segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O PODER DE UM CLAMOR



O PODER DE UM CLAMOR
Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
(Salmos 18:6)
O que significa Clamor: Súplica em alta voz, grito com desespero, grito com lágrimas. Clamor é um tipo de oração com fervor, mais profunda
Toda vez que um clamor é descrito na Bíblia há uma resposta positiva de Deus, principalmente quando a situação está terrível e não há nada que se possa fazer
Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos. Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias. (Salmos 34:4-6)
Há alguns salmos de Davi que ele se encontrava em profunda tristeza, porém, ele esperou em Deus, e seu clamor chegou até o céu
Davi precisou de paciência para que Deus ouvisse o seu clamor
Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor. (Salmos 40:1-3)
A gente tem a tendência de reclamar de muitas coisas, é muito mais fácil reclamar de tudo, do que clamar a Deus por uma solução
O ser humano é muito "reclamão" por natureza.
Não reclame, clame. Se não conseguir parar de reclamar, reclame menos e clame mais
Tem um verso de uma música, da banda gospel Toque no Altar, que diz assim: “Creia que o poder de um clamor pode até ressuscitar”
Com certeza, isto tudo tem um grande fundo de verdade!
Na Bíblia Sagrada há exemplos de clamor individual e coletivo.
Alguns personagens clamaram de modo individual (Davi, Jonas, Nabucodonosor, Paulo, José)
Em todas as situações, Deus entrou com providência
O primeiro caso de clamor individual aconteceu em Genesis 37:18-24
Os irmãos de José quiseram matá-lo por inveja. Por fim, jogaram ele numa cova ainda vivo, um poço vazio, sem água
Ele literalmente chegou num fundo de poço
O que vocês acham que aconteceu no fundo do poço?
Será que José ficou quietinho, reclamando da situação ou clamou a Deus por uma saída?
É certeza absoluta que houve um clamor, um grito de desespero da parte de José por um livramento de Deus
Na história completa de José, vemos um jovem temente a Deus, que não reclamava de nada, onde ele estava, sua atitude era positiva, tudo ele fazia com retidão, dava o seu melhor.
Não há nenhum registro de reclamação, apesar dele ter passado muito sufoco
No fundo do poço, José clama por uma saída e Deus providencia uma situação. Passa perto do poço uma caravana de Ismaelitas e um dos seus irmãos teve a idéia de vendê-lo como escravo
Leia: Genesis 37:25-28
São situações que Deus permite, mesmo que nos deparamos com situações “fundo de poço”, pra nos mostrar que Ele está no controle de tudo, basta olharmos para o alto e clamar por socorro e livramento
José clamou a Deus no poço e houve um livramento. Por causa disso, em vez de morrer no poço, ele foi vendido com chances de mudar de vida no futuro
Um exemplo de clamor coletivo aconteceu em Exodo 2-23-25 / Exodo 3:7-9
O povo de Deus estava escravo no Egito. A situação ficou tão ruím, que o povo se ajuntou e começaram a clamar a Deus.
E Deus agiu, justamente por causa do clamor do povo.
Ele envia Moíses, um libertador para ir até o Egito e tirar o povo daquela situação humilhante
E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.
(Êxodo 3:7-10)
O povo suplica e Deus age. É assim que funciona um clamor coletivo, Se a igreja clama, num ajuntamento coletivo, não há como Deus não agir
Da próxima vez que uma situação de aperto acontece na sua vida: Clame de modo individual ao Senhor
Davi era especialista em clamor:
Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
(Salmos 18:6)
Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
(Salmos 34:15)
Eleve seu nível de justiça e clame a Deus
O Senhor ficará atento a seu clamor
Os justos clamam, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias.
Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. (Salmos 34:17-19)
Clamei de todo o meu coração; escuta-me, Senhor, e guardarei os teus estatutos.
(Salmos 119:145)

A VONTADE DE DEUS PARA MINHA VIDA


A VONTADE DE DEUS PARA MINHA VIDA
Como posso saber qual a vontade de Deus para minha vida?
“É Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele.”
(Filipenses 2:13).
A Escritura diz “Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos desejos do seu coração.” (Salmo 37:4).
Há duas chaves para se conhecer a vontade de Deus para uma dada situação:
(1) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer não é algo que a Bíblia proíbe.
(2) Certifique-se de que o que você está pedindo ou pensando em fazer irá glorificar a Deus e ajudá-lo a crescer espiritualmente.
Se estas duas coisas forem verdade e Deus, ainda assim, não está dando o que você está pedindo – então provavelmente não é da vontade de Deus que você tenha o que está pedindo.
Ou, talvez, você somente precise esperar um pouco mais por isso. Conhecer a vontade de Deus é, às vezes, difícil.
As pessoas querem que Deus, basicamente, diga a elas o que fazer – onde trabalhar, onde morar, com quem se casar, etc.
Romanos 12:2 nos diz: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
Deus raramente dá às pessoas informações assim tão diretas e específicas.
Deus permite que façamos escolhas em relação a estas coisas.
A única decisão que Deus não quer que tomemos é a decisão de pecar ou resistir à Sua vontade.
Deus quer que façamos escolhas que estejam em conformidade com sua vontade.
Então, como saber qual a vontade de Deus para você?
Se você estiver caminhando junto ao Senhor e verdadeiramente desejar a vontade dEle para sua vida – Deus colocará Sua vontade em seu coração.
A chave é desejar a vontade de Deus, não a sua própria. “Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Salmos 37:4).
Se a Bíblia não se coloca contra algo, e este algo pode verdadeiramente beneficiá-lo espiritualmente – então a Bíblia dá a você a “permissão” de tomar decisões e seguir seu coração.

QUAL É O SENTIDO DA VIDA?



QUAL É O SENTIDO DA VIDA?

Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura?

Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido.

Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball.

Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.”

Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca.

Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido.

Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc.

As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher.

O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.”

Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão.

E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado!

Por que existe tal vazio?

Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..."

Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26).

Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida).

Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26).

Qual o significado disto?

Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3).

No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra.

Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15).

E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7).

Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele.

Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil!

Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido.

Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos?

O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado.

Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12).

A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante).

Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser).

Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!”

Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b).

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25).

E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4).

O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha.

Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação).

Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação).

Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor.

Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação.

É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo.

Eles não pagaram o preço.

Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida.

ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos!

Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito.


FAÇA A SUA OPÇÃO


FAÇA A SUA OPÇÃO


A religião tem preocupado bastante os cristãos autênticos, pois constantemente confunde-se profundidade espiritual com religiosidade intensa. A religião legalista prefere viver tranquila em sua mentira a perder prestígio por causa de verdades reveladas.

Por isso o cristianismo deve tomar muito cuidado com as generalizações. O desafio para os cristãos é não permitir que o cristianismo se torne uma farsa. Só assim haverá esperança de existir na terra um povo santo. 

Leis e regras sem a unção divina produz morte na alma, pois, a religião pode mudar o comportamento ético das pessoas mas não lhes altera a vontade.

Com esforço próprio, o homem abandona seus vícios. Outras coisas lhe são exigidas. E, ele, sem qualquer transformação interior, está sempre pronto a obedecer. E, aí o legalismo passa a dominá-lo, e produzir seus efeitos maléficos, capazes de tornar-lhe a vida pior.

Algumas pessoas parecem ter ficado mais feias depois da “conversão”. Já não sorriem nem brincam; não cumprimentam mais os vizinhos e amigos não crentes. Agora consideram a todos como criaturas do diabo. Tomam essas atitudes em nome da fé, dizendo-se convertidos. Mas será este tipo de vida que Jesus veio trazer-nos? Foi para isso que Ele morreu na cruz?

Infelizmente, essa é a vida que o legalismo reserva aos que se lhe submetem. C.S. Lewis escreve: “Os pecados da carne são maus, mas são os menos maus dos pecados. Os piores são puramente espirituais. O prazer em fazer os outros sentirem que estão errados, em ser mandão, caluniador e orgulhoso. É por isso que uma pessoa fria, farisaica e arrogante, e que frequenta regularmente a igreja, pode estar mais perto do inferno que uma prostituta.”

Foram os líderes da religião que levaram Jesus à cruz. A santidade vem da graça, não da lei; da ação do Espírito de Cristo no homem, não de impactos causados por regras impostas. Nem tudo que os fariseus pregavam era errado ou mentira: “Observai, pois e praticai tudo o que vos disserem” (Mt. 23.3)

O discurso deles era bom, mas atitude, hipócrita. Todas as formas de religião que falam de Jesus, apresentam verdades. O problema não é o discurso, que é bom: “Jesus é o Senhor”, “Jesus cura”, “Jesus liberta”, “Jesus salva”, “Jesus batiza com o Espírito Santo”, etc.  Isto deveria tornar-nos um povo cada vez mais santo, mas tal não acontece quando há algo errado na prática. Mas a prática não condiz com o discurso: O amor e o perdão não existem, a liberdade anunciada não passa de outro tipo de escravidão, e o socorro prometido não vem.

Se não há quebrantamento, santidade; Se não há transformação – de dentro para fora – que perdure ao longo da vida, ou se a beleza de Cristo não brotou na face da alma, então tudo não passou de um agradável momento religioso. Não atribuamos ao Senhor da glória tal fenômeno emocional.

Que o mesmo poder que ressuscitou a Jesus Cristo dentre os mortos, jogue por terra os elementos mortais da religião, e faça surgir vidas lavadas no sangue do Cordeiro, e santificadas no Espírito para a glória de Deus Pai.

O DISCÍPULO


O DISCÍPULO 


O DISCÍPULO É ALGUÉM PARA O QUAL JESUS É A PRIORIDADE ABSOLUTA.


Vivemos em tempos de materialismo religioso. Explico. Trata-se de uma sociedade onde a grande prioridade é ter, possuir a corrida do consumo, é o grande anseio da alma das pessoas. O mercado tornou-se uma grande divindade; atender suas exigências tornou-se a grande cerimônia religiosa dos nossos dias. Alcançar o bem material desejado torna-se uma grande compensação. As igrejas se rendem a ele.

A salvação é a prosperidade, é o possuir um negócio próprio, uma casa, um carro. Não consigo ouvir em nenhum dos testemunhos contemporâneos na televisão a genuína alegria de encontrar Cristo, e a esperança da eternidade com Deus. Está tudo descrito em bens materiais.

Deus é instrumentalizado para o consumo, e, com isso, Deus, também, foi posto ao serviço do mercado. Está certo isso? Estaria salva uma pessoa que tendo aceitado Jesus continuasse desempregada? Segundo algumas teologias, a resposta seria não.

Mas qual é a teologia dos Evangelhos? Antes de responder, deixem-me citar o Pr. David Wilkerson: “Acredite ou não, muitas pessoas de bem que estão envolvidas em realizar empreendimentos maravilhosos, não irão para o céu. Pior que isso; muitos que se consideram cristãos e estão convencidos de que irão para o céu ficarão de fora, mesmo não estando envolvidos em pecados grosseiros como pornografia, e outros moralmente condenáveis”.

O que tem a ver esta afirmação de David Wilkerson com o que falávamos? Simples, Jesus não é uma opção religiosa, entre diversos outros que o mercado oferece, quase sempre segundo o conceito: O que eu ganho com isto?

Jesus nos ensinou: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mt 7.22-23).

A salvação no Evangelho pode representar a renúncia às posses, como foi no caso de Zaqueu: “Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão.”(Lc 19.8-9). Aqui, fica claro que é Jesus como autor da salvação que espera que tiremos do nosso coração nossos ídolos; aquilo que mais almejamos deve dar lugar a ELE. Zaqueu perdeu a riqueza para ganhar Cristo e a Salvação. O contrário do jovem rico (cf. Lc 19.18-23).

Por isso a religião de Cristo rompe com o mercado, o consumo. Quantas vezes temos deixado de ofertar a missões, a projetos sociais porque estamos economizando para comprar um vestido novo, um carro mais novo, ou mesmo um aparelho de televisão? Ou como igreja local priorizamos uma guitarra nova a investir na congregação da periferia, ou mesmo ajudar famílias mais carentes. Vede o ensino do discurso missionário de Jesus. (Cf. Mt 10.5-10).

Assim, o discípulo, sua salvação está relacionada à afirmação de Jesus no Sermão do Monte: “Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” (cf. Mt 6.33).

Sim, seguir o ensino de Jesus conforme viveu Paulo: “Logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” (Gl 2.20).

Sim, Jesus como prioridade, fé centrada nele, valores orientados por seu Evangelho e uma viva dependência de sua graça salvadora são caminhos da salvação.
         
Escrito por Paulo Lockmann

O ESPÍRITO TESTIFICA QUE SOMOS FILHOS


O ESPÍRITO TESTIFICA QUE SOMOS FILHOS


Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.


O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados. Romanos 8:15-17.

Mateus 6:26 nos diz que Deus é Pai, 'vosso Pai Celestial'. Isto é emocionante.

A realidade de Deus ser Pai de cada cristão é um dos grandes e recorrentes temas do Sermão do Monte.

Todos quantos nasceram de novo foram adotados na família de Deus.

Essas pessoas renunciaram a seu antigo pai e a seus hábitos pecaminosos e aceitaram a Deus como Pai. Passaram a fazer parte da grande família dos redimidos. Estão, portanto, em condições de chamar Deus de 'Aba, Pai'.

Aqueles que ainda têm o diabo como pai não podem fazer isso. 'Aba' é um termo carinhoso, como a palavra 'papai' em português. Que maravilha!

O Deus do Universo é meu Papai. Não admira que eu não precise me preocupar. Não admira que eu não tenha temor. Deus é Aba para mim. Esse fato fornece a base da confiança.

Contudo, Deus não tem apenas a proximidade de um papai; Ele também possui o poder de um Criador. Foi Ele quem trouxe os mundos à existência. 'Os céus por Sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de Sua boca, o exército deles.'

Sal. 33:6. 'Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir.' Verso 9.

Nosso Aba também é o poderoso Criador das aves e das flores. Essa é a razão por que não devo me preocupar. Ele tem a proximidade de um papai e o poder de um Deus galáctico. Que Senhor!

Mas isso não é tudo. Nosso Aba Criador também tem o coração de um redentor. Ele nos amou tanto que deu Seu Filho para morrer em nosso lugar, a fim de que tivéssemos vida eterna.

Este é o Deus a quem servimos. Ele é Papai, Criador e Redentor, tudo de uma vez.

Seu cuidado por nós não se limita apenas à esfera espiritual; abrange também nosso vestuário e sustento de cada dia.

Quem pode ficar ansioso tendo tal Senhor como amigo?