O desígnio divino do casamento
O AUTOR DO CASAMENTO
O casamento e o lar são as mais básicas de todas
as instituições humanas. Muitos cientistas sociais, bem como líderes
religiosos, concordam que a estabilidade de uma sociedade pode ser medida pela estabilidade
dos lares desta sociedade.
O desejo de escolher um companheiro e
estabelecer um lar permanente parece estar construído dentro do espírito
humano. Todas as culturas conhecidas entre os homens, primitivas ou
desenvolvidas, têm algum tipo de relacionamento de casamento e vida no lar
estabelecidos.
É um tanto surpreso, portanto, não achar uma
discussão formal de casamento e lar nas Sagradas Escrituras. Há suficiente
informações dadas por divinos princípios e ilustrações práticas, mas não há uma
formal apresentação de uma doutrina bíblica de casamento e lar em uma simples
passagem. Os capítulos 1 e 2 de Gênesis descrevem a instituição do casamento e
do lar na sociedade humana. Apocalipse, Cap 19, prevê o casamento do Cordeiro
quando Cristo receber Sua Noiva, a Igreja. Entre estas duas passagens há ensino
suficiente para conhecermos tudo o que precisamos saber para discutir a mente
de Deus sobre esse assunto.
Uma coisa destaca-se distintamente nas passagens
bíblicas: O CASAMENTO É ORDENADO POR DEUS. O Velho e o Novo Testamento são
unânimes em concordar neste ponto.
1.
Gênesis 2: 21,22 atribui a origem do casamento e do lar
em um ato pessoal de Deus. A passagem diz: "E
o Senhor Deus disse, não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma
ajudadora... E o Senhor Deus causou um profundo sono cair sobre Adão, e ele
dormiu. O Senhor tirou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E da
costela que o Senhor Deus tirou do homem fez uma mulher, e a colocou junto do
homem. Portanto, o homem deixará o seu pai e sua mãe e viverá junto com sua
mulher: e serão uma só carne."
2.
Provérbios
18:22 relata o casamento com uma boa companheira como uma benção especial de
Deus sobre a vida de alguém, dizendo: "aquele
que acha uma mulher acha uma boa coisa e OBTEM O FAVOR DO SENHOR".
3.
Jesus falou do
decreto de Deus estabelecendo a relação de casamento dizendo: "não ouviram, que Aquele que os fez no começo os fez
homem e mulher e disse, por isto deixará o homem o seu pai e a sua mãe e
apegar-se-á à sua mulher: e eles não serão mais dois, mas uma só carne. Aquilo
que Deus uniu não o separe o homem". Percebeu a frase "Deus
uniu"? Isto é o reconhecimento bíblico de que o casamento é
ordenado por Deus.
4.
Mateus 19: 3-12
diz que Jesus teve uma discussão sobre as práticas do divórcio correntes àquela
época. A questão em pauta era esta: "é justo
um homem mandar sua mulher embora por qualquer causa?" Jesus
condenou aquela prática corrente de divórcio e segundo casamento com bases
nestes três princípios:
o
O propósito
original de Deus ao fazer os humanos macho e fêmea era com o casamento em
mente.
o
A união
original de casamento foi estabelecida quando Deus pessoalmente trouxe a mulher
ao homem e anunciou o desígnio de permanecerem juntos.
o
A natureza da
união é tal que as duas pessoas não são mais duas, mas uma só carne.
Deus criou homem e mulher tendo
em mente uma relação de união
Considere o que Jesus ensinou sobre o
desígnio e propósito do homem e mulher.
1. Jesus não tinha problemas com a origem da raça humana.
Ele declarou simplesmente, Deus "os fez no princípio".
2. Jesus voltou à original e permanente distinção de
sexos. Ele declarou que os humanos eram macho e fêmea desde o começo.
3. Jesus atribuiu a diferença da estrutura sexual na base
da permanência da união do casamento, dizendo: "PORTANTO
o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á com sua mulher e serão os
dois uma só carne."
Há
muitas razões porque Deus fez os humanos macho e fêmea.
o
O propósito de
Deus em fazer o ser humano macho e fêmea era social: o homem precisava de uma
companheira para compartilhar com ele e completá-lo.
o O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e
fêmea era espiritual: o homem precisava de alguém com a qual ele pudesse
compartilhar o conhecimento pessoal de Deus.
o O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e
fêmea era biológico: o homem precisava de uma companheira para compartilhar a
concepção e o nascimento de filhos para que a raça humana pudesse ser
propagada.
o O propósito de Deus em fazer o ser humano macho e
fêmea era benevolente: o homem não foi feito para estar sozinho e precisava de
uma companheira para completar sua vida.
Deus
os fez macho e fêmea para que eles pudessem se combinar.
O homem e a mulher
foram feitos para se combinar psicologicamente um com o outro. A sabedoria de
Deus designou seus corpos diferentemente para que eles pudessem achar um
homólogo um no outro. A sabedoria de Deus designou suas necessidades sociais
diferentes para que pudessem se complementar. A mulher precisa da força e a
persistência do homem. O homem precisa da ternura e da emoção da mulher.
Observe algumas crianças brincando. Os meninos pretendem ser homens e brincam
que estão a proteger o lar. As meninas pretendem ser mulheres e brincam que
estão cuidando de crianças. Estas expressões da vontade de Deus estão incutidas
no ser humano desde o nascimento.
Gênesis Cap 2 diz
que o homem foi feito primeiro. Deus fez o homem de tal maneira que não era
"bom que estivesse só". Portanto, Deus acionou a segunda parte de Seu
plano. Ele anunciou: "Eu farei uma ajudadora para ele". Deus criou a
mulher não porque Ele viu que o primeiro homem estava incompleto, mas porque
Ele já tinha proposto fazer assim todo o tempo. Qual o significado da
declaração de que Eva foi uma "ajudadora" para Adão? O termo usado
neste verso, em hebraico, poderia ser traduzido por "aquela que responde
de volta" ou "aquela que replica". O correto sentido é alguém
para complementá-lo, satisfazê-lo, alguém para ser sua "outra
metade". Deus fez todos os homens com a necessidade dessa
"ajudadora", em uma amorosa esposa.
Deus
estabeleceu a união no casamento.
Ele introduziu o
primeiro casal ao casamento (Gn 2:22). Ele impôs Sua sanção na permanência e na
intimidade do casamento e estabeleceu o casamento como uma instituição
permanente na sociedade (Gn 2:24).
Um pastor
norte-americano contou-me que há alguns anos atrás ele foi com sua família à
uma exposição anual indígena, no estado de Oklahoma. Representantes de muitas
tribos indígenas se reuniram em várias cerimônias. Após o espetáculo, ele
comprou uma pequena boneca indígena para a sua filha. A boneca estava vestida
com roupinhas de pele, sapatos mocassins e etc... Pensou que tivesse comprado
uma verdadeira peça de artesanato indígena. Na longa viagem de volta, sua filha
brincava com a boneca no banco de trás do carro. Ela tirou as roupas da boneca
e para a surpresa de todos, descobriram que estava impresso nas costas da
boneca a expressão "Made in Japan"...
II. A NATUREZA DO CASAMENTO
O que você responderia se lhe
fosse perguntado: "qual é a essência do casamento?" Você poderia
responder, "lar", "amor", "segurança", mas estas
respostas seriam insuficientes. A Bíblia diz que a principal essência do
casamento é UNIÃO. Surpreso não é? Que a união é a essência do casamento está
indicado na passagem bíblica do primeiro casamento da história humana. Gênesis
2 fala a respeito disso. Deus fez a mulher para ser a companheira do homem
(versos 18, 21, 22). O homem respondeu, "esta é agora osso dos meus ossos
e carne da minha carne, e será chamada varoa, pois do varão foi tomada"
(verso 33). Deus determinou, "portanto, o homem deixará seu pai e sua mãe
e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma só carne (verso 24). Note os
termos "deixar", "apegar-se" e "uma carne". Eles
indicam a intenção original de Deus de que o casamento envolveria uma união
entre o marido e a mulher. Sobre a união no casamento é dado mais ênfase na
discussão de Jesus a respeito do casamento. Ele citou Gênesis 2 e aplicou então
o significado das Escrituras nestas palavras: "não tendes lido que aquele
que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse, portanto, deixará o
homem o seu pai e mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão os dois uma só carne?
Assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem. (Mt 19: 4-6). Note como as palavras "deixar",
"apegar-se" são repetidas com ênfase. Ouça Jesus dizer: "serão
dois numa só carne". Como isso não fosse ainda o bastante, Ele repetiu,
"não são mais dois, mas uma só carne". Ele acrescentou uma terceira
afirmação de ênfase no casamento, da união de dois em um, dizendo: "Deus
ajuntou" Jesus ensinou a união como a essência do casamento.
Pergunte a muitos conselheiros matrimoniais qual é o centro de todos os
problemas maritais. Eles dirão: "o começo de todos os problemas é a perda
do sentido de permanecerem unidos como um". Por isso neste segundo estudo
do Desígnio Divino do Casamento, será enfatizado o elemento união.
O
casamento forma uma união inclusiva/exclusiva
Agradeço a Deus por aquela
devoção do casal que numa admirável e sem fôlego exclamação diz "você é
minha e eu sou seu para sempre". Isto é do jeito que deve ser. Cada um
pertence ao outro como uma parte que realmente pertence ao outro. Por esta
razão é que o homem pode amar sua mulher como seu próprio corpo e a mulher pode
reverenciar seu marido (Ef 5: 28,33). Cada um é parte do outro e está
incompleto sem o outro. Este é o tipo de união tencionada e estabelecida no
casamento por Deus.
Mas a união não é apenas inclusiva, também é exclusiva. Há três tipos de
pessoas que estão excluídas de intromissão no casamento, de acordo com a
Bíblia.
o Os
pais estão excluídos de interferir no casamento de seus filhos. A Bíblia
declara esta verdade 3 vezes. O homem deixará o seu pai e sua mãe quando se
casar, e estará permanentemente ligado à sua mulher. Deus deu este princípio na
instituição do casamento (Gn 2: 24). Jesus repetiu este princípio na discussão
do divórcio (Mt 19:5) e o apóstolo Paulo citou este princípio quando mostrou a
relação de Cristo e a Igreja, como marido e mulher (Ef 5: 31). Tanta repetição
de princípios por tamanhas autoridades deveria esclarecer a questão de uma vez
por todas. Os pais não devem interferir na vida casada de seus filhos.
o
Outros amantes
são excluídos da intromissão em um casamento. A inclusão de um outro amante é
chamada na Bíblia de adultério e era punido com a pena de morte, de acordo coma
lei do Velho Testamento. Deus deu Sua diretriz nestas específicas palavras:
"não adulterarás" (Ex 20: 14). Um homem para uma mulher por toda a
vida. O desígnio de Deus é a exclusão de todos os amantes, com exceção de um, o
marido ou a mulher.
o
Outros
companheiros ou amigos são excluídos da intromissão no casamento. A poligamia
tem sido praticada por várias culturas por toda a história humana, mesmo por
algumas pessoas cujos nomes aparecem nas Sagradas Escrituras. Isto não era
parte do plano de Deus para o casamento. Tristeza, dor, dificuldades e problemas
têm sempre seguido o homem quando ele vai além dos desígnios de Deus e toma
mais de uma mulher. Deus proíbe isso.
O
casamento forma uma união divina
A Bíblia indica a natureza
divina do casamento ao dizer "Deus ajuntou" (Mt 19:6).
A divina aprovação da união abrange todos os verdadeiros casamentos. O
casamento não é uma ordenança cristã. É uma instituição ordenada por Deus. Deus
tanto reconhece o casamento de não-crentes como o casamento de crentes. Claro,
que é muito melhor que ambos sejam crentes, mas eles não precisam ser crentes
para terem um casamento válido diante de Deus. Ele declarou que um homem e uma
mulher devem casar com o compromisso de um santo matrimônio. A união é mais
segura e abençoada se for uma união em fé, e mesmo não sendo, será reconhecida
como válida. O casamento é uma relação divinamente ordenada para todo mundo.
O
casamento forma uma união natural
Muitas pessoas se casam
porque Deus coloca em sua natureza interior o desejo de buscar um companheiro/a
e começar a se preparar para casar um dia. Deus planejou o casamento para
responder a uma necessidade que Ele construiu no espírito humano.
Há apenas um pequeno número de pessoas que não deve se casar. Jesus reconheceu
que algumas pessoas são incapazes de casar por causa de circunstâncias e
conseqüências ocorridas em suas formações de nascimento; alguns são impedidos
de casar devido à interferência dos homens; alguns abstém-se de casar por amor
à obra de Deus (Mt 19: 10-13). Contudo, Jesus esclareceu que estes casos são
exceções e não a regra. Se alguém não se casar não deveria ser motivo de
crítica ou nem deveria ser constrangido. A grande maioria das pessoas deve se
casar, porque este é o caminho que Deus fez para o homem e a mulher.
O
casamento forma uma união física
A união física do marido e
sua mulher no casamento está de acordo com os desígnios de Deus. A repetição
das palavras "eles serão uma só carne", em vez de "eles serão um
só espírito", indica o aspecto físico de que o casamento é ordenado por
Deus. Portanto, não há nada baixo, vil ou vulgar ou ainda não-espiritual no
relacionamento íntimo de um marido e mulher dentre os compromissos de
casamento.
O apóstolo Paulo ensinou que era tão própria a união física do casamento que
nem o marido nem a mulher deveriam considerar que os seus corpos pertenciam a
si próprios, mas ao seu companheiro. A abstinência da união física no casamento
deve acontecer por consenso comum, para exercícios espirituais, por limitados
períodos de tempo e com a intenção de renovar a união física após algum tempo.
Leia I Cor 7: 2-5 bem cuidadosamente e observe estes ensinamentos.
O
casamento forma uma união espiritual para os cristãos
Os cristãos devem casar-se,
mas não devem casar-se sem cuidado. Deus está envolvido em suas vidas, até
mesmo nas suas vidas de casados. Portanto, eles devem ser "casados no
Senhor" (I Cor 7: 39). O crente deve casar-se com um crente com o
propósito de estabelecer um lar cristão para a glória de Deus.
O casamento não é um sacramento cristão. É uma ordenança divina colocada na
sociedade humana. Quando o casamento é iniciado, experimentado e consumado de
acordo com os princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras, ele traz
bençãos para as pessoas e para a glória de Deus.
Olhe para o seu casamento como tendo sido ordenado por Deus. Olhe para os seus
filhos como presentes dados por Ele. Olhe para o seu/sua companheiro/a como
parte de você mesmo/a, sob o jugo de Deus. Deixe todas as relações de seu
casamento estarem sob esta benção: "Deus ajuntou".
III. A CONTINUIDADE DO CASAMENTO
A expressão "até que a
morte os separe", é comum nos tradicionais votos de matrimônio. Indicam a
intenção da noiva e do noivo de entrarem em uma permanente relação no seu
casamento. Tais votos não são ordenados nas Escrituras, mas a intenção de Deus
de que o casamento fosse para sempre também está evidente ali.
Leiamos novamente as palavras de Jesus em Mt 19: 4-6, nas quais Ele indica a
intenção de Deus de que o casamento começaria em uma permanente relação entre o
homem e a sua mulher. Jesus disse: "não tendes lido... portanto, deixará o
homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não
são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o
homem". Agora examinemos estas palavras para encontrarmos princípios que
indiquem a continuidade do casamento.
É
indicada para a união
A continuidade do casamento
está indicada na natureza da união desse modo estabelecida. Um homem, uma
mulher, embora duas pessoas à parte, tornam-se uma única no casamento. A Bíblia
declara repetidamente "eles serão uma só carne" (veja Gn 2: 29, Ml 2:
15, Ef 5: 31).
O marido e a mulher tornam-se realmente um diante de Deus. A natureza desta
união indica que ela é permanente. Um homem poderia tão bem cortar fora sua cabeça
para divorciar-se de sua esposa. Uma mulher que divorcia-se de seu marido
amputa uma parte de seu corpo neste ato. A união é real e permanente.
Deus olha para o marido e mulher como um só. Por isto é que a mulher crente
santifica o marido descrente, ou o marido crente santifica a mulher descrente.
A fé de um faz o casamento santo, porque os dois são um. (Isto não quer dizer
que a fé de um salva ambos, porque cada pessoa deve confiar em Cristo por si
própria). Assim, Deus abençoa um relacionamento em que um dos seus queridos
filhos está vivendo em devoção a Ele). O casamento retira as atitudes
contrárias de "você" contra "eu" e coloca um espírito de
"nosso" e "nós". Deus disse, "eles não serão mais
dois, mas uma só carne".
É
indicada para proibir o divórcio Fácil
A continuidade do casamento é
indicada pela proibição das razões comumente aceitas de divórcio. A prática do
divórcio nos dias de Jesus era escandalosa. O problema era baseado na má
aplicação dos princípios apresentados em Deuteronômio 24: 1-4 "Quando um
homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça
em seus olhos, por nela achar coisa a feia, ele lhe fará carta de repúdio, e
lho dará na mão, e a despedirá da sua casa" (verso 1). Tornou-se
necessário para alguns dizer que tipo de "falta de graça ou
impropriedade" seria razão para o divórcio. Alguns estudiosos tentaram
explicar o auge que esse tipo de problema deve ter atingido. Alguns dizem que
se uma mulher queimasse a comida do marido era motivo bastante para se divorciar.
Outros dizem que se uma mulher falasse alto o suficiente que seu vizinho a
pudesse ouvir, seria motivo para o divórcio. As ridículas interpretações
abundaram, até que os questionadores disseram a Jesus que os homens estavam
mandando suas mulheres embora "por qualquer motivo" (Mt 19: 3). Jesus
rejeitou tais práticas.
As condições de divórcio foram feitas por Moisés por causa da dureza dos
corações dos homens, disse Jesus. Mas Deus nunca pretendeu que houvesse tal
abuso no casamento. A instituição do divórcio no decreto mosaico era para
proteger uma mulher inocente que poderia ser mandada embora de sua casa por ter
um marido de coração duro. Não era a intenção de ser uma escapatória legal pela
qual alguém pudesse mudar de companheira.
Deus destinou o casamento para ser permanente. Aquele que obedece a Deus deve
buscar preservar seu casamento íntegro com estes princípios invioláveis,
perpetuamente.
É
indicada para proibir a dissolução
A continuidade do casamento é
indicada pela proibição de rompê-lo. Deus escreve para cada união de casamento
"não o separe o homem". Ele proíbe o divórcio, a não ser em extremas
circunstâncias.
O apóstolo Paulo expressou o princípio nestas palavras dadas pelo Espírito
Santo: "estás ligado a mulher? não busques separar-te..." (I Cor 7:
27). Isto quer dizer que os cristãos devem permanecer no estado marital em que
vivem agora.
Mas o que dizer a respeito das leis do divórcio? Nossas leis terrestres
permitem o divórcio por quase todos os motivos. Sim elas permitem. Porém elas
vão além da vontade expressa de Deus ao serem tão liberais. Muitas das leis do
divórcio foram escritas por homens que estavam pensando em termos sociais em
vez dos propósitos bíblicos. As leis refletem as reinvidicações da sociedade
mais do que os decretos de Deus. Os cristãos não devem ir além das leis de
Deus, como bons cristãos. Uma coisa pode ser legal mas não ser espiritual (I
Cor 6: 12). Os cristãos devem viver pelas leis do Deus trino e santo, e não
pelas leis de uma sociedade degenerada.
É indicada
pela seriedade de que o pecado Destrói
A continuidade do casamento é
indicada pela seriedade da ofensa que justifica o seu fim. Que ofensa Jesus
disse ser justa e ter motivo próprio para o divórcio? Aqui estão Suas palavras
exatas, escritas em Mt 19: 9 "Eu vos digo, porém, que qualquer que
repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição e casar com outra
comete adultério, e o que casar com a repudiada também comete adultério".
A ofensa que é seria o suficiente para permitir o término do casamento é o
adultério.
Alguém pode perguntar: "o adultério é realmente tão sério? Nós ouvimos
regularmente sobre pessoas tendo casos extraconjugais. Por que é tão
sério?"
Adultério é sério porque viola a ordem nítida de Deus. Êxodo 20: 14 diz
"Não adulterarás". Não deveria ser dito mais claramente do que isto.
Imoralidade de todo o tipo, incluindo "casos" com e por pessoas
casadas é uma tremenda rebelião contra a ordem expressa de Deus.
Deus olhou para o adultério como sendo tão sério como o assassinato. Ele
pronunciou a pena de morte para ambos os casos na lei do Antigo Testamento.
Aquele que comete adultério contra o/a companheiro/a casado/a (porque o
adultério não é cometido só com alguém, mas também é cometido contra alguém)
perdeu o direito de viver como membro de uma relação de matrimônio.
Esta é uma séria ofensa, suficiente para justificar o fim do casamento, e
quaisquer outras desculpas são insuficientes. Isto indica que a intenção de
Deus é que o casamento seja uma relação permanente entre o marido e a mulher.
É
indicada pelo próprio propósito de Deus
A continuidade do matrimônio
é indicada pela intenção original de Deus ao estabelecer a instituição do
casamento e do lar. Esta intenção original de Deus era que um marido e uma
mulher estivessem comprometidos um com o outro perpetuamente. A intenção é
reconhecida hoje quando o casal jura viver em honra, como marido e mulher,
"até que a morte os separe". Que visão bonita do lar, é a do lar como
Deus planejou que fosse! Aqui um marido e mulher amando-se mutuamente,
complementando-se um ao outro, compartilhando a vida juntos. Aqui estão os pais
amando seus filhos, criando-os na doutrina e admoestação do Senhor. Não se
admira que o Espírito Santo tenha usado este quadro para mostrar a relação de
Cristo e a Igreja (Ef 5: 22-23). É o mais bonito quadro para ser visto no mundo
dos homens.
Seria interessante aconselhar os casais, antes de se casarem, sobre esta
continuidade do casamento. O divórcio é tão comum que e difundido hoje em dia
que há sempre o perigo dois noivos se casarem sem perceberem isto. Deveriam
pensar, sob Deus, um compromisso eterno "para melhor ou para pior"
Alguns noivos e noivas dizem: "nós decidimos tentar, se não der certo nós
podemos nos divorciar e ninguém sairá machucado". Isto não é verdade.
Alguém sempre sai machucado em todo divórcio. Deus conhecia as necessidades do
homem e mulher antes mesmo dEle instituir o casamento. Ele designou o casamento
para preencher aquelas necessidades. Abençoado é o casal que está comprometido
em permanecer em seu casamento por toda a vida. Deus honrará tal compromisso
com sua benção especial.
IV. O FIM DO CASAMENTO
Há uma praga séria e
generalizada sobre as nações hoje. Ela está atacando milhares de lares e
causando grande sofrimento. Homens, mulheres e até mesmo inocentes crianças
estão sofrendo por causa disso.
O divórcio tem alcançado proporções epidêmicas. Algumas estatísticas nos EUA
dizem que de cada 3 casamentos, pelo menos 1 acaba em divórcio e estes números
continuam aumentando todos os anos. Não é difícil achar períodos em que o
número de divórcios, em uma determinada área, é igual ou superior ao número de
casamentos ocorridos no mesmo período.
O que pode ser feito a respeito disso? A única solução é voltar-se aos
princípios bíblicos sobre o casamento. Uma busca dos ensinos bíblicos, acerca
da instituição, natureza, continuidade, preservação e término de um casamento
ajudarão a construir uma imunidade contra essa terrível doença social chamada
divórcio.
Qual
foi o desejo original de Deus a respeito do casamento?
A Bíblia é tão específica que
não há margem de dúvidas. Deus planejou que um homem deveria estar casado com
uma mulher enquanto vivesse. Ele não planejou qualquer outra maneira de
terminá-lo, a não ser pela morte. A Palavra de Deus diz "Porque a mulher
está sujeita ao marido, enquanto ele viver está-lhe ligada pela lei; mas, morto
o marido, está livre da lei do marido" (Rm 7: 2). Não há nenhum outro
método bíblico reconhecido para dissolver o contrato de casamento.
"Um homem e uma mulher por toda a vida", é o ideal. Isto não funciona
perfeitamente na sociedade humana. O homem está depravado e não vive de acordo
com os desígnios que Deus tem para ele. Esta falha do homem (não falha no
propósito de Deus) trouxe o problema de dissolver os compromissos de casamento.
O divórcio veio por causa do pecado humano e não por causa do plano de Deus.
Por
que então a permissão para o divórcio foi dada?
O divórcio foi instituído
para proteger o inocente, não para dar às pessoas uma maneira fácil de sair de
um relacionamento marital desagradável. Você vai encontrar esta providência em
Deuteronômio 14: 1-4. Mas foi incluída nas Sagradas Escrituras como um ato de
misericórdia.
Um homem que estava descontente com sua mulher simplesmente deveria mandá-la
embora de sua casa. Ela se tornava indigente quando isto acontecia. Naquela
época, dificilmente uma mulher poderia viver por ela mesma, naquele tipo de
cultura, através do trabalho comum . Se ela não tivesse pai ao qual pudesse
retornar estaria em uma terrível desgraça. Ela não poderia casar novamente pois
ainda era mulher de seu primeiro marido e um segundo casamento era punido com
pena de morte. Como uma mulher inocente estaria protegida sob tais
circunstâncias?
Moisés instituiu a "Carta de Divórcio", um procedimento formal para
dissolver o casamento. Significava que a mulher não era mais esposa de seu
marido. Ela poderia então casar-se com outra pessoa sem invocar sobre ela a ira
da lei. O divórcio foi instituído para permitir um novo casamento, visando proteger
o inocente. Era um compromisso do ideal, embora não era o ideal por si próprio.
Jesus disse que Deus não planejou que fosse dessa maneira desde o princípio. O
pecado do homem e não os desígnios de Deus fez o divórcio uma instituição entre
os homens.
Que
princípios governam o fim de um casamento pelo divórcio?
Lembre-se que anteriormente
nós falamos que o divórcio é o reconhecimento da falha humana. Isto traz um
estigma sobre ele. Não é o desejo de Deus nem foi planejado por Ele. O contrato
de casamento pode ser dissolvido, em honra, somente pela morte. O divórcio é o
resultado do pecado humano.
o
Jesus admitiu o
divórcio em caso de adultério. Ele disse que aquele que divorcia-se de sua
esposa e casa com outra comete adultério, a não ser que a causa do divórcio
seja o próprio adultério (Mt 19: 9). Vemos que um relacionamento adúltero tanto
por parte do marido como por parte da mulher quebra o compromisso de casamento
e permite à parte inocente divorciar-se e casar-se novamente.
o
O apóstolo
Paulo parece acrescentar o abandono de um/a crente por um companheiro/a
descrente como motivo de divórcio. Aqui estão suas palavras "Se algum
irmão tem mulher descrente e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se
alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o
deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher e a mulher descrente
pelo marido, doutra sorte os seus filhos seriam imundos, mas agora são santos.
Mas se o descrente se apartar, aparte-se, porque neste caso o irmão ou a irmã
não estão sujeitos à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz" (I Cor 7:
12-15).
A nítida impressão parece ser de que a deserção por parte de um marido ou
mulher descrente põe em liberdade o crente do vínculo de um contrato de
casamento.
o
Divorciar-se
por causa do adultério é permitido, mas não é uma obrigação. O adultério quebra
os laços de casamento em tal extensão que a parte ofendida pode dissolver o
relacionamento. Não há pecado se a parte inocente quer viver com o
companheiro/a em oração para o restabelecimento do compromisso do vínculo do
casamento.
o
Também um homem
ou uma mulher podem promover a ação de divórcio, quando há infidelidade
matrimonial (na forma do adultério) por parte do outro. Em Marcos 10: 11,12
Jesus falou de um homem "deixando" sua mulher e de uma mulher
"deixando" o seu marido. "Deixar" é equivalente a
"divorciar", no uso moderno desta palavra hoje em dia.
o
O procedimento
de divórcio sob a lei mosaica era um problema de tolerância, não de aprovação.
Deus não desejou que homens e mulheres se divorciassem. Ele permitiu, mas não
deu Sua benção. Cada um deve perceber que o caminho do divórcio não é o
propósito planejado por Deus para cada pessoa.
Que
princípios governam um novo casamento de quem foi divorciado?
Os ensinos de Jesus esclarecem
estes pontos:
o
A parte
inocente em um divórcio ocorrido pelo pecado do adultério está livre para casar
novamente, e sem culpa. Isto está evidente nas palavras de Jesus em Mateus 19:
9. Lembre-se de que o divórcio foi originalmente instituído para permitir um
novo casamento e o direito de um "divórcio baseado nas Escrituras"
sem o direito de um "casamento baseado nas Escrituras", não é
conhecido na Bíblia.
o
Nenhuma das
partes está livre para casar novamente em um divórcio onde uma infidelidade conjugal
não tenha ocorrido. Jesus disse, "qualquer que repudiar sua mulher, a não
ser por causa da prostituição, faz com que ela cometa adultério (porque casará
novamente), e qualquer que casar com a repudiada comete adultério (porque ela
não teve uma própria razão para terminar seu primeiro casamento) (Mt 5: 32, Lc
16: 10).
o
"Ajuntar
os trapos", ou "Casamento por tentativa para ver se vai dar
certo" é fornicação (prostituição) e é proibido por Deus. A união sexual
de um homem e uma mulher é aprovada por Deus somente dentro dos laços de
matrimônio, o qual foi planejado para ser permanente. Não há nenhuma base
bíblica para a idéia de "tentativas", ou "se acertar com
alguém", sem ser no verdadeiro casamento.
Estes princípios mostram claramente os ensinos bíblicos sobre o assunto de
terminar o casamento. Eles foram tão sucintos e claros que você não pode dizer
que não os entendeu claramente. Não se contente em resolver estes assuntos com
suas próprias opiniões de uma sociedade degenerada, que se encontra ao seu redor.
Vá à Bíblia, a Palavra de Deus, e veja o que Ele diz sobre o assunto. Deus é a
única autoridade.
Deus instituiu o casamento. Ele o planejou para estar em alto e santo padrões.
O casamento está hoje sendo sustentado em baixa estima por causa dos homens e
mulheres depravados que o perverteram e o prostituíram. Devote-se ao Senhor nas
suas relações matrimoniais, bem como em todas as outras áreas da sua vida e
você poderá ouvi-Lo dizer: muito bem!
V. A PRESERVAÇÃO DO CASAMENTO
Por qualquer coisa que realmente
vale a pena, vale a pena trabalhar por isso e o defendê-lo. É necessário um
diligente esforço para construir e manter um bom negócio. É uma busca contínua
para manter-se lado a lado nos constantes avanços na medicina. É necessária
constante vigilância para preservar-se a liberdade. E também é necessário um
investimento diário para manter um casamento vivo e significativo.
Este é a quinta parte do estudo sobre o tema o Desígnio Divino do Casamento.
Nós investigamos o Autor do Casamento e vimos Deus como o Criador e o
Sustentador da instituição do casamento. Buscamos entender a natureza do
casamento e descobrimos o que é a união de um homem e uma mulher para sempre.
Procuramos informações nas Escrituras sobre a continuidade e a permanência de
um casamento e aprendemos que Deus o planejou como um compromisso para enquanto
houver vida entre as partes. Os princípios acerca do término do casamento que
encontramos estão baseados na depravação do homem e não no desejo de Deus.
Agora, passemos a examinar os caminhos que um homem e uma mulher possuem para
preservar seu casamento. O correto entendimento destes princípios ajudarão seu
casamento a seguir o divino desígnio que Deus tem para ele.
Para
Preservar um Casamento Exige-se Aceitar a Imperfeição
Ninguém é perfeito. O
casamento não melhora uma pessoa nesta área. Pelo contrário, muitas
imperfeições notadas em uma pessoa antes do casamento parecem que aumentam após
ele. Vivendo-se o dia a dia com uma pessoa percebemos o seu caráter revelado.
As virtudes aparecem mais claramente, mas os defeitos aparecem também muito
mais vívidos. Quantas pessoas lembram-se com remorsos as inocentes declarações
de: "eu o/a mudarei assim que estivermos casados", somente este
exemplo para lembrar que tal mudança é praticamente impossível.
Reconheça as forças e fraquezas de seu/sua companheiro/a. Se você descobrir que
não pode viver com aquelas fraquezas, então não se case.
Mas, e sobre aqueles problemas que aparecem após o casamento? você poderia
perguntar. Há duas sugestões:
o
Encare todos os
problemas com um espírito de amor, desejando realmente ajudar. A Bíblia diz:
"mas sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor
cobrirá uma multidão de pecados" (I Pd 4: 8).
o
Mantenha seu
espírito de perdão para com os erros, reais ou imaginários. Novamente a Bíblia
diz: "antes sede misericordiosos uns para com os outros, como também Deus
vos perdoou em Cristo" (Ef 4: 32). Seu lar e casamento podem manter seu
brilho e alegria se você não exigir perfeição de seu companheiro/a, mas aceitar
que ele/a não são perfeitos.
Para
Preservar Seu Casamento Mantenha Deus no Centro
Lembre-se que Deus
estabeleceu o casamento e somente com Ele pode-se dar certo e com alegria. Ele
estabeleceu a instituição e deu um livro de princípios e regras pelo qual se
deveria viver. Exatamente como você leria cuidadosamente o manual do
proprietário de um carro novo, deve buscar saber o pensamento de Deus na
Bíblia, para aprender como viver no casamento.
O lugar da Bíblia no lar é indicado por duas passagens importantes das
Escrituras, Deuteronômio 6: 6-9 diz, "e estas palavras que hoje te ordeno,
estarão no teu coração, e as intimará a teus filhos e delas falarás assentado
em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te... e as
escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas". Josué 1: 8 repete a
ordem acrescentando esta promessa: "porque então farás prosperar o teu
caminho e então prudentemente te conduzirás". A Bíblia diz como deve ser o
relacionamento entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a
família e o mundo e todas as outras relações humanas. Sim para ter um lar feliz
você deve manter Deus no seu centro.
Para
Preservar Seu Casamento Construa Suas Vidas de Casados Juntos
É surpreso como podem duas
pessoas viverem separadas, mesmo quando vivem na mesma casa, comem na mesma
mesa, dormem na mesma cama e criam os mesmos filhos. É surpreso, mas é possível
para pessoas estarem separadas enquanto vivem juntas.
Já reparou o número de pessoas que vivem juntas até a meia idade e então
repentinamente se separam? Há uma razão para isso. Eles se separaram durante os
anos de seu casamento. Quando os filhos já estão crescidos e saem de casa, os
pais ficam como se estivessem em um "ninho vazio" e não têm nada mais
em comum.
Os pais não deveriam "viver para os seus filhos", como alguns fazem.
Marido e mulher devem viver um para o outro, sob Deus. Devem manter e
desenvolver interesses mútuos, ao lado de seus filhos, mantendo a alegria de
estarem juntos, enquanto os filhos estiverem sendo criados e produzirão filhos
felizes e um casamento que permanecerá, mesmo quando os filhos já tiverem ido
viver suas próprias vidas.
Tencione
Permanecer no Seu Casamento Desde o Princípio
A respeito das cerimônias de
casamento, conheço um Pastor que diz: "Não irei efetuar o casamento de um
casal, ao menos que eu tenha tido a oportunidade de aconselhá-los
exaustivamente, sobre suas vidas em conjunto. De vez em quando eu não efetuo o
casamento de um casal quando descubro que eles buscam o matrimônio com o
espírito errado."
Esse Pastor disse: "Certa vez, um casal estava discutindo a aproximação de
seu casamento e eu compartilhava com eles alguns dos problemas que ví
existirem, e tentei prepará-los para que pudessem resolver a situação da melhor
maneira possível. A pretendente a noiva disse despreocupadamente: "isso
não nos importa. Nós já combinamos que tentaremos a vida de casados e se não
der certo, nós nos separaremos e ninguém ficará machucado".
Tencione permanecer em seu casamento. Destrua todas as "pontes" que
existam (ou possam existir) atrás de você. Não deixe oportunidade para o
divórcio, mesmo nos seus mais secretos pensamentos. Assim, seu casamento terá
uma melhor chance de sobreviver.
Cultive
a Qualidade de Dar-se a Si Próprio
A nossa geração perdeu
largamente o verdadeiro significado do amor. O amor está comparado a sexo,
brilho sensual, ou à concepção de uma romântica emoção. O amor é emoção, é
claro, mas é muito mais do que emoção. Amar é dar-se a si próprio por amor ao
seu amado. Este é o tipo de amor que Deus tem para com o homem e o amor que
deve existir entre o marido e a mulher para se ter um casamento feliz.
O casamento não é uma proporção de 50 por 50 % . É um relacionamento em que
cada parte dá 100 % de si própria para a felicidade da outra parte. Um arranjo
de 50 por 50 % levará à acusações, auto-piedade e problemas. Um arranjo de 100
% conduzirá à felicidade, no qual ele ou ela verão no outro a possibilidade de
completa alegria no seu casamento.
Um marido e uma mulher que dedicam-se a fazer a vida de seu companheiro/a no
mais completo florescimento, terão um casamento que terá reflexos no céu e na
terra.
Esta série de mensagens são destinadas a ajudá-lo/a a ter o tipo de casamento
que agrada a Deus e abençoa você. Os ensinos foram baseados nos princípios
bíblicos. Deus instituiu o casamento e a Bíblia é o "Manual de
Instruções", de como fazê-lo funcionar.
Aconselho você a dedicar sua vida pessoal a Deus. Comprometa-se pessoalmente ao
seu/sua companheiro/a em devoção a Deus. Viva a sua vida pública e particular
como um servo voluntário de Deus, e a verdadeira felicidade será a sua
recompensa.
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