domingo, 2 de fevereiro de 2014

BOA RAIZ - BOM FRUTO

             


  QUEBRANDO AS BARREIRAS DO EGOÍSMO  
           
"Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento... E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Lucas 3.8, 9).   

A raiz é o que produz o fruto. Muitas pessoas, quando se arrependem de seus pecados, lidam apenas com o fruto, não com a raiz! 

Se você arrancar um fruto de uma árvore, ele nunca retorna! Para atingir isso, precisa­mos arrepender-nos dos motivos do coração que produzem o fruto do pecado.

Todos os pecados são auto-motivados. Portanto, a raiz de todos os pecados é o egoísmo. O amor de Deus, por outro lado, não busca seus próprios interesses (1 Corintios 13.5). 

Somos exortados pela Palavra de Deus para sermos arraigados e alicerçados em amor 
(Efésios 3.17). 

Se andamos em perfeito amor, não iremos pecar, tal como uma árvore cuja raiz é boa não pode produzir frutos maus. Deus não é egoísta! Sua natureza é dar. Ele é amor! Para que seja­mos enraizados no amor de Deus, primeiro precisamos entender seu amor por nós.

Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos, em honra uns aos outros " (Romanos 12.10).                     

Por causa da rejeição, muitos não entendem o amor de Deus. Filhos têm sido frequentemente rejeitados por seus pais. A maneira como vemos nossos pais terrenos afeta a maneira como vemos nosso Pai celestial. 

Assim, Deus se revela a nós de outra maneira. A unção de Elias está sendo enviada para "converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição" (Ml 4.6).

 Muitos pais e líderes na igreja estão mais preocupados com seus alvos do que com seus filhos ou o povo que Deus lhes têm confiado. As pessoas são apenas os recursos para que eles cumpram sua visão. 

O sucesso de sua visão é mais importante do que o propó­sito dela, deixando-nos sem nenhum discípulo. Ao invés de servi­rem as pessoas que Deus lhes confiou, eles exigem que sejam servi­dos, cumprindo, assim, o propósito deles, e não o de Deus.

 Depois da última ceia, o Senhor Jesus começou a lavar os pés dos discípulos, secando-os com a toalha. dizendo: "... Compreendeis o que vos fiz? 

Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também''' 
(Jo 13.12-15).

Esse é o tipo de liderança para a qual Ele nos chamou. Líde­res que buscam servir e não serem servidos. Em minha opinião, Jesus lavou os pés de Judas também! 

Ele sempre estava tentando alcan­çar até mesmo aquele que estava pronto para traí-lo. Ele não usou sua autoridade para proteger sua própria vida ou seu ministério!

Quantas vezes os líderes sufocaram alguns de seus subor­dinados porque tinham medo de sua ascensão? A verdade é que eles são inseguros no seu chamado. Eles não são perfeitos em amor; têm medo de que aquilo que lhes tem sido dado possa ser roubado deles. 

Isso aconteceu com Saul. Quando ele pensou que Davi ia ganhar o coração das pessoas, ele buscou apagar Davi. Os homens de Saul o serviam porque tinham medo dele, mas os homens de Davi o serviam por amor. 

Eles o conheciam como um homem se­gundo o coração de Deus, que tinha um amor genuíno para com aqueles que o serviam. Saul exigia respeito, en­quanto Davi ganhava o respeito de seus homens.

Jesus nos deu a seguinte ordem, depois de lavar os pés de seus discípulos: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13.34, 35). 

Jesus ordena - não é uma sugestão - que amemos uns aos outros da mesma forma que Ele acabara de demonstrar. Que esti­memos aos outros mais do que a nós mesmos. 

Se formos enraiza­dos nessa espécie de amor não egoísta, o pecado não produzirá mais fruto! Andaremos livres de motivos egoístas. Ele disse que por essa espécie de amor o mundo nos reconheceria como verda­deiros discípulos, não pelo que pregamos.

O mundo está cansado de simplesmente ouvir que Deus muda vidas; ele quer ver o seu poder transformador na vida dos cristãos! 

Não é pelos milagres feitos em seu nome que nos conhecerão como seus discípulos. A Bíblia fala sobre os mentirosos sinais e maravilhas dos últimos dias (2 Ts 2.9). 

Milagres vão chamar-lhes a atenção, mas o amor de Deus guardará a atenção deles.  O mundo hoje está debochando dos crentes por causa do seu exces­sivo amor pelo dinheiro! 

Eles vêem competição, inveja e arrogância entre os crentes - escondido pela máscara do ministério ou das promessas da Bíblia, mas, ainda assim, motivados pelo amor ao ego.                  

                                                               JOHN BEVERE

Nenhum comentário:

Postar um comentário