terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O SALMISTA ASAFE (SALMO 73


O SALMISTA ASAFE (SALMO 73)
ASAFE tinha inveja dos SOBERBOS e observava a prosperidade dos ÍMPIOS. (leia com atenção o salmo 73)
ASAFE achava que as tribulações não atingia os pecadores.
Seu lamento chegou até os ouvidos do SENHOR. Como quem se diz: "Não compensa ser justo Senhor, eu estou vendo que as pessoas nem liga pro Senhor, parece que está tudo bem"
ASAFE revela algo interessante que tem a ver conosco
Ele achava que DEUS é verdadeiro e bom: "...mas quanto a mim, meus pés resvalaram". * trecho do salmo 73
ASAFE começou a olhar e percebeu que os ímpios não tem punição, que os corruptos sempre se dão bem, que os outros que não servem a DEUS parece que estão sempre por cima, melhor que nós
O que adiantava então pra ASAFE manter o coração puro e limpo, ser honesto, justo e decente, ele sempre achando que em vão estava purificando seu coração...
ASAFE pensava "não vale a pena ser cristão ser fiel, não vale a pena estar na presença de Deus, nem na igreja"
ASAFE pensava em chutar o BALDE, cansado de ser certinho, bonzinho demais, o cara da PAZ, e vendo os canalhas se dando bem, ele andando em santidade, certinho e se cansando muito, só levando pedrada na cabeça, desaforo, desanimo e assim maus pensamentos lhe vieram a mente...
Para ASAFE não adiantava ser santo, esse negócio de igreja e EVANGELHO é conversa fiada, é bobagem, ninguém se importa, não compensa esta ADORAÇÃO a Deus.
Por fim, depois de tantas LAMENTAÇÕES, ASAFE entra no santuário e recebe a presença de DEUS que lhe dá um ENTENDIMENTO:
O PROBLEMA NÃO ESTAVA EM DEUS, QUE SABE O FIM DE TODAS AS COISAS, QUE CONHECE CADA CORAÇÃO - O PROBLEMA ESTAVA NA FORMA COMO ASAFE ADORAVA A DEUS - ERA COMO ELE SE RELACIONAVA COM DEUS
ASAFE pensava que Deus não estava vendo tudo, mas DEUS procura VERDADEIROS ADORADORES que não ficam olhando para os lados, olhando o que acontece com o vizinho, com o FULANO, BELTRANO, enfim, O QUE ACONTECE COM OS OUTROS
DEUS RECOMPENSA À TODOS CONFORME SEUS SACRIFÍCIOS...
O que você faz para DEUS tem peso no mundo espiritual, isso faz toda diferença, ao tempo de Deus ELE recompensará, suas respostas vem para TODOS, tanto justos como injustos...
Os humildes serão EXALTADOS, os orgulhosos serão ABATIDOS

INTEGRIDADE NAS FINANÇAS


INTEGRIDADE NAS FINANÇAS
Eu (Pastor Luciano Subirá) trabalhei num banco durante dois anos aproximadamente, antes de estar envolvido no ministério em tempo integral.
Era de praxe ouvirmos alguns gerentes nos mandando mentir, dizendo que eles não se encontravam na agência no momento em que transferíamos as ligações de alguns clientes, mas eu nunca aceitei fazer isto.
Eu dizia que a opção era uma das duas: ou eles atenderiam o telefone ou eu falaria a verdade!
Numa das primeiras vezes em que eu fiz isto, o gerente principal da agência disse que me despediria.
Educadamente pedi-lhe perdão por dar-lhe a impressão que eu queria prejudicá-lo e expliquei as minhas razões para agir assim.
Disse-lhe também que se ele me mandasse embora por isto, eu faria questão que ele explicasse por escrito o motivo da minha demissão.
Não fui mandado embora, e, com o tempo, todos os gerentes naquela agência bancária me confidenciaram que, devido a todo o meu comportamento, eles sabiam que eu também nunca mentiria para eles.
Foi difícil no começo, mas eles aceitaram minha resolução em manter a integridade.
E, se não aceitassem, eu sairia do emprego para honrar ao Senhor!
Deus deseja ser honrado e distinguido, não apenas através da entrega dos nossos dízimos e ofertas, mas também em tudo o que fazemos com os nossos bens e recursos materiais.
Mencionamos no primeiro capítulo do meu livro "Uma questão de honra" que há certas expressões de honra que não produzem nenhuma diferença no caixa e na contabilidade da igreja local.
De modo semelhante, entender e praticar valores como a integridade e uma boa mordomia também são uma forma de expressarmos honra ao Senhor.
O nosso testemunho e a nossa conduta pesam bastante no conceito que as pessoas têm de nós, especialmente os não-crentes.
Portanto, para honrarmos ao Senhor, precisamos saber como viver a integridade, a boa mordomia, e também como lidar com as dívidas.
Muitos de nós não conseguimos descobrir o quanto gastamos, e apenas vamos gastando!
Entramos no cheque especial, no limite do cartão de crédito, tomamos emprestado, e vivemos pagando juros e ficamos endividados.
É comum nos aventurarmos em empreitadas com as quais não poderemos arcar.
São tantas as histórias de pessoas que perderam os seus carros ou os seus apartamentos porque não conseguiram continuar pagando as prestações assumidas!
Mas, quando falamos de honrar ao Senhor com os nossos bens, percebemos que as verdadeiras perdas não são as dos nossos bens e dinheiro, e sim as do mau testemunho gerado pela falta de pagamento.
Portanto, o fato de termos um orçamento pessoal e familiar nos ajuda muito a evitarmos uma má administração financeira, que certamente terá um consequente mau testemunho.
PRESERVANDO O TESTEMUNHO
Tudo o que fazemos deve promover glória a Deus, até mesmo o que comemos (1 Co 10.31).
Somos chamados para glorificarmos a Deus por meio da nossa conduta e das nossas obras:
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5.16)
Mas, infelizmente, muitos de nós fazemos o oposto em nossa vida financeira. As pessoas querem olhar para nós e ver uma conduta diferente.
PRINCÍPIOS DE INTEGRIDADE
Vivemos numa sociedade em que “prosperar” é sinônimo de “brigar bem nos negócios”.
A ideia de competitividade foi substituída pela idéia de uma guerra onde vale tudo.
Em nome da sobrevivência, e com uma profunda manifestação de egoísmo, os homens alegam que eles aprendem a viver a prática de seus negócios alicerçados na mentira, na desonestidade, passando a perna uns nos outros, e, sem nenhum escrúpulo, tornam o jogo cada vez mais severo.
Diante disto, questionamos como deve ser a conduta do cristão na área financeira, uma vez que é tão fácil nos deixarmos levar pelo atual sistema mundano!
Deus, no entanto, deseja que não nos conformemos com este mundo, mas que nos transformemos pela renovação da nossa mente (Rm 12.2).
Precisamos deixar que os valores da Palavra de Deus encham o nosso coração, a ponto de mudarmos completamente de atitude e pensamento.
A Bíblia tem princípios de integridade que precisamos absorver e praticar:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.1-5)
“Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo… Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã. Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.” (Levítico 19.11,13,15)
Não deve haver lugar para a prática de roubos, furtos, desonestidade, mentira, e qualquer outro desvio da verdade em nossas vidas.
A base de todo tratamento que dispensamos ao próximo deve ser a justiça e a integridade.
Quem faz vista grossa para isto, querendo lucrar depressa, não conhece o que a Palavra de Deus diz sobre o futuro dos que são desonestos nos negócios:
“Como a perdiz que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será insensato.”
(Jeremias 17.11)
Queremos agora examinar um pouco mais o que as Sagradas Escrituras têm a dizer acerca destas áreas em que tanto necessitamos de mudança e compreensão.
BALANÇA JUSTA
Crescemos convivendo com a ideia de que o mundo é dos espertos, e que a melhor forma de se ganhar dinheiro é enganando aos outros.
Mas, ao edificarmos o nosso negócio nestas bases, estamos trazendo sobre nós um princípio de maldição, e não de bênção!
A Palavra do Senhor revela que devemos ser justos em nossos negócios.
Uma conhecida e antiga prática de “esperteza” nos negócios era o uso de pesos falsos nas balanças para se vender menos por mais aos compradores.
Eles usavam um outro peso, diferente do padrão, para lesar os compradores. Observe o que as Escrituras ensinam sobre isto:
“Dois pesos são coisa abominável ao Senhor, e balança enganosa não é boa.” (Provérbios 20.23)
Alguém que deseje honrar ao Senhor com os seus bens não pode praticar, em seus negócios, o que o próprio Deus chama de abominação. Todo tipo de defraudação e engano é algo abominável ao Senhor. Isto não somente deixa de dar-Lhe honra, mas também O desonra!
FALANDO A VERDADE
Um outro princípio errado, e que portanto não permite a bênção decorrente da integridade na vida de alguém, é a mentira.
A bênção divina está ligada à presença do próprio Deus, e a Sua presença em nossas vidas está condicionada à prática de determinados princípios, como por exemplo, o falarmos a verdade:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade.”
(Salmos 15.1,2)
Muitas pessoas já associaram a ideia de que, para se vender, é necessário mentir ou exagerar um pouco nos detalhes do produto.
Inúmeros negócios estão fundamentados neste falso alicerce.
Mas, na vida daquele que quer honrar ao Senhor, não há espaço para este tipo de prática, pois ela ofende a Deus.
“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu prazer.” (Provérbios 12.22)
A mentira é chamada de algo “abominável” ao Senhor, e nada do que alguém diga para argumentar diminui a intensidade deste merecido adjetivo dado pela Palavra de Deus.
Conheço crentes que não mentem para efetuarem as suas vendas em seus negócios. E mesmo assim prosperam; não pelo engano, mas com a bênção de Deus!
Além disso, um dos motivos pelos quais eles possuem uma carteira de clientes fiéis se deve ao fato de que eles são dignos de confiança.
A bênção começa nestas coisas pequenas aos nossos olhos, mas que são relevantes aos olhos de Deus.
Falar a verdade é um princípio de integridade que traz bênçãos sobre as nossas vidas. Precisamos crer nisto de coração e passar a vivermos segundo esta convicção.
CUMPRINDO NOSSA PALAVRA
Além da questão da mentira em si, há também o princípio de cumprirmos a nossa palavra, ou de não quebrarmos as nossas promessas.
Quando o Diabo consegue fazer com que assimilemos estas práticas mundanas, além de nos roubar a bênção financeira, ele também consegue criar em nós uma imagem errada, que nos prejudica em nosso relacionamento com Deus.
Como podemos crer nas promessas de Deus e tratá-las como imutáveis e irrevogáveis, se criamos para nós mesmos uma espécie de relatividade em nossos conceitos de verdade e cumprimento de promessas?
Entre os princípios de integridade abordados, está o de jurarmos e não mudarmos, ainda que com dano próprio:
“Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? …o que jura com dano próprio e não se retrata.” (Salmos 15.1,4b)
Eu já fiz muitas promessas das quais me arrependi depois, mas aprendi a cumprir a minha palavra. Nos negócios devemos fazer o mesmo.
Um cristão que quer honrar ao Senhor não pode combinar uma coisa e depois fazer outra. Ele não pode simplesmente voltar atrás em sua palavra, como se ele não tivesse prometido nada.
Estas atitudes podem até parecer que ajudam a gerar lucros, mas, no fim, sempre percebemos que lucrar com a falta da bênção divina não compensa.
Há muitos crentes que são roubados pelo Diabo em seus negócios porque abrem a porta da maldição pela sua falta de palavra, que é uma mentira! Para honrar ao Senhor (e sermos honrados por Ele) precisamos aprender a falar somente o que cumpriremos.
E, se por acaso prometermos algo do qual venhamos a nos arrepender depois, então devemos honrar esta palavra mesmo que ela nos traga prejuízos. Foi disto que o salmista falou:
“…o que jura com dano próprio e não se retrata” (Sl 15.4b).
NÃO ROUBANDO
Roubar nos negócios é uma prática antiga. E a advertência divina contra isto também é milenar. A desonestidade de se vender menos por mais (roubar tanto na quantidade como na qualidade) é abominável ao Senhor.
E há tantos cristãos agindo assim!
Já falamos sobre o princípio da balança justa, mas quero afirmar que lesar alguém pelo engano também é roubar, pois envolve uma perda imposta a alguém.
Deus diz que Ele odeia o roubo. Portanto, devemos fugir disto, se queremos dar-Lhe a honra:
“Porque eu, o Senhor, amo o juízo e odeio a iniquidade do roubo; dar-lhes-ei fielmente a sua recompensa e com eles farei aliança eterna.” (Isaías 61.8)
Não podemos roubar. A justiça tem que ser a base dos nossos negócios.
Os lucros injustos podem parecer bons, por serem mais fáceis, mas, no futuro, o que nos livrará da maldição e do juízo divino é a integridade:
“Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.” (Provérbios 10.2)
“O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome.” (Provérbios 13.25)
A integridade pode parecer mais cara hoje, mas o futuro demonstrará que ela é o caminho mais lucrativo.
Há crentes que roubam o seu patrão, usando os materiais da empresa em benefício próprio, fazendo ligações telefônicas, recebendo as horas em que não há produtividade, etc.
Isto não é honrar ao Senhor em nossas finanças. E muitas vezes eles se justificam, tentando negar que isto seja um roubo, mas toda apropriação indevida do que não nos pertence é roubo, e ponto final!
O apóstolo Paulo precisou dar a seguinte instrução aos crentes de Éfeso:
“Aquele que furtava, não furte mais…” (Ef 4.28).
Será que aqueles irmãos já não sabiam disto? A verdade, no entanto, é que muitas vezes roubamos sem admitirmos que se trata de roubo, mas, mesmo assim, isto é pecado, e, na qualidade de uma quebra de integridade, terá o seu preço de ausência de bênção.
O meu primeiro emprego foi como office-boy numa repartição estadual. Certa vez comentei com um outro irmão mais maduro na fé que, embora o salário não fosse lá estas coisas, as regalias compensavam.
Ao ser indagado sobre estas regalias, mencionei que tirávamos fotocópias de graça ali. E, sem nenhuma preocupação em me agradar, esse irmão me chamou de ladrão e me deu o maior sermão!
É lógico que ninguém gosta de levar bronca, mas não posso negar que o Senhor me convenceu de que o errado era eu! E parei de tirar as fotocópias desde então!
Examine a sua vida, e mesmo que você não seja um homem de negócios, pergunte a você mesmo se você não tem roubado nada.
Só para dar uma dica, reter o dízimo é roubar! Sonegar impostos também! Os patrões que lesam os funcionários em seus salários também estão roubando e terão perdas, ao invés de bênçãos, por causa disso:
“Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes.
Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” (Tiago 5.1-4)
Insisto em afirmar que só dizimar e ofertar na igreja não quer dizer que estamos honrando ao Senhor! A forma como nos comportamos em relação ao uso do dinheiro e dos nossos bens revela se estamos honrando ao Senhor ou não!
NÃO DANDO NEM ACEITANDO SUBORNOS
O suborno é uma quebra da lei, ou das regras estabelecidas, mediante o pagamento (ou recebimento) de propinas.
Alguém que deveria executar o que é justo e estabelecido se vende por dinheiro, e quem deveria ser punido pelo seu erro compra a sua impunidade ou facilitação.
A prática do suborno envolve a mentira e a quebra de integridade, tanto de quem paga o suborno como de quem o recebe.
Ao falar sobre quem habitaria ou não perante o Senhor, o salmista não deixou de fora da lista este deslize; antes o descreveu como algo que nos exclui da presença do Pai:
“O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Salmos 15.5)
A Palavra de Deus, na pregação de João Batista, ainda nos traz um pouco mais de luz sobre este assunto:
“Perguntaram-lhe também uns soldados: E nós, que havemos de fazer? Respondeu-lhes: A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa, e contentai-vos com o vosso soldo.” (Lucas 3.14 – Tradução Brasileira)
Ao dizer aos soldados que se contentassem com o salário recebido, João Batista estava lhes dizendo claramente que eles deveriam viver do seu salário e não se vender à ganância por meio de subornos.
Os nossos policiais, fiscais, e outras autoridades erram quando oferecem o caminho das propinas.
E quem se propuser a pagá-las (por já estar errando em alguma outra coisa) estará tão errado quanto os primeiros.
Eu conheço policiais militares e fiscais cristãos que não se vendem por dinheiro algum, e, ao agirem assim, estão honrando ao Senhor.
Aparentemente eles jogam fora dinheiro e o enriquecimento rápido, mas eles sabem que este é um princípio de Deus: o dinheiro que vem fácil vai fácil, pois não tem a bênção divina!
“Os bens que facilmente se ganham, esses diminuem, mas o que ajunta à força do trabalho terá aumento.”
(Provérbios 13.11)
O que parece ser tranquilo no começo trará o seu preço posteriormente:
“Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas, depois, a sua boca se encherá de pedrinhas de areia.”
(Provérbios 20.17)
Infelizmente, há muitos crentes que aceitam o pagamento de subornos. Se você for pego, com o seu carro, acima do limite de velocidade, não erre uma outra vez, aceitando pagar um trocado em favor da sua liberação! Eu já fui tentado neste sentido.
O policial me disse que dez reais eram suficientes para ele fazer vista grossa ao meu erro. Eu disse que eu não pagaria a propina, que ele podia me multar, uma vez que eu reconhecia o meu erro.
Ele me falou que a multa custaria muito mais, que não valia a pena querer ser moralista, e que ele estava querendo me ajudar a não gastar. No entanto, fiquei firme em minha posição. E como foi custoso convencer aquele guarda a multar-me logo! E como foi custoso também pagar a multa depois!
As pessoas pensam no valor da multa e imaginam que é um desperdício pagá-la. E de fato é! Porém, este desperdício se dá na hora em que infringimos a lei, e não quando o guarda nos pega. Depois de sermos flagrados pela polícia, a propina se torna muito mais cara, espiritualmente falando, pela perda da bênção!
Além de ser um caminho de bênção, a manutenção da integridade também é uma forma de honrarmos ao Senhor; não é uma opção, e sim uma condição exigida por Deus!
Texto extraído do livro “Uma Questão de Honra”
Autor: Luciano P. Subirá.
***

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A PROFUNDIDADE DA SABEDORIA



A PROFUNDIDADE DA SABEDORIA 


As pessoas querem estar perto de Deus, muitos O buscam, querem O entender, mas não sabem onde ir, vão a igreja e acham que isso já é o suficiente, mas não querem praticar e aprender mais sobre seus princípios, suas leis e mandamentos

"O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino" - (Provérbios 1:7)

O livro de Provérbios tem um objetivo claro que é o de levar o seu leitor a adquirir a Sabedoria.

Desde o inicio do livro Salomão demonstra que seus provérbios servem "para [o jovem] aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência" (Provérbios 1:2).

Mas o que é, exatamente, esta sabedoria descrita por Salomão?

A palavra sabedoria significa, literalmente, uma grande coleção (ou fundo) de conhecimentos. Esta palavra é derivada da palavra grega 'Sofia', que, por sua vez, dá origem a várias outras como a 'Filosofia'.

Na bíblia encontramos uma descrição da Sabedoria como sendo o conhecimento, a inteligência e o bom siso.

Todas estas caraterísticas evidenciando uma busca pelo conhecimento para fazer boas escolhas em vida. Por isso os provérbios objetivam os jovens, pois eles tem ainda toda uma vida pela frente.

Um bom exemplo para se falar de sabedoria são os povos da Grécia antiga. As ciências e a filosofia contemporâneas derivam, em grande parte, dos devaneios de Sócrates, Platão e Aristóteles.

Todo esse conhecimento foi acumulado, construído e desenvolvido até que se formasse a base do pensamento ocidental.

Veja que a sabedoria, significando um conjunto de conhecimentos, foi bem aplicada nesse exemplo. O problema neste pensamento é que Deus é mais um tópico da discussão e não é o próprio detentor da Sabedoria. Veja no texto abaixo:

"O SENHOR me possuía no início de sua obra, antes de suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da terra.

Antes de haver abismos, eu nasci, e antes ainda de haver fontes carregadas de águas. Antes que os montes fossem firmados, antes de haver outeiros, eu nasci. Ainda ele não tinha feito a terra, nem as amplidões, nem sequer o princípio do pó do mundo.

Quando ele preparava os céus, aí estava eu; quando traçava o horizonte sobre a face do abismo; quando firmava as nuvens de cima; quando estabelecia as fontes do abismo; quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites; quando compunha os fundamentos da terra; então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens" (Provérbios 8:22-31).

Ao ler esse texto percebemos como é pequeno o nosso conhecimento humano. Somos limitados pela nossa mortalidade e pequenez.

Somos limitados pelo tempo, por viver essa vida passageira. Ao passo que Deus vive e reina desde o princípio do pó da terra.

Quando ainda não havia universo e antes de todas as coisas visíveis, o Senhor já existia e com ele residia a Sabedoria.

Assim, se desejamos conhecer a verdadeira Sabedoria, devemos buscar onde podemos achá-la, realmente. O único detentor dos seus conhecimentos é Deus, que a possui.

Assim, podemos (re)afirmar que o princípio para alcançar a sabedoria é temer o Senhor com todo o nosso coração. O conhecimento perpétuo e infinito pertence a Ele que fez os Céus e a Terra e tudo que neles há.

Se buscarmos o conhecimento em Deus acharemos não só conhecimento, mas encontraremos vida, deleite, justiça, juízo, equidade, bom siso e prudência.

SEJA SÁBIO, TEME AO SENHOR, ESTUDE E MEDITE NA PALAVRA HONRE, RESPEITE E OBEDEÇA

A FIGUEIRA, OS RELIGIOSOS E OS CAMBISTAS



A FIGUEIRA, OS RELIGIOSOS E OS CAMBISTAS

Este capítulo nos leva aos acontecimentos finais da vida de Jesus, pouco antes de Seu julgamento e crucificação.

O capítulo se inicia com a entrada triunfal em Jerusalém e introduz um tema que nos leva a Mateus 22:14: “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”.

Na entrada triunfal, Jesus publicamente se identifica como o Rei messiânico de Zacarias 9:9. As pessoas se animam e há uma grande profissão pública de amor e apoio, por parte do público em geral.

Em seguida, Jesus entra no templo como Rei messiânico e assume o controle. Ele expulsa os cambistas e se congratula com os cegos e coxos, a quem Ele então cura. Ele permite que as crianças gritem hosanas de louvor.

Tais ações continuariam a exaltá-Lo junto ao povo, mas os sacerdotes e escribas não gostaram do rompimento da “ordem” que tinham estabelecido, bem como se irritaram por Jesus ter expulsado os cambistas que lhes traziam altos lucros.

Em seguida, Jesus deixa o Templo a caminho de Betânia e passa por uma figueira. Suas folhas vistosas proclamam que ela deveria ter frutos, mas a árvore era estéril. Isso equivale a alguém que faz uma profissão vistosa de amor e apoio a Cristo, mas que se revela sem fruto.

Exatamente igual aos que receberam triunfalmente a Jesus e, menos de uma semana depois, pediram a Sua crucificação. Deus não está à procura de vistosas demonstrações públicas de apreço, mas busca pelos tranquilos frutos de piedade na vida pessoal.

Jesus ressalta a importância do “fruto verdadeiro” em contraste com o discurso dos líderes religiosos, quando eles desafiavam a Sua autoridade em assumir o controle do Templo. Ele ilustra isso apresentando a parábola de um filho que proclama a sua vontade de realizar um trabalho ordenado por seu pai, mas que não o realiza.

Como a figueira vazia, ele produz palavras, mas nenhuma ação significativa. Por contraste, o outro filho deste homem parece inicialmente rebelde, recusando-se a ir, mas depois se arrepende e produz resultados práticos. Ele não faz grandes demonstrações públicas, mas, na verdade, cumpre a vontade do pai.

A esta parábola se seguem mais duas em que palavras e ação são contrastadas. Primeiro, temos a vinha arrendada, aonde os arrendatários inicialmente professam lealdade para com o proprietário, mas depois maltratam os servos do proprietário e matam Seu filho.

Este capítulo termina com a parábola do banquete de casamento. Jesus conta uma história em que pessoas comuns são convidadas a uma festa de casamento em lugar dos aristocratas que se recusaram a ir. No entanto, uma das pessoas do povo se recusa a colocar a roupa de casamento que foi concedida de graça.

A lição é clara: o elogio público vistoso a Deus não tem sentido sem uma prática que o acompanhe. Uma árvore que produz mais folhas vistosas que frutos não é uma árvore completa.

Se estamos produzindo mais elegantes demonstrações públicas de culto do que frutos piedosos, isto é um sinal que nossa vida espiritual é deficiente. Somente nos ligando a Deus, a Videira verdadeira, pela Sua graça, é que produziremos frutos de justiça que agradam ao nosso Criador e pregam de Sua atuação em nossas vidas.

escrito por Stephen Bauer, Ph.D

FIÉIS E OBEDIENTES



FIÉIS E OBEDIENTES 

A Bíblia diz que Deus não tem prazer na morte do ímpio. Deseja que cada um assuma a responsabilidade por seus erros e se volte para ele (Ezequiel 33.11).

Não obstante, Deus em sua sabedoria resolve tomar algumas pessoas como exemplo, Sua punição nos faz lembrar que mesmo as transgressões de menor monta nos separam de Deus.

Talvez Deus permita que algumas pessoas más vivam porque deseja oferecer-lhes a oportunidade de se arrepender de seus maus caminhos, não importa o nível de depravação a que tenham chegado.

Ele tolera a corrupção décadas a fio e até mesmo toda uma vida.

Algumas das piores pessoas na história abandonaram seus caminhos perversos e se tornaram grandes construtores do reino de Deus.

O apóstolo Paulo é um belo exemplo do que acabamos de dizer.

"Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." - Salmo 1:2

Você acha que Deus esqueceu de você? (Genesis 40)

Mais uma vez vemos o Senhor revelando-Se em sonho para José.

Outro cara que passou dificuldades mesmo sendo justo e íntegro em tudo que fazia. Foi para uma prisão injustamente

Entra em cena o chefe dos copeiros e dos padeiros.

Embora o sonho de ambos não tinham relação diretamente com José, Deus usa a situação para José manifestar o seu dom de interpretar os sonhos.

Nas palavras do próprio José (versículo 8), ele diz que "é Deus quem dá à gente capacidade de explicar os sonhos". Futuramente veremos Deus usando seu servo Daniel desta mesma forma, dando-lhe este mesmo dom.

Daniel também atribuirá ao Senhor o poder de desvendar os sonhos! (Confira em Daniel 2.27-28)

Naquele momento, José percebeu uma boa oportunidade de comunicar ao rei a sua inocência, porém quando a interpretação do sonho do copeiro tornou-se realidade, ele esquece-se totalmente de José ali na prisão.

Apesar do Senhor permitir que as pessoas se esqueçam de quem as ajudou, Ele JAMAIS se esquece de seus filhos que Lhe pertencem!

José tenta ajuda humana, o copeiro se esquece dele, mas Deus tinha um plano melhor lá na frente, José permanece mais 2 anos na prisão e na hora certa de Deus, ele sai para desvendar outro sonho de grande porte, onde lhe daria o escape e um novo emprego.

O sonho e o plano que Deus tinha para a vida de José permanece vivo, embora naquele momento a situação se mostrasse adversa.

Talvez aquele fosse ainda um momento de crescimento espiritual para José e seu coração ainda não estivesse preparado para o que Deus tinha lhe reservado.

Quem sabe hoje você está passando por uma situação parecida, em que você se encontra preso entre as frias e escuras paredes de um calabouço.

Ore, persevere, busque a Deus !

Saiba que Deus está contigo, independente de onde quer que você se encontre! Que tal encarar esse momento sob o ponto de vista do Senhor?

O QUE FAZER COM LITERATURAS DE SEITAS?



O QUE FAZER COM LITERATURAS DE SEITAS?

“Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos; e, calculando o valor deles, acharam que montava a cinquenta mil moedas de prata.” (Atos 19.19)

Frequentemente ouvimos a seguinte queixa de pessoas que deixam as seitas “O que devo fazer com a literatura da minha antiga religião?”

A resposta a esta pergunta não é tão simples. Muitos ex-membros de seitas investiram uma grande quantidade de dinheiro em livros e artefatos, incluindo bibliotecas de obras inteiras (por exemplo, adventistas, mórmons e Testemunhas de Jeová) de seus antigos líderes e profetas.

A eliminação desse material todo representa a perda de grandes quantidades de dinheiro e também dá muito trabalho.

A SEGUIR DAMOS ALGUMAS DICAS DO QUE FAZER COM A LITERATURA HERÉTICA:

DOAR AOS MINISTÉRIOS APOLOGÉTICOS – Ministérios apologéticos frequentemente coletam livros de seitas para fins de pesquisa.

Uma vez que essas seitas muitas vezes mudam o conteúdo de seus livros com impressões sucessivas, é útil possuir cópias de versões antigas e fora de impressão comparando com a nova versão a fim de verificar se houve alteração de doutrinas ou mudanças em algum ensinamento específico.

Recomendamos que pessoas que se libertaram das seitas ou estão em vias de libertação e que desejem dispor de seus livros, entrem em contato com o CACP ou algum ministério que trabalhe com o evangelismo de seitas para a doação deste material.

Por outro lado, mesmo os apologistas só podem armazenar certo número de livros.

JOGAR NO LIXO – Jogar fora os livros ou mesmo reciclá-los é uma opção, mas este método de dispor-se da literatura herética pode resultar em perigo às pessoas que eventualmente possam achar esses livros em lixos e lê-los.

DOAR ÀS BIBLIOTECAS OU SEBOS – Doar as bibliotecas municipais ou vendê-los em sebos é um problema ainda maior; eles tornam-se acessíveis para pessoas interessadas em religião, mas despreparadas apologeticamente a um preço muito reduzido!

DEVOLVER A SEITA – Outro erro é devolver às bibliotecas da seita ou aos membros dela que ainda estão em atividade.

Lembre-se: o que você não quer de ruim para você, não faça aos outros.

DESTRUÍ-LOS – Quando a pessoa não conseguir dispor da literatura herética pela primeira opção, então somente destruindo-os garante que ninguém mais possa lê-los.

Os livros de seitas, tais como os do espiritismo, da teosofia, dos mórmons, dos adventistas, dos Testemunhas de Jeová e de outras seitas similares, ensinam heresias.

Na maioria das vezes esses escritos são frutos da imaginação de falsos profetas que deturparam a Escritura e o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

A teologia derivada de suas visões e endossos não é o evangelho de vida da expiação substitutiva e da obra acabada do Senhor Jesus na cruz.

Pelo contrário, é uma mistura sincrética de graça e boas obras, obediência a organização e devoção ao líder da seita.

Os crentes em Éfeso nos dão um exemplo claro de uma forma apropriada de dispor da literatura herética.

Livros que ensinam heresias, de acordo com o exemplo do livro de Atos, devem ser destruídos.

Ao destruir essas literaturas que pervertem a verdade bíblica, a pessoa está demonstrando obediência à Palavra de Deus.

É um ato de proteção e preocupação para com seus vizinhos, amigos e a sociedade em geral.

Ao se livrar da literatura perniciosa das seitas, que, do ponto de vista espiritual, se configura como doutrinas de demônios, você está fazendo uma escolha entre a vida e a morte.

escrito por Paulo Cristiano da Silva

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

SINAIS DO FIM DOS TEMPOS




SINAIS DO FIM DOS TEMPOS 

Fim dos tempos? Veja 6 coisas que Jesus nos alertou que aconteceria e já aconteceu

Se você tem se mantido informado e está acompanhando as notícias por aí, deve estar se perguntando “Meu Deus, o que está acontecendo com essa terra?”. 

São tantos acontecimentos trágicos e cheios de maldade que às vezes dá até desgosto fazer parte desse mundo.

Entretanto, Jesus, há muito tempo atrás, já estava nos alertando através de sua palavra. Ele predisse muitas coisas que hoje já começaram a acontecer.

Caso você seja alguém que tenha dúvidas em relação a existência do nosso criador, aconselhamos que reflita um pouco no que lerá a seguir e medite na Bíblia, o livro sagrado que nos foi deixado para ser a base de nossa caminhada e conexão com Deus.

Coisas que já estão acontecendo
1. “Nação se levantará contra nação e reino contra reino.” (Mateus 24:7)

Essas palavras ilustram muito bem o que nós temos vivenciado, principalmente, no século 20. Milhares e milhares de pessoas já perderam suas vidas por causa de guerras. 

O diálogo entre as nações passou a ser uma batalha sangrenta.

2. “Haverá falta de alimentos.” (Mateus 24:7)

Embora com tanta tecnologia que o homem vem evoluindo, ainda não se encontrou uma solução imediata para erradicar a fome no mundo. 

Mesmo que você nunca tenha passado por isso, não desvalorize outras vidas humanas que choram com a dor de não ter um alimento para ingerir.

É triste, mas segundo a organização mundial de saúde, a desnutrição causa a morte de mais de 5 milhões de crianças por ano.

3. “Haverá grandes terremotos.” (Lucas 21:11)

Nos últimos dias, podemos acompanhar pelos noticiários, diversos informes sobre terremotos de grandes magnitudes atingindo regiões com muita população.

Ainda, de acordo com o serviço de pesquisa geológica dos EUA, pelo menos 19 grandes terremotos acontecem no ano.

4. “Haverá . . . pestilências.” (Lucas 21:11)

Desde antigamente as pestes espalhadas pelo mundo estão registradas em diversas passagens da história.

Entretanto, mesmo com tanto avanço tecnológico, não conseguimos dar um fim à isso.

Doenças novas surgem todo tempo e algumas são muito fatais.

5. “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de suportar.” (2 Timóteo 3:1-5.)

Essa parte descrita em Timóteo pode ser confirmada por você mesmo. Quantas vezes já se sentiu desanimado ao refletir sobre tudo que vem ocorrendo?

6. Paulo disse que as pessoas:

Só amariam a si mesmas
Dariam mais amor ao dinheiro do que a vida
Seriam desobedientes a seus pais
Seriam infiéis

Amariam os prazeres ao invés de Deus
Encontrou alguma semelhança com nosso mundo atual? 

Pois é. O fim está próximo, o retorno do Senhor será eminente. 

Só não enxerga quem não quer ver. 

***

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO BÍBLICO



A IMPORTÂNCIA DO ENSINO BÍBLICO

Atualmente, muitos cristãos desejam verdadeiramente crescer espiritualmente, no entanto, como acham que não precisam aprender a palavra e muito menos estudar teologia, acabam criando a sua própria teologia na informalidade:

“É mistério, É forte!!! Veja o varão de branco! Queima ele Jeová! Receba a bola de fogo! Reteté de Jeová! Recebaaaa!”

Entretanto, os que defendem esse ponto de vista pecam ao confundirem espiritualidade com falta de conhecimento, afirmando que o cristão não precisa de ensino bíblico e muito menos de teologia.

Portanto, para que possamos compreender a importância do ensino para a espiritualidade cristã, será apresentado aqui à história da educação ao longo da narrativa bíblica.

ENSINO NO ANTIGO TESTAMENTO

Primeiramente, o ensino era ministrado pelos anciões (Números 22.29), posteriormente, pelos levitas e depois pelos escribas (Esdras 7.10).

Após o retorno do exílio babilônico de setenta anos, o povo judeu havia se esquecido do ensino da lei do Senhor.

Diante dessa situação Esdras, o escriba, leu a lei perante o povo, desde a alva (cinco horas da manhã) até aproximadamente o meio-dia e um grupo de escribas traduziam o ensino, para que o povo, que falava aramaico, pudesse compreender o real sentido do texto.

Esta passagem é considerada por muitos especialistas, como sendo a primeira escola bíblica, pois foi a primeira vez que houve interpretação de passagens bíblicas, praticando-se o exercício tanto da hermenêutica como da exegese.

O verdadeiro ensino bíblico produz arrependimento e confrontação, o que gerou um grande avivamento espiritual entre o povo de Israel.

ENSINO NO NOVO TESTAMENTO E NA IGREJA ATUAL.

Já no período do Novo Testamento o ensino era ministrado nas sinagogas pelos rabinos e pelos mestres, e além destes, podemos observar claramente o ministério do ensino na vida de Apolo, que era poderoso em palavras (At 18.24-28); no ministério do apóstolo Paulo, que ministrava sempre doutrinando as Igrejas; e em nosso Senhor Jesus, nosso maior exemplo, sendo chamado 50 vezes de mestre nos evangelhos (Jo 3.1) e 16 vezes de mestre dos mestres.

Seu ensino era ministrado por meio de parábolas e através de ensinamentos pessoais e no templo.

Portanto, dentro do ensino claro do Novo Testamento, fica evidente que o Senhor chamou uns para mestres (Ef 4:11) e outros para ensinadores (Rm 12:7), sendo que o ensino é uma das tarefas mais importantes da igreja cristã e contribui para a sua edificação.

Na Igreja primitiva os mestres e ensinadores eram grandemente usados pelo Senhor para ensinar e contribuir com a edificação das comunidades do NT.

Portanto, os que se envolvem com a área do ensino cristão e da educação teológica podem exercer o seu chamado como professor de Teologia, de EBD, de classes infantis, discipulador, palestrante, pregador expositivo, escritor, conferencista, revisor de Bíblias, de livros, de obras de referência, consultor teológico e etc.

COMO REFLEXÃO

O ensino é de suma importância para o desenvolvimento do corpo de Cristo, portanto, é muito importante que em uma comunidade de fé haja:
Escolas Bíblicas, Faculdade de Teologia, Seminário teológico, Curso de Discipulado, Pequenos Grupos, Grupos de Crescimento, Seminários, Palestras, Conferências, Plenárias, Simpósios, Classes infantis e etc.

Portanto, podemos refletir que os que ensinam, devem procurar servir com o seu dom à comunidade na qual estão inseridos.

Como reflexão, gostaria de registrar o pensamento de John Milton Gregory:

“A verdadeira função do professor é criar condições para que o aluno aprenda sozinho”.

Portanto, ensinar é gerar edificação e é de suma importância que todos os mecanismos possíveis de ensino sejam usados, para que o corpo de Cristo seja edificado através do ensino bíblico, teológico e também por meio das áreas do conhecimento humano, pois como afirmou John Stott: “Crer é também pensar”.

escrito por Orlando Martins 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

OS MILAGRES E O NOVO NASCIMENTO


OS MILAGRES E O NOVO NASCIMENTO
Os milagres e as propostas de prosperidade realizadas pela fé no meio do povo de Deus são a razão principal para fazer surgir os muitos evangélicos desta geração, tendo-se em vista que a maioria das pessoas é convencida a aderir ao cristianismo em virtude dos milagres que vêem acontecer.
A mensagem da fé-benefício tem provocado milagres no meio do povo. Milagres de curas, de libertação de encostos ou de vícios, de reconstrução de lares e de uma infinidade de coisas extraordinárias.
Entretanto, o maior dos milagres, que é o novo nascimento, tem acontecido, infelizmente, em menores
proporções.
Os milagres que mencionamos são mais simples do que o milagre do novo nascimento.
Isso se deve ao fato de que as pessoas têm fé para conquistar os benefícios materiais, mas não possuem a mesma fé para superar sua natureza carnal, substituir sua vontade pela vontade de Deus e, assim, morrer para si e viver para Ele.
Há mais disposição de fé para as conquistas exteriores e materiais, como a cura de uma enfermidade e a compra de um carro, por exemplo, do que para as conquistas interiores e espirituais.
Isso porque o sacrifício físico é menos doloroso do que o espiritual.
O sacrifício exigido pela fé nas conquistas materiais é material, mas o sacrifício exigido pela fé nas conquistas espirituais é espiritual.
Vejamos: Deus promete abrir as janelas do Céu e derramar bênçãos sem medida sobre todos os dizimistas e ofertantes.
Para isso é preciso manifestar a fé sacrificial, pagando o dízimo e dando ofertas.
Portanto, as riquezas econômicas vindas de Deus exigem o sacrifício financeiro, que é material.
Porém, para a pessoa nascer do Espírito Santo é preciso sacrificar a própria vontade, ou seja, morrer para si mesmo.
Obviamente, este grau de fé exige um sacrifício espiritual, que é muito maior do que o sacrifício financeiro.
Uns têm tido fé apenas para sacrificar a si mesmo, ou seja, a própria vontade. Outros para sacrificar com seus dízimos e ofertas.
Há, ainda, os que manifestam fé tanto para conquistar uma nova vida em Cristo Jesus quanto para conquistar a vida com abundância prometida por Ele.
O importante é que cada um tenha a sua própria fé bem definida.
Muitas pessoas são gratas ao Senhor pela manifestação de poder em suas vidas, mas ainda assim recusam-se a abrir mão da liberdade da carne; afinal, todos são livres para fazer o que bem entendem.
Como sinal de gratidão, trocam de religião, de igreja e até de costumes. E, voluntariamente, colocam-se à disposição de alguns serviços religiosos.
Mas, para nascer de Deus, é preciso sacrificar a própria vida, isto é, renunciar aos apelos da carne e do mundo. É como o Senhor disse: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12.24).
E confirma Salomão: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade” (Provérbios 16.32).
***

UNÇÃO, UNGIR E UNGIDO



UNÇÃO, UNGIR E UNGIDO

O que significa unção, ungir e ungido na Bíblia Sagrada?
Hoje está na moda nos meios religiosos o uso de palavras como unção, ungir, ungido.
Apesar de as pessoas estarem falando por aí a respeito dessa “unção”, creio que poucos sabem exatamente o que significam essas palavras dentro do contexto da Bíblia.
Nesse artigo espero mostrar de forma simples o que é cada uma delas.
Você saberá exatamente o que a Bíblia ensina sobre elas.
O que significa unção, ungir e ungido?
O que significa unção, ungir e ungido?
A unção é a consequência direta do ato de ungir.
No Antigo Testamento era muito comum derramar azeite (um símbolo visível) sobre a cabeça de uma pessoa com o objetivo de consagrá-la, santificá-la para um serviço especial.
Isso é o que significa ungir a pessoa. Consequentemente, se a pessoa fosse fiel a Deus, seria e permaneceria cheia da unção do Senhor, seria um ungido.
Profetas, reis e sacerdotes eram as pessoas mais comumente ungidas, pois tinham serviços especiais a realizar diante de Deus e da nação e, por isso, precisavam estar conectadas com Deus e com sua vontade de forma especial:
“A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” (1 Reis 19.16)
“Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.” (1 Samuel 16. 13)
“Também ungirás Arão e seus filhos e os consagrarás para que me oficiem como sacerdotes.” (Êxodo 30. 30)
Vemos também que no Antigo Testamento se ungiam objetos que teriam um uso sagrado. Era uma espécie de unção especial com um óleo especial que só era usado para esse fim. “E tomarás o óleo da unção, e ungirás o tabernáculo e tudo o que nele está, e o consagrarás com todos os seus pertences; e será santo.” (Êxodo 40. 9)
Algumas igrejas ainda mantém o costume de ungir pessoas e objetos, porém, creio que, após Jesus Cristo, a unção que devemos buscar é aquela que Deus nos dá através do seu Espírito.
Os símbolos rituais não são mais necessários, pois Cristo é a unção única e definitiva.
“Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.” (1 João 2. 27)
Algumas “unções” citadas na modernidade que, segundo alguns dizem, são manifestações do Espírito de Deus, tais como, unção do riso, do leão, da casa própria, de Abraão, do cair no Espírito, etc., são estranhas ao que a Bíblia chama de unção.
São manifestações carnais e sem embasamento bíblico.
E para finalizar, quero deixar aqui o exemplo máximo de unção, Jesus: Jesus é chamado de Cristo no Novo Testamento.
A palavra Cristo é um título e significa “ungido” na língua grega. Ele é chamado também de Messias, que é uma palavra hebraica que significa “ungido”.
Ser ungido hoje em dia, é estar com a vida consagrada a Jesus Cristo.
Não há a necessidade de azeite ou óleos especias, mas da fé e da obediência.
E mais: Todos têm a oportunidade de receber a unção de Deus em suas vidas, através de Jesus Cristo.
Os rituais do Antigo Testamento não se fazem mais necessários, pois todos somos chamados à consagração especial ao serviço de Deus em Jesus Cristo:
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2. 9)
Postado por André Sanchez
***