sexta-feira, 8 de outubro de 2021

O MINISTÉRIO DAS IGREJAS (PARTE 03)

 TRABALHO MINISTERIAL EM EQUIPE

                         Os apóstolos e profetas são os alicerces da igreja, sendo Jesus a principal pedra de esquina. (Ef.2:20-22). Os evangelistas são aqueles que buscam o material para a construção. (Mat.22:9). Os mestres são os edificadores. Os pastores são os que zelam pelo “Edifício de Deus”. (Hb.13:17   I Cor.3:5-17).

                    Essa ilustração nos dá uma idéia aproximada de como é a integração do trabalho dos cinco ministérios.

                         DIÁCONOS

                         Outro ministério que figura no Novo Testamento é o dos diáconos. Sua primeira menção se encontra em Atos dos Apóstolos, no capítulo 6, quando, devido às murmurações dos cristãos helenistas, foram escolhidos sete homens para a direção do trabalho social da igreja de Jerusalém.

                         Hoje em dia, há pessoas que questionam a utilidade dos diáconos em nossas igrejas. Conta-nos o autor de uma de nossas fontes bibliográficas o seguinte :

                         “Depois duma semana passada no Estado de Virgínia, onde falara numa reunião de diáconos, recebi uma carta da esposa dum diácono que exercia esse ofício numa igreja batista rural. Lera uma reportagem daquela escola de diáconos no jornal da localidade e queria saber se ainda havia razão plausível para a continuação de tal ofício. Haverá algum serviço particular que o diácono possa prestar numa igreja rural com um número reduzido de membros ? 

Dizia ela que o marido era fiel cristão no serviço da igreja, mas que o ser ele diácono não significava coisa alguma. Na resposta, assegurei-lhe que o ofício de diácono é escriturístico e , quando bem compreendido, oferece uma oportunidade real de servir à igreja.”

                       

                        Que significa para a igreja o ofício de diácono ? Em que afetaria o seu programa, se , por deliberação geral e por amor à paz esse ofício fosse abolido ? Em muitas igrejas batistas a cessação desse ofício seria mera formalidade. E mui possivelmente, algumas igrejas até recebessem com entusiasmo essa  mudança. Bom número de diáconos e pastores acham mesmo que nossas igrejas seriam melhor servidas por outros oficiais e comissões eclesiásticas. E tais irmãos não são herejes, nem reacionários; em sua maior parte, estão sinceramente procurando fazer progredir o reino de Deus.

                      

                        Temos, portanto, que pesar cuidadosamente as situações que vêm provocando esse questionamento. E devemos dar-lhe uma resposta sincera, inteligente e escriturística. Por isso, vamos analisar algumas questões que se formam sobre o assinto :


                        - Primeiro : O mundo em que vivemos é diferente. Quais as condições que levaram o povo pensante a levantar a questão da necessidade de diáconos ? Antes de tudo, temos que reconhecer o desconcertante contraste entre o mundo do primeiro século e o do século XX. Enorme distância separa o mundo em que a Igreja Primitiva deliberou sobre a necessidade de homens para servirem às mesas deste nosso mundo em que as igrejas hoje lutam por Cristo. O ritmo de hoje é  muitíssimo mais acelerado. Nas nossas igrejas atuais vemos refletida a complexidade da vida hodierna. 


O crescimento das grandes cidades, o desenvolvimento das igrejas em tamanho e número, a multiplicidade das organizações eclesiásticas, bem como as vastas beneficências que as igrejas desejam oferecer ao povo. Tudo isso exige novos métodos de trabalho, organizações modernas e de crescente eficácia. Num mundo como este em que vivemos, mui facilmente nos confundimos no que respeita ao lugar do diácono na igreja.

 

                        - Segundo : O ofício do diácono tem sido mal interpretado. Em muitas igrejas está mal definido e mal compreendido o ofício do diácono e o serviço que ele deve prestar. Boa parte dos batistas têm uma idéia errônea  acerca do que o diácono deve fazer. Que significa para a igreja o ofício do diácono ? Qual a responsabilidade do diácono ? que função exerce ele ? Se precisamos de diáconos em nossas igrejas hoje, certamente precisamos também reestimar, reapreciar e reapreender o serviço que eles devem prestar.

 

                        - Terceiro : muitos choques têm acontecido entre pastores e diáconos. Às vezes assumem a feição de verdadeiros conflitos, e com isso muito se prejudica a influência e a obra dessas igrejas. Alguns pastores acham que não podem trabalhar com seus diáconos. Então, às vezes, ouvimo-los dizer : “Sei muito bem o que devo fazer. Se meus diáconos não concordarem comigo, levarei o caso à congregação, e a assembléia que resolva.”  Uma situação dessas é, de fato, bem desagradável, e denota enfermidade espiritual. Em algumas igrejas, o diaconato já foi abolido devido a essas desavenças.

 

                        Existem igrejas cujos diáconos se apropriaram duma autoridade muito contrária aos ensinos do Novo Testamento. Existe  um complexo de “junta”, e um pensamento generalizado de que os diáconos é que são os “diretores” da igreja. Nada mais distanciado da índole  batista. e do esquema neo-testamentário que esta idéia. Onde prevalecer este errôneo conceito, inevitavelmente surgirão aqueles que afirmam não haver necessidade alguma de diáconos. Sim, a verdade é esta - não precisamos, nas nossas igrejas, de tais diáconos, nem de juntas diaconais dessa espécie.

 

                        - Quarto : há muitos outros que servem na igreja. Nas nossas igrejas de hoje há muita gente que ocupa posições de responsabilidade. São professores de Escola Dominical, diretores de departamentos, presidentes de uniões, presidentes de organizações missionárias, membros de corais, e outras atividades afins. Muitas vezes essas pessoas dão muito mais tempo de serviço à igreja do que mesmo os diáconos. Nas igrejas grandes das cidades, o número de irmãos eleitos excede, às vezes, de quinhentos, ou mais, além dos eleitos por classe, ou unidades, e dos que servem por nomeação. E nessas igrejas , o número de diáconos muitas vezes não chega a cinqüenta.

                       

                        Haverá necessidade de um ofício que dê honra a uns poucos, quando a vasta maioria do povo que realiza a obra das igrejas não está incluída nesse ofício ? Certamente os diáconos não fazem mais jus a essa honra do que os outros, e , no entanto, se lhes confere honra especial por um serviço não específico. Acresce notar que certa revista aconselha que se contitua em diácono a todo aquele que exerce algum ofício na igreja, seja homem, seja mulher.  Tal idéia, para muitos batistas, toca às rais do ridículo, mas é certo o raciocínio que a sustenta. Fazem-se até comparações nada aconselháveis entre o grupo chamado dos diáconos e o dos outros obreiros ativos da igreja.

 

                        De fato, as dificuldades são reais, e o problema não pode ser esquecido. Muita gente está perguntando qual a necessidade desse ofício. O bem-estar espiritual da igreja exige uma resposta. A maioria dos batistas sente que o diaconato é parte inseparável da vida batista. Mas, as razões da sua existência devem ser claras, concisas, escriturísticas e práticas.

  

                        PRECISAMOS  AINDA  DOS DIÁCONOS ?

 

                         Sim ! É a resposta mais adequada. Precisamos dos diáconos em nossas igrejas atuais tanto quanto deles precisaram os da primitiva igreja de Jerusalém. A compreensão exata e o emprego adequado do diaconato constitui resposta clara para os problemas vitais que hoje desafiam as igrejas e , às vezes, emperram o seu glorioso avanço.

 

                        O diaconato é um modelo neo-testamentário. O motivo principal que nos faz reconhecer a necessidade da existência do diaconato em nossas igrejas hoje deve ser apresentado em primeiro lugar, pois que todo o resto se relaciona com ele. Precisamos dos diáconos hoje, porque esse ofício é parte inseparável do modelo da igreja neo-testamentária.  “Modelo Neo-Testamentário” é uma frase mui significativa para nós, batistas, que  gostamos de chamar nossas igrejas de igrejas do Novo Testamento e que não nos filiamos a nenhuma outra sorte de igreja. Estamos perfeitamente convictos de que a igreja precisa derivar suas doutrinas, organização e métodos, e sua comissão igualmente, das páginas do Novo Testamento. Assim, o programa da igreja deve ser organizado em plena harmonia e inteira consonância  com os ensinos do Livro Sagrado. Foi a direção do Espírito Santo que levou as igrejas do Novo Testamento a criar o diaconato. A sabedoria divina trouxe à luz o diaconato, dando-lhe existência, e ele tem, assim, uma finalidade divina.

 

                        Será que admitimos o diaconato por mera tradição ? Absolutamente, não. No estudo deste ofício, três coisas são verdadeiras e mui significativas quanto à igreja neo-testamentária. Primeira - aquela igreja estava fundada sobre uma relação íntima, a de pecadores salvos, com um Deus santo, por meio de Jesus Cristo. Assim, a igreja não é primeiramente um companheirismo, e sim uma afinidade, cuja pedra fundamental é a confissão duma fé pessoal em Jesus. Em segundo lugar, a igreja é uma organização que salienta a grande responsabilidade  que temos para com Deus. E, finalmente, a sua origem divina torna eternos tanto o seu significado como a sua utilidade. Os programas, os planos e a estratégia de Deus nunca ficam fora de tempo ou da moda.

 

                        Quais os fatos históricos que devemos considerar aqui ? Relembremos as tormentas que davam contra a igreja primitiva em Jerusalém. Os judeus parecia estarem convencidos de que  a morte de Jesus poria fim aos seus problemas teológicos. Achavam que uma vez morto o Chefe dos nazarenos, seus seguidores logo se dispersariam. Algum tempo depois, no entanto,  perceberam que eles ganhavam vida nova, vida esta , oriunda da certeza de haverem estado com Jesus, pois testemunhavam que Jesus ressuscitara. Veio o pentecoste, e , com este o poder de Deus e o crescimento da igreja. Uma das questões que foram levantadas contra a igreja foi em relação ao tratamento que davam às viúvas, aos órfãos e aos necessitados. 


Os crentes helenistas da congregação reclamavam, dizendo que as viúvas hebréias estavam sendo melhor contempladas que as outras. Foi nesse impasse que o Espírito Santo apresentou aos doze uma solução: separariam sete homens de certas habilidades e lhes confiariam os problemas da distribuição. E assim, por sugestão do Espírito Santo, foram eleitos pela congregaçào os sete, para acudir a quaisquer outras necessidades da igreja. “Então os doze convocaram a multidão dos discípulos e lhes disseram : Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação... aos quais constituamos sobre este importante negócio. Nós, porém, perseveraremos na oração e no ministério da palavra. (Atos 6:2-4).

 

                        No livro de Atos aqueles homens não recebem o nome de diáconos. São quase sempre chamados de “os sete”. Contudo, há acordo geral em que a eleição daqueles sete varões qualificados significa realmente o início do diaconato como um cargo na igreja. É no terceiro capítulo da primeira carta a Timóteo que aparecem cuidadosamente esboçadas por Paulo as qualificações dos que deveriam servir à igreja como diáconos. Também no início de sua carta aos Filipenses, lemos isto : “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos”. (Filipenses 1:1). Temos aqui forte base escriturística para afirmar que, começando na igreja de Jerusalém, o ofício do diaconato se desenvolvera com a aprovação e a bênção do Espírito Santo.

 

                        Deve-se dintinguir entre a obra que o diácono realiza e o ofício em que é investido. O esquecimento desta distinção tem acarretado muitos mal-entendidos acerca do diaconato, porque não existe uma obra que seja feita exclusivamente pelos diáconos, isto é, não há nenhum serviço que ele faça de que outros não possam participar. Essa distinção entre a obra e a posição que ele ocupa origina-se do Novo Testamento, onde encontramos a palavra grega “diaconos” empregada tanto para significar “ministro” como para significar “servo”. Tal palavra é usada na maior parte das vezes não para determinar aquele que tem uma posição ou exerce um ofício na igreja, ainda que vejamos claramente, pelas cartas paulinas, existir esse ofício. (Fp.1:1   I Tm.3:8   e   3:12).  O Novo Testamento emprega a mesma palavra para se referir em geral a cristãos, como servos, e também a oficiais particularmente separados para um determinado serviço. O diácono tem uma responsabilidade toda especial para com o serviço, mas serve à igreja na mesma base em que são chamados a servir todos os mais cristãos.

 

                        Dado que o ofício apareceu pela orientação da sabedoria de Deus, claro está que só deve desaparecer quando dele nos vierem instruções bem claras. O que se faz necessário é uma redescoberta do ofício, um novo estudo das Escrituras a esse respeito, e uma reconsagração no sentido de melhor se avaliar esta criação da vontade divina. O Novo Testamento, de fato, oferece a resposta certa à pergunta sobre a necessidade de diáconos em nossos dias.

 

                        Os diáconos foram instituídos com os seguintes objetivos :

 

  - Deixar desembaraçados os ministros para se dedicarem à oração e ao estudo e ensino da palavra de Deus.

              - Promover a paz na igreja ao preencher uma carência que estava gerando conflitos.

 

                 - Promover o bem-estar dos crentes que seriam beneficiados com o seu serviço.

 

                        - Reforçar a liderança da igreja.

 

           

                         CONCLUSÃO             

                        A Bíblia nos apresenta diversos ministérios eclesiásticos. Se Deus os estabeleceu, é porque eles são necessários e indispensáveis. O que se vê, entretanto, é que apenas o ministério pastoral é valorizado atualmente. Creio que os outros ministérios existem,  mas não são  reconhecidos. 

Quando são, parecem estar em um nível bem abaixo do pastorado, e talvez até abaixo do diaconato. As igrejas , em geral, não investem na formação nem na remuneração de outros ministros. Por exemplo : os evangelistas, exceto os grandes vultos internacionais, não são vistos como ministros, a não ser que sejam também pastores.

                        Quem perde com tudo isso ? A própria igreja. O que vemos em muitas delas ? A liderança está centralizada nas mãos de um homem - o pastor. 

A igreja torna-se então um retrato desse líder. Se limita aos seus limites e se especializa em suas especialidades e dons. Daí o fato de existirem igrejas “especializadas” em cura, ou expulsão de demônios, ou profecias, ou libertação de viciados, etc. Isto não é  ruim.

 O mal está do outro lado da moeda. Uma igreja “especializada” em curas normalmente é deficiente no ensino da Palavra de Deus. Aí começam os problemas e surgem as heresias. 

Para evitar esse tipo de situação Deus estabeleceu ministérios vários e distintos na igreja. Precisamos valorizar cada um deles.  É necessário descobrir  aqueles que os possuem, investir na formação e na remuneração desses ministros. A liderança deve  ser praticada pela equipe ministerial. A igreja que assim fizer, será equilibrada, crescerá naturalmente  e terá saúde espiritual.         

O MINISTÉRIO DAS IGREJAS (PARTE 02)

                     O MINISTÉRIO DAS IGREJAS (PARTE 02) 

                         

APÓSTOLOS

                         O nome que designa o primeiro ministério estabelecido na igreja (I Cor.12:28) é de origem grega (apostolos) e significa “enviado”, ou seja, um indivíduo que executa serviço especial, agindo em nome e  pela autoridade de quem o enviou.

                         O maior de todos os apóstolos é o próprio Senhor Jesus, que foi enviado pelo Pai para executar sua obra na terra. (Heb.3:1  Jo.4:34). Para que essa obra fosse continuada após sua ascensão, Jesus escolheu doze homens. (Mt.10:1-2  Jo.20:21). Um deles, Judas Iscariotes, o traiu e foi substituído por Matias. (At.1:16-26). Tais homens foram equipados pelo Senhor com autoridade, poder para operar milhagres, ousadia para pregar, etc. 

Tudo isso, mediante a operação do Espírito Santo que lhes fora dado (At.1:8). toda essa “munição” tinha por objetivo capacitá-los a desbravar todas as frentes por onde iam e aí estabelecerem a igreja de Jesus Cristo. Muitos cristãos afirmam que o ministério apostólico não existe mais. Entretanto, observamos que, além dos doze, o Senhor levantou outros apóstolos no período do Novo Testamento, como, por exemplo, Paulo e Barnabé. (At.14:14). Por quê ele não o faria ainda hoje, quando muitos povos estão ainda por serem alcançados pelo evangelho ?

 

                        O apóstolo não é um cacique ou um papa. Donald Gee diz : “Esse ministério exigia praticamente que um apóstolo reunisse  quase todos os outros ministérios num só homem. Assim, ele participava da inspiração do profeta, fazia a obra de um evangelista, conhecia o pastoral “cuidado de todas as igrejas”, devia ser apto para ensinar, ao passo que, atendendo `a administração de negócio, seguia o exemplo do Senhor em não se esquivar dos deveres de um diácono, quando fosse necessário.”

 

                        Possivelmente, muitos dos missionários da atualidade sejam, de fato, apóstolos de Jesus. Outros há que, por não terem ido a terras distantes, não são assim reconhecidos, mas estão desempenhando esse ministério em sua própria “Jerusalém” (At.1:8), e receberão do Senhor o devido galardão.

 

                        PROFETAS

                        O profeta é a pessoa que recebe a mensagem diretamente de Deus e a transmite ao povo. Esse anúncio pode ser uma revelação, uma admoestação, ou uma predição.

                        Muitos profetas existiram na história de Israel. Sua presença é constante no Velho Testamento, apontando o caminho para o povo de Deus. Sua importância era grande pois, como afirmou Salomão, “Sem profecia o povo se corrompe”. (Pv.29:18). No Novo Testamento, Deus continuou levantando profetas. O primeiro foi João Batista, que veio no estilo dos profetas antigos, assemelhando-se , sobretudo, a Elias. (Lc.1:76  Mt.11:9-14  Mc.11:32). 

Seu papel foi preparar o caminho para o profeta maior - Jesus, que, por sua vez, levantou outros profetas para orientar a igreja que surgia. No Novo Testamento, existem menções a esse ministério, havendo muitos deles em Jerusalém, Antioquia, Corinto, e outras cidades. (At.13:1  At.11:27  I Cor.14:29).

 

                        O profeta não é um mero pregador da palavra, um mestre da Bíblia, nem um preditor de futuro. O profeta é um ministro de Cristo. Não apela para os poderes da lógica, erudição, oratória, psicologia, igorância ou misticismo. Sua mensagem pode vir através de uma pregaçao, mas não necessariamente.

 

                        EVANGELISTAS

 

                        É uma pessoa dotada de capacidade especial para pregar o evangelho. Alguns usam esse título apenas em relação aos escritores dos quatro evangelhos. A Bíblia, no entanto, cita ainda Filipe e Timóteo como evangelistas. (At.21:8  II Tm.4:5).

 

                        Todos os cristãos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria não é capaz de fazer uma pregação propriamente dita. O evangelista é um pregador, e faz isso com maestria, habilidade, e poder que lhe são conferidos pelo Espírito Santo especialmente para esse fim. Evidentemente, nem todo pregador é evangelista. É bom frisarmos também que o trabalho do evangelista não se restringe  à pregação, mas abrange também o evangelismo pessoal.

 

                        Consideramos que todo apóstolo é um evangelista, mas nem todo evangelista é apóstolo. O ministério apostólico é mais abrangente e extrapola os limites da igreja local.

                       

                        PASTORES


                        Voltando à origem do termo, um pastor é a pessoa que cuida de um rebanho de ovelhas. Seu trabalho vai desde a procura do melhor alimento para elas, até a defesa contra ladrões ou animais selvagens que possam atacá-las. Abel foi o primeiro pastor de ovelhas. Os patriarcas - Abraão, Isaque e Jacó - foram pastores. Esse trabalho era muito comum no meio dos israelitas e outros povos antigos. O próprio Davi, que veio a ser rei de Israel, cuidava de ovelhas quando era jovem, e percebeu que, da mesma forma, Deus cuidava dele e de seu povo. Ao reconhecer esse fato, Davi escreveu o conhecido Salmo 23 : “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.

 

                        Em muitos outros textos da Bíblia, o termo “pastor” é utilizado em referência a Deus e aos líderes do seu povo. (Sl.100:3  Jr.23:1-2). No Novo Testamento, esse título já era usado normalmente como o usamos hoje. Jesus disse de si mesmo : “Eu sou o bom pastor”. (Jo.10:11). O termo grego para pastor é poimen (poimén).O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início : alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo. 


Dos cinco ministérios de Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que  não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é , algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados.

                       

                        O  trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos , funerais, pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 :

                       

                  - Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de Cristo.

                   - Edificar o corpo de cristo que é a igreja.

                        Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são : bispo e presbítero.

 

                       Bispo - vem do grego episkopos (episkopos). Indica, não ofício, mas função, o trabalho específico de um pastor dotado de visão administrativa, um superintendente. Ele não faz todo o trabalho, mas organiza, providencia tudo e depois supervisiona. O termo episkopos era dado àquele que tinha a função de vigiar, fiscalizar, principalmente as embarcações. 


Os gregos e os romanos usavam este termo para designar superintendentes de obras profanas ou sagradas. O bispo como pastor tem a responsabilidade de ver que o serviço seja bem feito. Não se encontra no Novo Testamento o uso do vocábulo bispo no sentido de um oficial eclesiástico que tem autoridade sobre os outros ministros do evangelho.

            

                        Presbítero - significa velho, ancião. Na primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé, na ida fizeram trabalho evangelístico e público; no retorno, em cada cidade por onde passaram reuniram os convertidos, organizaram igrejas e ordenaram presbíteros (At.14:21-23). Deveriam ser homens de certa idade, firmes na fé, inabaláveis no amor e constantes na obra do Senhor. Eles foram eleitos pela igreja para desempenhar funções pastorais na palavra, nos batismos, na celebração das ceias, etc.

                         O ministério pastoral surgiu no livro de Atos. Em Jerusalém surgiu o primeiro rebanho pela obra do Espírito Santo. Constituído de 120 pessoas, no princípio, aumentou para 3.120; foi crescendo sempre até chegar a “dezenas de milhares” (At.21:20).  No princípio, os doze cuidavam de tudo. Houve problemas e os doze cuidaram da oração e da palavra e outros homens passaram a ser designados para outras tarefas. 

O trabalho do Senhor foi além de Jerusalém e chegou até Antioquia da Síria. Antioquia organizou trabalhos no continente. Em cada cidade havia presbíteros. Na era apostólica encontramos pluralidade de pastores em cada igreja (Fp.1:1). Os presbíteros recrutados entre os convertidos das igrejas, deveriam ser homens de negócios e de trabalho. Alguns se dedicaram grandemente ao trabalho do Senhor e passaram a dar tempo integral ao ministério e o apóstolo Paulo mandou dar a esses homens, salários dobrados (I Tm.5:17). 


Pelo retrato que a Bíblia guarda de alguns pastores, homens transformados pelo Espírito Sando, cheios da graça do Senhor, revestidos de poder, conduta exemplar, irrepreensíveis, consagrados, dedicados exclusivamente ao ministério da palavra, bons chefes de família, sérios, operosos e humildes, encontramos reprodução perfeita hoje em muitos obreiros que se sacrificam por Cristo, colocam o Reino de Deus acima de tudo e constituem a galeria daqueles que vivem para glorificar o Senhor. A Bíblia alinha nessa imortal galeria de pastores reais, Tiago, o irmão do Senhor que foi pastor da igreja em Jerusalém. Paulo e Barnabé somaram ao dom apostolar o dom pastoral. Um modelo de pastor nos tempos modernos foi no século passado Charles H. Spurgeon, do famoso Tabernáculo de Londres e milhares de outros famosos ou que viveram na sombra do anonimato, mas realizaram o imortal trabalho de conduzir almas a Cristo e apascentá-las com paciência e amor.

 

                        MESTRES


                        Deus disse : “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento”. (Os.4:6). Essa afirmação nos mostra claramente a importância do ensino da Palavra de Deus. O apóstolo Paulo disse que não queria que os coríntios fossem ignorantes a respeito dos dons espirituais (I Cor.12:1). Certamente, Deus não quer que sejamos ignorante acerca de  nenhuma das doutrinas bíblicas, pois isso poderia significar a nossa destruição. Por esse motivo, ele estabeleceu mestres, ou doutores, na igreja. Estes, são pessoas que possuem o dom da palavra do conhecimento e da sabedoria. (I Cor.12:8). Além disso, possuem capacidade intelectual e facilidade de comunicação.

                        Atualmente, o nome que damos a quem exerce esta função é o de “professor”. Entretanto, o professor não é tratado com a mesma importância, honra e respeito que o mestre recebia nos tempos bíblicos. Provavelmente, trata-se de um problema ligado à conjuntura político-social do nosso tempo, ou, especificamente, da nossa nação, onde a educação é relegada a último plano. 

A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia na comunidade judaica. Acima de tudo, vemos que Deus os valoriza  e os estabeleceu na igreja. Esse homens desempenham uma nobre  função, carregam uma grande responsabilidade (Tg.3:1), que só não é maior do que o galardão que os aguarda na eternidade . (Dn.12:3).


                                 

O MINISTÉRIO DAS IGREJAS (PARTE 01)

 

 O MINISTÉRIO DAS IGREJAS

                    

Alguns animais vivem totalmente isolados. Não se associam nem com outros da sua própria espécie, exceto, com a mãe  no primeiro período da vida e com a companheira (o) durante o cio. 

O ser humano, ao contrário, é gregário. Vive em grupos. Tal associação é necessária a fim de alcançar objetivos que, individualmente, não seriam possíveis. Além disso,  a própria natureza humana sente necessidade do companheirismo e do amor. 

Depois de haver criado Adão, Deus disse :  “Não é bom que o homem esteja só.” Quem insiste em se isolar luta contra o bom senso e torna-se infeliz. Como disse Salomão, aquele que se separa insurge-se contra a verdadeira sabedoria. (Pv.18:1).

 

Contudo, viver em grupo tem também seus problemas e cria novas necessidades. O primeiro problema é a direção a ser tomada. Se são muitos os componentes do grupo, muitas são as cabeças e diversas as opiniões. 

Por isso, são necessários os líderes. Não para fazer a sua própria vontade, mas para interpretar a vontade do grupo e viabilizar sua execução. Esta é uma dura tarefa. Exige sabedoria e bom senso, porque pode ser que o grupo esteja enganado quanto aos seus propósitos. 

Por isso, o líder precisa ter capacidade e preparação superior a média do grupo, a fim de poder conduzi-lo de modo eficaz. Outra necessidade que surge com o grupo é divisão de tarefas. É preciso identificar habilidades, talentos e atribuir responsabilidades.

A liderança é necessária em qualquer empreendimento coletivo. A igreja não é uma exceção. O líder da igreja é , em última instância, o Senhor Jesus. Ele é a cabeça da igreja. (Ef.1:20-23). 

Entretanto, os homens ainda precisam de líderes visíveis; precisam de modelos humanos e direção humana, uma vez que  nem sempre estão aptos a ouvir a ordem direta de Deus. Por isso, Deus instituiu ministérios na igreja. O que é um ministério ? Quais são os ministérios estabelecidos por Deus ? Tal liderança é ainda necessária nos nossos dias ? Como está a realidade das igrejas em relação a tudo isso ?

Neste estudo procuraremos respostas a essas questões. Precisamos obtê-las urgentemente, pois a indefinição nesse assunto tem causado problemas diversos na obra de Deus e dificultado a expansão do seu Reino.


                        MINISTÉRIO

                        Entre outras informações, o dicionário da língua portuguesa nos diz que ministério é “trabalho ou serviço na igreja”.  Biblicamente, entendemos que todo serviço cristão que se desempenha de modo contínuo é um ministério. Desde a liderança até tarefas  operacionais permanentes. Um trabalho eventual não pode ser assim considerado. Eis aí um fator que serve até para diferenciar ministérios e dons espirituais.

      Existem quatro termos gregos que se relacionam ao vocábulo “ministro” e “ministério”. São eles :

                     

                        - huperetai    (huperetai)

                        - leitourgos  (leitourgos)

                        - sunergon     (sunergon)

                        - diakonos     (diakonos)

 

                        Paulo emprega quase que invariavelmente, diakonos. O termo aparece, nas quatro formas, 25 vezes no Novo Testamento.

                        A forma “diakonia” aparece 24 vezes, sendo traduzida por :

                        - Distribuição de serviço, socorro, serviço, ministério ou administração.

                        Os ministérios de liderança apresentados no Novo Testamento são :


                        - Apóstolos

                        - Profetas

                        - Evangelistas

                        - Pastores (bispos, presbíteros)

                        - Mestres                                                  (Efésios 4:11)

 

                        Os diáconos são apresentados como auxiliares. Eles não dirigem a igreja local, mas são responsáveis por algumas áreas.   (At.6).

                        Ministério é serviço. Logo, o ministro é um servo. Algumas vezes, o apóstolo Paulo usou o termo doulos (doulos), que significa escravo. “Onde está pois a jactância ?” O Verdadeiro espírito do ministro, não deve ser a ambição carnal de mandar ou ser servido, mas encarnar o que Jesus sempre fez no seu ministério terreno, que foi “não ser servido, mas servir”. (Mc.10:45).

                        Quando os discípulos disputavam entre si para saber quem era o maior, Jesus “os chamou para junto de si e disse-lhes : sabeis que os que são considerados governadores dos povos, têm-nos sob seu domínio, e sobre eles seus maiores exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos.” (Mc.10:41-44).

 

                        Apesar das especificações bíblicas, as igrejas e denominações estabelecem alguns ministros e desprezam ou ignoram os demais.

                       

                        Os Metodistas têm bispos e pastores.

                        Os Presbiterianos, Assembléia de Deus e outras igrejas pentecostais têm pastores, diáconos e presbíteros.

                        Os Batistas têm somente pastores e diáconos.

                       Na seqüência, na segunda parte, procuraremos explicitar alguns detalhes de cada um dos ministérios supracitados.

                       


O SANGUE

 

O Sangue

 


João 19:34-35 (Jer) Um dos soldados perfurou seu lado com uma lança; e imediatamente saiu sangue e água. Isto foi evidenciado por aquele que viu o ocorrido...

 

QUAL É O SEU PREÇO?

 

A parábola sobre carros de Sandy George: Se eu colocar um carro a venda, achar que ele vale 7.000 dólares e receber ofertas de 2.000 a 9.000 dólares, quanto vale meu carro? O PREÇO da menor oferta, 2.000 dólares? Não. Num mercado livre, o carro vale o quanto a pessoa que ofereceu mais está querendo pagar. Pessoas são "comercializadas" em um mercado espiritual e eterno. Nós não valemos o que achamos que valemos e também não temos o valor da menor oferta. Nós valemos o quanto a pessoa que oferece mais alto quer pagar. Deus é quem oferece o PREÇO mais alto, e o PREÇO da etiqueta é a Cruz. Deus olhou através das eras eternas e disse, "Eu quero aquele lá, mesmo que o PREÇO seja exorbitante!" Nosso valor é estabelecido de uma vez para todas e nunca mudará nem diminuirá. Deus apresentou a melhor oferta e pagou o PREÇO mais alto.

Mateus 10:29-30 (NVI) "Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Contudo, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Então, não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!"

1 Pedro 1:18-19 (Phi) Mas vocês tem que ver que vocês foram resgatados do jeito fútil do seu viver, passado através de suas tradições, não com pagamento em dinheiro desse mundo. Não, o preço na verdade foi o sangue de Cristo, o cordeiro sacrificial, sem defeito e sem mancha.

1 Coríntios 7:23 (Phi) Vocês foram redimidos por um preço tremendo...

"VENDIDO"

Notas de Estudo NVI: "`Redenção' é uma palavra tomada do mercado de escravos - a idéia básica é a de se obter liberdade através do pagamento de um resgate".

I Coríntios 7:23 (Jer) Vós fostes redimidos, por um preço tremendo...

João 19:30 (RA) Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.

Comentário Conhecimento Bíblico: "Tetelestai" é a palavra grega usada para o frase "está consumado". Recibo de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega "Tetelestai" escrita neles, o que significa "liquidado".

NÓS SOMOS POSSESSÃO DE DEUS

Imagine-se vestindo uma camiseta na qual está escrito bem grande em vermelho "VENDIDO". "Desculpe-nos, não estamos aceitando mais ofertas!" "VENDIDO" para aquele que pagou mais.

Apocalipse 1:5 (JNT) Aquele que nos ama, que nos libertou de nossos pecados pelo preço de seu sangue...

Já que Jesus nos comprou com seu sangue, devemos perceber que na realidade não temos controle sobre a nossa vida. Fomos comprados, e estamos agora sob o senhorio de nosso novo Mestre.

1 Cor. 7:23 (Liv) Vocês foram comprado e pagos por Cristo; então vocês pertencem a ele...

1 Cor. 6:19-10 (Phi) ... Vocês não são donos de seus próprios corpos...

1 Cor. 6:19-20 (NVI) vocês não são de si mesmos; vocês foram comprados por alto preço...

1 Cor. 6:19-20 (Jer) Vós não sois propriedades de si mesmos; fostes comprados e pagos.

 

COMPRADOS PARA QUÊ?

1 Cor. 6:18-20 (TEB) Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o fornicador peca contra seu próprio corpo. Vocês não sabem que seu corpo é o templo do Espírito Santo, e que o Espírito é o dom de Deus para vocês? Vocês não pertencem a si mesmos; foram comprados por um preço. Portanto, honrem Deus em seu corpo.

Tito 2:14 (NVI) ... que se entregou por nós a fim de nos remir de toda maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.

Apocalipse 5:9-10 (NVI) e eles cantavam um cântico novo: "Tu és digno de receber o rolo e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra".

Efésios 1:13-14 (NVI) ... Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa. Ele é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória.

Apocalipse 12:11 (TEB) Nossos irmãos ganharam vitoria sobre [Satanás] por causa do sangue do Cordeiro, e pela verdade que proclamaram; e eles estavam dispostos a entregar suas vidas e morrer.

Romanos 14:8 (RA) Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.

 

ESCRAVOS DE DEUS?

Madre Teresa: "Eu pertenço a Jesus. Ele tem que ter o direito de me usar sem me consultar".

Romanos 6:20-22 (RA) Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo que resultados colhestes? Somente as coisas de que agora vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.

Romanos 6:23 (Phi) O pecado PAGA seus servos: o salário é a morte. Mas Deus DÁ àqueles que o servem, seu dom gratuito é a vida eterna através de Jesus Cristo nosso Senhor.

 

LEMBRE-SE DO PREÇO!

Romanos 3:24-25 (NVI) ...sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o apresentou como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue...

Colossenses 1:14 (Liv) ... foi ele que comprou nossa liberdade com seu sangue e perdoou nossos pecados.

Atos 2:28 (Liv) "E agora, cuidado! Alimentem e pastoreiem o rebanho de Deus - a igreja, que foi comprada com seu sangue - pois o Espírito Santo os considera responsáveis como pastores".

Efésios 1:7 (NVI) Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus,

Hebreus 10:29 (BLH) Então, o que acontecerá com os que desprezam o Filho de Deus e consideram como coisa sem valor o sangue do acordo de Deus, que os purificou? E o que acontecerá com quem insulta o Espírito do Deus que o ama? Imaginem como será pior ainda o castigo que essa pessoa vai merecer!

 

PROTEGIDO PELO SANGUE

Êxodos 12:7-12-13 (RA) ... "Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem... Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito: Eu sou o Senhor. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito".

Romanos 5:9 (RC) Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.

 

COMPRADOS EM TERMOS DE QUE CONTRATO?

Um novo contrato (acordo ou pacto) nos "redime" de nosso mestre anterior, a Lei e o pecado.

Êxodos 24:8 (RA) Então tomou Moisés aquele sangue e o aspergiu sobre o povo, e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras".

Jeremias 31:31,34 (RA) "Eis ai vem dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel... Pois perdoarei as suas iniquidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei".

Isaías 53:5 (RA) ... Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

1 Pedro 2:24-25 (NVI) Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados. Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas.

Hebreus 8:13 (NVI) Chamando "nova" esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido, está a ponto de desaparecer.

 

O SANGUE PURIFICADOR

Hebreus 9:15-22 (Phi) Cristo é, consequentemente, o administrador de um acordo totalmente novo, tendo o poder, pela virtude da sua morte, para redimir as transgressões cometidas sob o primeiro acordo... Pois, assim como no caso de um testamento, o acordo é valido somente após a morte. Enquanto o testador [a pessoa a quem se refere o testamento] viver, o testamento não tem poder legal. E, na verdade, vemos que mesmo o primeiro acordo do testamento de Deus foi sancionado com o derramamento de sangue... "Este é o sangue do acordo que Deus fez com vocês". E vocês verão que na Lei quase todas as coisas são purificadas por meio de sangue - isto está implícito em vários lugares; "Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado".

 

VIDA NO SANGUE

Levíticos 17:11 (RA) Pois a vida da carne está no sangue...

O que é mais "real" e permanente: o mundo que vemos ou o mundo espiritual? Qual é o mistério do qual participamos, a verdade sendo revelada nos elementos da Comunhão?

João 6:41-60 (Phi) Com isso, os judeus começaram a murmurar contra ele... "Não é este Jesus, o filho de José, cujos os pais conhecemos? Como ele pode dizer, 'Eu desci do céu'?"... Jesus respondeu e disse, "Eu mesmo sou o pão da vida. Seus pais comeram maná no deserto, E ELES MORRERAM!... O pão que dou a vocês é o meu próprio corpo e eu o darei pela vida do mundo". Isto levou os judeus a discutir acirradamente e alguns deles disseram, "Como pode esse homem nos dar seu corpo para o comermos?" Então Jesus lhes disse, "A não ser que vocês comam o corpo do Filho do Homem e bebam seu sangue, eu asseguro que vocês não têm vida. O homem que comer o meu corpo e beber meu sangue tem vida eterna e eu o ressuscitarei quando o último dia vier. Pois o meu corpo é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida". ... Muitos de seus discípulos ouviram-no dizer estas coisas e comentaram, "Este ensinamento é muito duro; quem pode aceitá-lo?"

Mateus 26:27,28 (Phi) ..."Bebam isso, todos vocês, pois é o meu sangue, o sangue do novo acordo derramado para libertar muitos de seus pecados.

Marcos 14:24 (TEB) Jesus disse, "Este é meu sangue que é derramado para muitos, meu sangue que sela a aliança de Deus".

Lucas 22:20 (JNT) "Este cálice é a nova aliança ratificada pelo meu sangue, que está sendo derramado por vocês.

1 Coríntios 11:25 (NVI) ... "Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim".

1 Coríntios 10:16 (NVI) O cálice da bênção que abençoamos não é uma participação no sangue de Cristo? E o pão que partimos não é uma participação no corpo de Cristo?

 

PERTO DE DEUS

Colossenses 1:19-23 (NVI) Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz. Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se deixar afastar da esperança do evangelho. Este é o evangelho que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu, do qual eu, Paulo, me tornei ministro.

Hebreus 9:12,14 (NVI) Não por meio de sangue de bodes e novilhos, mas pelo seu próprio sangue entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, e obteve eterna redenção... quanto mais, então, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que possamos servir ao Deus vivo!

Jó 33:29 (RA) Deus redimiu a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.

1 João 1:7 (NVI) Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Hebreus 10:22 (Phi) Aproximemo-nos [de Deus] com corações verdadeiros e cheios de confiança, sabendo que o âmago do nosso ser foi purificado pela aspersão de seu sangue, assim como nosso corpo é limpo, lavado com água pura.

Efésios 2:13 (RA) Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.

Hebreus 12:23-24 (Phi) ...Vocês se aproximaram de Deus, o juiz de todos, e do espírito dos justos aperfeiçoados, e de Jesus, Mediador do novo acordo, e do sangue purificador, que nos conta uma história melhor do que a do sangue de Abel.

O CASAMENTO

 

O casamento é uma instituição de Deus ou apenas uma invenção humana?

 

Com a desvalorização do casamento em nossa cultura, junto com a relativização dos valores morais e a tendência contra tudo aquilo que é estabelecido, muitos cristãos nutrem esta ideia curiosa de que a Bíblia não ensina sobre o casamento, o qual se resume num acordo mútuo de duas pessoas viverem juntas.

Pronto! Estão casadas diante de Deus.

Com isso, não é pequeno o número de evangélicos que tem uma vida sexual ativa.

Alguns anos passados, ficamos impressionados com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Esses jovens, a grande maioria composta de solteiros, haviam nascido em lar evangélico e eram frequentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo.

Destes, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos, para os rapazes, e 16, para as moças. Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002, mas desconfiamos que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para os dias atuais.

Não vamos, aqui, ocupar muito espaço defendendo o que, acreditamos, a maioria dos nossos leitores já sabe, que é nossa posição: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus.

Mesmo que não tenhamos um versículo que diga: “É proibido o sexo pré-marital” (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que, na cultura do antigo Oriente, não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina, da qual o sexo é uma parte integrante e essencial.

Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo:

• “Nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações” (Dt 7.3).

• “Aumentai muito sobre mim o dote e a dádiva, e darei o que me disserdes; dai-me somente a moça por mulher” (Gn 34.12).

• “... e lhe dará uma jovem em casamento...” (Dn 11.17).

• “Respondeu-lhes Jesus: Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?” (Mt 9.15).

• “... nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...” (Mt 24.38).

• “Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galileia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento” (Jo 2.1,2).

• “Estás livre de mulher? Não procures casamento” (1Co 7.27).

• “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento...” (1Tm 4.1-3).

• “Se um homem casar com uma mulher, e, depois de coabitar com ela, a aborrecer, e lhe atribuir atos vergonhosos, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Casei com esta mulher e me cheguei a ela, porém não a achei virgem...” (Dt 22.13,14).

• “Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério” (Mt 5.32).

• “Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.10).

• “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1Co 7.9).

• “Mas, se te casares, com isto não pecas; e também, se a virgem se casar, por isso não peca” (1Co 7.28).

• “A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” (1Co 7.39).

• “Ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade” (Jo 4.17,18).

• “Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes” (Tt 1.6).

• “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.” (1Co 7.1,2)

• “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4).

Essas passagens (e haveria muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era sim uma instituição oficial para o povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas normas e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas.

O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Alguém pode se justificar biblicamente diante de Deus por viver com sua namorada como se ela fosse sua esposa, não sendo casados? Como tal pessoa lidaria com a evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo?

O que existe, na verdade, é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). Os argumentos do tipo: “Quem casou Adão e Eva?” demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: “O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então, você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matrimônio, casar-se, assumindo, assim, um compromisso público diante das autoridades civis”.

Os demais argumentos, como este, por exemplo, “é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas”, entre outros, nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação.

Chegamos a tal ponto que rapazes e moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e adolescentes, que são virgens. Temos compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas, mas sentimos uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para este caminho.


O caso de Isaque e Rebeca serve de base para se viver junto sem casamento?

 

Alguns queridos amigos têm apelado para o episódio do encontro de Isaque com Rebeca como base para a posição de que, na Bíblia, o casamento é a decisão de duas pessoas de se unirem diante de Deus e terem relações sexuais. Não precisa de cerimônia pública, compromisso formal, testemunhas, pais, parentes, autoridades, etc. A passagem é a seguinte:

“E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe, Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim, Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe” (Gn 24.67).

O argumento é que o casamento de Isaque e Rebeca foi simplesmente terem tido relações na tenda, sem nenhuma formalidade. Entendemos que os defensores desta tese adotaram o versículo errado, como sempre, empregando um texto fora do contexto (embora não haja na Bíblia um versículo sequer que proporcione fundamento para se defender o casamento nesses termos). Basta lermos o capítulo 24 de Gênesis integralmente para percebermos que, na verdade, quando Isaque e Rebeca se encontraram, e tiveram relações sexuais na tenda, já eram casados. Casados!

Abraão mandou seu servo ir até a casa de seus parentes na Mesopotâmia para, de lá, “tomar uma esposa” para seu filho Isaque (Gn 24.4). Para isso, ajuramentou o servo, que foi como seu representante, ou procurador (Gn 24.2-4,8,9). Naquela época, os casamentos, geralmente, eram arranjados pelos pais e, por vezes, se usava a figura de um representante legal. Aliás, até hoje, é possível casamento por procuração.

O servo-procurador fez seu percurso orando para que Deus mostrasse quem seria a esposa para Isaque (Gn 24.12-14). Quando ficou claro que era Rebeca, o servo-procurador lhe entregou presentes, que já apontavam para um pedido oficial de casamento (como alianças de noivado, por exemplo), e pediu para conhecer a família dela (Gn 24.22-26).

A família era composta da mãe e do irmão Labão, o patriarca da família (o pai havia morrido), o que, naquela época, significava aquele que fazia o papel do líder religioso e civil. É só verificar o episódio mais adiante, em que ela casa as suas duas filhas, Lia e Raquel, com Jacó (Gn 29).

Voltando ao relato. Diante da mãe e do irmão de Rebeca, o servo-procurador fez a proposta de casamento, repetindo a missão que lhe fora dada: achar uma esposa para Isaque (Gn 24.28-49). Houve a permissão da mãe e do irmão (Gn 24.50,51) e, em seguida, perguntaram a Rebeca: “Queres ir com este homem?”. Ao que ela respondeu: “Irei” (Gn 24.57,58). Algo bastante parecido com: “Você aceita este homem como seu legítimo esposo?”. Resposta: “Sim. Aceito”. E não faltou nem a bênção: Labão, como patriarca da família, abençoou Rebeca na saída: “E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Ó nossa irmã, sê tu a mãe de milhares de milhares, e que a tua descendência possua a porta de seus aborrecedores!” (Gn 24.60). A frase, “ó nossa irmã”, sugere que foi Labão quem deu esta bênção. Mais casados do que isto, impossível.

Portanto, quando, depois da longa viagem, Rebeca encontra Isaque, e o servo-procurador relata tudo o que aconteceu (Gn 24.61-66), quem Isaque leva para a tenda para ter relações sexuais é sua legítima esposa e não uma jovem que ele havia encontrado vagando pelo campo.

Logo, o episódio envolvendo Isaque e Rebeca é, na verdade, mais uma evidência de que o casamento em Israel não era simplesmente ir para uma tenda ter relações.



escrito por Augustus Nicodemus