sexta-feira, 12 de março de 2021

O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

 

O Ministério da Reconciliação



"E levantando-se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava" (Marcos 1:35).

"E tendo-os despedido, foi ao monte orar" (Marcos 6:46).

"Assentai-vos aqui enquanto eu oro" (Marcos 14:32b).

Jesus, sendo Deus em forma humana, sentiu a necessidade de orar e ter momentos a sós com Seu Pai. Ele sabia que tinha um ministério pela frente o qual não seria fácil e somente com comunhão com o Pai poderia cumpri-lo.

Cada um de nós também tem um ministério a cumprir. Embora poucos saibam disso ou a maioria ainda não tenha consciência "desse ministério", todos concordam que Deus nos fez "embaixadores da parte de Cristo" (II Cor 5:20).

Se o irmão ou irmã acha que nao tem um ministério específico, dado por Deus, eu lhe indico um que é bem genérico e abrange todos os integrantes do Corpo de Cristo: o ministério da reconciliação. Pronto. Até receber uma palavra definida ou um outro trabalho diferente da parte de Deus saiba que o seu ministério será esse, "pois Deus pôs em nós a palavra da reconciliação" (I Cor 5:19).

Para cumprir o seu ministério também é necessário ter uma preparação. Não quero dizer que você precise estudar em um Instituto, Seminário Bíblico ou Faculdade Teológica. Para os leigos a preparação é feita em casa. Como assim? Através da Hora Silenciosa.

Nos dias agitados, concorridos e cheios de afazeres em que vivemos, é difícil parar por alguns instantes e fazer uma pausa. Porém é necessário fazer essa pausa. Jesus deu-nos o exemplo da necessidade desse momento. Poucos são os crentes que fazem a sua hora silenciosa com regularidade, método e constância. É importante fazer dessa hora um hábito. O que é um hábito? É um costume, uma atividade que repetimos por diversas vezes até que ela faça parte do dia a dia do nosso viver.

Precisamos parar de entregar ao Senhor somente o resto daquilo que sobra de nossos dias (quando sobra). As orações sistemáticas do fim da noite quando já estamos cansados e cheios de sono contribuem muito pouco com o crescimento de nossa vida espiritual para esse ministério que a nós foi confiado. Pela Sua grandiosa misericórdia Deus nos ouve e nos atende, no entanto Ele quer conceder mais e mais. É importante ter consciência que Deus QUER falar com Seus servos nessa hora silenciosa. Muitos crentes limitam-se a ouvir a voz de Deus nos cultos semanais aos domingos. Isto é suficiente? Qual o resultado disso? São crentes fracos, sem poder, sem objetivos, cheios de problemas, crentes carnais e não espirituais.

É preciso pagar um preço se quisermos ter uma vida espiritual frutífera.

Na ora silenciosa o crente deve orar, ler a Palavra de Deus e pedir ao Senhor que lhe fale. Que experiência maravilhosa é aquela em que Deus fala com Seus servos! Que pena que nem todos possam desfrutar dessa benção!

A seguir alguns conselhos e dicas que visam orientar-lhe para começar a ter um tempo a sós com Deus.

  • Selecione o horário adequado.

É importante haver disposição. Se para você o melhor horário é antes de ir trabalhar, faça-o assim. Se é quando retorna do trabalho, ou ainda em um outro horário diferente, você saberá. Cada um achará aquele tempo que melhor lhe convier. Procure uma hora em que possa repeti-la sequencialmente a fim de tornar-se um hábito.

  • Selecione o local.

Também é importante. Se tem crianças em casa, fique em quarto em que possa fechar a porta e peça para não ser importunado. Se houver possibilidade, use uma mesa para abrir a Bíblia, fazer anotações e observações sobre os aspectos mais destacados e que servirão de meditação na sua hora de oração.

  • Ore mesmo.

Divida os motivos de oração. Comece louvando a Deus. Entre em Sua presença com ações de graça. Tenha uma seqüência a seguir, não sendo necessariamente nesta ordem:

    1. louvor
    2. intercessão por pessoas (família, parentes e amigos)
    3. intercessão por você, sua vida espiritual, material, saúde...
    4. peça perdão, confesse pecados
    5. ore pelos enfermos que tiver conhecimento
    6. ore pelas autoridades constituídas
    7. ore por sua igreja e seu pastor
    8. ore por missões e pela propagação do evangelho no mundo
    9. ore quebrando as maldições sobre os povos presos a seitas satânicas (feitiçaria, macumbas, islamismo, hinduísmo, mormonismo...)
    10. louvor - termine louvando e agradecendo as bençãos recebidas.

Como vê, motivos para orar não faltam. Você vai ver que seria necessário um dia inteiro para orar por tudo aquilo que realmente precisa de oração e que apenas algumas horas ou momentos diante de Deus não são suficientes.

Faça de sua hora silenciosa um gostoso hábito. Se puder fazer com a família, também faça. Desfrute de ótimos momentos de bençãos diante do Senhor e as conseqüências aparecerão no seu ministério. "Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta" (Hebreus 12:1).


 

COMO EVITAR UM CASO EXTRA-CONJUGAL

 

Como Evitar um Caso Extra-conjugal

Procedimentos Bíblicos para uma vida feliz


Este artigo tem por finalidade apresentar alguns princípios bíblicos para evitar um caso extra-conjugal, destruir um lar e como combater as artimanhas de satanás.






Guarde o seu tempo livre

O pecado traz divertimento, mas somente por pouco tempo. A Bíblia está em equilíbrio quando fala sobre o pecado. Não apenas reconhece como o pecado excita a inata natureza pecaminosa do homem, como também avisa que o pecado tem uma inclinação para essa natureza. o pecado destrói uma boa reputação. Destruirá a saúde. Vai deformar a mente. Encurtará a vida. Tudo isto é um preço muito grande para se pagar por pequenos momentos de divertimento ou prazer. Pergunte ao Rei Davi sobre o que o pecado faz a um bom homem. Davi cedeu à tentação e cometeu o adultério. Depois ele teve o marido de sua companheira de adultério morto. Davi perdeu seu filho nascido daquela relação adúltera e o seu lar e sua família foram divididos pelo resto de sua vida. Ele nunca mais se restabeleceu desse caso extraconjugal. Davi rogaria a nós hoje para tomarmos um grande cuidado para evitarmos ter um caso. "Eu nunca terei um caso extraconjugal", diria você? Isto é o que Davi pensava também. a vulnerabilidade de nossa carne, o espírito de nossa sociedade e o engano de Satanás são forças que podem combinar a qualquer momento e derrotá-lo. Esta mensagem enfoca a vida de Davi para identificar algumas sugestões práticas para ajudar a evitar um caso extraconjugal.

Vá para casa ficar com sua família

Você já tentou conversar com uma pessoa cujos valores eram diferentes ou contradizentes aos seus? Se já, você pode entender como é um problema tratar conosco. Ele diz, "Meus pensamentos não são os seus pensamentos, nem os Meus caminhos são os seus caminhos, diz o Senhor. Porque como os céus são mais altos que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos e os meus pensamentos mais altos que os vossos pensamentos" (Is 55:8,9). Não há área mais evidente disso do que as de assuntos morais e éticos. Aquilo que simplesmente chamamos de erro, Deus chama de pecado. Quando Deus condena o que nós tentamos justificar, nós respondemos, fingindo, que pecado não é tão sério como Ele diz que é. A única maneira de justificarmos a nós mesmos é modificando os rótulos daquilo que chamamos pecado. Aquilo que Ele chama de cobiça, luxúria, nós chamamos de amor. A quem Ele chama de prostituta, nós chamamos de consorte, companheira ou "garota de programa". E o que Ele chama de adultério, nós consideramos apenas como "um caso". Mas se "uma rosa, por qualquer outro nome perfuma como uma rosa", o pecado, por qualquer outro nome seria pecaminoso. Se você possui uma garrafa de veneno e mudar o rótulo dela para "vitaminas", isto modifica a natureza do efeito do veneno? Claro que não. Por certo vai matar a quem dele consumir. O problema com nossa geração é o mesmo de todas as gerações da história: nós não queremos "jogar com as regras de Deus". Nós queremos tudo do pecado sem nenhuma de suas conseqüências. Mas Ele nunca age dessa maneira. Deus diz: ...ficarei desculpados perante o Senhor... se não fizerdes assim, estarei pecando contra o Senhor, e sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Números 32:22,23). Quando nós temos tudo do pecado nós colhemos as suas conseqüências. "Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer. Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. O que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (Gálatas 6:7,8). Observe estes princípios bíblicos demonstrados em uma situação real na vida. Você pode ler o incidente registrado em II Samuel capítulos 11 e 12. Ocorreu na vida de Davi, Rei de Israel, que era conhecido como "o homem com o coração de Deus". Davi enviou seu exército para lutar contra a cidade de Rabá, porém ele permaneceu em seu palácio em Jerusalém. Uma noite quando ele andava na varanda de seu palácio ele viu uma mulher bonita que tomava banho em sua casa. Ele perguntou quem era ela e soube que seu nome era Bate-Seba. Ela era casada com Urias, que estava no campo de batalha com o exército de Davi. Davi trouxe Bate-Seba ao seu palácio e cometeu adultério com ela. Depois ele tentou encobri-lo pelo engano e finalmente pelo assassinato. Daquele verdadeiro incidente histórico nós podemos aprender vários princípios os quais podem guardar uma pessoa de ter um "caso extraconjugal" nos dias de hoje. O primeiro princípio de pureza moral é este: Guarde o seu tempo livre. Está evidente que o Rei Davi não fez isto. O texto mostra claramente que era comum para os reis irem aos campos de batalhas com seus exércitos. Mas não para Davi. Ele permaneceu em seu confortável palácio enquanto seu exército permanecia nas barracas próximas à cidade sitiada de Rabá. Os negócios do dia tinham terminado. O rei andava livremente na varanda de seu palácio. Ele tinha tempo em suas mãos e não sabia o que fazer com ele. Portanto, foi daquela elevada varanda que ele pôde ver através das janelas das casas na vizinhança. Foi quando ele viu Bate-Seba e a cobiçou. Há um ditado que diz: "Mente vazia é oficina do diabo". Davi experimentou isto pessoalmente. Ele não possuía nada para ocupar sua atenção àquela hora. Seus pensamentos voltavam para a bonita Bate-Seba. Ele planejou então como poderia criar uma situação onde pudesse seduzi-la. Se ele estivesse ocupado e tivesse controlado sua mente, o pecado não teria ocorrido. Uma tragédia que ele não controlou. Assim, eu lhe aconselho a observar o seu tempo livre. É nestas horas que o diabo está especialmente ativo. Ele não tem essa oportunidade quando você está envolvido em atividades construtivas ou saudável amizade social. Porém, quando a mente está livre de outras ocupações o diabo pode trazer todo o tipo de pensamentos malignos à ela. E maus pensamentos produzem más ações.

Saia com sua família

Quando você sair em atividades sociais, guarde a sua companhia. Fique com seu companheiro (seu marido, esposa ou amigos). Se você está com um grupo, fique com eles. Um conhecido e amplamente divulgado caso de tentativa de estupro resultou de um homem que encontrou-se com uma mulher que ele não conhecia em um local de divertimento público.

Guarde os seus intervalos de café

Também guarde os seus intervalos de café ou de lanche quando voc6e está no trabalho. Tenha cuidado com o tempo e as conversas junto ao bebedouro ou na lanchonete. Todos os tipos de contatos inocentes podem se tornar ocasiões par envolvimentos sérios se eles não estiverem sob controle. Eu poderia contar-lhe trágicas histórias que ouvi em aconselhamento pastoral (mas não compartilharia aquilo que foi falado confidencialmente), tragédias que começaram com "inocentes flertes" de contatos no escritório ou no trabalho.




Eu lhe digo para você não gastar muito tempo em volta de pessoas à toa ou disponíveis. Pode-se identificar por palavras ou ações a pessoa que está voluntária a se envolver em um caso sexual com você. Se voc6e reconhecer que se trata de um envolvimento em potencial, e particularmente, se você sente uma atração por aquela pessoa, siga o conselho dado ao jovem Timóteo pelo apóstolo Paulo, "Corra" (II Timóteo 2:22). As mais puras resoluções podem falhar quando a tentação é grande. Mantenha-se longe da tentação.

Faça seu tempo produtivo

Existem duas coisas que você pode fazer com seu tempo livre para que seja mais produtivo. (1) Passe seu tempo livre com sua família. Muitos pais gastam tão pouco tempo de qualidade com seus filhos e um com o outro que isto contribui para a quebra do casamento e do lar. Dê tempo à sua família em amizade casual, em recreação, em entretenimento, em trabalho produtivo em volta da casa... Apenas dê um pouco de atenção a isso e você encontrará muitas coisas que você e sua família podem fazer juntos para sua mútua alegria. (2) Dedique seu tempo livre para as coisas de Deus. Deus decretou que um dia em sete deveria ser dado a Ele e determinou que se observasse o Dia do Sábado para o descanso. Mas você pode dedicar mais do que isso para Ele. Ajude alguns idosos em suas casas. Visite algumas pessoas nos hospitais ou em repouso domiciliar. Apare a grama. Asse um bolo. Saia com as crianças para se divertir com elas. Demonstre interesse pessoal um no outro, e ambos irão crescer como resultado desse envolvimento. Davi nunca teria se tornado um adúltero com Bate-Seba ou assassino de seu marido se ele tivesse guardado o seu tempo livre. Você pode se prevenir do pecado sexual se você guardar o seu tempo livre. Tome a resolução de ser puro. comece hoje.

Controle seus olhos

Howard A. Walter, escritor americano, escreveu estas palavras em um dos grandes hinos cristãos: " Eu serei verdadeiro, porque há aqueles que confiam em mim; Eu serei puro, porque há aqueles que se preocupam comigo; Eu serei forte, porque há muito por que sofrer; Eu serei bravo, porque há muito que fazer." Me lembro dessa canção ao considerar esse assunto que estamos tratando, "Como Evitar um Caso Extraconjugal". Deixe a pessoa que está tentada na área sexual se lembrar dessas palavras: "Eu serei puro porque há aqueles que se preocupam comigo; Eu serei verdadeiro, porque há aqueles que confiam em mim." Envolver-se em pecado sexual é trair a confiança daqueles que confiam em nós e quebrar os corações daqueles que se preocupam por nós. Uma coisa não é correta só porque parece que não machuca alguém e está de acordo com os parâmetros de pessoas adultas. Uma coisa é correta quando ela concorda e está de acordo com a natureza e o propósito de Deus, aí sim ela está correta. A Bíblia fala tão claramente contra os pecados sexuais que inclusive pronuncia a pena de morte para o adultério (Lv 20:10), porém, a opinião humana os considera simples pecados. Precisamos encontrar uma resposta para a pergunta. "Como posso evitar o envolvimento em pecados sexuais em nossa sociedade tão permissiva?" Já chamei sua atenção para a experiência de Davi, um antigo Rei de Israel, e seu caso adúltero com Bate Seba, a mulher de um soldado de seu exército. Nós vimos princípios que o rei violou: "se você quiser se manter puro, guarde seu tempo de lazer", e "se você quer se manter puro, controle seus olhos." A Bíblia diz que Davi estava andando na varanda de seu palácio no frescor do anoitecer quando, de sua elevada posição, ele olhou através da janela de uma casa da vizinhança e viu uma bonita mulher que se banhava. Daquele olhar seguiram cobiça, sedução, decepção e finalmente assassinato. Quão diferente seria se tão somente Davi controlasse seus olhos! Há um ditado que diz: "Os olhos são as janelas da alma." Aquilo que permitimos que entre pelas janelas dos olhos tem uma tremenda influência sobre nós. É esta a razão pela qual nós viramos o rosto de algo que repelimos ou nos amedronta. Nós nos delatamos a nós mesmos pela maneira que controlamos os nossos olhos ou aquilo que olhamos em volta. Uma vez Davi orou: "Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade; preserva a minha vida segundo a tua palavra" (Sal 119:37). Porém ele se esqueceu o que tinha orado quando olhou para Bate-Seba. A Bíblia diz que ela "era mui formosa" (II Sm 11:2). Acho que o olhar de Davi não foi um simples olhar de relance, o qual ele teria se virado para o lado em respeito a ela e sem intenção de ter invadido a sua privacidade. Ele a observou. Ele fixou-se nela. Ele fantasiou um possível envolvimento sexual com ela e a seguiu com seus olhos. Ali foi a sua queda. Ele não controlou os seus olhos. Não creio que Bate-Seba era uma mulher sedutora que se banhava propositadamente em um local visível para chamara atenção do rei. Ela estava na sua casa. Ela só poderia ser vista da varanda elevada do palácio e não percebeu que estava sendo observada. O olhar de Davi foi uma intrusão em seu lar. Era como se estivesse dando uma espiadela pela janela da vizinha. O que ele fez era uma coisa indigna para um rei, para um homem que reverenciava a Deus e um homem que era responsável pelo bem-estar de todo o povo de sua nação. A conseqüência de sua queda foi não controlar seus olhos.

 

terça-feira, 2 de março de 2021

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA

 

MALDIÇÃO  HEREDITÁRIA

 

O que é maldição? Vejamos:  1) Dicionário  Aurélio:  “Ato ou efeito de amaldiçoar ou maldizer”. Maldizer:  “praguejar contra; amaldiçoar”. Maldito: “Diz-se daquele ou daquilo a que se lançou maldição”. 2) Dicionário Teológico:  “Praga que se arroga a alguém. Locuções previamente  formadas encerrando desgraças e insucessos”. 3) Bíblia Online: “Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém (Gn 27.12; Rm 3.14). Os que quebram a Lei estão debaixo de maldição. Cristo nos salvou dessa maldição, fazendo-se maldição por nós (Gl 3.10-13)”.

 

Difícil é conciliar a “Teologia da Maldição Hereditária” com a Palavra. Os que defendem a existência de crentes amaldiçoados por maldições provindas de antepassados, admitem que é possível estarmos de posse de uma herança maldita,  por nós desconhecida, e difícil de ser detectada no tempo e no espaço. O remédio seria QUEBRAR, ANULAR, AMARRAR, REPREENDER essa maldição. Feito isso,  o crente ou não crente estaria leve, liberto e livre de todo peso. Nem ele nem os seus descendentes sofreriam mais os danos desse mal. A maldição hereditária – segundo os que a defendem – surge em decorrência de um trabalho de feitiçaria ou de qualquer outra ação maligna lançada   contra outra pessoa (a vítima). Uma pessoa em sofrimento pode ter sido consagrada,  antes ou depois do seu nascimento, às entidades demoníacas.  Uma palavra má pode ter sido lançada sobre a vida de uma família, que nunca prosperará  e será vítima de enfermidades e angústias.

 

As pessoas sem temor a Deus, sem vida em Cristo, sem vida no altar, estão sujeitas a problemas muito maiores do que esses, pois estão condenadas à morte eterna. Sem Cristo a maldição nunca acaba   Vejamos quais  as promessas para os que aceitarem a salvação que há em Cristo Jesus:

 

Ø  “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.1).  Poderia ocorrer o caso de os salvos em Cristo carregarem, ainda, maldições herdadas?

 

Ø  “Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17). Ocorreria uma situação em que o NOVO carrega, ainda, coisas velhas?

 

Ø  “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5.24). Dar-se-ia o caso de alguém entrar no céu, carregando maldições?

 

Ø  “Mas se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).  A maldição lançada contra  os  salvos seria mais eficaz do que o sangue de Jesus? Mais poderoso não é Aquele que está em nós? 

 

Ø  “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13). Jesus tomou sobre si nossas maldições, e carregou nossos pecados.

 

Ø  “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). Dar-se-ia o caso de o crente ficar livre das correntes do pecado, mas permanecer  amarrado, ainda, às maldições resultantes de pecados cometidos por seus antepassados?

 

Ø  “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça. Pelas suas feridas fostes sarados”  (1 Pedro 2.24). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós”  (Gálatas 3.13). Morremos para o mundo e para o pecado, mas não teríamos morrido para possíveis maldições sobre nós lançadas?  A cruz nos salvou da maldição da lei, mas o sangue de Jesus teria sido impotente para nos livrar de maldições hereditárias?

 

Fica difícil de imaginar que uma pessoa beneficiária de tantas bênçãos possa carregar sobre si o fardo das  maldições. A solução para livrar-se delas é aceitar a salvação que há em Cristo Jesus.  As maldições não alcançarão os justos, porque os muros de nossa fortaleza espiritual estão íntegros, sabendo-se que “a maldição sem causa não virá” (Provérbios 26.2). Aos que se julgam debaixo de maldição, Jesus faz um convite e uma promessa: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). 

 


O TANQUE DE BETESDA

 O TANQUE DE BETESDA

O Tanque de Betesda era um reservatório de água em Jerusalém. O Tanque de Betesda ficou conhecido na Bíblia por ter sido o lugar onde um paralítico foi curado por Jesus.
O Evangelho de João diz que o homem doente aguardava ali alguém que pudesse ajudá-lo a entrar no tanque (João 5).
Segundo o texto bíblico, o Tanque de Betesda era um local visitado por muitas pessoas enfermas e inválidas.
Essas pessoas se reuniam naquele local com a esperança de serem curadas quando as águas do tanque fossem agitadas (João 5:3).
Vejamos neste estudo bíblico tudo o que se sabe sobre o Tanque de Betesda.
O que significa o nome Betesda?
O nome Betesda é a transliteração de Bethesda, que é a forma grega do termo aramaico bet hasda’, que significa “casa de misericórdia”.
Entretanto, variantes textuais lançam certa dificuldade na exata determinação do termo que dá nome ao tanque.
Na verdade, o nome Betzata que vem de Bethzatha, possui maior comprovação textual. Isso porque o Códice Sinaiticus (um importante manuscrito do Novo Testamento), Eusébio e um outro manuscrito grego mais posterior, trazem o nome Betzata ao invés de Betesda.
Vale também ressaltar que esse nome foi incluído em recentes edições dos textos gregos.
Betzata, segundo o historiador Flávio Josefo, era o nome do bairro norte de Jerusalém. Em aramaico, Betzada significa algo como “casa da oliveira”.
Alguns comentaristas sugerem que, de fato, o nome do lugar seria Betzata; porém, popularmente, o tanque era conhecido como Betesda, talvez em referência à tradição acerca das curas que envolvia o local.
Onde ficava o Tanque de Betesda?
Ao longo do tempo, muitas suposições foram feitas acerca da localização do Tanque de Betesda.
Em 1888 escavações a nordeste de Jerusalém revelaram um tanque que satisfaz as possíveis características do Tanque de Betesda.
O tanque descoberto trata-se de um grande tanque duplo; ou seja, dois tanques retangulares exatamente iguais, com uma divisão em pedra de aproximadamente 6 metros de espessura.
Segundo as escavações, a área total dos tanques alcançava cerca de 50 por 100 metros. Além disso, tal como no texto bíblico, havia também cinco pórticos nesse tanque.
Esses pórticos eram colunas cobertas onde os enfermos ficavam enquanto esperavam.
O que mais chama atenção nesse tanque descoberto em 1888, é uma pintura desbotada na parede que mostra um anjo agitando a água. Talvez isso seja um indicativo de que os primeiros cristãos já consideravam esse tanque como sendo o Tanque de Betesda.
O texto bíblico também ressalta que o Tanque de Betesda ficava próximo à Porta das Ovelhas. Provavelmente naquele local havia um comércio de ovelhas; ou aquele local reunia as ovelhas que eram conduzidas para o sacrifício no átrio do templo.
O paralítico do Tanque de Betesda
O Evangelho de João narra um dos milagres de Jesus mais conhecidos. No Tanque de Betesda Jesus curou um homem enfermo que já estava naquela situação há 38 anos.
Esse homem estava entre a grande multidão de doentes e inválidos que se aglomerava nos alpendres do Tanque de Betesda. Todas aquelas pessoas estavam ali em busca de cura.
Apesar de ele ser um personagem bíblico muito citado em diversos sermões, nada mais se sabe sobre sua identidade e biografia. O homem anônimo curado por Jesus ficou conhecido simplesmente como “o paralítico do Tanque de Betesda”.
Mas curiosamente a enfermidade daquele homem também não aparece de forma explicita e clara no texto bíblico. Contudo, é amplamente aceito que ele era um paralítico, pois Jesus ordenou a ele que se levantasse, tomasse seu leito e andasse.
Outro ponto que parece indicar a condição de paralítico daquele homem era a sua dependência de alguém que o colocasse nas águas do tanque.
Embora fosse inválido já há 38 anos, isso não significa que o homem estivera no Tanque de Betesda por todo esse tempo.
Um anjo descia no Tanque de Betesda?
Os estudiosos discutem se realmente um anjo descia no Tanque de Betesda. De fato essa é uma questão muito difícil e que realmente não oferece uma posição definitivamente conclusiva.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, discutir se um anjo descia ou não no Tanque de Betesda não é um ataque à inerrância da Bíblia; é apenas uma discussão sobre o verdadeiro propósito do texto bíblico que possui essa informação.
O texto do Evangelho de João claramente diz que de vez em quanto descia um anjo e agitava as águas do Tanque de Betesda. Então o primeiro doente que entrava no tanque, depois que as águas tivessem sido agitadas, era curado de qualquer enfermidade (João 5:4).
No entanto, em nenhum dos melhores e mais antigos manuscritos do Evangelho de João possuem essa informação. Isso significa que as palavras do versículo 4 do capítulo 5 de João não aparecem nas fontes mais confiáveis.
Por causa disso, as revisões mais recentes das traduções bíblicas colocam esse versículo com algum tipo de sinalização, como por exemplo, o colchetes [].
Já por outro lado, Tertuliano, um autor das primeiras fases do Cristianismo, já falava que um anjo descia no Tanque de Betesda. Isso indica que muito provavelmente ele conhecia exatamente esse texto de João 5:4.
Escrevendo sobre o batismo, Tertuliano declarou que “um anjo, com sua intervenção, agitava a piscina em Betesda. As pessoas que estavam enfermas esperavam por ele; pois, o primeiro a descer às águas, depois de se banhar, deixava de se queixar” (Sobre o Batismo, V).
Portanto, parece óbvio que antigas tradições cristãs já tinham a informação de que as pessoas se reuniam no Tanque de Betesda esperando pelo movimento sobrenatural das águas. Então como resolver essa questão? Um anjo descia ou não no Tanque de Betesda?
O que acontecia no Tanque de Betesda?
Basicamente existem duas possibilidades para entender o que acontecia no Tanque de Betesda.
A primeira seria considerar que realmente um anjo descia no tanque, agitava as águas e curava os doentes. Nesse caso, o texto de João 5:4 deve ser interpretado de forma afirmativa.
A outra possibilidade seria considerar que simplesmente eram as pessoas que acreditavam que um anjo descia no tanque de Betesda.
Nesse caso, João 5:4 deve ser interpretado como sendo uma nota explicativa marginal acerca do próprio texto que é apresentado. Isso porque os versículos 3 e 7 fazem menção do movimento das águas; mas sem a nota explicativa do versículo 4, seria impossível entender do que se tratava esse movimento das águas.
Então se os versículo 3 e 7 informam que as pessoas esperavam que as águas do Tanque de Betesda fossem agitadas, o versículo 4 apenas acrescenta detalhes sobre esse evento.
As pessoas esperavam o movimento das águas do Tanque de Betesda porque acreditam que um anjo era o responsável por isso.
Comentaristas apontam para uma possível crença popular judaico-romana da época que via o Tanque de Betesda como um ponto místico de peregrinação.
Alguns sugerem até que poderia haver nas águas do Tanque de Betesda alguma propriedade medicinal que acabou resultando naquela crença popular.
Segundo essa ideia de que tudo não passava de uma crendice popular, a agitação das águas do Tanque de Betesda poderia ser explicada pela ação de uma nascente de água que alimentava o tanque.
Essa interpretação também relembra que o costume de considerar fontes de água como dotadas do poder da cura é algo comum desde a antiguidade.
A cena de doentes ao redor de fontes de água mineral sempre foi frequente e persiste até os dias atuais.
O que é importante no estudo sobre o Tanque de Betesda?
Realmente é difícil saber o que acontecia no Tanque de Betesda. Os elementos textuais não nos permitem afirmar e nem negar definitivamente que um anjo descia e agitava as águas do tanque. Além disso, nenhum outro Evangelho cita esse episódio.
Também não é possível afirmar conclusivamente que o versículo 4 foi escrito pelo próprio João ou por um copista posterior que apenas acrescentou informação ao texto. No Antigo Testamento, por exemplo, isso é algo comum.
Mas mesmo que o versículo 4 seja considerado uma nota original do próprio autor do quarto Evangelho, ainda assim o problema não é solucionado. Isso porque a descrição do que ocorria no Tanque de Betesda não é apresentada no texto como sendo, necessariamente, a opinião e crença do autor.
Talvez o escritor bíblico apenas esteja informando a opinião do homem doente. O versículo 7, por exemplo, deixa claro que o paralítico realmente tinha essa opinião; de fato ele acreditava que as águas do Tanque de Betesda eram movimentadas sobrenaturalmente.
Veja o que ele diz: “Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (João 5:7).
Mas mais importante do que toda essa discussão é a percepção da mensagem principal do texto. O Tanque de Betesda e o que supostamente acontecia ali servem apenas como pano de fundo para o que realmente importa nessa passagem.
O paralítico não foi curado por um anjo ou pelas águas movimentadas do Tanque de Betesda. Ele foi curado pelo poder de Jesus Cristo!
Se milagres aconteciam ou não no Tanque de Betesda isso não é importante para nós. O que importa é que o amor de Jesus alcançou aquele homem.
Não pelas águas do Tanque de Betesda, mas por Jesus, aquele homem ficou livre de um sofrimento que já durava 38 anos.
Escrito por Daniel Conegero

A MAÇONARIA - UM PEQUENO HISTÓRICO

 

A MAÇONARIA

 

 

UM PEQUENO HISTÓRICO

 

 

Alguns dizem que o primeiro maçom foi Adão. Surgindo a maçonaria no Éden, ou que ela remonta a mais antiga história da civilização humana e se perdeu nas brumas do tempo. Exageros à parte, vejamos até onde a história registra o seu surgimento.

 

Muitos escritores maçônicos são de opinião que a maçonaria teve sua origem numa confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C., que viajava pela Europa construindo basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas.

 

Alguns acham que ela teve uma origem mais remota: seria originária dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela se originou por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (1082-975 a.C.), e tendo como fundador e arquiteto, Hiram Abif.

 

De acordo com a maioria das autoridades maçônicas, a maçonaria moderna (também chamada de maçonaria "especulativa") teve seu primeiro registro com a fundação da primeira Grande Loja, em Londres, 1717 A.D.)

 

Trata-se de uma sociedade, dita, filantrópica, fraternal e parcialmente secreta (ou discreta, como alguns preferem chamar). É uma sociedade religiosa ou mesmo uma religião, dependendo da ótica de quem a vê.

 

Como religião, acredita num Ser Supremo que chamam Grande Arquiteto do Universo (G:.A:.D:.U:.), exigindo de seus candidatos a crença neste ser não definido e inominado; comum a todas as religiões. Possui rituais próprios, de adoração, casamento, funerais, festas, juramentos, iniciações e para as reuniões ordinárias e formais. Reúnem-se em Templos, onde encontram-se altares e um Livro Sagrado (que pode ser a Bíblia, ou, outro livro considerado sagrado para qualquer religião). As Lojas são dirigidas por ministros (veneráveis). As reuniões são abertas e fechadas com uma oração, invocando a benção do Grande Arquiteto do Universo. Tem um conceito para a alma humana que é eterna e que tem a sua salvação, ou, evolução através das boas obras.

 

A maioria dos maçons que participam dos rituais não compreende o seu verdadeiro sentido oculto. Seguem a maçonaria apenas com uma participação irrefletida nos rituais, apenas imitam o que os outros fazem ou mandam fazer. Para estes, a maçonaria não é ocultista. Tais maçons desconhecem o significado misterioso de muitos dos símbolos e rituais maçônicos. Segundo C. W. Leadbeater (33º), em A Vida Oculta na Maçonaria (pág. 275), "tudo na loja maçônica - os móveis, os símbolos, a abertura e o encerramento da loja, os rituais e gestos tanto dos três primeiros graus (Loja Azul ou Simbólica) quanto dos graus mais avançados - está cheio de simbolismo derivado de antigas religiões pagãs". Como exemplo, a respeito da ressurreição de Hiram Abif, simbolizada no terceiro grau de Mestre-Maçom, Clymer declara, em seu livro, Antiga Maçonaria Mística Oriental (pág. 53): "Qualquer pessoa pode reconhecer no Mestre-Maçom, Hiram, o Osíris dos Egípcios, O Mithra dos Persas, o Baco dos Gregos, o Atys dos Frígios, cuja paixão, morte e ressurreição esses povos celebravam, da mesma forma que os cristãos celebram até hoje a de Jesus Cristo. Aliás, este é o modelo eterno e invariável de todas as religiões que se sucedem na Terra". 

 

A maçonaria bebe livremente das fontes das religiões egípcias, cananitas, babilônicas, gregas, da filosofia hermética (gnóstica), do zoroastrismo, do islamismo, do misticismo, da Rosacruz, das religiões orientais e dos conceitos hoje chamados a Nova Era.

 

O CONCEITO DE DEUS NA MAÇONARIA

 

Será que o "deus" da maçonaria é semelhante ao Deus da Bíblia?

 

É difícil descobrir o nome da divindade da maçonaria, visto que este é um segredo bem guardado. Para os profanos, ou seja os de fora, é descrito como o "Grande Arquiteto do Universo" (G:.A:.D:.U:.). A intenção é justamente de parecer algo vago.

 

Nos graus inferiores a divindade é chamada de "Deus", ou "Soberano Árbitro dos Mundos", ou como G:.A:.D:.U:. Dentro da Loja, quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de deus começa a tomar uma forma menos suave. O deus da maçonaria é um deus "genérico". Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá, Krishna ou até Satanás, você pode, e nenhum maçom objetará. Este é, evidentemente, o "deus-do-menor-denominador-comum". Diz-nos Albert Mackey, autoridade maçônica (Mackey's revised encyclopedia of Freemasonry, p. 409-410): "Pode estar certo [...] que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja".

 

O princípio maçônico é um Ser Supremo, e qualquer qualificação acrescentada é uma inovação e distorção. O Monoteísmo... viola os princípios maçônico, pois exige a crença num tipo específico de Divindade Suprema. 

 

Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçom porque o seu ser supremo, o diabo, não é um deus de primeira linha, estará violando os "princípios maçônicos".

 

Sabemos que o deus da bruxaria é Lúcifer. Assim, quando alguém é convidado a fazer parte da maçonaria, é visitado por dois maçons que o interrogam com diversas perguntas, sendo que uma delas é se acredita num Ser Supremo. Se ele for um bruxo ou um cristão, isto não vem ao caso, o que importa é que ele acredite num Ser Supremo, seja ele Deus ou o Diabo. Nas Lojas encontramos muitos adoradores de Lúcifer que atingem grau elevado nos rituais.

 

Então, quando a maçonaria afirma que o Deus adorado por todos os homens é o Deus da maçonaria, isto não pode ser verdade. A maçonaria tem um conceito distinto de Deus, que discorda de quase todos os conceitos específicos de outras religiões.

 

A maçonaria ensina, no grau do Arco Real (do Rito de York) que o nome verdadeiro de Deus é Jabulom.

 

O candidato aprende claramente no seu manual maçônico que o termo "Jabulom" é um termo composto para Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (uma possível referência a Osíris). Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar mediante uma coordenação de nomes divinos... a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia do Arco Real com essas religiões antigas.

 

Bal era uma divindade tão maligna que encontrar o nome do Deus único, verdadeiro e santo, Jeová, ligado ao de Baal e On nos ritos maçônicos é blasfêmia. Quem quer que estude a malignidade de Baal no Antigo Testamento pode ver isso claramente. (Ver: 2 Rs 17:16 e 17; Jr 23:13 e 32:35)

 

Deus não é uma combinação de todos os deuses. A Bíblia nos ensina que só o Deus cristão é o Deus único e verdadeiro, e não uma associação de todos os deuses. (Ver 2 Cr 6:14, Is 42:8 e Dt 4:39)

 

CRISTO NA MAÇONARIA

 

Se encontramos um conceito tão artificial e vago de Deus, o que esperar do Seu Filho, o nosso Redentor e Salvador Jesus Cristo?

 

Se buscarmos na literatura maçônica informações acerca de Jesus Cristo descobre-se uma ausência quase total de dados a esse respeito. 

 

Embora nas reuniões maçônicas sejam feitas orações, é expressamente proibido orar em nome de Jesus, para não ofender a sensibilidade religiosa dos maçons que são membros de outras religiões que negam ser Jesus a única encarnação de Deus e Salvador do mundo. Por exemplo, a natureza e missão únicas de Cristo são negadas pelos hindus, budistas, muçulmanos, judeus, etc. A fim de não ofender essas pessoas, ela ofende os cristãos.

 

Em nenhum lugar da literatura maçônica você vai encontrar Jesus chamado de Deus ou de Salvador do mundo, que morreu pelos pecados do homem. Retratá-Lo dessa forma iria "ofender" os homens a maçonaria não quer ofender ninguém. A maçonaria ensina que Jesus era apenas homem.

 

A maçonaria exclui completamente, todos os ensinos bíblicos específicos sobre Cristo, tais como a Sua encarnação, missão redentora, morte e ressurreição. A maçonaria "exclui cuidadosamente" o Senhor Jesus Cristo das Lojas e Capítulos, repudia sua mediação, rejeita a sua expiação, nega e não reconhece o seu evangelho, desaprova a sua religião e igreja, ignora o Espírito Santo, e estabelece para si mesma um império espiritual, uma teocracia religiosa, em cujo ápice coloca o G:.A:.D:.U:. - o deus "genérico" - e do qual o Deus vivo, único e verdadeiro, é expulso deliberadamente.

 

A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo é Deus:

 

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós..."(Jo 1:1, 14). Ver também: Tt 2:13; 10:30,33,38; 14:9,11; 20:28; Rm 9:5; Cl 1:15; 2:9; Fp 2:6; Hb 1:3; 2 Co 5:19; 1 Pe 1:2; 1 Jo 5:2; Is 9:6.

 

Todos esses ensinamentos sobre Jesus na Bíblia provam que a maçonaria está errada naquilo que ensina a respeito d'Ele. Como pode então o cristão que afirma crer em Jesus como seu Salvador continuar aceitando a religião falsa (maçonaria) que nega seu Senhor? O próprio Jesus não disse: "por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? (Lc 6:46). O próprio Jesus advertiu: "Mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:33). Ele também disse: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus" (Mt 7:21).

 

Em resumo, a maçonaria se opõe ao Deus cristão. Portanto, estes ensinamentos são deliberadamente antagônicos à fé cristã. 

 

PLANO DE SALVAÇÃO DA MAÇONARIA

 

A maçonaria ensina que a salvação e a morada na "Loja Celestial" pode ser obtida mediante as boas obras praticadas pelos maçons. Isso é bíblico?

 

Através de vários símbolos, ensina a maçonaria uma doutrina de "salvação por obras". O neófito (candidato) maçônico é repetidamente informado de que Deus será gracioso e recompensará aqueles que edificarem o seu caráter e fizerem boas obras.

 

Um exemplo: "A Espada Apontada para um Coração Desnudo" é considerado como "uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que fizermos nesta vida". Do mesmo modo, "O Olho-Que-Tudo-Vê, simbolizando Deus, "penetra os recessos mais íntimos do coração humano e irá recompensar-nos de acordo com os nossos méritos".

 

Em todos os rituais a maçonaria mostra como alcançar o céu. Ensinam isto mediante o uso do avental de "aprendiz" que traduz pureza, vida e conduta. O Landmark nº 20 declara que de cada maçom "é exigida a crença em uma vida futura". A imortalidade da

alma é uma das doutrinas mais importantes da confraria. Ensinam isto na lenda de Hiram ABIF do terceiro grau, [simbolizando] a imortalidade da alma. Através de todos os seus escritos, eles dizem que estão ensinando a imortalidade da alma ao maçom, mais

a palavra de Deus nos diz que a única maneira de ter vida eterna é através da Pessoa de Jesus Cristo. Nenhum ritual maçônico jamais indicou que Jesus é o caminho da Salvação. "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (JO 14:6). Disse Pedro a respeito de Cristo: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (AT 4:12). 

 

O conceito maçônico de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a maldição divina:

 

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;"  "O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo."  "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (GL 1:6 a 8).

 

A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão pessoal. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Ef 2:8 e 9).

 

DANDO A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

 

Queremos deixar registrado que não desconhecemos a participação da maçonaria na história e na política. A maçonaria teve participação ativa na revolução francesa e na história de nosso país, sendo responsável diretamente pela independência do Brasil e a libertação dos seus escravos, entre outros feitos.

 

Devo também acrescentar que muitos dos maçons são pessoas de boa vontade, boa índole, muitos são sinceros, muitos são bem intencionados, muitos são religiosos, porém estão enganados. Diz-nos a Bíblia que "há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte". (Provérbios 14:12). Também digo que tenho muitos amigos que fazem parte da Maçonaria, mas isto não quer dizer que corrobore ou concorde com eles.

 

CONCLUSÃO

 

Pelo exposto, concluímos que a maçonaria é uma falsa religião, contrária aos ensinamentos da Palavra de Deus e entra em conflito especialmente com os ensinamentos cristãos. A maçonaria é contrária ao Deus único e verdadeiro, é oposta à pessoa e obra de Jesus Cristo, é oposta à salvação pela graça, e contradiz toda doutrina básica cristã.

 

Como pode então o cristão ser membro, viver de acordo e promover os ensinamentos da maçonaria?

 

Os maçons cristãos devem decidir hoje se vão permanecer maçons e negar o seu Senhor, Jesus Cristo, ou se farão a vontade do Pai celestial e deixarão a maçonaria. 

 

Ao fazer parte da Loja, o maçom cristão está apoiando "outro evangelho", um falso sistema de salvação que engana os homens quanto à maneira de serem salvos.

 

Se você for um verdadeiro crente em Jesus Cristo, ao compreender isso, deve obedecer a advertência bíblica em 2 Coríntios 6:17: "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor". 

 

Séculos atrás, o profeta Elias desafiou o povo de Deus que havia abandonado o Deus verdadeiro e caído no triste pecado da idolatria. Ele os advertiu: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se á Baal, segui-o" (1 Rs 18:21). Esta pergunta continua verdadeira para os cristãos maçons de hoje. Siga a Deus ou siga a maçonaria.