sábado, 29 de maio de 2021

OS VALENTES DA BÍBLIA SAGRADA

 

OS VALENTES DE DEUS

 

 

 CONHECENDO O "PODER" DO INIMIGO

 

Nenhum de nós entra numa batalha sem saber o que o adversário possui. Por isso, a cautela e a simplicidade são ca­racterísticas infalíveis ministradas por Jesus: "... portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas" (Mt 10:16). Nós não podemos subestimar a força do adversário. "O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar." (1 Pe 5:8.) Sabemos que Deus nos dá todas as pistas. Jesus disse: "Qual é o rei, que antes de sair para uma guerra, não se senta primeiro para calcular se com dez mil homens pode enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil?" (Lc 14:31.) Muitas guerras foram perdidas, porque o inimigo subestimou a potencialidade do adversário. Esse foi o caso de Golias.

A estratégia inteligente é mais poderosa que armas po­tentes. Um exército de dez mil homens poderá vencer um de vinte mil? Se parar para planejar e calcular, vencerá; se não, será vencido! A maior batalha em uma guerra, é deter o inimigo, pois não sabemos se o adversário será fiel à propos­ta. A despeito de tantas experiências, os valentes não se im­pressionam com as armas do adversário, mas com a equipe unida que está preparada para lutar e vencer. Assim foi com Gideão que venceu um exército numeroso apenas com tre­zentos homens. O segredo está na estratégia. Como valentes de Deus vamos buscar do Senhor conhecimento para que o adversário não nos apanhe de surpresa. A criatividade é uma arma que não tem preço e se for debaixo dos princípios sa­grados, jamais seremos derrotados.

Os valentes de Deus não se entregam nem se intimidam, mas precisam de organização. Se procedermos dessa ma­neira, seguindo conselhos justos da Palavra Sagrada, não seremos frustrados, mas frustraremos os planos do adver­sário. Vamos unir nossa fé, e assim levantaremos um exér­cito que pareça exatamente com o seu general. Posicione-se como valente de Deus e arrarai!!

 

 

Revestidos de Autoridade Para

Vencer o Medo

 

"Mas, quanto aos medrosos, c aos incrédulos... a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Ap 21:8.)

 

O termo "valente" é descrito no dicionário como uma pa­lavra latina que quer dizer valor, ou que tem e possui valor; aquele que possui coragem; denodado; que possui qualida­de; intrépido, forte, robusto, que é vigoroso; eficaz; enérgico; aplicado e habilitado para; rijo; sólido.

Quem são os valentes de Deus? Na visão bíblica, sabe­mos que são aqueles que andaram segundo o coração do Pai, que não viram o inimigo como um obstáculo demasia­damente difícil, e embora não tenham subestimado a força do adversário, lutaram para que o Reino fosse preservado.

"São estes os nomes dos valentes de Davi: Josebe-Bassebete, o taquemonita; era este principal dos três; foi ele que, com a lança, matou oitocentos de uma vez." (2 Sm 23:8.)

Quando falamos de valentes, estamos nos referindo a valores, muitos dos quais foram olvidados (esquecidos), pela Igreja de Jesus e precisam ser recobrados. Estamos falando de uma posição de honra. É fácil detectar um valente nos nossos dias: basta observar se ele se opõe ao sistema que nos rege. Temos de buscar em Deus uma coragem sobrena­tural para não nos contaminarmos com este mundo malig­no ("O mundo inteiro jaz no maligno" - 1 Jo 5:19) e an­darmos segundo o fruto do espírito ("Mas o fruto do Espí­rito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, domínio próprio; contra estas coisas não há lei" - Gl 5:22,23). Vimos na lição passada que o inimigo poderá nos vencer se usar com êxito duas das suas armas: o medo e a ferida.

Um dos homens mais corajosos da Bíblia foi Josué. No en­tanto, estava possuído de um espírito de medo e precisava de uma ministração direta do Senhor, para que fosse liberto.

"Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, falou o Senhor a Josué', filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: Moisés, meu ser­vo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel, lodo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo dei, como eu disse a Moisés. Desde o deserto e do Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo. Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desam­pararei. Esforça-te, e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esfor­ça-te e tem mui bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; não te desvies dela, nem para a direita nem para a esquerda, a fim de que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido." (Js 1:1-8.)

 

No texto acima vemos que o Senhor ministra coragem para Josué, um líder que fora ministrado por Moisés, o discipulador mais admirável do Velho Testamento, que fez milagres, pro­dígios e maravilhas, sob o comando do Senhor. Após a morte de Moisés, Deus levanta Josué. Esse líder se sentiu totalmen­te incapacitado e sem chances para concorrer com o anteces­sor. Porém, Deus lhe diz: "Assim como fui com Moisés, meu servo, Eu serei contigo, porém, esforça-te e não tenha medo." Todo medo deve ser renunciado. Se o valente de Deus quiser vencer as dificuldades, tem de vencer o medo.

Nós estamos lutando para tomar uma cidade e Satanás não a entregará facilmente. Ele vai nos envolver na sua guerra. Nós vamos entrar nessa guerra espiritual e vamos vencê-la, pois à nossa frente vai o General dos generais, o Senhor dos senhores. Não tenha medo. "O perfeito amor lança fora o medo... e quem tem medo não está aperfeiçoa­do no amor." (1 Jo 4:18.)

Estamos numa guerra. A batalha é muito difícil, mas sabemos que é uma responsabilidade nossa. Muitas vezes, humanamente falando, estaremos sozinhos no processo. No entanto, se você estiver com Deus, será maioria. "Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não te atemori­zes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está con­tigo, por onde quer que andares." (Js 1:9.)

Quando falamos de guerra, muitos tipos de conflitos vêm à nossa mente. Porém, esta não é uma guerra física, nem ideológica; é espiritual: "Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas tre­vas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes." (Ef 6:12.) Por isso, precisamos ser valentes e nos nutrir de coragem. A coragem não é uma opção, é uma exi­gência de Deus para quem foi chamado à batalha. Você é um de nós? Então lute!

Muitas vezes não vencemos a nossa guerra porque esta­mos com medo. O medo é colocado por um espírito maligno, que paralisa a fé e neutraliza a ação. A coragem é o oposto da covardia. A coragem está em você agir, independente­mente do medo. "Não temas o que hás de padecer. Eis que o Diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Ap 2:10.)

Resista! Essa é uma ordem dada por Deus: não tenha medo. Se você não controlar o medo, será controlado por ele e, desta forma, deixará de ser fiel e negará a Cristo. O medo nos leva a negar o Mestre:

 

"Ora, Pedro estava sentado fora, no pátio; c aproximou-se dele urna criada, que disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu. Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes. E saindo ele para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o nazareno. E ele negou outra vez, e com juramento: Não conheço tal homem. E daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Cer­tamente tu também és um deles pois a tua fala te denuncia. Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse ho­mem. E imediatamente o galo cantou." (Mt 26:69-74.)

 

Alguns são tão covardes que encabeçam a lista daque­les que não herdarão o Reino de Deus. "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos... a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Ap 21:8 – grifo do autor.) Se você leva uma vida controlada pelo medo espiritual, não herdará os céus. Os medrosos vêm antes dos incrédulos, e os incrédulos geralmente são resultantes da timidez espiritual, que os leva a uma vida de descrédito da fé. Nós somos chamados por Deus para controlarmos o medo; não fomos chamados para ser controlados por ele.

Os valentes de Deus precisam ser ministrados para reco­nhecerem essas duas armas: o medo e a ferida, a fim de que o inimigo não os controle. É tempo de a igreja caminhar saben­do quem ela é de fato, e em quem ela crê. "Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro." (Is 45:6.)

Existem dois tipos de medo: o medo espiritual e o medo na­tural. Devemos detectar qual o tipo de medo que nos rege. O medo espiritual é colocado por demônios. O medo natu­ral é instalado nas relações pessoais pouco sadias, e é difícil de ser governado. Por isso, quem sofre de algum deles, preci­sa de libertação. Só há uma maneira de vencer, tanto o espi­ritual quanto o natural: tendo Jesus como o Mestre da nos­sa vida. Aí saberemos a quem devemos temer. O fato de ter­mos experiência com Deus nos dá a segurança de que nada poderá nos deter todos os dias da nossa vida ("Assim como fui com Moisés..." - Js 1:5). Servimos a Deus por temor -reconhecimento de autoridade - e não por medo de castigo. "Deus é amor, e o perfeito amor lança fora o medo... e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." (1 Jo 4:18.)

A única forma de ser curado do medo é ser ministrado na confiança em Jesus. Ele é a minha confiança suficiente para que eu seja sarado de qualquer ataque maligno ou prejuízo relacionai. A minha razão em Jesus é suficientemente boa para anular qualquer tipo de medo, espiritual ou natural.

Quando estamos passando por uma dificuldade ou um deserto, somos testados para ver se estamos com nossa confiança estabelecida em Deus ou nas situações que nos cer­cam. Seremos aprovados! Quando? Quando passarmos pelo fogo, pela água, etc. "Quando passares pelas águas, eu se­rei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a cha­ma arderá em ti." (Is 43:2.)

Devemos treinar nossa confiança em Jesus. O apóstolo Paulo nos dá uma ministração de coragem quando diz: "Quanto a mim... avançando... prossigo para o alvo" (Fp 3:13-14). Quanto mais batalha, mais combustível para pros­seguir para o alvo. Prossiga, independentemente da prova; não pare o projeto por causa do teste. É tempo de sermos treinados para uma conquista maior. A nossa provação não é maior do que o nosso Deus. Nenhum problema é tão gran­de que Ele não possa resolver. O nosso problema não é o problema. São as nossas atitudes diante da dificuldade, nos­sas reações, que tornam o problema grande ou pequeno. A nossa Solução é maior que tudo. Tire os olhos das circuns­tâncias e ponha-os na Sua esperança.

Queridos guerreiros, homens e mulheres de valor e de valentia, que a unção da graça multiplicadora lhes alcance e lhes faça mais do que vencedores (Rm 8:37). A sua vida deverá ser um instrumento para o louvor e a glória do nome daquele que os chamou: Cristo, esperança nossa. Lembrem-se de que o ferido e o medroso não conquistam territórios. Saibam que vocês são valentes de Deus e por isso devem avançar para a batalha.

 

"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai!" (Rm 8:15.)

"E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado à força, e os violentos o tomam de assalto." (Mt 1 1:12.)



RENÊ TERRA NOVA 

OS DESAFIOS DO CRISTÃO

 

Os desafios na vida do novo cristão


E se eu pecar?

Começamos a vida cristã com um idealismo entusiasmado! A mensagem da cruz transformou a nossa vontade. No batismo, declaramos que morremos para o velho eu, que costumávamos ser, e estamos sendo ressuscitados para andar em novidade de vida. Com uma resolução e uma determinação acompanhadas de amor, decidimos deixar de levar uma vida de pecado e começar a viver em total obediência ao Senhor.

Entretanto, esse ideal depara-se com a realidade da luta que todos enfrentamos. Satanás intensifica os seus esforços para nos reconquistar. As tentações e as provações vêm. A nossa fé é provada. E, infelizmente, muitas vezes perdemos. Pecamos; e rompe-se a comunhão com Deus. E agora? Será que está tudo perdido? É hora de desistir? Não! Em vez disso, precisamos encontrar a força para "continuar com o Senhor". Espero que essas idéias o ajudem a encontrar a coragem de continuar tentando.

Martha e eu tivemos o prazer de observar os nossos quatro filhos jogar beisebol e andar de bicicleta. Nós os ajudávamos e incentivávamos a fazer coisas que antes não sabiam fazer. Sabíamos que o processo não se daria sem sofrimentos. Não nos agradava a idéia de lábios inchados e joelhos esfolados (e, também, quatro braços quebrados S até agora!). Mas, como pais, simplesmente tínhamos de aceitar o fato de que tentar fazer novas coisas, aceitar novos desafios, traria consigo a possibilidade do insucesso. Jamais os exporíamos irresponsavelmente ao perigo; mas não poderíamos protegê-los dos choques inevitáveis da vida. Às vezes não tiveram juízo; com isso trouxeram sofrimento para eles e para nós. Mas ainda não pensávamos em matá-los por causa de seus erros. (Bem, pelo menos poucas vezes.) Acreditamos que a alegria de ter sucesso no fim é maior que o sofrimento do fracasso momentâneo!

O seu Pai, que está no céu, alegrou-se de vê-lo nascer na família dele. Ele o ama. Não o deixará irresponsavelmente à mercê do diabo (1 Coríntios 10:13). Mas também não retirará de você as tentações e as provações da vida. Aliás, são essenciais para seu crescimento e desenvolvimento. Ninguém fica mais forte levantando penas! Precisamos de montes para escalar, pesos para levantar. E haverá muitos.

Todos nós que lutarmos pela perfeição fracassaremos e não conseguiremos chegar ao nosso destino. ("Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmo nos enganamos, e a verdade não está em nós" S 1 João 1:8). Não pretendo subestimar a seriedade do pecado. Será doloroso para você. É doloroso para Deus. E pode levar outras pessoas a pecarem. Certamente romperá o seu relacionamento com Deus. ("Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis" S 1 João 2:1).

Mas, graças a Deus, há esperança para nós quando pecamos. ("Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" S 1 João 2:1-2). A graça de Deus, que criou um modo de seus pecados passados serem perdoados, ainda se estende aos que agora andam na luz da verdade, mas de vez em quando dão um passo nas trevas. O sangue que purificou a você, o pecador, é o sangue que agora purifica a você, o filho de Deus que peca. Que promessa maravilhosa: "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7).

Gostaria de alertá-lo! Quando pecar, Satanás quererá ganhá-lo com "excessiva tristeza" (2 Coríntios 2:7); "pois não lhe ignoramos os desígnios" (2 Coríntios 2:11). Mas, em vez de se revolver no chiqueiro do pesar mundano, que resulta em morte espiritual permanente, volte-se para os braços abertos do Pai em tristeza santa, buscando o seu perdão (2 Coríntios 7:10). Ele não deseja matar os filhos que dele se afastaram, mas quer curá-los. Diga a ele: "Pai, pequei . . . diante de ti" (Lucas 15:18). Saia da sua transgressão. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Talvez o fardo da sua transgressão seja tão pesado que você precise da ajuda, do incentivo e da intercessão de um companheiro cristão. Nesse caso, "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados"(Tiago 5:16).

E, por fim, não deixe de tentar! Seja como Paulo, que disse: "Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" (Filipenses 3:12). Não perca de vista a esperança que o impulsionou no princípio a deixar o pecado e servir a Deus. Continue no Senhor. Quanto a mim, "prossigo"; e espero encontrá-lo na reta final!

Johnny Felker

 

O MILAGRE DO RELACIONAMENTO

 


 

O MILAGRE DO RELACIONAMENTO

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

O milagre do relacionamento só é possível com a intervenção de Deus, pois é a união de duas pessoas totalmente diferentes. Que depositam muita esperança na sua vida a dois. E vivem na esperança de encontrar alguém para dividir seus sonhos.

Algumas diferenças:

1- O sexo. Esta é uma diferença radical, cada um é feito de um material, a mulher, muitas vezes é a diesel, e o homem à gasolina de jato, é preciso ter uma equação de equilíbrio.

2- A forma de sentir as coisas. (o homem procura acreditar que não é não, a mulher muitas vezes não age assim). Isto deixa o homem sem saber o que fazer, pois a mulher quer que os homens adivinhem o que elas querem e isto gera muita confusão.

3- A mulher gosta de falar e o homem não gosta de ouvir.

4- O homem muitas vezes foi educado "aos trancos", e imagina que esse é o único meio de resolver as coisas, e encara a mulher no casamento e imagina que é assim que é o único meio de sanar problemas.

5- E no convívio do dia a dia, estas e muitas outras diferenças vão causando um mal-estar, pois maneiras de pensar e agir precisam da graça de Deus para que a rotina não torne a relação desgastante e desanimadora no casal.

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

Como nossa meta de relacionamento é sempre baseada no que vemos no cinema e televisão, dá-nos a impressão que a relação vai ser sempre uma constante surpresa e muito emocionante, tipo: vamos estar em uma aventura em Miami e depois vamos acordar em outro lugar num dia cheio de agitação e novidades, porém, só no cinema é assim. Na vida real, vamos defrontar com um cara que pensa muito em trabalho e jogar futebol ou estar na companhia dos amigos, de uma mulher que pensa muito em gastar, como vai se vestir para a o próximo casamento, ou na manutenção excessiva da casa.

"Andarão dois juntos, se não tiverem acordo" Amós 3:3.

Depois disto, vem a rotina, e os sonhos começam a azedar e bate uma desconfiança: será que casei com o cara certo?

Sem que percebamos, inicia-se um processo de esfriamento e aqui relacionamos algumas atitudes que mostram o desgaste da relação:

1- Anulando um ao outro.(Sempre fiz assim, e você tem que fazer o mesmo)

2- Buscando o que é seu somente. (Ignorando os sentimentos e desejos do outro)

3- Como as conversas são difíceis, usa-se o silêncio para resolver e se amontoa mágoa. Tudo vai para debaixo do tapete, mas o monte vai crescendo, até um dia explodir e voar frustração para todo canto.

Para um crescimento do casal é preciso algumas medidas:

Diálogo, procurar ajuda. Muitos preferem parecer aos outros que está tudo perfeito e deixam de procurar ajuda.

Procurar fazer com amor a sua parte na relação e não ficar querendo mudar o outro.

Saber que, na união, você precisa perder sua identidade egoísta. Ser moldado pela decisão de querer que a relação perdure. A sua rotina de solteiro precisa ser alterada pensando na relação de forma global.

"Com boi e com jumento juntamente não lavrarás". Deut 22:10

Na verdade, o que se tenta fazer no casamento é juntar um boi com uma jumenta, ou uma vaca com um jumento. Calma, não é ofensa, vamos explicar: São muito diferentes e precisam de muita graça e perdão na rotina do dia-a-dia. O texto fala de animais de passos diferentes que nunca vão fazer uma boa junta na hora de arar a terra. Por isso iniciamos falando que o casamento precisa de um milagre. Por sinal, o primeiro milagre de Jesus foi num casamento em que havia acabado o vinho, ou seja, a alegria. Para não acabar a alegria de seu namoro ou casamento, dependa do milagre do Senhor, senão cada um vai "arar a terra de uma maneira".

Para encerrar, quero ler novamente: "Andarão dois juntos, se não tiverem acordo". Amós 3;3. Foi proposital repetir tantas vezes o mesmo versículo, pois queremos fixar a idéia de que é necessário haver concordância para andar juntos.

Quero ler algumas atitudes que evitam o endurecimento da relação narrado no livro Decidindo Amar, página 110.

. Não usar palavras rudes.

. Não fazer pouco caso das opiniões da outra pessoa.

. Não achar que sempre estamos certos.

. Dar atenção ao outro.

. Não fazer piadas ou comentários sarcásticos à custa da outra pessoa.

. Sempre confiando no outro.

. Não procurar forçar o outro a agir de forma que a deixe desconfortável.

. Dar atenção às necessidades genuínas da outra pessoa, considerando-as importantes.

Bom relacionamento a todos na graça do Senhor Jesus. 


Débora Del Vecchio

 

MANDAMENTOS

 

Mandamentos



Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis ( JOÃO 13:34)

Existe hoje no meio do povo Cristão e outros povos não cristãos uma polêmica muito grande com relação aos Mandamentos que Deus colocou no monte Sinai, os 10 mandamentos, bem como outros que o Senhor Deus colocou durante a caminhada do seu povo antes da vinda de Jesus.

Gostaria através deste estudo em com base na Bíblia, a Palavra de Deus, trazer a reflexão sobre o NOVO MANDAMENTO DE JESUS, se através deste NOVO , JESUS invalida os MANDAMENTOS ANTERIORES.

O Apostolo Paulo em sua carta aos colossenses, faz uma colocação que Jesus riscou aquilo que era CONTRARIO A NÓS EM SUAS ORDENANÇAS.
Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.(Colossenses 2:14)

O QUE PODERIA SER CONTRARIO A NÓS?
Não seria os Mandamentos atribuídos a nossa vã maneira de viver? Um mandamento carnal?um mandamento que mostra os nossos pecados?, não mataras, não roubarás, não adulterarás?etc.etc.etc?

Deus colocou estes Mandamentos para que o seu povo andasse em obediência e não pecasse pois o Senhor é SANTO e quer que todos sejam Santo.

Deus colocou estes mandamentos ao seu povo para traze-los em obediência até Cristo e nós os gentios estávamos fora da esperança e da salvação para a vida eterna e para com Deus.

Aqui começa a GRANDE VERDADE e a preciosidade de JESUS em cumprir todos os mandamentos e depois riscar e fazer uma NOVA ALIANÇA, não apenas para o povo escolhido, mas também para aqueles que CRÊ NELE.

Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito (Efésios 2:12 a 18)

JESUS É O MEDIADOR ENTRE DEUS E O HOMEM.

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.(I TIMÓRIO 2:5)

JESUS É O MEDIADOR DE UMA NOVA ALIANÇA

Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas (HEBREUS 8;6)

JESUS É O MEDIADOR DE UM NOVO TESTAMENTO.

E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna (HEBREUS 9:15)

ESTA NOVA ALIANÇA FOI PREDITA POR DEUS ATRAVÉS DO PROFETA JEREMIAS:

Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo(JEREMIAS 31:33)

Colocando-se uma NOVA ALIANÇA, a velha está anulada, vejamos o que está escrita na Carta aos Hebreus:
Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.(Hebreus 8:13)

O AMOR É O CUMPRIMENTO DA LEI DE JESUS

A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.(Romanos 13:8 a 10)

SIGA JESUS EM LIBERDADE E EM AMOR

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na MINHA PALAVRA, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.( JOÃO 8:32,33)

QUAL É O PROPÓSITO DA BÍBLIA?

 

QUAL É O PROPÓSITO DA BÍBLIA?


"Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Timóteo 2:15).

Nós estamos estudando a bússola da vida – a Bíblia. Assim como uma bússola, ela serve como uma ferramenta de orientação. Assim como uma bússola, ela fornece direção para o peregrino. Assim como uma bússola, ela endireita as estradas tortas da vida. Mas assim como uma bússola, nós precisamos saber como usá-la. Precisamos saber como interpretá-la. 

A questão básica de interpretação da Bíblia é, “Qual é seu propósito?”

POR QUE É IMPORTANTE SABER O PROPÓSITO DA BÍBLIA?

Imagine sua reação se eu pegasse uma lista telefônica, abrisse e dissesse, “Achei uma lista de todos que estão recebendo subsídios do Estado! Ou se eu dissesse, Aqui está uma lista de formandos da faculdade! Ou, Este livro vai nos contar quem tem um carro vermelho. Você provavelmente diria, “Agora espere um minuto – esse não é o propósito desse livro. Você está segurando uma lista telefônica. Seu propósito é simplesmente revelar o nome e o número de moradores de uma cidade durante um certo período.”

Somente entendendo seu propósito eu posso usar a lista telefônica com precisão. Somente entendendo seu propósito eu posso usar a Bíblia com precisão. E somente entendendo por que a Bíblia foi escrita eu poderia aplicar suas verdades com precisão. 

Assumindo que a Bíblia tem algum outro propósito, as pessoas têm feito algumas falsas suposições e aplicações erradas. 

Por exemplo, alguns supuseram que o propósito da Bíblia fosse transferir o vestuário e a comida da cultura do primeiro século para hoje. Algumas religiões entram em muitos detalhes sobre vestuário e tradições, supondo que esse fosse o objetivo de Deus e da Bíblia.

Alguns acreditam que a Bíblia proporcione aos estudiosos um código secreto de profecia que, uma vez decifrado, revelará o dia no qual nosso Senhor voltará. 

Outros acreditam que a Bíblia seja um manual de sucesso secreto para riqueza e saúde. Outros ainda usam a Bíblia para provar idéias já tidas. Alguns cristãos sentem que o propósito da Bíblia seja proporcionar um guia para a organização da igreja do Novo Testamento.

Apesar de a Bíblia poder ter opiniões sobre cada um destes assuntos, nenhum deles identifica o propósito das Escrituras. 

Qual é o propósito da Bíblia? Deixe a Bíblia por si mesma responder essa pergunta.
"E que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé que há em Cristo Jesus" (2 Timóteo 3:15).

"Estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20:31).

"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê... Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé"(Romanos 1:16-17).

O PROPÓSITO DA BÍBLIA É SIMPLESMENTE PROCLAMAR O PLANO DE DEUS PARA SALVAR SEUS FILHOS.
Ela afirma que o homem está perdido e precisa ser salvo. E comunica a mensagem que Jesus é Deus em carne enviado para salvar Seus filhos.

Apesar de a Bíblia ter sido escrita a mais de dezesseis séculos por pelo menos quarenta autores, ela tem um tema central – a salvação pela fé em Cristo. Começou por Moisés no solitário deserto da Arábia e terminou com João na solitária Ilha de Patmos. Ela é mantida unida por uma linha firme: a paixão de Deus e o plano de Deus para salvar Seus filhos.

Que verdade vital! Entender o propósito da Bíblia é como ajustar a bússola na direção certa. Calibre-a corretamente e você viajará em segurança. Mas falhe ao ajustá-la e quem sabe onde você irá parar.

Max Lucado

RELACIONAMENTOS

 

RELACIONAMENTOS


Você é preciosa, especial e única para Deus. Não importa o que tenha feito ou o que fizeram com você, Deus tem um grande futuro para sua vida. Ele a ama de forma perfeita, mas não força ninguém a receber o Seu amor. Essa é uma escolha pessoal. Você tem que crer, aceitar e confiar no amor de Deus diariamente. 

Mesmo quando cometemos erros e sabemos que não merecemos esse amor, ainda assim Ele o derrama sobre nós para que possamos desfrutar da plenitude que deseja para nossas vidas.

Faça esta oração: Deus, eu sei que o Senhor me ama, e eu recebo o Seu amor e vou caminhar nele hoje e todos os dias da minha vida. Vou desfrutar deste amor, porque sei que o Senhor me ama. Mesmo que eu não mereça, o Senhor torna tudo melhor. 

O amor de Deus em sua vida levará você rumo à vitória. Mesmo quando todos os poderes e principados do inferno parecerem se unir contra você, o amor de Deus a conduzirá em meio às tempestades da vida para um lugar de paz e calma. Você será sempre mais que vencedora, tendo atitudes de quem é amada, aceita e valorizada por Deus.

Confesse todos os dias: Deus, eu sei que sou amada. Sei que tenho o Seu favor e que o Senhor me concede este favor também diante dos homens.

Aprenda a caminhar no favor de Deus como Ester, Rute, Abigail, Débora, Maria, Isabel, Lídia, Dorcas, entre outras mulheres que o seguiram e que são inspiração e exemplo para nós. 

Coloque o Senhor como parceiro em sua trajetória. Ele sempre terá uma recompensa em mente para você, e suas bênçãos se multiplicarão a cada ano em sua vida.

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu e me qualificou para pregar o Evangelho das Boas Novas aos humildes, aos pobres e aflitos; Ele enviou-me a por ligaduras e a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos [física, espiritual e emocional]; e a abertura das prisões e dos olhos daqueles que estão algemados, a proclamar o ano aceitável do Senhor [o ano do seu favor]..., e a pôr [consolação e alegria] sobre os que em Sião estão de luto, ornamento de beleza [uma coroa ou diadema] em vez de cinza; óleo de alegria em vez de pranto, veste expressiva de louvor, em vez de espírito enfraquecido, oprimido e abatido (Isaías 61.1-3, adição da autora).

Tome posse das promessas do Pai, e você viverá um novo tempo de paz, prosperidade e alegria na presença do Senhor. E mais: atrairá pessoas para o Reino de Deus e deixará um legado positivo para muitas pessoas nesta e nas futuras gerações.

Dra. Elizete Malafaia

segunda-feira, 3 de maio de 2021

ENSINO E APRENDIZAGEM

 

ENSINO E APRENDIZAGEM


Nosso estudo tem como objetivo a reflexão sobre o que é aprender e o que é ensinar. Como o próprio nome sugere "ensino-aprendizagem", trata-se de um binômio inseparável.

 

Estes dois termos "aprender"e "ensinar" não podem se separar. Eles estão intimamente relacionados e um depende do outro para existir.

Em Dt 4:1 vemos o termo "ensinar" e em 5:1 o termo "aprender". Na língua Hebraica tirando o sufixo e o prefixo das duas palavras vamos notar que trata-se da mesma raiz.

 

Isto mostra que trata-se de dois vocábulos que são independentes. Não existe ensino sem aprendizagem e também não existe aprendizagem sem ensino. O que o professor faz e o que aluno faz estão ligados entre si .

I. ENTENDENDO O CONCEITO ENSINO-APRENDIZAGEM

1) O QUE É ENSINAR?

Ensinar é a tarefa do professor. É o processo de facilitar que outras pessoas aprendam e cresçam. Ensinar é todo o nosso esforço de levar alguém a aprender.

 

Não se trata de passar informações de uma mente para outra como objetos de uma gaveta para outra. O mero derramar diante do aluno o conteúdo do seu conhecimento, não significa que o professor está ensinando.

Na pedagogia tradicional, a proposta da educação é centrada no professor cuja função define-se por vigiar os alunos, ensinar a matéria e corrigi-la.

 

A metodologia decorrente desta concepção tem como princípio a transmissão de conhecimento através da aula do professor.

 

O professor fala, o aluno ouve e aprende. O professor não dá espaço para o aluno participar de seu aprendizado. O aluno é passivo neste processo, pois é o professor que detém o saber.

"Ensinar, entretanto, não é somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar.

 

Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas; é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação"

Na pedagogia moderna, chamada de Escolanovista , o professor é visto como facilitador no processo de busca do conhecimento que deve partir do aluno.

 

Cabe ao professor organizar e coordenar as situações de aprendizagem, adaptando suas ações às características individuais dos alunos, para desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais.

Pergunta para nossa reflexão: por que o ensino é tão pouco eficiente em termos esforço docente/ aproveitamento discente?

2) O QUE É APRENDER?

Assim como o papel do médico é levar o paciente a se curar, o papel do professor é levar o aluno a prender. Aprender é adquirir domínio sobre o conteúdo ensinado, mas é mais que isto; é traduzir na prática o que foi e está sendo ensinado. A aprendizagem acontece dentro do indivíduo, mas seus efeitos são comprovados exteriormente em comportamentos externos. Em outras palavras, a mudança de vida é evidência de que houve aprendizagem.

É bom que se diga, que não se trata de uma mudança mecânica ou condicionada. Ser treinada a fazer determinadas coisas não caracteriza aprendizado. Uma coisa é saber que não se deve tirar a vida da outra pessoa. Outra coisa é saber porque não se deve fazer isso.

II. PRINCÍPIOS DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

A aprendizagem contém cinco princípios básicos:

1) A Aprendizagem tem início quando parte de onde o aluno se encontra.

Se pretendemos ensinar algo a alguém, faz-se necessário partir do ponto de conhecimento que o aluno já possui. Ensinar é explicar o novo baseando-se no antigo; o desconhecido, partindo do conhecido e o difícil em relação ao fácil. Precisamos como professores entender que o estudo a ser ministrado precisa ter relação com o conhecimento já adquirido pelo aluno.
Nosso grande desafio como professor não é sobrecarregar os nosso ouvintes com informações; ao contrário, é conduzi-los domingo após domingo, a um crescimento simétrico.

2) A Aprendizagem será eficaz se levar em consideração os interesses do aluno.

Temos que despertar o interesse daqueles a quem queremos ministrar ( Jo. 4:10 ). O aluno precisa sentir que vale a pena ouvir o que você tem a dizer.

"Os corações também têm orelhas - e estai certos de que cada um ouve, não conforme tem os ouvidos, senão conforme tem o coração e a inclinação"
Sermão do 5º Domingo de Quaresma - (Padre Vieira)7

John Stott, nos lembra que Jesus conhecia os corações de seus ouvintes e lhes falava ao coração ( Jo. 2:25 ). Jesus é o grande Kardiognôstes ( Atos 1:24 ), aquele que conhece os corações.

3) A aprendizagem será mais eficaz se levar em conta a necessidade do aluno. ( Jo. 4:5-30 )

Muitos professores ficam angustiados porque não conseguem prender a atenção de seus alunos. O aprendizado ocorre quando os alunos estão motivados a aprender, e para que haja motivação, precisamos levar em conta suas necessidades.

Para que o processo ensino-aprendizado seja eficaz o professor precisa conhecer seus alunos. Precisa olhar e tratar seus alunos como ovelhas e adequar seus métodos didáticos às diferenças individuais, visando a uma aprendizagem mais satisfatória

É nosso trabalho como professor conhecer nossos alunos, suas lutas e fraquezas, suas tentações e alegrias. Você conhece seus alunos? Sabe quem são seus pais, onde eles estudam, onde trabalham, quais são seus sonhos ? etc..

O modelo de Maslow nos mostra quão importante e eficaz se torna o ensino e a aprendizagem se nós como professores considerarmos as necessidades dos nossos alunos.

Maslow entendia que toda pessoa tem uma tendência básica para realizar o que nela está em potencial, e concebe a existência de 5 tipos de necessidades:

Jesus não pregava sermões enlatados. Ele os pregava na casa, na sinagoga, nos montes ou a beira-mar sempre muito naturalmente e partindo do interesse e das necessidades de seus ouvintes e de suas necessidades. (Lc 10:25,26; Jo 4:10; Lc 4:16-30)

O conteúdo pode ser bíblico e correto, mas se não atender as necessidades do aluno não terá muito valor. É como dar água e não pão para quem tem fome. Nós como professores precisamos manter uma relação mais pessoal e íntima com nossos alunos.

Jesus era relacional: O coração de Jesus pulsava não só pelas idéias, mas também pelas pessoas. Ele estava mais preocupado com as pessoas do que com o trabalho a ser realizado. Jesus era um mestre que criava pontes e não muros entre as pessoas. (Jo 5:1-15)

4) A aprendizagem terá mais sucesso se for baseada em atividades.

Este princípio é aquilo que temos visto na frase: "Aprender a fazer, fazendo" Nossos alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem. Existe o prazer puro do conhecimento, mas o aprendizado deve produzir mudanças em nossas vidas.

5) A Aprendizagem ocorre quando se observa o professor como modelo.

Poucas coisas tocam tão de perto o coração de um aluno quando este verifica que o professor pratica aquilo que ensina. A aula não é um mero discurso, mas o compartilhar de experiências reais. Veja o exemplo de Jesus. O que ele pregava e fazia eram a mesma coisa. Nele não havia contradições. ( Mt 7:29; Lc 4:32; At 7:22 )

III. A COMUNICAÇÃO E O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

O termo comunicação vem do latim communis, que quer dizer "comum". Para que possamos comunicar algo a alguém precisamos estabelecer pontos em comum com ele.

1) Pontos de estrangulamento da comunicação :

1. Professor é um mau comunicador e não percebe isto.
2. Professor está mais interessado em dar a matéria do que despertar o interesse do aluno.
3. Professor se utiliza de termos e conceitos que não são da experiência dos alunos.
4. Professor parte da premissa de que todos os seus alunos têm o mesmo nível de inteligência.
5. Professor não parte do ponto em que o aluno está.

2) ELEMENTOS BÁSICOS DO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO

No processo da comunicação (tornar comum) humana intervêm, necessariamente cinco elementos:

1) - O Transmissor : É aquele que transmite
2) - O Receptor : O que recebe

A comunicação exige a participação, no mínimo de 2 pessoas. Se um indivíduo fala e ninguém ouve, o processo da comunicação humana não se completou.

3) - A Mensagem : É o elo de ligação dos dois pontos do circuito.

Toda mensagem no processo da comunicação humana precisa ser significativa, deve dizer qualquer coisa em comum para o transmissor e para o receptor. O professor precisa conhecer o assunto que vai ministrar.

4) - O meio: O meio pode prejudicar ou facilitar a comunicação. Dominar o meio da comunicação humana é condição essencial à sua efetividade.

O meio da comunicação precisa atender a dois requisitos fundamentais:
- Ser dominado tanto pelo transmissor quanto pelo receptor.
- Estar de acordo com a mensagem que transporta.

5) - Finalidade - Objetivo : A finalidade da comunicação deve ser evidente, para prevenir distorções e mal-entendidos.

A pergunta: "Onde quero chegar"? é fundamental para a efetivação da comunicação.

3) COMUNICAÇÃO EM RELAÇÃO À MEMÓRIA

Nossos alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem.

Comunicação com Palavras escritas - 7%
Comunicação com palavras: sendo ditas, tom de voz, volume, ritmo - 38%
Comunicação vendo: Expressões faciais, gestos, etc... -
55 %.

Existe o puro prazer do conhecimento, mas o aprendizado deve produzir mudanças em nossas vidas.

4) OS RECURSOS AUDIOVISUAIS MELHORAM A MEMÓRIA

Recursos audiovisuais frisam que a aprendizagem acontece por todos os cinco sentidos:

5) Como Apresentar o Conteúdo ( a mensagem )

Um fator muito importante na comunicação da mensagem é a maneira como falamos quando temos a incumbência de ensinar. Todos nós já ouvimos vários tipos de professores, pregadores e oradores: alguns interessantes, outros fracos e sem nenhum brilho; alguns falando com idéias breves e claras, outros demorando muito em expressar o que querem dizer; alguns com uma mensagem vital, outros sem nada para dizer, usando palavras destituídas de sentido, valor e clareza.

Algumas recomendações para se evitar os ruídos na comunicação :

· Planeje cuidadosamente sua comunicação. Evite falar demais. Seja objetivo.
· Antes da comunicação decida qual o melhor meio
· Quando oralmente, fale de maneira clara e pausadamente
· Evite comunicar-se sob estado de tensão; você poderá dizer muita coisa e depois se arrepende
· Use a mesma linguagem do receptor
· Fale um assunto de cada vez. Não misture os assuntos
· Verifique se foi compreendido através de perguntas dirigidas ao grupo
· Ouça o que os outros têm a dizer. Não menospreze qualquer opinião ou sugestão

Pense um momento. Como podemos ser mais atraentes ao proferir ou apresentar as mensagens? O nosso desejo, por certo, é segurar a atenção dos ouvintes para que ganhem o máximo daquilo que Deus tem colocado em nosso coração. Quais são alguns dos bons hábitos que o professor deve mostrar na sua fala?

A. Use Linguagem Simples e Clara: O nosso Senhor Jesus Cristo, embora Deus-Homem, falou em termos claros e perfeitamente compreensíveis para povo comum. Ele poderia ter usado uma linguagem profunda e difícil. Mas escolheu palavras simples para o povo.

Creio que todo professor deveria aplicar o lema de Agostinho: "A chave de madeira não é tão bonita quanto a de ouro, mas se ela abre uma porta que a chave de ouro não consegue abrir, é muito mais útil"

Citando novamente Stott, ele nos conta a história de um paciente num hospital de loucos que, após ouvir o capelão por algum tempo, comentou: "Se Deus não me ajudar, vou acabar assim também!"

B. Procurar Usar o Próprio Estilo: Não deve o professor imitar ninguém, deve ser natural e usar a própria personalidade que Deus lhe tem dado. Especialmente quanto ao tom de voz que usa ao falar, o professor deve usar o seu próprio tom habitual.

C. Falar de Tal Forma Que Todos Possam Ouvir e Compreender: Uns dos principais problemas de muitas pessoas que falam em público é o de serem ouvidas ou entendidas. Às vezes o volume ou força de voz não é suficiente para que os que estão mais afastados possam ouvir sem dificuldade.

O professor precisa pronunciar distintamente cada palavra. Alguns falam depressa demais, quase em ritmo de metralhadora ! Devemos tomar o máximo cuidado com a articulação ou enunciação de nossas palavras.

D. Falar com o Corpo Todo: Se a exposição da aula é uma espécie de "conversa animada", devemos utilizar as nossas mãos para dar ênfase àquilo que dizemos. Se a mensagem estiver cheia de vida, não teremos muito problema em reforçar as nossas palavras com gestos.

Qual o mais interessante para se escutar. Alguém falando :

· Com variação no tipo de freqüência dos gestos ?
· Com muitos gestos semelhantes que se repetem continuamente ?
· Sem nenhum gesto ?

E. Falar com Convicção: Convicção é uma característica dos grandes mestres de todos os tempos. Para alcançarmos êxito no ensino, muito depende da convicção com que falamos. Uma das fontes principais de popularidade e magnetismo pessoal na sala de aula é uma convicção inabalável, uma alvo definido.
Quando Charles H. Spurgeon, o grande pregador do século XIX, pastor da Igreja All Souls, em Londres deu início a seu ministério, um ateu bem conhecido informou a seus amigos que iria ouvir Spurgeon pregar.
- Por que? Perguntaram seus amigos incrédulos. Você não acredita em nada que ele prega.
- Eu não acredito, concordou o ateu, mas ele acredita.

F. Falar com Entusiasmo ( En+ Teos ): O entusiasmo é uma outra qualidade que está ligada à convicção. O entusiasmo ajuda muito a qualquer palestra ou sermão. Esta qualidade é atraente e contagiante. Entusiasmo por parte do professor gerará entusiasmo nos ouvintes.
Devemos mostrar o nosso entusiasmo em nossa voz, expressão facial e também em nossa maneira de falar. Se vale a pena pregarmos a nossa mensagem, valerá também sermos entusiasmados com ela. Se os professores e as pessoas que fazem palestras se entusiasmam ao proferir aulas e palestras, quanto mais nós, que temos a "boca-nova" de salvação e perdão para os nossos ouvintes !

G. Falar com Amor: Que prazer é ouvir algumas pessoas falar ! O rosto delas parece radiar o gozo, a paz e o amor do Senhor. É fácil prestar atenção àquilo que dizem. Sentimos o amo de Deus quando falam. Como têm uma atitude simpática e não de condenação ou superioridade ! Sigamos o exemplo destes, e não o exemplo negativo de alguns que falam sem manifestar o amor e compaixão do nosso Mestre.

H. Pregar no Poder do Espírito: O apóstolo Paulo assim escreveu em I Coríntios 2:4,5 : "A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus."

I. Variar a entonação e a velocidade da voz.

Responda você mesmo : Qual é o mais interessante para se escutar ?
· O tempo todo voz triste ?
· Com variação de tom de voz ?
· O tempo todo com voz alegre ?

Qual o mais interessante para se escutar ?

Aquele que fala :

· O tempo todo depressa ?
· O tempo todo devagar ?
· Com variação de velocidade ?

IV. OS MÉTODOS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Como incentivar a participação mais efetiva de nossos alunos ?

A palavra método vem do grego methodos. Daí a nossa palavra metodologia (método + logia) estudo dos métodos. É a arte de guiar o aprendiz na investigação da verdade.

Método portanto, é o caminho para se atingir um objetivo, um resultado.

"A aprendizagem se realiza através da conduta ativa do aluno, que aprende mediante o que ele faz e não o que faz o professor". Ralph W. Tyler

Existem várias maneiras, caminhos, métodos para ensinar um assunto.

O professor que busca transmitir ao aluno determinado ensino e deseja alcançar o objetivo do aprendizado efetivo, deve analisar e selecionar o método mais adequado e mais eficaz.

1 - Exposição - Preleção

Devemos utilizar este método :

a) Para dar uma informação.
b) Quando os alunos estiverem motivados.
c) Quando o orador tiver fluência e administração do grupo.
d) Quando o grupo for grande, impossibilitando o uso de outros métodos.
e) Para adicionar ou destacar algo novo ao conhecimento já adquirido.

Exposição Verbal : Utilizado quando o assunto é desconhecido ou quando as idéias dos alunos são insuficientes ou imprecisas. Conforme o nível de aprendizado do aluno, a exposição pode ser intercalada com a exposição dos alunos, ainda que informalmente.

Desvantagens do método expositivo:

- A aprendizagem pode ser mecânica (não crescem, mas engordam)
- Pode gerar um processo de memorização sem aprendizado
- O uso de linguagem e termos inadequados
- Pode haver uma preleção sem cativar: Não se conquista o aluno, ao contrário, a tendência é de distanciamento.

2. Trabalho Independente: Consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo professor. Efetuar uma pesquisa, elaborar um sermão, resolver uma questão... Deve ser utilizado após análise do objetivo do curso, do nível de conhecimento do aluno, do tempo disponível ... pois o principal objetivo será o desenvolvimento da atividade mental do aluno, fixando o aprendizado. Exige acompanhamento do professor, corrigindo e estimulando.

3. Elaboração conjunta: O exemplo mais típico de elaboração conjunta é a "conversação didática". Não é um simples responder perguntas, mas um interagir professor-aluno. Exigirá maior preparo metodológico do professor, como também um conhecimento mais abrangente, pois ele não apenas coordenará o processo, mas fará parte do processo. O resultado será coletivo.

Professores inexperientes, autoritários, formais ou dogmáticos certamente enfrentarão dificuldades com este método. Aparentemente pode não ter problemas, pois toda e qualquer expressão ou discórdia será combatida.

4. Trabalho em grupo: Distribuição de temas, perguntas, questões... para que em grupos de 3 a 5 alunos as questões sejam trabalhadas. Deve-se fixar um objetivo a ser atendido.

Os "grupos" de alunos devem ser divididos, buscando a formação heterogênea. O ambiente deve ser preparado antecipadamente para ganhar tempo e evitar bagunça. (a não ser que a bagunça faça parte do objetivo).

Podemos utilizar este método:

a) Para obter a participação do aluno ( na maioria dos casos todos participam, mesmo aqueles mais tímidos e inibidos)
b) Para avaliar o conhecimento do grupo
c) Para reafirmar conceitos
d) Para produzir ambiente descontraído, propício ao aprendizado. (em ambientes tensos, autoritários, formais, o aprendizado torna-se mais difícil)

5) Representação, Dramatização

Apresentação de um problema humano por determinado número de alunos, para análise e discussão pelo restante do grupo.

O Teatro de sombras : Representações de personagens, atrás de um lençol. Os personagens devem atuar de perfil (de lado) obviamente.

Temos também o Teatro de Marionetes e o Teatro de Vareta

Teatro de fantoches: Consiste em fantoches de papel, fixados numa vara de churrasco, bambu ou palitos de sorvete. ( Fantoches de Luvas, Fantoches de Mão, Fantoche Andarilho )

O fantoche pode ser preso à mão por um elástico costurado na cintura. Fazer botas de cartolina que serão ajustadas aos dedos.

6) Debates: Neste método oradores falam a favor ou contra uma proposição, defendendo seus pontos de vista. Em um segundo momento, o grupo que assiste poderá fazer perguntas aos debatedores.

7) Painel de Oposição ou debate: Discussão diante de um auditório sobre determinado tópico. Requer três ou mais participantes e um líder.

Os participantes e o líder devem ter conhecimento geral e específico na área e domínio próprio para que o painel não se transforme em "pancadaria intelectual".

Podemos utilizar este método:
a) Para apresentar pontos de vista diferentes.
b) Quando houver pessoas qualificadas para compor o painel.
c) Quando o assunto for complexo demais, dificultando a participação do grupo todo.
d) Quando for melhor para o aprendizado somente observar e não discutir.
e) Quando quiser analisar as vantagens e desvantagens na solução de um problema.

8) Seminário: O nome desta técnica vem da palavra "semente", o que indica que o seminário é uma excelente ocasião para germinar a semente de novas idéias, favorecendo assim o aprendizado.

9) Atividades Especiais:
· Leitura complementar
· Visitas entre alunos
· Visitas a lugares específicos
· Piquenique

V. RECURSOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A aceleração na história nada mais é do que o tempo entre a descoberta e a aplicação dos processos tecnológicos. A fotografia levou 112 anos entre a descoberta e a aplicação. O telefone, 56 anos; o rádio, 35; a televisão, 12; o computador, 2 anos. O comptador 286, 1 ano e do 486 para o Pentium, 1 mês .

Nossa sociedade está em constantes mudanças. Se nós professores, também não acompanhar estas mudanças e transformaçães, vamos ficar para trás. Veja alguns recursos pedagógicos que podemos lançar mão para tornar nosso trabalho como professor, mas fácil:

1) Apostilas: O professor pode preparar a sua aula e colocar isto em forma de apostila. Assim os alunos poderão acompanhar a aula, lendo, vendo e ouvindo.

2) Quadro "negro": Às vezes se faz necessário ao professor escrever alguma palavra para que o aluno visualize e entenda seu significado. Auxilia ao professor que vez ou outra precisa fazer um gráfico, ou expor de maneira visual seu argumento.

3) Retroprojetor: Exposição com ilustração visual : Apresentação gráfica de fatos, fenômenos ... através de gráficos, mapas, esquemas, gravuras, etc. ( Ex. Viagens missionárias de Paulo (mapas) )

4) Flip Chart: Tem a mesma função do qudro "negro", porém por ser móvel, pode ser levado para qualquer outro ambiente e também sua posição dentro da sala de aula.

5) TV e Vídeo: Existem bons filmes que podem ser utilizados para favorecerem o ensino.

6) Computador: Gráficos, desenhos, Multimídia, etc....

VI. O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO NO PROCESSO ENSINO APRENDIZADO
O que distingue a Educação secular da cristã, é que esta tem a Bíblia como seu objeto de estudo e sua meta é a transformação de vidas. Em razão disto a obra do Espírito Santo é indispensável para alcançarmos tão sublime meta.

Na educação cristã, a eficácia do ensino depende indiscutivelmente da obra do Espírito Santo. Esta eficácia ocorre em 3 etapas: Na preparação da aula, na ministração e na recepção por parte dos alunos.

RAZÕES DA NECESSIDADE DO ESPÍRITO SANTO NO PROCESSO PEDAGÓGICO

Em Relação ao Professor:

1) - O professor precisa de capacitação espiritual.

Lemos I Co 2:1-4 e II Co 3:5 que o sucesso do ensino não depende, em primeiro lugar, da capacidade do professor. O mestre pode ser eloqüente, gesticular bem, mostrar grandes conhecimentos, e no entanto seu ensino não ter o efeito esperado.

A Educação cristã é um processo cooperativo envolvendo o humano e o divino. O professor estuda, planeja e ensina a verdade; o Espírito Santo procura dar direção, poder e iluminação aos professores. (Zac 4:6)

Em Relação ao Aluno:

2) - É o Espírito Santo que aplica a verdade ensinada.

O resultado eficaz do ensino depende da ação iluminadora no coração dos ouvintes. Apenas ter conhecimento da verdade apresentada, não transforma os ouvintes. Para que a Palavra ensinada seja eficaz na vida dos alunos precisamos do ministério de iluminação do Espírito Santo. (Jo 14:26; 16:13; II Co 2:10-15)

VII - AS QUALIFICAÇÕES DO PROFESSOR EFICAZ

O que você acha de um mecânico de automóvel que não tem noção do que seja um radiador? Ou de um médico que não qual a diferença entre sangue tipo A e tipo B? A conclusão óbvia é: não estão qualificados para exercer seu trabalho.

Da mesma forma o professor precisa preencher alguns requisitos básicos para estar apto a exercer o ministério de ensino na Igreja de Cristo.

Iremos considerar alguns elementos no ministério de Jesus e teremos mais instrução para cumprir nossa missão de mestre de maneira mais eficaz.

1) O Professor deve ensinar com a própria vida.

A classe de aula é a extensão da vida do professor. Esta talvez seja a qualidade mais importante na vida de qualquer professor.

As pessoas ouviam o ensino de Jesus e o admirava. A razão está no fato de que Jesus ensinava com autoridade - Mc 1:22; Lc 4:22; At 7:22.

2) O professor precisa estar convicto daquilo que ensina.

O professor precisa ter convicção pessoal daquilo que está ministrando.

O professor que não tiver convicção naquilo que está ministrando não conseguirá persuadir seus alunos.

O que você diria de uma pessoa que viesse à sua casa e com muita tranqüilidade e indiferença dissesse: "Sua casa está pegando fogo lá atrás"? Você daria crédito?

3) O professor precisa ter senso de vocação.

Ser professor não pode ser uma opção só porque não tinha outra coisa para se fazer na Igreja. E ninguém deve assumir a função de ensinar só porque não tinha outra pessoa para ocupar o cargo.
Ser professor na Escola Bíblica Dominical é vocação. Note o exemplo de Jesus - Mt 4:23; Jo 13:3; 3:2. Jesus é chamado de Mestre pelo menos 45 vezes nos Evangelhos.

4) O Professor precisa ter conhecimento das Escrituras.

Não poderia ser diferente. A Bíblia é a matéria prima do trabalho do professor. O professor de Escola Dominical que desconhece as Escrituras é tão incongruente quanto um advogado que desconhece o código de leis de seu país. (Mt 4:1-11; Lc 24:27; Mt 5:17-48)

5) O professor precisa conhecer a natureza humana.

Todo aquele que lida com pessoas, precisa conhecer a natureza humana. O professor precisa compreender a vida humana e os intrincados problemas a que as pessoas estão sujeitas.

O professor é também um "médico". Sua função é receitar o remédio certo para as dores do coração humano. ( Jo 2:25; Mt 9:4; Jo 6:61-64; Jo 4:17,18)

Ilustração: Gráfico de quem são os nossos alunos.
(A Liderança Cristã)

6) O professor precisa dominar a arte de ensinar.

O professor se quiser ser eficaz em seu ministério será necessário se preparar conhecendo e dominando bem o seu trabalho. Se faz necessário ler muito sobre a arte da pedagogia; as regras, os caminhos mais eficazes para se ensinar; erros que não se devem cometer, etc...

VIII. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZADO

Tudo fica mais fácil quando temos um objetivo claro em mente. O que você diria de alguém que simplesmente entra num ônibus, mas sem saber onde ele quer chegar? Loucura? Pois é, mas acontece que muitos professores entram numa sala de aula e começam a dar a lição sem saber onde querem chegar com a lição.

O professor se quiser ensinar de modo eficaz precisa ter um alvo a ser atingido.

Vejamos alguns objetivos do ensino:

1) Formar cristãos com caracteres maduros. (Discipulado)

2) Preparar os crentes para o serviço cristão. (Serviço)

3) Evangelizar aqueles que não são convertidos. (Evangelismo)

4) Ajude na solução de problemas. (Ação social)

5) Solidificar o ensino das Escrituras (Doutrina)

6) Preparar os cristãos para se relacionar entre si. (Comunhão)

IX. CARACTERÍSTICAS DO DOM DE ENSINO

Algumas características, entre as que podem ser observadas no possuidor do Dom de Ensino

01 - Capacidade de explicar claramente e aplicar eficientemente a Palavra de Deus, de modo a transmitir informações relevante ao bem estar espiritual e ao ministério individual do irmãos.

02 - Gosta de descobrir e armazenar a verdade. Questiona idéias e conceitos novos até compreender a verdade sobre esses conceitos e como eles podem ser aplicados na prática.

03 - Organiza dados e informações metodicamente. Apresenta a verdade numa seqüência organizada e sistemática. Não ensina à queima-roupa.

04 - Ajuda outros a compreenderem a Verdade, com todos os recursos de didática: explicações claras, simples, que conduzem os outros a raciocinar corretamente, até compreenderem a verdade e saberem como aplicá-la. Procura fazer com que os princípios bíblicos sejam úteis e aplicáveis no dia-a-dia do crente.

05 - Faz questão de usar a palavra exata e de esclarecer o sentido das palavras. Pode até exagerar na exposição dos detalhes.

06 - Tem convicção de que este Dom é básico para o exercício dos demais.

07 - Recebe iluminação de Deus nos seus estudos e transmite efetivamente esclarecimentos que iluminam a Palavra de Deus.

Maior Satisfação : Obter e armazenar informações, para transmiti-las.

Riscos de pecado neste ministério:

01 - Por orgulhar-se do seu conhecimento;

02 - Por desprezar os que não tem o mesmo grau de conhecimento e não são metódicos;

03 - Por ensinar somente coisas que agradem uma parte do auditório;

04 - Por esquecer que é Deus que o capacita a transmitir corretamente a Palavra.




 

A VERDADE SOBRE OS LIVROS APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO

 

A verdade sobre os Livros Apócrifos do Novo

Testamento

 

Jesus..., um misterioso e celestial ET disfarçado de humano". A frase em destaque foi publicada pela revista Época na edição nº 202 de

01/04/2002.

 

Uma das mais respeitadas publicações da imprensa

nacional, a Época procura numa tentativa frustrada e recheada de

argumentos ocos, conjecturar como seria o cristianismo se os livros

canônicos fossem substituídos pelos apócrifos.

 

Lamentavelmente, a falta de conhecimento teológico do colega

jornalista ou sua necessidade de produzir algo vendável, o faz trilhar por

caminhos já percorridos por outros aventureiros da "arte" que buscam

fama e dinheiro criando invencionisses a partir de declarações

expeculativas dos livros apócrifos.

A exemplo do cineasta Martin Scorsese, de A Última Tentação de Cristo,

que, baseado no livro do escrito grego Nikos Kazantzakis, apresenta

Jesus como um freqüentador de prostíbulo, demente e esquizofrênico

sexual. Um Cristo que vive sonhando aventuras sexuais com inúmeras

mulheres, entre elas as irmãs de Lázaro e a própria Maria Madalena.

Ou ainda o Jesus líder de uma seita de homossexuais, segundo o livro

Corpus Christi de Terrence McNally. Ou mesmo como o best seller

internacional de 1992, Holy Bloond Holy Grail (O santo Sangue o Santo

Graal) que especula que Jesus se casou com Maria Madalena e juntos

tiveram seis filhos.

Impressionante como as viagens alucinógenas sobre a figura de Jesus

sempre permeiam a sua sexualidade !!! Acho que Freud, para isto, tem

a resposta... Na verdade, esse é o único caminho que sobrou para se

tentar pegá-Lo em algum fraude.

Quem se arrisca julgar ou interpretar Jesus sobre outra visão acaba

abortando obras bizarras, como a do semita John Allegro. No livro The

Sacred Mushroom and the Cross (O Cogumelo Sagrado e a Cruz) o

infame diz que Jesus não é uma pessoa histórica, mas uma espécie de

nome em código aludindo ao uso de uma droga alucinógena feita com o

cogumelo de cabeça vermelha, Amanita Muscaria.

Já os escritores do Novo Testamento eram supostamente membros de

um antigo culto da fertilidade que colocaram seus segredos num

elaborado criptograma, o próprio Novo Testamento.

Nessa visão de Alegro, temos que admitir, nem os apócrifo são tão

competentes.

O escritor do Novo Testamento, o erudito inglês, R.T. France em seu

livro The Evidence for Jesus de 1986, diz o seguinte sobre as novidades

sobre o Jesus Histórico:

"Todas essas reconstruções de Jesus têm necessariamente em comum

um extremo ceticismo com relação à evidência principal relativa à Ele,

os evangelhos canônicos, que são considerados como uma distorção

deliberada da verdade , à fim de oferecer à adoração cristã um Jesus

adequado.

Em vez disso, eles procuram insinuações de "evidência suprimida", e

dão o lugar central a detalhes históricos incidentais e a tradições

apócrifas tardias conhecidos dos eruditos bíblicos tradicionais, mas que

tem sido geralmente considerados como periféricos na melhor das

hipóteses e, em muitos casos, bem pouco confiáveis.

credulidade com a qual é aceita esta "evidência suprimida", que recebe

um lugar de honra na reconstrução do verdadeiro Jesus, é ainda mais

notável quando contrastada como excessivo ceticismo mostrado em

relação aos evangelhos"

Trazer à tona o que dizem os livros apócrifos sobre o Jesus da história

na intenção de fazer uma releitura ou de negar os livros canônicos, é

uma profunda perda de tempo. Não pelo fato de estes são os únicos

considerados inspirados por Deus, mas pelo simples fato de que os

apócrifos não se sustentam em suas narrativas e nem podem ser

comparados com os escritos das testemunhas oculares e seguidoras fiéis

de Jesus e do cristianismo.

A acusação de que os apócrifos foram escritos por pessoas humildes e

por isso não foram aceitos, é prova da falta de informação (ou má fé) do

escritor. Gostaria de lembrar ao colega que os apóstolos Pedro e João,

autores de 7 dos 27 livros do Novo Testamento, eram rudes pescadores.

Outro detalhe crucial: a afirmação de que os livros rejeitados pela igreja

foram escritos por pessoas que conviveram com Ele também não

procede, uma vez que seus registros datam a partir do século 1º.

Mas o que realmente são os livros apócrifos

Honestamente, o que os céticos questionam é a veracidade do cânon

neo-testamentário. Porque somente eles contêm a verdade de Jesus?

Esta é a pergunta chave.

A indagação só vem à tona por pura ignorância histórica e teológica. O

termo "apócrifo" vem do grego e significa coisas ocultas. Quando se fala

em apócrifo, normalmente, se faz alusão aos catorze ou quinze livros do

Velho Testamento (VT), mas no caso da matéria em questão, o autor se

reporta aos escritos do Novo Testamento (NT).

Assim como no caso do VT, os apócrifos do NT também não são aceitos

devido a sua autoridade e autenticidade duvidosas. Mas como, então, os

livros chegaram à seleção que conhecemos hoje? Quem deu o veredito?

A resposta: o Canôn. Esta palavra é uma transliteração de um termo

grego com o sentido principal de bastão ou regra. Nos primórdios da

igreja cristã, teve o sentido de regra de fé, mais tarde, representaria a

lista dos livros neo-testamentários.

O Cânon do NT não surgiu arbitrariamente do dia para a noite. Os livros

de história registram que em 393 a.D. o Concílio da Igreja da época,

denominado de O Sínodo de Hippo, listou os 27 livros que compõem o

NT, e quatro anos mais tarde, a decisão foi reafirmada no Terceiro

Sínodo de Cartago.

Contudo, e é aqui que se encontra o cerne da questão, o que a igreja

fez foi apenas conferir uma autoridade que os livros já possuíam. Muitos

anos antes da reunião dos concílios, os presbíteros das igrejas locais do

1º século colecionavam, avaliavam e decidiam quais dos escritos de

seus dias tinham a autoridade dos apóstolos.

Como declara um dos mais importantes apologetas do nosso século,

autor de prestigiados livros sobre a historicidade de Jesus, o inglês, Josh

MacDowell, os registros que mereciam mais atenção eram exatamente

aqueles que continham relatos e atos de Jesus. "O Cristo, para eles,

tinha a mesma conotação divina atribuída a autoridades importantes do

Velho Testamento, como a dos profetas. Isto porque Ele era considerado

e aceito como o Messias de Deus, daí a opção".

Outro fator de grande relevância diz respeito à data em que os

documentos foram escritos. Os que fazem parte hoje do Cânon foram

produzidos antes do fim do primeiro século, como afirmam alguns

pesquisadores, entre eles, o renomado arqueólogo bíblico William

Albright em seu livro Recent Discoveries in Bible Lands "Já podemos

dizer enfaticamente, que não há mais nenhuma base sólida para datar

qualquer livro do Novo Testamento depois de 80 a.D." A única dúvida

paira sobre o livro de apocalipse, que outros historiadores acreditam ter

sido escrito por volta do ano 95 a.D.

Este fato, segundo os estudiosos da história bíblica, possibilitou àqueles

que selecionavam os textos o acesso a testemunhas oculares. Dessa

forma, eles poderiam, oralmente, conferir a veracidade do que havia

sido escrito. À medida em que os apóstolos iam morrendo, a

necessidade de se preservar seus relatos fazia com que suas epístolas

fossem valorizadas ainda mais.

Quanto mais antigo fosse o escrito, menos confiança e mais cautela

havia para se avaliar sua autenticidade. O interessante é que

praticamente todos os escritos apócrifos são reconhecidos

historicamente como sendo do primeiro, segundo e até do 3º século,

outros ainda de quase mil após: O Evangelho de Tomé (140 a.D);

Evangelho para os Hebreus (cerca de 170 a.D.); O Tratado da

Ressureição (meados ou fim do 2º século); Evangelho de Pedro (200

a.D.); O Evangelho de Filipe (século 3º a.D) Evangelho Pseudo-Mateus

(séculos 8º ou 9º a.D.).

Dessa forma, por terem sido escrito muito tarde oferecem pouca, ou

nenhuma evidência histórica confiável de Jesus. Além disso, detalhes em

desacordo com os preceitos cristãos são facilmente encontrados nesses

livros.

Como é o caso do Evangelho de Pedro. Aparentemente baseado nos

evangelhos canônicos, sua narrativa é condenada por apresentar

detalhes que se arranjam para satisfazer ao propósito do autor. Além de

ser doceta (conceito herético de que o corpo de Jesus não era de carne

e sangue reais), ele também argumenta fortemente a favor da inocência

de Pilatos e culpa apenas os judeus pela crucificação.

Já o Evagelho de Tomé, foi condenado pelos eruditos por conter claras

evidências de gnosticismo (uma tentativa de explicar todas a coisas pela

razão), o que é uma afronta à fé genuína cristã.

Muitas outras contradições e tiros no escuro sobre Jesus são disparados

pelos apócrifos que parecem ter atingido alguns predestinados a duvidar

do Jesus histórico.Mas não quero terminar argumentando a favor da

história, afinal de contas, "A canonicidade é determinada ou fixada

autoritariamente por Deus, sendo, simplesmente descoberta pelo

homem" (Norman Geiler e William Nix - A General Introduction to the

Bible, 1986).

 

Gevan Oliveira gdoliveira@sfiec.org.br