O CATOLICISMO ROMANO.
O que quer dizer católico?
A Igreja Católica afirma ser a única
verdadeira Igreja de Cristo; alegando ser a Igreja que Jesus Cristo fundou (33
d.C) tendo em Pedro um dos seus discípulos, o seu primeiro papa.
Apologistas: Justino (100-165) grego ®
Filosofia perfeita. Tertuliano (160-320) advogado cartaginês.
Mestres: Orígenes de Alexandria
(185-253) maiores homens da Igreja. Foi vítima do Imperador Décio.
At 8:1; At 2:1-8; Perseguição,
imperadores: Nero 54-68, imperador Décio. As celebrações eram feitas a portas
fechadas. Ex: Santa Ceia. E o povo não cedia às práticas pagãs, e havia amor
fraternal, fidelidade e amor aos descrentes.
Obs.: Os cristãos eram tidos como a
pior classe de revolucionários, destruidores I Co 4:9-13; Mt 24:9-14.
Décio: Pior imperador (250-260) (última
perseguição Diocleciano).
"PAX LONGA" (260-303),
perseguição suspensa por Galieno.
Obs.: O que é ser cristão?
É ter uma vida de moralidade superior
de fraternidade cristã, de onestidade e bondade, eram as principais
características.
O Catolicismo Romano pode ser encarado
como uma religião tão falsa como as outras. Infelizmente a Igreja Católica está
usando uma estratégia que está enganando a muitas pessoas; trata-se do
Ecumenismo que tem como principal finalidade enredar todos os credos na teia
católica, e muitos evangélicos desapercebidos tem aceitado.
A Igreja Romana conserva, ainda que
teoricamente, algumas doutrinas básicas da fé cristã, como o nascimento
virginal de Jesus Cristo, sua deidade sua ressurreição corporal e a doutrina da
Trindade, mas com o passar do tempo ela vem acrescentando tradições, inovações
e práticas religiosas, como a deificação de Maria, a canonização dos Santos e
muitas crenças e práticas pagãs.
Outro erro do Romanismo é ter como
autoridade igual à Bíblia as tradições eclesiásticas; a própria Igreja Católica
e os livros apócrifos, não inspirados pelo Espírito Santo que foram
acrescentados no Canôn Sagrado em 1546.
Obs.: Estes livros foram escritos por
judeus no período interbíblico entre Malaquias e Mateus; nunca foram conhecidos
pelos teólogos judeus como inspirados e nem nunca foram citados por Jesus, nem
pelos escritores do N.T.: (Tobias, Judite, Macabeus I e II, Sabedoria,
Eclesiástico, Baruc e no livro de Daniel tem o acréscimo de mais dois caps.: 13
e 14).
Apócrifos ® Obras ou fatos sem
autenticidade.
As Igrejas eram autônomas e dirigidas e
orientadas pelo E. S., o consolador prometido por Jesus; e não reconheciam
nenhum líder sobre eles quer espiritualmente, quer administrativamente, papel
atribuído ao próprio E. S.
Os cristãos sofreram muitas
perseguições começando por Nero (54 a 68 A.D). No ano 323 d.C. surgiu o Édito
de tolerância aos cristãos e no ano 312 d.C Constantino I adotou a religião
cristã e no ano seguinte fez do Cristianismo a religião oficial do Império
Romano nisto multidões de pessoas não convertidas sem experimentarem a genuína
conversão por Cristo se uniram à Igreja. A partir daí, penetraram na Igreja
ritos, cerimônias, crenças pagãs e as idolatrias e desde então passou a chamar:
Igreja Católica Romana.
Obs.: Quanto aos verdadeiros cristãos
ficaram marginalizados por não concordarem com tal situação, formando grupos à
parte e passaram a serem perseguidos pelos outros "cristãos" e muitos
dos seus líderes eram queimados na fogueira em praça pública e chamados de
heréticos.
Inquisição: Antigo tribunal
eclesiástico instituído com o fim de investigar e punir crimes contra a fé
católica.
Nos primeiros 500 anos da Igreja não
houve papa como hoje conhecemos. Nos dias apostólicos e nos séculos seguintes
as igrejas locais eram independentes entre si, e reuniam-se em casas
particulares. No então império Romano com o culto devotado ao imperador, não
havia permissão para a construção de templos cristãos. As congregações
reuniam-se em casas particulares (Cl 4:15; Fil v.2, Rm 16:5, I Co 16:9).
O primeiro templo cristão foi
construído no reinado de Alexandre Severo (222-233 d.C). As igrejas eram dirigidas
por uma junta de pastores, sendo o seu dirigente chamado bispo ou presbítero. O
presbitério, da igreja de Éfeso (I Tm 4:14). No fim do século IV, as igrejas
cristãs do mundo evangelizado, ficaram sob a jurisdição de cinco grandes
centros religiosos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, e Jerusalém.
Seus dirigentes passaram a chamar-se "Patriarcas". No fim deste
século 395 d.C. o grande império se dividiu em dois: o do Oriente, em
Constantinopla, e do Ocidente com sede em Roma.
CONCÍLIO DE NICÉIA.
O concílio de Nicéia, na Ásia Menor
(325 A.D.) presidido por Constantino, bem como os outros que lhe sucederam,
eram compostos de todos os bispos, alguns nomeados pelo imperador; outros que
se auto-nomeavam e outros que eram nomeados por líderes religiosos das diversas
comunidades. Com o decorrer do tempo, o bispo de Roma passou a exercer
autoridade sobre os outros, pelo fato de pertencer à antiga capital do mundo
(Roma). A palavra papa que era usada para todos os bispos, passou a ser
reservada só para o bispo de Roma. O primeiro bispo que resolveu governar a
Igreja toda foi Inocêncio III (402-417), o segundo a fazer o mesmo foi Leão I
(440-461 d.C.). Porém Gregório I (590-604) é que foi considerado o primeiro
papa, começou a mandar nos reis em 741 foi instituida a doutrina da
infabilidade do papa, que foi transformada em dogma em 1870. Porém a Igreja
Católica Romana insiste em afirmar que o primeiro papa foi o apóstolo Pedro (Mt
16:18)
A 1° DIVISÃO.
A Igreja dividiu-se pela 1° vez em 869
d.C. no Concílio de Constantinopla, devido os abusos cometidos pelo Papa
Nicolau I (856-867 d.C.). A parte Oriental da Igreja passou a chamar-se Igreja
Ortodoxa Grega e não aceitava a autoridade do papa. E a parte Ocidental
denominou igreja Católica Romana, doutrinas, crenças e práticas romanas.
1) A Bíblia, não é autoridade máxima e
final em matéria de fé e prática da vida cristã. E se julgam os únicos a
interpretarem corretamente a Bíblia. Isso é uma pretensão antibiblica,
arbitrária e falsa. A Igreja evangélica tem somente a Bíblia como autoridade
suprema quanto à fé e conduta de seus membros. Is 8:20; Is 30:8; Sl 19:7,8; Dt 4:2;
Mt 15:2,6,9; Ap 22:18.
2) Purgatório: O Romanismo ensina que
seus fiéis que morrem com pecados veniais não perdoados vão para o purgatório,
para purgarem esses pecados, tal doutrina nega a eficácia da morte expiatória
de JESUS CRISTO consumada na cruz do calvário. Jo 19:30; I Jo 1:7; Hb 9:12; Hb
10:12; Lc 16:19-31. A divisão que a Igreja Romana faz dos pecados mortais e
veniais é antibíblica pois a Palavra de Deus nos diz que o único pecado que não
tem perdão é a "blasfêmia contra o E.S." (Mt 12:22-32; Mc 3:20-30; Lc
11:14-23). Ao pecador penitente, convicto pelo Espírito Santo e sinceramente
arrependido, Deus o perdoa de todo pecado Sl 103:3; Is 55:7; Is 1:18; 1 Jo 1:9;
Rm 8:1. O salvo ao deixar este corpo entra imediatamente na presença do Senhor
(2 Co 5:8; Fil 1:23). Os católicos citam em apoio ao purgatório Mt 5:25-26,
onde Jesus se referia a um aprisionamento literal.
3) Maria, chamada "Mãe de
Deus". Os católicos assim a chamam e a adoram como a Deus, dizem que ela
intercede a Deus I Ts 2:5 por nós. E ainda afirmam que ela foi concebida sem
pecado e que ascendeu ao céu do mesmo modo que Nosso Senhor JESUS CRISTO.
E foi cheia da graça, porém não
imaculada Lc 1:47. O que é imaculada?
- Os católicos nos acusam de desprezarmos a ela, quando
nos a honramos porque primeiro Deus a honrou escolhendo-a para ser a mãe
de Deus.
- Segundo nós procuramos observar o único mandamento que
ela nos deixou; (coisa que os católicos não fazem, Jo 2:5 e a primeira
ordem do primeiro sermão do Senhor, Mc 1:15)
SEGURANÇA DA SALVAÇÃO:
O Romanismo ensina que enquanto uma
pessoa está viva não tem meios para saber se está salva ou não. Estes confiam
muito nas boas obras pessoais para serem salvos e crêem também na intermediação
dos santos para serem salvos. Tudo isso é falta de conhecimento. Pois a
salvação é mediante a graça divina e fé Tt 3:25; Rm 1:16; Rm 3:23-26; Gl 2:16;
Jo 5:24 e Rm 8:16.
A 2° DIVISÃO.
A 2° divisão se deu através de Martinho
Lutero em 1521 quando Lutero deixou a Igreja Católica Romana e iniciou o
movimento da Reforma Protestante. Quando lia em Rm 1:17 teve uma experiência
com Deus, seu zelo religioso aprofundou-se e passou a compartilhar com outros a
sua experiência. O papa sabedor disso excomungou-o e procurou exterminá-lo, mas
alguns nobres alemães o apoiaram e o protegeram. Era o início da Reforma na
Igreja; seu crescimento foi rápido na Europa. Roma criou a contra Reforma
através dos Jesuítas para combater os evangélicos. Desde esta época o Romanismo
se opõe aos Evangélicos.
MOVIMENTO ECUMÊNICO.
Os recentes papas João XXIII e Paulo VI
trabalham no sentido de aproximar católicos e evangélicos. Os católicos já
chamam os crentes de "irmãos separados" e não "hereges"
como antigamente. Assim se iniciou o movimento Ecumênico.
A verdadeira união que nos convém é
através de Jesus Cristo como nosso Salvador. (Ef 2:8-9, Gl 2:16) Quanto à raça
humana somos todos irmãos, mas quanto à Igreja de Deus somos irmãos ambos
nascidos pela fé em Cristo o cabeça da Igreja (I Co 11:3).
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