terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PERDIDO DENTRO DA IGREJA



Texto base: Lucas 15.25-32                         
Introdução: - O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo.
- Ele aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda assim, estar perdido.
Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões: 

1 - Alguém que vive dentro da igreja, mas não é livre
– “Mas ele respondeu a seu pai: 
- Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos” (v. 29) - Ele não vive como filho, mas como escravo.
- Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, nunca ama, mas sua obedi~encia vem da obrigação.
- Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.

2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura 
– “Mas ele respondeu a seu pai: 
- Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado” (v. 29,30)
- O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda para o amor. 
- Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas.
- O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja.
- O ressentimento que crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. 
- Ele se recusou a entrar em casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes se encolheu magoado, revoltado, envenenado pela mágoa destruidora. 

3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário 
– “Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (v. 31) 
- Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com ele. 
- Muitos também estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.

4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai 
– “Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (v. 31) 
- Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à sua disposição, mas vivia como escravo.
- Era filho, mas não banqueteava com os seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.

Conclusão: 
- O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido sai para conciliar este filho revoltado.

- O arrependido, com o coração quebrantado, festejou a sua restauração; o outro ficou do lado de fora, perdido, com o coração endurecido.


Rev. Hernandes Dias Lopes

O PODER DA CRÍTICA




QUEBRANDO AS BARREIRAS DAS CRÍTICAS


Como Criticar Sem Perder os Amigos


Criticar nem sempre é sinal de inimizade.


As críticas, geralmente, ferem, desanimam, irritam e prejudicam. Por isso, nenhum outro hábito humano tem destruído tantas amizades quanto o da crítica. E impossível, porém, ser verdadeiramente amigo sem criticar. O amigo que não critica age como inimigo, pois a critica pode ajudar aquele que a recebe. Mas é preciso saber criticar.


Se você deseja criticar seus amigos sem perdê-los, siga estas sugestões:


1. Critique construtivamente.


Isso quer dizer que, ao criticar alguém, você deve estar interessado em ajudar a essa pessoa. Por isso, antes de proferir uma crítica, sempre é interessante sondar suas motivações. Não critique por maldade, nem por inveja ou apenas para tentar exibir superioridade.


Faça da critica um remédio e não um veneno. Utilize-a como um cirurgião usa o bisturi e não como um assassino usa o punhal. Não adote a filosofia de Atsitab Oãoj: "Convém que ele diminua para que eu cresça."


2. Critique diretamente.


Fale pessoalmente com aquele a quem você deseja criticar. A crítica indireta, normalmente, não produz resultados positivos; e pelo contrário, quase sempre apresenta efeitos negativos. Ao invés de ser construtiva, na maioria dos casos, é destrutiva, porque fere a quem dela é alvo.


Além disso, antes de chegar aos ouvidos de seu destinatário, as críticas indiretas costumam passar por tantos intermediários que elas se deturpam grandemente. E se você for realmente sincero concordará também que, com raras exceções, toda critica indireta é, na verdade, um auto-elogio indireto.


3. Critique particularmente.


Na hora de elogiar, convoque os amigos para baterem palmas e felicitar o homenageado. Mas, quando quiser criticar alguém, faça-o em segredo. Elogie em público, mas critique em particular. Se você criticar uma pessoa "na frente de todo mundo", dificilmente ela o perdoará. Ninguém gosta que seus defeitos ou falhas sejam expostos diante de todos.


4. Critique amavelmente.


Seja cuidadoso para que sua crítica não pareça ser uma acusação definitiva ou condenação ao fogo do inferno. Porque nenhum de nós é Deus e, portanto, ninguém está em condições de se colocar como padrão para quem quer que seja. Quando for criticar, lembre-se de que você também é de carne e osso e não banque o "santinho", sem defeito.


5. Critique brandamente.


Se o propósito de sua critica for realmente ajudar, evite alterar a tonalidade da voz na hora de pronunciá-la. Crítica em voz alta é"bronca", repreensão. E ninguém aprecia esse tipo de coisa. O melhor é que a crítica pareça mais uma declaração de amor que uma "declaração de guerra".


6. Critique inteligentemente.


Inicie sua crítica com uma introdução positiva. Talvez um elogio ou uma explicação do objetivo da conversa. Isso vai ajudar bastante. Depois fale o que tem para falar, mas faça-o com base em observações realistas e não apenas em opiniões pessoais. E seja prático, apresente sugestões sobre o que o outro poderia fazer para melhorar. Identifique a doença e sugira um tratamento! Caso contrário, sua crítica terá pouca utilidade.


7. Critique racionalmente.


Permita esclarecimento e discussão. Dê tempo suficiente para que o outro se pronuncie, apresentando suas justificativas e motivos. Deixe que ele exponha sua versão da história. E não se acanhe, caso, depois de conhecer suas razões e pontos de vista, tiver que retirar sua critica. Isso acontece.


                                       Robson Ramos

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EVANGELHO HARD OU LIGHT?



QUEBRANDO AS BARREIRAS DA RELIGIÃO

EVANGELHO HARD OU LIGHT? Qual é sua preferência, natural ou na versão suave ?

QUAL É A SUA OPÇÃO?

Mas o que seria Light? - Em um sentido bem peculiar da palavra, Light quer dizer; leve, menos concentrado, com diminuído teor de alguma substancia, fraquinho, bem suave. É esse o evangelho que tem sido pregado em muitos lugares, o evangelho de um Jesus flexível, complacente e até conivente, o evangelho do "venha e veja o que Deus está fazendo" que a propósito nem é bíblico. Não precisa nem de esforço para entrar no Reino de Deus, só que não entra, ficam como meros expectadores atrás de bençãos e se transformam em servos maus e infiéis

Eu prefiro o Evangelho Hard. O que seria Hard?

No sentido peculiar da palavra, Hard quer dizer: duro, pesado, mais concentrado, com mais sustância, de difícil digestão, tem que mastigar bem, é mais difícil de suportar, mas resolve os problemas, é um duro discurso, é uma mudança radical

É o verdadeiro Evangelho que transforma, que muda o caráter, que converte as pessoas, evangelho duro de seguir, que exorta, que instrui, que mostra o caminho seguro a trilhar, que nos deixa cada vez mais parecido com Jesus. Esse é bíblico. Tem que se esforçar pra entrar no Reino de Deus e se entra se torna um bom discípulo, servo bom e fiel

Tem sido feito grande esforço para encher igrejas e um esforço maior ainda para não perder membros, porém esse esforço na maioria das vezes tem sido baseado na dissolução do evangelho de Jesus Cristo.

Extinguindo o confrontamento do pecado, não se tem mostrado que acima de qualquer coisa a vida cristã é uma vida de renuncias, escolhas, comunhão, retidão, compromisso, santidade e o mais importante, o amor a Deus sobre todas as coisas.

Ou seja, não basta dizer “Senhor Senhor” tem que ter vida com Deus.

“Mas não podemos ser assim tão duros com as pessoas, elas podem nunca mais voltar à igreja”

Igreja não é um clube social, nunca será, a qual tem sua efetividade baseada no numero de membros.

Não precisamos de igrejas cheias de freqüentadores de culto, precisamos sim de uma igreja cheia de adoradores, que adorem em espírito e em verdade.

Quando o jovem rico chegou até Jesus e perguntou; que farei para herdar a vida eterna?

Jesus de pronto o confrontou sobre suas praticas; Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.

Respondeu ele positivamente a esta questão; Tudo isso tenho observado desde a minha juventude.

Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me. Mas, ouvindo ele estas palavras, ficou muito triste, porque era riquíssimo. (Lucas 18:20-23)

Coitadinho! Por que Jesus não foi mais maleável com aquele jovem já que ele queria tanto segui-lo?

Porque o padrão de Jesus era, e continua sendo alto, ele não queria aumentar o numero de seguidores, mas, queria que cada um entendesse o propósito de sua vinda e que o seguisse de todo coração, mas o jovem estava dividido entre Jesus e o dinheiro.

Prosseguiu então Jesus sua caminhada para Jerusalém com os doze.

Com o evangelho verdadeiro não há barganhas, bênçãos ao nosso tempo, vida fácil, de alegrias constantes e calmarias. Não neste mundo.
Pelo contrário; Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 2 Timóteo 3:12

O simples fato de sermos membros de alguma igreja não nos assegura a vida eterna

O evangelho light tende a criar “cristãos deformados” os quais edificam suas casas na areia, e ao primeiro vento desabam.

Devemos buscar ao Senhor de todo o coração, e sempre estar atentos ao que o Espírito Santo nos fala por meio da palavra de Deus.
Só assim poderemos alcançar vida eterna e tudo o que Deus tem para nos oferecer hoje e sempre.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Apocalipse 2:29

Fonte : http://bancadasantidade.blogspot.de/2010/09/o-evangelho-light.html

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ACONSELHAMENTO



APRENDENDO COM O MESTRE JESUS ATRAVÉS DO APÓSTOLO PAULO

Paulo, em Romanos 15, nos diz que o que um conselheiro cristão precisa é estar em comunhão com Cristo, nos versos de 1 a 13 ele mostra o que Cristo fez por nós e no 14, como consequência disso diz: "E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros." Deixando claro que o que precisamos para sermos bons conselheiros é sermos salvos.
Podemos ver na atitude de Paulo que ele dava grande ênfase ao aconselhamento. Paulo aprendeu de Jesus e ensinava a todos.
Em Atos 20:31 ele nos mostra a intensidade com a qual ele realizava este serviço dizendo que o fazia dia e noite, e o fazia até o ponto de chorar por eles.
Em Colossences 1:28 ele nos mostra a amplitude desta obra quando diz que anunciou a todo homem. Por último devemos notar que o propósito do aconselhamento bíblico não é o bem-estar do homem mas a glória de Deus.
Numa época em que a felicidade do homem esta acima de tudo, devemos notar que, ao contrário do que faz a psicologia, que se preocupa em como o homem pode alcançar o bem-estar, o aconselhamento tem o propósito de glorificar a Deus.
Paulo nos Adverte quanto a isso em Colossences 1:28,29 dizendo: O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim. 

Podemos notar aqui o propósito de suas admoestações era "apresentar todo homem perfeito em Cristo" e não que todo homem alcance felicidade aqui na terra, isto poderia até acontecer, mas é apenas a consequência de uma vida vivida dentro dos padrões que agradam a Deus.


Aconselhar tem haver com admoestar (Atos 20:31; Romanos 15:14; I Corintios 4:14; I Tessalonicenses 5:12,14), aconselhar (Colossences 3:16) e advertir (Colossences 1:28; II Tessalonicences 3:15) e sempre da a idéia de mostrar ao irmão o seu erro através da Palavra de Deus e auxilia-lo na correção deste. Chamar alguém ao lado (Atos 28:20). O segundo da a idéia de convidar ( Lucas 8:41; Atos 8:31; 13:42; 28:20).  Requerer, apelar para, rogar (Mateus 8:31,34; Lucas 7:4; Romanos 12:1; I Co 15:16). Confortar, encorajar, incentivar (Lucas 16:25; Atos 16:40; II Corintios 1:4; Colossences 2:2). Falar de maneira amigável (Mateus 5:4; Lucas 15:28; I Corintios 4:13; 14:31; Efésios 6:22).

Baseados nestes usos podemos dizer que o verdadeiro aconselhamento cristão envolve ensinar ao irmão a viver de maneira a agradar a Deus aqui na terra, confortando-o em suas dificuldades, incentivando-o a permanecer firme em Cristo, visando o pleno desenvolvimento do irmão e a glória de Deus através deste.


A Palavra inspirada de Deus, inerrante em seu conteúdo, a revelação da vontade de Deus para o homem. Conclui-se que, como fonte de nosso aconselhamento devemos recorrer a ela para sabermos como fazer a vontade de Deus, que é o propósito do aconselhamento.
E que podemos Ter a certeza de que encontraremos nela tudo o que precisamos para um aconselhamento eficaz. Devemos Ter em mente que nosso aconselhamento deve levar o homem a conhecer e se relacionar de forma harmônica com este Deus.
A única solução possível para o mal do homem se encontra na pessoa e obra do nosso Senhor Jesus Cristo e não em nada de bom que o homem possa fazer.

O Espirito Santo, vemos que é ele quem convence o mundo do pecado, que é o real problema da humanidade, inferimos daí que não se não estivermos na dependência do Espirito Santo nada do nosso esforço terá resultado.

Enquanto a psicologia vê o homem como inerentemente bom, que só precisa de bons estímulos, e de que o mal da sociedade que o cerca seja afastado para não influenciar seu comportamento. A Bíblia o descreve como um ser inteiramente corrompido, que só busca o que é mal aos olhos de Deus e incapaz de fazer o bem.
Partindo de uma perspectiva correta, uma vez que é dada por Deus, ela pode ajudar melhor o homem e não torna-lo cada vez mais desesperado, como podemos ver no príncipe do existencialismo, Jean Paul Sartre: " O homem está condenado a liberdade".
A Bíblia oferece a solução para o homem sim, mas não para um "homem bom" mas para um homem totalmente depravado. Para a psicologia o problema do homem está em sua falta de auto-afirmação, ou no meio ambiente corrompido em que ele habita. 

A Bíblia apresenta o pecado como problema maior do homem e isto é que gera sua falta de auto-afirmação e um meio ambiente pervertido pelo próprio homem.
A Bíblia nos fala de uma transformação radical que não pode ser feita pelo próprio homem, mas tem que ser operada por Deus, onde ele vai se despojar do velho homem e se revestir de um novo homem, uma transformação total, não uma mera correção de atitudes mas uma transformação de essência.


O homem não precisa de um pequeno retoque para se tornar aceitável diante de Deus, ele precisa ser totalmente transformado, precisa que o seu coração de pedra seja arrancado e seja colocado um coração de carne.
A tarefa de transformar vidas de homens não é algo fácil que o próprio homem pode conseguir, nem mesmo os melhores métodos de transformação já desenvolvidos pelo homem pode levá-lo a transformação que ele precisa, nem a maior força de vontade que já foi vista sobre a terra é útil na restauração que o homem precisa sofrer.
Jeremias nos mostra a grandeza de tal tarefa quando afirma: "Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal."
Esta é a situação do homem, totalmente acostumado a fazer o mal, com o seu coração totalmente corrompido de forma que não pode mais escolher entre o bem e o mal.

Mas no meio de todo este quadro há uma esperança para o homem, uma transformação tão radical quanto a que ele precisa, uma transformação que vai mudar toda a sua essência, que vai trocar todos os seus valores.
Cristo descreve esta transformação em João 3, quando fala de um novo nascimento, nada dessa velha vida serve para ser reaproveitado então o homem tem que nascer de novo. 

O processo de mudança também é bem explicado pelo apóstolo Paulo, dizendo: ...no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.

Podemos ver descrito aqui o que cremos ser o processo correto para a transformação na vida daquele que tocado por Deus. Podemos ver que ele tem que abandonar as velhas práticas que antes faziam parte de seu viver diário, o que nós podemos chamar, usando a terminologia bíblica, de despojar.
E uma vez despojado, ou seja, retirado tudo aquilo que estava contaminado no homem, toda a sua velha natureza, ele pode agora ser revestido de uma nova natureza, uma natureza agora capaz de novo de se relacionar com Deus, e auxiliada pelo Espirito Santo a poder de novo escolher a fazer o bem.

Assim o homem consegue esta transformação, primeiro sendo transformado pelo Espirito Santo, dando a ele nova vida e depois agindo em cooperação com Espirito Santo buscando uma vida de santificação, ou seja, sendo de novo restaurado a imagem de Cristo, como fora criado.
A melhor definição de santificação dada é a do apóstolo Paulo, quando ele afirma: "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito." 

Podemos notar aqui todos os passos da transformação. Primeiro nosso rosto foi desvendado, foi restaurada a nossa visão, ocorreu a nossa regeneração. E em seguida nós somos auxiliados pelo Espirito Santo a nos tornarmos a imagem de Cristo de forma gradual.
A fonte de revelação geral é o que Deus colocou a disposição de todos os homens de todas as épocas e lugares para que eles possam saber como viver uma vida que agrada a Deus, mesmo sem conhecer a este Deus. 

Como agentes dessa revelação nós temos a natureza, o salmista nos mostra todas as pessoas da terra tem acesso a este conhecimento:  Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.
Deus se revelou a todos os homens para que todos pudessem ter O direito de conhece-Lo, mas o homem não valorizou este conhecimento trocando-o por várias outras fontes de sabedoria mundana, o apóstolo Paulo nos mostra o que o homem fez com esta revelação de Deus:
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
Aqui o apóstolo deixa claro que Deus deixou ao homem a verdadeira fonte de conhecimento mas ele perverteu esta fonte com a sua injustiça, e por isso eles não tem desculpas a apresentar diante de Deus, como se não conhecessem a verdade, porque foram eles que apagaram a verdade divina de suas vidas.
Paulo descreve assim seu valor: Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.
Neste texto podemos ver seu alto valor para o aconselhamento bíblico, ela é útil para: ensinar, repreender, corrigir e educar. E ainda tem o mesmo propósito do aconselhamento bíblico que é o de levar todo homem a maturidade em Cristo visando a glória de Deus.
A Bíblia diz que devemos nos colocar aos pés de Jesus para seguí-lo (Lucas 9:23). Também é utilizada a sede do homem de buscar significado para a vida e a Bíblia nos ensina que o significado da vida esta em temer a Deus (Eclesiastes 12:13). 

O homem também busca, a todo custo, evitar a dor e conseguir prazer, mas o ensino bíblico é que passaremos por problemas enquanto estivermos aqui na terra, mas temos a certeza de que um dia não mais veremos a dor e o sofrimento (Apocalipse 22:1-5).

Logo, torna-se evidente que a motivação humana, por mais atraente que possa parecer aos nossos olhos, não é eficaz e nem pode ser alcançada enquanto nós vivermos aqui nesta terra, cabe, portanto, ao conselheiro bíblico desviar a visão do aconselhado do supostos benefícios que ele pode conseguir enquanto estiver aqui na terra para levá-lo a contemplar as recompensas dadas por Deus para aqueles que crêem Nele.



MARCOS EMANOEL P. DE ALMEIDA



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A HISTÓRIA DE ISRAEL



   QUEBRANDO AS BARREIRAS DA HISTÓRIA
               
                             A História de Israel


O Estado de Israel nasceu em 14 de maio de 1948, a partir do plano de partilha da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1947 que propunha a divisão da região sob domínio britânico em dois Estados, um árabe e um judeu.
A proposta surgiu após a intenção do Reino Unido de retirar seu domínio sobre os territórios palestinos após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os árabes rejeitaram a proposta e a violência emergiu quase que imediatamente. Desde então, a história de Israel gira em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas.
Houve guerras com Egito, Jordânia, Líbano e Síria. Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai (Egito), a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as colinas de Golã (Síria) e o sul do Líbano.
Em 1979, Egito e Israel assinaram acordo de paz e os israelenses se retiraram de Sinai no dia 25 de abril de 1982.
As disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas no dia 26 de outubro de 1994, com a assinatura do tratado de paz Israel-Jordânia. Já no dia 25 de maio de 2000, Israel se retirou do sul do Líbano, local que ocupava desde 1982.
Várias iniciativas de negociação terminaram com a Conferência de Madri, em outubro de 1991, que foi seguida por negociações bilaterais conduzidas entre representantes israelenses e palestinos com o objetivo de alcançar um acordo permanente.
Em 13 de setembro de 1993, israelenses e palestinos assinaram o Acordo de Oslo, estabelecendo um período interino de autogoverno palestino. Pelo acordo, Gaza e a Cisjordânia passariam a ser territórios administrados pela ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Em abril de 2003, o presidente americano, George W. Bush, trabalhando em conjunto com a União Européia, ONU e Rússia em uma liderança que passou a ser chamada de quarteto--, conduziu a criação de um plano de paz para o fim do conflito até o fim de 2005, baseado em ações recíprocas das duas partes levando a dois Estados, Israel e a ANP.
Violência
Um acordo permanente foi minado pela violência israelo-palestina entre setembro de 2003 e fevereiro de 2005. Um acordo assinado entre israelenses e palestinos em fevereiro de 2005, junto com um cessar-fogo palestino, reduziu significativamente a violência. Em 2005, Israel saiu de Gaza, esvaziou assentamentos e seu Exército enquanto manteve o controle sobre a maioria dos pontos de entrada para a faixa de Gaza.
A eleição do Hamas --grupo terrorista e partido político cuja carta de fundação prevê a destruição do Estado de Israel-- em janeiro de 2006 para liderar o Conselho Legislativo Palestino congelou as relações entre Israel e a ANP (Autoridade Nacional Palestina).
Ehud Olmert tornou-se primeiro-ministro de Israel em março de 2006. Após uma operação militar em Gaza entre junho-julho de 2006 e um conflito de 34 dias com a milícia xiita Hizbollah no Líbano entre junho e agosto de 2006, ele adiou os planos de se retirar da Cisjordânia. Em junho de 2007, ele encerrou o diálogo com a ANP, após o Hamas assumir o controle da faixa de Gaza e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, formou um novo governo sem o Hamas.
Apesar da devolução de Gaza e de partes da Cisjordânia para o controle palestino, um acordo final ainda não foi estabelecido. Entre os principais pontos de divergência estão o status de Jerusalém, o destino de refugiados palestinos e a questão dos assentamentos judaicos.
Saiba mais sobre Israel:
Nome: Estado de Israel
Localização: Oriente Médio (banhado pelo mar Mediterrâneo, entre o Egito e o Líbano)
Capital: Jerusalém (capital nacional e sede do governo), Tel Aviv (reconhecida internacionalmente)
Divisão: seis distritos
Principais cidades: Jerusalém, Tel Aviv, Haifa e Holon
Línguas: hebraico (oficial), árabe, inglês
Religião: judaica, minorias islâmica, cristã e drusa
Moeda: shekel novo
Natureza do Estado: república parlamentarista
Área: 20.770 km2 (não inclui territórios ocupados)
População: 7.112.359 (inclui cerca de 187 mil colonos israelenses na Cisjordânia, cerca de 20 mil nas colinas de Golã, e pouco menos de 177 mil no leste de Jerusalém, em estimativa de 2008)
Religião: Judaica (76,4%), muçulmana (16%), cristãos árabes (1,7%), outros cristãos (0,4%) (2004)
Independência: 14 de maio de 1948
Usuários de internet: 1.899 milhão (2006)
PIB: US$ 132,5 bilhões (estimativa de 2007)
Renda "per capita" anual: US$ 28.800 (2007)
População abaixo da linha da pobreza: 21,6% (2005)
Alfabetização: 97,1%
Saiba mais sobre Jerusalém
Jerusalém é localizada no coração do país, localizada nas Montanhas da Judéia, entre o mar Mediterrâneo e o mar Morto. A cidade possui história milenar e locais sagrados para as três religiões monoteístas: o judaísmo, o islamismo e o cristianismo.
A primeira menção conhecida à cidade de Jerusalém está em textos egípcios datados do século 19 a.C. Cinco séculos depois, o nome Jerusalém é encontrado em arquivos no Egito central. Entre os documentos, há letras escritas por Abdi Hepa, então rei de Jerusalém, que procurou a ajuda do rei egípcio para as guerras contra seus vizinhos.
A história da cidade acompanha a história do povo hebreu, com fugas, reconstruções e inúmeras dominações diferentes. Jerusalém foi o local escolhido para o rei Davi fixar residência, unificar as 12 tribos dos hebreus e concentrar o poder em suas mãos.
Com isso, os hebreus deixam de ser uma confederação de tribos e passam a ser uma nação.
Em 931 a.C., após a morte de Salomão --filho de Davi-- uma guerra civil eclodiu no Estado de Israel. Jerusalém se tornou parte do reino do sul, Judá, enquanto as localidades do norte formaram o novo reino de Israel.
Desde então, a história da cidade é marcada por invasões, destruição, êxodos e retornos do povo judeu. Em 722 a.C., Judá foi conquistada pelos assírios e, posteriormente, pelos babilônios, do rei Nabucodonosor. A maioria da população do reino foi deportada para Babilônia em 586 a.C.
Em seguida, os persas conquistaram a região e permitiram que os antigos habitantes de Judá voltassem. Em 332 a.C., a cidade sofre uma nova destruição, após a ascensão do macedônico Alexandre, o Grande.
Os próximos a dominarem Jerusalém são os romanos. Em 63 a.C., o general Pompeu faz da cidade a capital do reino de Herodes, vinculado ao Império Romano. Em 70d.C., porém, Tito tenta conter uma rebelião iniciada em Jerusalém quatro anos antes e, vendo-se sem alternativas, destrói a cidade. O Templo de Salomão é incendiado e dele só sobra o que hoje é conhecido como o Muro das Lamentações.
A cidade ainda passou pelo período islâmico, entre 638 e 1099, até ser conquistada pelas cruzadas cristãs, em 1099, e posteriormente tomada pelos egípcios e mamelucos.
Em 1517, Jerusalém cai sob domínio otomano juntamente com a Palestina e passa por um período de tolerância religiosa, quando permaneceu aberta às três religiões monoteístas.
Domínio britânico
Já em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido invade a cidade e torna-responsável pela área correspondente ao que é hoje Israel, faixa de Gaza e Jordânia. Jerusalém foi a capital desse território, denominado Palestina.
Em 1947, a recém criada ONU estabeleceu a divisão do território entre árabes e judeus, de maneira que Jerusalém fosse uma cidade administrada pela comunidade internacional, sem pertencer a nenhum dos lados.
Porém, durante a primeira guerra entre o novo Estado de Israel e os árabes, os israelenses tomaram a zona ocidental de Jerusalém, enquanto os jordanianos ocuparam a zona oriental. O armistício assinado entre Israel e Jordânia em 1949 conhecia a soberania de cada um sobre os territórios já conquistados. Os israelenses, então, fizeram de Jerusalém a sua capital.
Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses tomaram a parte jordaniana da cidade e determinaram a reunificação.
O futuro de Jerusalém é controverso. A Autoridade Nacional Palestina (ANP) deseja fazer de Jerusalém Oriental a futura capital de um Estado palestino. Israel, por outro lado, não abdica da sua soberania na cidade.
Atualmente, além de ser a capital de Israel, é a maior e mais populosa cidade do país.

Por causa do ancestral belicismo com os vizinhos árabes, Israel ser tornou ao mesmo tempo um Estado laico, religioso e militar. Desde a segunda metade dos anos 70 também é potência nuclear, embora nunca tenha reconhecido isso de forma oficial. Em mais um paradoxo, o mesmo belicismo que assusta é também o mesmo que levou o país a ser uma das pontas de lança da tecnologia mundial.
"Terra", "história" e território são causa e efeito de praticamente todos os conflitos em que o país se envolveu desde maio de 48. Israel nasceu num mundo pós-guerra ainda chocado com a barbárie nazista, disposto a reparar tais atrocidades criando um espaço no qual judeus de qualquer parte do mundo pudesse migrar, um lugar onde não se sentissem mais perseguidos.
O idealismo sionista se materializou numa ação coordenada mundial bem sucedida, que culminou na aprovação pela ONU, em 47, na criação de dois países na região conhecida como Palestina histórica: judeus e muçulmanos deveriam conviver lado a lado. Os árabes rejeitaram a decisão e foram à guerra, mas de forma atabalhoada. Enfrentaram um oponente que vinha se armando silenciosamente há pelo menos duas décadas, com homens organizados e ferozes.
A derrota militar árabe foi avassaladora, e Israel aproveitou para incorporar fronteiras cada vez maiores, em nome de sua própria segurança. Tal política também é atacada há 60 anos, acusada de desumana e até criminosa. Israel nega, mas a colonização de territórios destinados a árabes-palestinos jamais parou.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O QUE É PENTECOSTES?



QUEBRANDO AS BARREIRAS DA INFORMAÇÃO

E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar (Atos 2.1)

Pentecostes era uma das festas de Jeová, registradas em Levítico 23. Anualmente, esta festa apontava para o tempo no qual o Espírito Santo viria ao mundo como (Consolador).

Por séculos, a festa havia sido realizada sem nenhum sinal do cumprimento dessa promessa. 

Mas agora chegara o momento: Pentecostes, que era um tipo, se cumprira. Cinqüenta dias após a ressurreição do Senhor, dez dias após Sua ascensão, os discípulos foram “revestidos de poder” (Lucas 24.49).

O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, desceu para estar com eles e habitar neles 
(João 14.17). 

Não é nenhuma surpresa o fato de Deus ter predeterminado o exato momento em que tal evento deveria acontecer.

Pentecostes foi também o marco do nascimento da Igreja, o corpo de Cristo sobre a terra. Paulo deixa isso bem claro: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo”( 1 Corintios. 12.13).

A Igreja começou sob circunstâncias favoráveis. Os discípulos estavam “todos concordemente no mesmo lugar”.

Como o fato dessa unidade não ter sido mantida deve afligir o coração do Senhor! “Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).

O Senhor Jesus expressamente declarou Seu desejo quanto a isso na oração que fez em João 17: “Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós” (v. 11).

O Espírito Santo procura nos conduzir em toda a verdade. A unidade dos cristãos permanece como um princípio fundamental da doutrina cristã, apesar de, na prática, se vê apenas ruína. Porém, Deus não abre mão de Seus princípios e quer mostrar essa verdade ao coração de Seus filhos!

“Se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-Lo enviarei” (João 16.7)

Pentecostes marca a vinda do Espírito Santo, cumprindo a promessa do Senhor aos Seus discípulos.

Como os discípulos iriam manter o testemunho do Senhor e Salvador após a ascensão dEle? 

Estavam expostos a todo tipo de mal. Mas o Senhor havia feito uma maravilhosa provisão. Ele pediu ao Pai que lhes desse “outro Consolador” para habitar com eles para sempre (João 14:16). 

Esse Consolador era o“Espírito da verdade” (v. 17), o qual sela cada cristão verdadeiro para mostrar que este pertence ao Senhor Jesus e é também a garantia do cumprimento de todas as promessas do Salvador.

Qual é a função do Espírito aqui no mundo?

Ele está com os cristãos, agindo por meio deles, e dentro deles, habitando neles e os direcionando (v. 17). Ele conduz os redimidos em toda a verdade, lhes dando entendimento da mente de Deus e da Palavra (cap. 16:13). 

Embora sendo uma Pessoa da Trindade, Ele não reivindica nem fama nem autoridade para Si mesmo, mas glorifica o Filho de Deus, do qual testifica continuamente (cap. 15:26; 16:13-15).

Esses aspectos de Sua obra podem ser apreciados somente pelos cristãos verdadeiros.

Quanto aos não salvos, o Espírito Santo convence o mundo “do pecado, e da justiça e do juízo” (16:8-11). 

Ele é tipificado pela mulher que varre a casa até encontrar a moeda perdida. Da mesma maneira, o Espírito esquadrinha o mundo para ver onde existem almas que podem ser conduzidas ao Salvador.

O Espírito Santo preenche o vazio deixado pelo Senhor que ascendeu ao céu após ter realizado Sua missão aqui.


                Extraído do Devocional Boa Semente

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

COMO APROVEITAR MELHOR O TEMPO




QUEBRANDO A BARREIRA DO TEMPO

As pessoas bem-sucedidas valorizam, poupam e usam o tempo com inteligência. 
Por isso, têm te as pessoas bem-sucedidas valorizam, poupam e usam o tempo com inteligência. 
Por isso, têm tempo para tudo. Como você utiliza o seu tempo?mpo para tudo. Como você utilizao seu tempo?
O único bem igualmente distribuído entre os homens é o tempo. 
Nem todos possuem a mesma quantidade de dentes ou cabelos. Uns têm mais e outros menos saúde, força, conhecimento, inteligência, criatividade etc. 
Mas os dias de todos nós são de 24 horas, e horas de 60 minutos. Dois milhões e 592 mil segundos mensais! Que fortuna!

1. Valorize o tempo.

Seu futuro está sendo determinado pela maneira que utiliza o tempo de que dispõe, no presente. Você poderá ter lucro ou prejuízo; será bem-sucedido(a) ou fracassado(a), feliz ou infeliz, útil ou inútil à humanidade; sentir-se-á realizado(a) ou frustrado(a), dependendo do modo como empregar atualmente este seu precioso capital, o tempo.
"Tempo é dinheiro."Este conhecido provérbio inglês, além de realçar o valor do tempo, ensina que de seu bom uso colhe-se vantagens, e que ele deve ser administrado tão cuidadosamente quanto as finanças.

2. Aplique bem o tempo.

Viva o hoje, pensando no amanhã. Estabeleça alvos elevados para si mesmo(a), e invista sabiamente cada minuto a fim de atingi-los. 
Use seu tempo com o máximo de inteligência. Adquira conhecimento útil. Trabalhe. Se possível, aprenda vários ofícios. Qualifique-se! Cultive boas amizades. Prepare-se para o futuro.

3. Não perca tempo.

Embora com dificuldade, dinheiro perdido pode ser reencontrado. Mas o tempo perdido jamais se recupera. E impossível reavê-lo.
Tenha sempre á mão um bom livro ou revista para ler, ou um bloco de anotações para escrever, enquanto aguarda a condução, viaja, ou espera alguém. 
Se não for possível ler ou escrever, faça planos mentalmente, crie uma poesia, recorde o que aprendeu nas aulas do dia anterior, imagine uma declaração de amor, ore... Aproveite o tempo!
Ainda que você dissipe apenas vinte minutos cada dia, está perdendo uma grande parte de sua vida. Se o faz desde os quinze anos, quando chegar aos setenta, terá desperdiçado mais de seis mil e quinhentas horas! 
Nesse espaço de tempo, você poderia, talvez, ter dominado alguma língua estrangeira, ou aprendido a tocar um instrumento musical, ou até mesmo escrito alguns livros.

4. Cuidado com os ladrões de tempo!

Eles são muitos, e nos assediam constantemente. 
Previna-se contra esses "cronófagos": a falta de ordem, de alvos, de planejamento e métodos; livros, revistas, filmes e programas de televisão de baixa qualidade; o dormir e o divertir-se excessivamente; os bate-papos prolongados entre colegas, cujos temas não sejam de importância... 
Não os deixe roubar seu tempo!

5. Economize tempo.

Se é possível dizer tudo o que precisa em uma frase, por que fazer um discurso? Por que escrever um livro, se o que você pretende comunicar cabe numa página? 
Se uma tarefa pode ser realizada em vinte minutos, por que demorar uma hora para efetuá-la? 
Por que viajar, quando um telefonema puder resolver o problema? Seja breve, objetivo, ágil, inteligente.
E bom também planejar como gastará seu tempo. Isto não é difícil. Primeiro, crie um orçamento básico para suas despesas semanais de tempo. 
Faça uma lista cronológica de suas atividades rotineiras (higiene pessoal, estudo, trabalho, lazer, descanso, etc.) em cada dia da semana, determinando o horário e o tempo necessário aproximado para o desempenho de cada uma delas. 
Depois, toda noite, torne específico o planejamento correspondente ao dia seguinte, incluindo nele as atividades extraordinárias que for realizar, coisas como depositar ou retirar dinheiro no banco, fazer compras, prestar um exame, ir ao médico. 
Assim, organizando-se, ganhará tempo!

6. Poupe tempo.

Quando fizer o planejamento de suas atividades, deixe sempre alguns minutos em reserva. Vinte ou trinta são suficientes. Talvez surja algum imprevisto, então precisará deles. 
Se o dia passar e não houver sido necessário usá-los em emergência, melhor. Você terá ganho um pouco a mais de tempo e poderá utiliza-lo como achar mais sábio.

7. Contabilize o tempo.

A fim de verificar como está utilizando realmente seu tempo, realize ocasionalmente a seguinte experiência: Anote num caderno ou folhas de papel, de modo detalhado, durante três ou quatro dias, tudo aquilo que você fizer. 

Depois, avalie o resultado, tendo em vista os objetivos que escolheu para sua vida, seus ideais, seus planos para o futuro... Esses "balancetes"esporádicos lhe serão muito úteis, pois revelarão qual tem sido, na prática, sua filosofia de vida. 

                    Robson Ramos

ATRAÇÃO E AMIZADE


QUEBRANDO AS BARREIRAS DOS RELACIONAMENTOS
Como Ser Atraente e Fazer Amigos
Muitos não alcançam o sucesso esperado porque a personalidade repele mais do que atrai. Mas este problema tem solução.
Embora alguns sejam "privilegiados pela natureza "esteticamente falando, ninguém nasce "atraente"ou "repelente". 
A simpatia não é transmitida nos genes. Com certeza, você a pode adquirir, seguindo estas sugestões:
1. Cultive a beleza interior.
O cuidado de seu aspecto externo é importantíssimo. "Três décimos da boa aparência se deve à Natureza e sete décimos vêm das roupas", afirmam os chineses. 
Mas o cultivo da beleza interior é imprescindível. Sócrates disse: "Ah, Deus, peço-Te que me faças bonito por dentro!"
E o poeta e rei Davi orou: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável."   (Salmo 51:10).
A beleza interior influencia positivamente a aparência, tornando-a magnética. 
Por isso, bondade, humiIdade e cortesia, honestidade, calma, sensibilidade, pureza, sinceridade e responsabilidade são ingredientes insubstituíveis em qualquer receita para ser atraente e fazer amigos.
Certo rei apaixonou-se pela filha de um de seus súditos e queria torná-la rainha. Mas, quando esta foi levada diante dele, seu rosto expressava tanta crueldade e arrogância que a jovem não demonstrou nenhum interesse em sua proposta. 
Frustrado, chamou os sábios de sua corte e ordenou que descobrissem um meio para que a conquistasse.
-- Faremos uma "máscara mágica"para vossa majestade, disseram os sábios. Nela gravaremos as qualidades da bondade, da gentileza e da humildade, que a vossa eleita vai admirar. 
Enquanto vossa majestade usar a mascara, ninguém verá vosso verdadeiro caráter. 
Porém, vossa majestade deve manter na mente todas as qualidades estampadas na máscara: bondade, gentileza e humildade. Pensamentos contrários a estes destruirão a máscara mágica, e vosso desejo não se realizará.
Os sábios ludibriaram o monarca, é claro. Mas o resultado foi positivo. 
Alguns dias depois, quando a moça foi novamente trazida à presença do rei e viu a espantosa mudança que havia ocorrido nele, ficou surpresa. 
Ele a cortejou com bondade, gentileza e humildade. E logo conquistou seu coração.
2. Desenvolva o intelecto.
Uma visão ampla e atualizada da realidade torna as pessoas mais agradáveis. Mantenha-se informado, lendo bons jornais e assinando revistas de qualidade. 
Assista aos programas informativos e educativos da TV. Participe de reuniões culturais. Conheça as grandes obras da literatura antiga. Ouça música boa. 
E nunca deixe de estudar. Leia sistematicamente sobre assuntos variados: psicologia, economia, filosofia, esportes, política etc. 
Mas reserve um tempo especial, cada dia, para a leitura do Livro de Deus, a Bíblia Sagrada.
3. Converse agradavelmente.
O modo de falar amplia ou reduz o charme pessoal. Evite falar com voz nasal, alta, estridente ou lamentosa. Estes defeitos o(a) tornam menos atraente. 
Procure falar em tom suave, baixo, bem modulado. Pronuncie corretamente as palavras. Se houver algum impedimento físico, consulte um foniatra.
Este "Decálogo da Boa Conversação"pode ajudar-lhe:

1) Não interrompa uma conversa, mudando de assunto.
2) Não discuta nem contradiga. Você não precisa (nem deve!) concordar com tudo o que ouve, mas deve respeitar as opiniões dos outros. 
Uma discussão acalorada pode destruir uma amizade.
3) Não se intrometa naquilo que não lhe diz respeito.
4) Não fale o tempo todo, e preste atenção no que o outro diz.
5) Não faça do lado negativo da vida (problemas, doenças, morte, crimes, etc.) o seu prato predileto.
6) Não tente completar as frases dos outros.
7) Não corrija os erros gramaticais de quem fala com você.
8) Não fale muito sobre si mesmo.
9) Não seja um especialista em ressaltar os defeitos das pessoas e das coisas.
10) Não fale sobre um único tema sempre.

4. Demonstre felicidade.

Uma atitude mental positiva, uma disposição alegre e radiante, fazem de você uma pessoa atraente. 
"O coração alegre aformoseia o rosto", escreveu o sábio Salomão em Provérbios 15:13. 

O pessimismo, o descontentamento, o desânimo e a depressão causam repulsa. 
Donec eris felix, multos numerabis amicos. Tempora si fuerint nubila, solus eris. "Enquanto fores feliz, terás muitos amigos. (Mas) se o céu se cobrir de nuvens, ficarás só"diz um dos versos de Ovídio.
Portanto, ainda que esteja em dificuldade, procure demonstrar felicidade. Isto não é impossível. 

"Embora imperfeito, o mundo em que vivemos não é só miséria e sofrimento. Há rosas sobre os espinhos e lírios acima da lama", dizia Tia Branca. 

Se refletir um pouco, você verá que tem muitas razões para se sentir feliz. 

                            Robson Ramos