONCEITO DA BÍBLIA
            Precisamos olhar o que a Bíblia diz sobre esse assunto através de três prismas diferentes e que na verdade são três momentos históricos diferentes. O primeiro está na criação. O segundo depois da queda e o terceiro na redenção.

A IDENTIDADE DA MULHER NA CRIAÇÃO

            De acordo com o relato da criação em Gênesis 1. 16-30, descobrimos que o homem e a mulher são, ambos, criaturas de Deus. Em ambos se reflete uma imagem e uma semelhança com o criador; são seres dotados de um espírito inteligente e com vontade sobre ? criação.
? imagem de Deus tem haver com os atributos de Deus como amor, justiça e santidade. Portanto, desde que ambos são ? imagem de Deus não há diferença entre o homem e ? mulher com relação ? sua humanidade  como reflexo do que Deus é. Ambos são exatamente iguais  no que tange a sua constituição moral. O mesmo é verdade também quanto a  sua forma e constituição física. Os mesmos elementos formadores do homem estão presentes na mulher. Daí ? exclamação de Adão “essa é verdadeiramente ossos dos meus ossos e carne da  minha carne”.
            Não há diferença também quanto ao mandato que é dado ao homem. Tanto um como o outro recebem de Deus a  incumbência de dominar sobre a  criação. Estão ambos num mesmo patamar de encabeçamento.
Não há diferença quanto a capacidade e incumbência da procriação. a  ambos foi dada a  ordem e a  responsabilidade de multiplicar e encher a  Terra. Ao casal foi dada a incumbência de expandir os limites do reino de Deus.. Deus usa a  palavra no plural “sede fecundos”. Significando que não somente a mulher que  cabe o papel atribuído pela sociedade de ser mãe e cuidar de sua prole ambos são responsáveis nessa tarefa que tem como objetivo e metas a expansão do domínio territorial da atuação de Deus na face da Terra.
? mulher na criação foi feita para ser um complemento do homem, para compartilhar da mesma humanidade, não para ? submissão. Esse é o sentido de auxiliadora idônea.
Esboço:
1.      ? mulher da mesma forma que o homem possui elementos dos atributos divinos o que faz que ambos tenham a mesma dignidade e grandeza humanas advindas do fato de ambos serem a imagem e semelhança do Deus criador.
2.      Ambos são semelhantes na sua constituição física e as suas diferenças gerais, servem apenas para promover  ? interdependência de ambos.
3.      a ambos foi dada a incumbência da procriação como sendo uma tarefa conjunta com vistas a expansão do domínio territorial de Deus na face da Terra.
4.      Mulher e homem são sócios de vida na estrutura biológica, sexual, moral e espiritual.
5.      Ambos são faces de uma mesma moeda Os opostos que se completam pois fazem parte de um único projeto de Deus.





A  IDENTIDADE DA MULHER NA QUEDA

            O perfil histórico da mulher deriva do juízo, depois da queda, assinalado em Gênesis três.
A partir da queda há uma modificação no propósito original de Deus na criação do primeiro casal. a inferência histórica é que a culpabilidade da queda recai sobre a mulher, mas o texto bíblico em  Gn 3.8 mostra que ambos foram considerados pôr Deus como responsáveis , visto que Deus chama a ambos para a prestação de contas. Essa responsabilidade porem, não é distribuída de maneira equânime, a cada um vai sendo atribuído graus de responsabilidade de acordo com a participação no processo de desobediência. Até mesmo Satanás não escapa do juízo de Deus uma vez que no cenário da queda não existe apenas a mulher como a única personagem envolvida mas um trio que imediatamente tenta culpar um ao outro de maneira que possam isentarem-se de culpa. ( REF.)
O que ocorre com a mulher na pós queda pode ser descrito por meio dos seguintes eventos:

1.      Recebe como maldição “dores de parto” intensificadas v. 16.
2.      O mandato de dominar a criação em pé de igualdade com o homem passa a ser exclusivo deste que apartir daquele momento  é elevado a categoria de cabeça também da mulher a qual deve submeter-se a sua autoridade. V. 16b.  Podemos dizer que o modelo  de submissão descrito em Efésios 5.22 faz alusão a situação reinante depois da queda . Antes o homem e a mulher possuíam o mesmo status quo, depois da queda a  mulher passa a uma situação de submissão da sua vontade a  vontade do homem, (   ref.) .
3.      Ela é vista como um ser objetizado. Aqui evocamos uma visão que Jesus nos dá de Gênesis. Em Mateus 19.3 ? noção da teologia do casamento conforme articulada por Hillel, rabino judaico da época, mostrava ser ? mulher um ser “descartável”. Alguns dos contemporâneos de Jesus, discípulos de Hillel articulavam ? relação do homem com ? mulher da seguinte perspectiva: A mulher podia ser abandonada e o divórcio requerido por qualquer motivo, desde que esse motivo fosse da conveniência do homem. Jesus diz, quanto ? isso, que aquela noção advinha da queda e que a  própria terapia do divórcio fora dada como remédio e como medida do tipo “dos males o menor”. Isso em função da dureza do coração humano.

NA REDENÇÃO
A  dialética da era pós pecado. (PG27 C.F.)

No Novo Testamento a  redenção da mulher inicia-se em Maria. Em Eva vemos a  porta pela qual Satanás introduziu o pecado. Em Maria a porta pela qual Deus introduziu a  redenção. “Vindo porém a  plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, “nascido de mulher...” Que palavra resgatadora. Que palavra redentora. Depois de tanto tempo recebendo  o estigma daquela que havia sido ? porta de entrada para o pecado agora Deus eleva a mulher à categoria de apresentadora da salvação.





EM JESUS NEM HOMEM NEM MULHER MAS UM NOVO HOMEM

Gl 3.38

“Não pode haver nem Judeus nem Grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. Temos que admitir que ainda hoje na igreja há homens e há mulheres no sentido segregário, discriminatório, na visão machista e por conseguinte não bíblica.

O MINISTÉRIO DAS MULHERES NA VISÃO DO APÓSTOLO PAULO
¨      As mulheres constituem consideravelmente mais do que a metade do rol de membros da igreja hoje.
¨      Por isso uma visão Bíblica é fundamental quanto a este assunto

A VISÃO DE PAULO ( C.F. 52)

·         1Tm 2.1`2
·         A visão do apóstolo precisa ser vista sob o aspecto HISTÓRICO CULTURAL E LOCAL – a  igreja de Corinto
·         O que realmente tem valor como autoridade permanente para todas as épocas são os princípios e não a  regra prática.
·         Quanto a  sentença que Paulo fala em 1Tm 2.1`2 -  no Grego: “Presentemente não permito que a mulher ensine e nem exerça autoridade sobre o marido.
·         Precisamos ver as condições culturais predominantes na época:
·         Quase metade da população de Império romano era constituída por escravos.
·         A  posição  da mulher era muito baixa. a maioria delas não tinha instrução e eram consideradas como objeto.
·         Em suas orações os homens Judeus diziam: “Graças a  Deus por que não nasci mulher”.
·         Os homens não deviam falar com mulheres em lugares públicos.
·         Uma mulher oriental não saía com a cabeça descoberta, fazê-lo ou Ter sua cabeça raspada marcava-a como imoral.
·         Na adoração das sinagogas, elas ficavam separadas dos homens.
·         Apesar dessas recomendações contextualizadas, Paulo valorizava as mulheres:
·         Febe (Rm 16.1-2)  era diaconisa e exercia um papel administrativo na igreja
·         Priscila (v.3) Pastora e mestra ( Atos 18.26)
·         Maria (v.6).
·         Filhas de Filipe (Atos 21.8-9)  eram profetas.]

MULHERES COMO INTRUMENTOS PODEROSOS NA MÃO DE DEUS


¨      Deus quer usaras mulheres neste fim de século
¨      A experiência de Paul Yong Show.
¨      O movimento de liberação feminina está sob a soberania de Deus.
¨      Dois aspectos da personalidade feminina que são importantes para o uso de Deus.
1o Humildade: Maria – mãe de Jesus: Lucas 1.38
2o Determinação: João 20.1

Nenhum comentário:

Postar um comentário