segunda-feira, 5 de julho de 2021

CONTINUE NO PROPÓSITO DA GUERRA

 

 

Continue no Propósito da Guerra

 

"Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma." (Hb 10:38,39.)

 

Como cristãos, as nossas vitórias já estão garantidas, mas sabemos que o preço pago não foi barato. Precisaremos continuar crendo, continuar confessando e continuar lutando.

 

1. CONTINUAR CRENDO

Precisamos ter a certeza de que foi Deus quem fez a promessa de que o justo viverá da fé. "Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma." (Hb 10:38,39.)

Quando Gideão foi convocado por Deus (Jz 6), ele não acreditava que poderia ser um instrumento em Suas mãos, ou que o Senhor Deus seria capaz de cumprir a promessa de salvar o povo das mãos do inimigo. Gideão fez provas, sim, com Deus, e o Senhor o honrou, para mostrar-lhe que estava à frente da batalha. Deus vai fazer o sobrenatural no processo que cada valente está passando, pois Ele mes­mo honrará a fé e não fará pouco caso de nós.

Por isso, em meio às circunstâncias adversas, continue olhando para Deus. É claro que Ele não nos prometeu um mar de rosas na caminhada cristã, mas espera que, principal­mente nas horas mais difíceis, olhemos para Ele e creiamos. Isso também significa que, ao aguardarmos nEle para rece­bermos as nossas bênçãos, precisaremos confiar mesmo dian­te de quadros catastróficos, pois não há impossíveis para Deus. Continuar crendo significa que mesmo não obtendo respos­tas do jeito ou no tempo que gostaríamos de tê-las, continua­mos acreditando que Deus não vai deixar de operar.

Mas, o que fazer enquanto esperamos? Continuaremos confessando a vitória no nosso Deus. O gigante da incre­dulidade não é maior que o Senhor. Continuaremos cren­do, mesmo que todos digam que não há mais esperança; creremos contra a esperança, pois o nosso Deus é vivo e faz maravilhas. O crente só é chamado de crente, porque ele crê. Somos filhos de Deus chamados para crer. Satanás não obterá vitórias sobre nós se, como valentes, firmarmos a nossa fé e não aceitarmos os relatórios do inimigo.

 

2. CONTINUAR CONFESSANDO

A nossa atitude de crer não é isolada. Temos de crer na vitória e confessá-la diariamente. Temos de aprender a re­ter com firmeza a nossa confissão. "Retenhamos inabalá­vel a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa." (Hb 10:23.) Muita gente afirma crer que Deus fará milagres, mas permanece de boca fechada sem proclamar uma palavra de vitória. A fé genuína con­fessa a sua vitória, se expressa verbalmente.

Para um valente de Deus precisamos aplicar o princípio da confissão. A Bíblia diz: "Tendo porém o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri, por isso falei, também nós cremos, por isso também nós falamos" (2 Co 4:13). Nós confessaremos que o Senhor é o nosso ajudador; Ele irá adiante de nós e nos dará graça mediante cada situação (SI 54:4; Is 45:2; Jr 20:11). Satanás enviará o seu exército de gigantes contra nós, mas isto não será suficiente para o poder de Deus.

A vitória não se dará apenas de forma mental, ou seja, tendo apenas os pensamentos de que as coisas funcionam. A Bíblia diz que com o coração se crê e com a boca se con­fessa. Há um quê de vitória na confissão da Palavra que está registrada na Bíblia. Isso não significa a confissão po­sitiva que a Nova Era emprega. Estamos falando de uma confissão nas promessas de Deus, que jorram de nossos lá­bios e que se tornam vivas em nossa vida. O mero assentimento mental tem levado muitas pessoas para a derrota.

O que é o assentimento mental senão apenas pensar que as coisas podem dar certo? As vitórias haverão de se mate­rializar diante de nós mediante a confissão bíblica que fluirá dos nossos lábios. Gideão, grande homem de Deus, a prin­cípio só sabia confessar a sua desgraça e a sua pobreza, mas aprendeu, através da experiência com Deus, que no Senhor os nossos limites são superados.

 

3. CONTINUAR LUTANDO

Por que muitos têm derrotas diárias? Porque acham que sabem como lutar, mas entram na guerra despreparados. Soldado destreinado é alvo fácil para o inimigo. No entan­to, estamos em lutas diárias com o adversário. O que temos de fazer é saber que o Senhor está conosco e que nos dará vitória.

O que tem acontecido demais em nossos dias é que as pessoas nem sempre estão com disposição para lutar; de­sistem facilmente diante das mais variadas situações. As pessoas têm olhado os gigantes do dia-a-dia e têm o ânimo enfraquecido devido à falta de fé ou de garra para lutar por algo melhor. A Bíblia diz que a fé sem obras é morta. Dizer que cremos, mas não lutamos em fé por aquilo que almejamos, é ter uma fé morta. Temos de mostrar obras resultantes da fé. A luta faz parte do processo e temos de construir os nossos alicerces para podermos estar no pe­destal da vitória. Um gigante de Deus não desiste em meio à batalha. Não podemos barganhar a paz com o inimigo, mesmo diante de gigantes que pensamos que são maiores do que nós; com Satanás só teremos guerra.

Quando Gideão viu um exército de mais de 20.000 ho­mens que lutaria contra os midianitas, ele se alegrou. Aos olhos humanos esse número falava de uma possível vitó­ria, mas Deus lhe disse que quem lhe daria a vitória seria

Ele e não os homens. O Senhor selecionou aqueles solda­dos e apenas com trezentos homens Gideão ganhou a guer­ra. Quando Deus está guerreando conosco, Ele nos exalta e vai à nossa frente nos dando a vitória. E o Senhor quem luta por nós. Por isso, diante das circunstâncias, resista. Rejeite o espírito de frouxidão que tem repousado sobre muitos nestes últimos dias, levando-os a se acomodarem às situações. Somos guerreiros do Senhor; Ele é chefe e co­mandante de nosso exército e vai adiante de nós.

Ter vitórias em nossas mãos não é resultado do acaso, de simples coincidência ou de uma "fórmula mágica". A vitória é o resultado de uma fé prática que põe em ação os segredos de Deus para o sucesso. Temos de crer nas pro­messas, confessá-las e lutar por elas. O sucesso acontece quando entendemos que o caminhar com Deus nos ensina a nos submeter aos Seus princípios, para que alcancemos a vitória. Assim deve ser em sua vida, se você quiser desfru­tar do melhor de Deus.

  Fazendo Bom Uso das Armas Espirituais


"Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci." (Et 4:16.)

 

Comentaremos agora sobre uma mulher valente de Deus, que ganhou o coração de um rei e destronou as obras do diabo sobre seu povo. Essa era Ester.

Nós sabemos que Satanás não veio para outra coisa, senão para matar, roubar e destruir. E ele tentou fazer isto com o povo de Deus usando um homem chamado Hamã. Mas, ao ser comunicada sobre o plano de destruição do seu povo, Ester não perdeu tempo. Como boa valente, bus­cou logo uma estratégia para vencer: ela destruiria as for­ças espirituais. Podemos perguntar: como?

 

1.      JEJUANDO E ORANDO

"Vai, ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim. Não comais nem bebais durante três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas moças também assim jejuaremos." (Et 4:16.)

 

Vemos essa estratégia na vida de todos os guerreiros de Deus. Foi assim com Daniel, Gideão, Neemias, Esdras, Davi, etc. Não foi diferente com Ester. Ela convocou o povo para jejuar e orar, vencendo, assim, a força e a estratégia do diabo no mundo espiritual. Se você quer vencer uma guerra com a direção de Deus, saiba que essa é a primeira estratégia da sua vitória: o jejum e a oração.

Nunca se esqueça de que a nossa luta não é contra car­ne e nem sangue, mas contra principados e potestades, con­tra as forças do mal (Ef 6:12). Portanto, se você não vencer as forças de Satanás que agem por detrás dos homens e das situações, como vencerá uma guerra? Por isso os covar­des não têm como entrar no Reino de Deus. Os covardes nunca querem ir para a guerra porque não desejam se ex­por, lutar e enfrentar o inimigo.

 

2. AGINDO

Ester agiu, apresentando-se ao rei. Colocou em risco a própria vida. "Depois irei ter com o rei, ainda que seja con­tra a lei. E se eu perecer, pereci." (Et 4:16c.)

Quando guerreamos, colocamos em risco a nossa própria vida para vencermos a guerra. Os covardes não fazem isso, porque são passivos, neutros. Entretanto, essa nunca foi a postura de Deus. O Senhor sempre mostrou, para o povo, que eles deveriam ser guerreiros com base nas estra­tégias dadas por Ele (Et 5). Ester não se acovardou e por esta causa foi recebida pelo rei.

Podemos nos lembrar do exemplo de Jonas: ele se aco­vardou. Os covardes são tomados pelo sentimento do medo. Sabemos que o medo nos paralisa diante da situação. Mas, temos uma arma para vencer o medo: a fé. Conseguimos vencer pela fé, porque ela não se paralisa diante da cir­cunstância nem em meio à situação. A dimensão da fé está acima da dimensão humana. Ela tem sua própria visão e esperança. Ela não se firma no aparente, naquilo que a circunstância apresenta, mas está firme no propósito.

Jonas teve medo do poder pecaminoso que atuava em Nínive. Mas vemos que Ester não teve medo da estratégia maligna de morte, pois ela buscou a estratégia de Deus.

Jonas sofreu muito pela sua covardia; teve de arrepen­der-se e clamar a Deus, por misericórdia, em meio a cir­cunstâncias nada agradáveis. Muitos estão no abismo por­que são covardes, fujões, passivos, e não querem assumir responsabilidades.

Reconhecemos que é difícil enfrentar uma guerra; não é fácil para ninguém. Mas, a única coisa que você não pode fazer é se acovardar e fugir. O medo paralisa a fé e estanca a ação. E muitos, por causa disso, se escondem. Não se es­conda no meio da guerra, porque do esconderijo você irá para o ventre do peixe, que significa um lugar de abismo, angústias e escuridão (Jn 2).

Não se esconda e nem busque desculpas para não ir à guerra. Ore, jejue e aja. Não fique como que se balançando numa rede, mas trabalhe pelas suas vitórias. Siga o exemplo da valente Ester: enfrente logo e guerreie, porque a vi­tória é certa.

 

3. CRENDO QUE DEUS PELEJA POR NÓS

Hamã era um homem que ansiava a morte dos judeus e para tal intento traçou um plano diabólico (Et 3:8-14). "Enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a to­das as províncias do rei, para que destruíssem, matassem e aniquilassem a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um mesmo dia, no dia treze do décimo se­gundo mês, que é o mês de adar, e para que lhes saqueas­sem os bens." (Et 3:13.)

Satanás usou Hamã, um homem que tinha um cargo político, para tentar destruir o povo de Deus. O plano do inimigo foi colocado em prática, mas o Senhor era com aque­le povo. "Se Deus é por nós quem será contra nós?" (Rm 8:31.) Deus se encarregou de vencer o inimigo com a mes­ma estratégia que Hamã havia pensado em usar.

Toda a autoridade que se levanta contra o povo de Deus será destruída, porque quem toma a nossa causa é o Se­nhor. Hamã morreu no laço que ele mesmo havia prepara­do. "Assim, enforcaram a Hamã na forca que ele tinha pre­parado para Mordecai." (Et 7:10.)

Quando nós estamos sob a direção de Deus, o nosso ini­migo é confundido, vencido pela sua própria estratégia. Por isso, nunca manche suas vestes com a vingança; Deus é o verdadeiro juiz e sabe, muito mais que nós, como punir o inimigo. Deus vai à frente das nossas batalhas, por isso não devemos temer as ameaças, as acusações, as falcatruas. Hamã era o tipo de autoridade política que usava todas essas armas sujas. Hoje Deus está abrindo a nossa visão e nos dando um novo tempo, para que possamos vencer es­ses inimigos.

Devemos ter a postura de não entrar no jogo do inimi­go, de não deixar que ele tire a nossa atenção do alvo, com estratégias mentirosas e covardes. Temos de caminhar na oração, no jejum, na ação, crendo que o Senhor, o Grande Guibor, vai à nossa frente pelejando por nós.

Ester foi uma valente usada por Deus no meio político, para vencer as falcatruas, as mentiras, os laços de morte que Satanás tinha para o povo. Precisamos olhar para esta mulher e entender mais do que nunca que essa é a nossa realidade. Satanás tem tentado destruir as famílias, a igre­ja, os governos, a economia, enfim, tudo. E nós, como povo valente e destemido, vamos enfrentar e vencer esses demô­nios na força e na estratégia do Todo-Poderoso.

Verdadeiramente precisamos nos espelhar no testemu­nho de Ester. Não se acovarde, meu irmão, não se intimi­de. Lute com as estratégias que Deus tem nos dado e você alcançará grandes vitórias.

 

"Veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel." (2 Cr 20:29.)


Rene Terra Nova 





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