domingo, 4 de janeiro de 2015

FUGA IMPOSSÍVEL

FUGA IMPOSSÍVEL
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Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? (Sl 139.7.)


Posso me esconder dos que me odeiam e me perseguem debaixo da cama ou dentro do guarda-roupa, no porão ou no sótão, na Patagônia ou na Sibéria, na Amazônia ou no Saara, no monte Evereste ou na fossa das Marianas. 

Posso me esconder deles mudando o meu nome, mudando a minha fisionomia e mudando o meu domicílio. 
Posso me esconder daqueles que querem me punir por causa de um crime hediondo fugindo o tempo todo. 


Talvez consiga escapar vez após vez, até morrer de velhice.


Todavia, se é Deus quem está em meu encalço, quando mais cedo eu perder a esperança de fuga, melhor será. Daí o questionamento do salmista: “Para onde poderia eu escapar de teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?” (Sl 139.7).


Se eu subir aos céus, lá me encontro com Deus. Se eu descer ao abismo, lá está Deus à minha espera. Se eu tomar as asas da aurora e me fixar na extremidade do mar, lá verei a Deus (Sl 139.8-10). 


Se eu caminhar do Leste para o Oeste, do Sul para o Norte, tanto na direção vertical como na direção horizontal, tanto na luz como nas trevas, de nada valerá: Deus está em todos os lugares da criação (Am 9.1-4). 


Ele mesmo tem me perguntado: “Poderá alguém esconder-se sem que eu o veja? Não sou eu aquele que enche os céus e a terra?” (Jr 23.23,24).


Parei de fugir. Não fujo mais porque Deus, por ser Deus e não homem, está presente em toda parte. 

Prefiro entregar-me a Ele, admitir e confessar qualquer culpa, arrepender-me e começar tudo de novo. Não quero mais ser chamado de “o homem que foge”!


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