Crescimento
Espiritual Lição 01 - A SEMELHANÇA DE JESUS A
vida cristã deve ser vista de forma abrangente, global. Ela tem começo, meio
e fim (nesta terra). Não podemos enxergar somente alguns aspectos e
esquecer-se dos demais. Para compreender os estágios da vida cristã, os
subdividimos assim: PORTA - CAMINHO -
ALVO A
porta fala da entrada no reino de
Deus por meio do novo-nascimento. Já ensinamos sobre este estágio no Encontro
Vida Nova. O
caminho é toda vida cristã a ser vivida
depois de passarmos pela porta e até chegarmos ao alvo. O
alvo é onde devemos chegar; é nosso
objetivo a ser alcançado. Devemos viver a vida cristã buscando as metas que
Deus já estabeleceu em sua Palavra. O ALVO Fomos
criados com um fim específico: sermos iguais a Jesus. Romanos 8:29 – Predestinados para sermos
conforme a imagem de Jesus; Efésios 4:13 – Crescer até a estatura do Varão
Perfeito (Cristo); I João 2:6 – Andar como Jesus andou; I Pedro 2:21 – Seguir as pegadas (exemplo) de
Jesus; Colossenses 3:10 – Ser renovado segundo a imagem
daquele que nos criou; João 3:30 – Convém que Ele cresça. Escrevendo
aos filipenses, o apóstolo Paulo falou sobre prosseguirmos para o alvo. E apresentou-nos alguns
princípios importantíssimos para que cheguemos lá. Filipenses 3:8-16 a)
Conhecer Cristo b)
Conformar-se com a morte de Cristo c)
Alcançar a ressurreição de Cristo d)
Conquistar aquilo para o que fomos conquistados e)
Desprender-se do passado e avançar para o alvo Lição 02 - SANTIFICAÇÃO Depois
da experiência do novo-nascimento (até que cheguemos ao alvo), devemos
percorrer o caminho. Podemos dizer que este caminho é o processo de
aperfeiçoamento que nos levará a atingir o alvo, e não há como percorre-lo
sem a santificação (Hb.12:1-4). 1. NÃO É UMA OPÇÃO Hebreus
4:12 – I Pedro 1:15,16. 2. TEM DOIS NÍVEIS -
I Coríntios 1:2 a) Inicial – "aos santificados em Cristo
Jesus" I
Coríntios 6:9-11 – II Coríntios 5:17 b) Progressiva – "chamados para serem
santos" - I Tessalonicenses 4:3 3. EM NOSSO SER
COMPLETO - I Tessalonicenses
5:23 a) Espírito – Já passou pela santificação
inicial que se deu na ocasião da regeneração (II Co.5:17 – Tg.1:18 – I
Pe.1:21). Agora se desenvolve mediante o processo de crescimento (I Pe.2:2 –
Ef.5:15) que corresponde ao crescimento natural (I Co.3:1-3 – Hb.5:13,14). b) Alma – É a nossa personalidade; sede
das emoções, intelecto e vontade. Não é regenerada, mas restaurada (Tg.1:21)
pela Palavra de Deus. Enquanto que a santificação do espírito é inicial e
imediata, a santificação progressiva tem seu lugar na alma e no corpo. É o
processo de mudança de valores (Lc.5:33-39; Ef.4:23; Jr.18:1-6; Rm.12:1,2)
que também chamamos de desenvolver a salvação (Fl.1:6 e 2:12) e despir-se do
velho homem (Ef.4:20 a 5:21). c) Corpo – Nosso corpo só será totalmente
santificado depois de transformado (Rm.8:23; Fl.2:21; I Co.15:50-53). Até que
isto aconteça, a santificação do corpo é o processo contínuo de sujeitar a
carne (I Co.9:27), guardar-se da imoralidade (I Co.6:13-20; I Ts.4:1-8) e
usar adequadamente os membros do corpo. A santificação do corpo abrange ainda
a nossa forma de falar e de vestir – Ef.4:25,29; I Tm.2:9,10). 4. SEPARANDO-SE DA
CONTAMINAÇÃO DO MUNDO Tiago.1:27e
4:4 – I João 2:15-17 – Romanos 12:1 Lição 03 - VIDA DE ORAÇÃO A
oração é vital na vida do crente. Não há como viver a vida cristã se não nos
dedicarmos à oração. Devemos não apenas orar ocasionalmente, mas termos uma
vida de oração. 1. APRENDENDO A ORAR Oração
é algo que se aprende (Lc.11:1) de duas formas: a)
Conhecendo os princípios que regem a oração; b)
Orando. A prática contínua cuidará de nos treinar. 2. FUNDAMENTOS DA
ORAÇÃO Há
alguns princípios que devem ser respeitados se queremos ter uma vida de
oração eficaz. a)
Orar em Nome de Jesus (Jo.14:13,14 e 16:23,24) b)
Orar diariamente (Mt.6:11) c)
Há empecilhos à oração. Exemplos: ·
Pecado (Pv.28:9; Jo.9:31) ·
Falta de perdão (Mc.11:25,26) ·
Desavença entre casais (I Pe.3:7) ·
Soberba (I Pe.5:5,6) d)
Orar com fé (Mc.11:24) e)
Orar a Palavra (I Jo.5:14,15) 3. TIPOS DE ORAÇÃO É
de suma importância para cada cristão que deseja ter uma vida de oração
eficaz, saber que há diferentes tipos de oração. a) Diferentes traduções de Efésios 6:18: ·
J.B. Phillips (Edições Vida Nova) "Em todas as
suas súplicas, façam todo tipo de oração espiritual, mantendo-se alertas e
persistentes enquanto pedem em favor de todos os homens e mulheres em
Cristo". ·
Bíblia de Jerusalém (Edições Paulinas) "Com orações e
súplicas de toda a sorte, orai em todo tempo, no Espírito, e para isto vigiai
com toda perseverança e súplica por todos os santos". b) Níveis de oração: 1. Deus; 2. Nós; 3. Outros; 4. Diabo. c) Tipos de oração: Os
diferentes tipos de oração se dividem entre os seus diferentes níveis. Deus. 1.
Ações de Graças (gratidão
pelo que Deus me faz); 2.
Louvor (elogios
pelo que Deus faz a todos, de modo
geral); 3.
Adoração (exaltação
pelo que Ele é). Nós. 4.
Petição/Súplica (visa
satisfazer uma necessidade pessoal); 5.
Consagração/Dedicação (submissão
à vontade de Deus); 6.
Entrega. (visa
lançar sobre Deus nossas cargas); 7.
Oração no Espírito (em línguas). Outros. 8. Intercessão (colocar-se entre Deus e alguém). Diabo. 9. Repreensão (guerra; exercício de autoridade;
ordem). d)
Formas de oração: a) pessoal; b) concordância; c) coletiva. 4. A ORAÇÃO MODELO
(Mt.6:9-13) a)
Não era para ser repetida (Mt.6:7) b)
É um modelo a ser aprendido (Lc.11:1) "Pai nosso que
estás nos céus, santificado seja o
teu nome; Venha teu reino, faça-se a tua
vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada
dia dá-nos hoje; E perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores; E não nos deixe cair
em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino,
o poder e a glória para sempre]." Lição 04 CONHECENDO A BÍBLIA 1. TÍTULOS a)
Bíblia – do grego "biblion"
= rolo ou livro (Lc.4:17; Hb.10:7) b)
Escrituras (Rm.3:2; II Tm.3:16; II Pe.3:16) c)
Palavra de Deus (Mt.15:6; Jo.10:35; Hb.4:12) 2. INSPIRAÇÃO DIVINA a)
Deus é o autor das Escrituras – II Tm.3:16 b)
Como foi escrita a Bíblia – II Pe.1:20,21 c)
Os autores sabiam que estavam escrevendo – I Co.2:13; I Pe.1:11,12 3. CANONICIDADE a)
Velho Testamento ·
Já nos dias de Esdras os livros foram reunidos e reconhecidos ·
Jesus reconheceu os livros do V.T. denominando-os como Escrituras ·
O sínodo de Jamnia (90 A.D.) – reunião de rabinos judeus – reconheceu os
livros do V.T. b)
Novo Testamento ·
Os apóstolos reivindicaram autoridade para seus escritos (Cl.4:16 – I Ts.5:27
– II Pe.3:16) ·
Todos os livros foram reconhecidos no período pós-apostólico, com exceção de
Hebreus, II Pedro, II e II João ·
O concílio de Cartago (397 D.C.) reconheceu como canônicos os 27 livros do
N.T. 4. INTERPRETAÇÃO a)
Observar contextos (bíblico, histórico, cultural, etc) b)
Considerar o todo – Sl.119:130 - Is.28:13 c)
Compreender tipologia (sombras, símbolos e figuras) 5. ESTRUTURA ·
Antigo Testamento: a)
Pentateuco – Gênesis a Deuteronômio b)
Livros Históricos – Josué a Ester c)
Livros Poéticos – Salmos a Cantares de Salomão d)
Livros Proféticos – Isaías a Malaquias ·
Novo Testamento: a)
Evangelhos – Mateus a João b)
História da Igreja – Atos dos Apóstolos c)
Epístolas - Romanos a Judas d)
Profecia – Apocalipse 6. APÓCRIFOS Do
grego "ta apokripha",
significa "as coisas ocultas". Passou a ser usado em relação aos
livros não-canônicos. Não
aceitamos os livros adicionais encontrados nas publicações católicas. Eles
nunca compuseram o cânon do V.T., e só foram inseridos nas Escrituras com o
propósito de justificar práticas da igreja que não possuíam embasamento
escriturístico. Somente foram acrescidos ao restante dos livros sagrados no
Concílio de Cartago (397 D.C.) e definitivamente reconhecidos no Concílio de
Trento (1548 D.C.). Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira
resolveu excluir os apócrifos de suas Bíblias, passando a ser seguida pelo
restante dos protestantes. São eles: ·
Tobias; ·
Judite; ·
I e II Macabeus; ·
Sabedoria; ·
Eclesiástico; ·
Baruc; ·
Daniel 13 e 14. 7. A IMPORTÂNCIA DA
PALAVRA NA VIDA DO CRISTÃO a)
É alimento para o nosso espírito – I Pe.2:2; Mt.4:4. b)
É o instrumento que o Espírito Santo usa na restauração de nossa alma –
Tg.1:21; Rm.12:3. c)
É alimento para a nossa fé – Rm.10:8; I Tm.4:6 d)
É nossa fonte de ensino e correção – II Tm.3:16 e)
É ferramenta para o ministério – II Tm.2:15 8. COMO USAR A BÍBLIA O
conselho de Deus a Josué (Js.1:8): a)
Confissão - "Não cesses de
falar..." b)
Meditação - "Medita nele dia e
noite..." c)
Prática - "Fazer tudo quanto nele
está escrito..." Lição 05 LOUVOR & ADORAÇÃO 1. A RAZÃO DE NOSSA
EXISTÊNCIA a)
Fomos criados para o louvor e glória do Pai celeste. Ef.1:5,6 b)
Devemos anunciar as grandezas de Deus - I Pe. 2:9 c)
Tudo o que fazemos deve glorificar ao Senhor - I Co. 10:31 d)
O livro de Salmos contém numerosas menções de uma vida de contínuo louvor,
que deve ser praticada por cada cristão. e)
Jesus Cristo disse que Deus Pai procura adoradores Jo.4:23,24 2. NÍVEIS DE
EXPRESSÃO a)
pessoal, b)
na célula c)
no culto. 3. AS PRÁTICAS Seguimos
o ensino bíblico nas nossas práticas, exaltando ao Senhor com diversas expressões
de louvor (físicas e espirituais): ·
Cânticos – Sl.96:2; Ef.5:19; I Co.14:15; Tg.5:13 ·
Mãos Levantadas – Sl.63:4; Sl.88:9; Sl.119:48; Sl.141:2; Sl.143:6 ·
Palmas – Sl.47:1,5 ·
Danças – II Sm.6:14; Sl.150:4 ·
Vivas de Júbilo – Sl.89:15; Sl.66:1; Sl.98:4 (aclamar
= aplaudir ou aprovar por meio de brados) ·
Instrumentos musicais diversos – Sl.150 ·
Prostrar-se – II Cr.5:12;7:6 4. OS CÂNTICOS a)
Tem que estar em harmonia com a Palavra de Deus b)
Devem ser de fácil aprendizado c)
São cantados por toda a congregação d)
Cânticos espirituais – Ef.5:19,20 5. CÂNTICOS
ESPIRITUAIS São
cânticos espontâneos dados pelo Espírito Santo no momento da adoração. Ao
usar o termo cântico espiritual, a Bíblia não quer dizer que outros cânticos
como salmos e hinos não sejam espirituais, mas que há uma manifestação
espiritual mais intensa neste tipo de cântico. Um hino pode ser cantado para
Deus só com a mente, por ser lido, e isto não o desmerece, pois cantar com a
mente também faz parte do louvor a Deus (I Co. 14:15). Porém, cantar com o
espírito significa não depender da mente, mas deixar nosso espírito sob a
inspiração do Espírito Santo fluir em cântico espontâneos e não premeditados. Os
cânticos espirituais podem se manifestar de duas formas: 1. Cântico ao Senhor
– nós o louvamos, é dirigido a Deus. Devemos
praticar o cântico espiritual ao Senhor mais na vida privada e diária de
adoração, onde com toda liberdade e intimidade expressamos nosso amor e
gratidão ao Senhor. E visto que ele é unicamente dirigido a Deus, é desnecessário
praticá-lo em público, a menos que seja entre nós mesmos e Deus; num culto
público, toda a igreja poder ter um período de cânticos espirituais onde cada
um entoa seu próprio cântico espontâneo ao Senhor. 2. Cântico do Senhor
– profético, Deus falando com a Igreja. (Do
mesmo modo que o falar em línguas, pode ser falado e/ou cantado, também a
profecia pode ser falada ou cantada. I Cr.25:1 fala dos levitas
"profetizando" com a música. Muitos salmos de Davi são proféticos). É
dirigido aos irmãos para o ensino, consolação e admoestação deles (Cl.3:16),
portanto deve ser praticado em público. Contudo, como toda manifestação
espiritual deve ser julgada (I Co.14), é necessário a concordância e
consentimento do que está à frente da reunião; se for na célula, é o líder ou
seu auxiliar que o substitui; se for em público, deve passar antes por um dos
presbíteros. Lição 06 VIDA NO ESPÍRITO 1. DEUS NOS DEU O
ESPÍRITO SANTO João
14:16-18 – "Ele vos dará... o Consolador" João
20:22 – "Soprou sobre eles... e disse: Recebei o Espírito" Romanos
8:9 – "Se alguém não tem o Espírito... este tal não é dele" 2. O ESPÍRITO SANTO
HABITA EM NÓS I
Coríntios 3:16 – "Não sabeis... o Espírito de Deus habita em vós?" Efésios
2:22 – "...edificados para habitação de Deus no Espírito" 3. CONHECENDO O
ESPÍRITO SANTO a)
A TRINDADE - O Espírito Santo é Deus; Ele é um com o Pai e com o Filho. A
este mistério de três pessoas distintas sendo um único Deus, chamamos
Trindade. (Mt.28:19; II Co.13:13). b)
SUA DIVINDADE – O Espírito Santo apresenta atributos exclusivamente
pertencentes à divindade: Onisciência (I Co.2:10), Onipresença (Sl.139:7-10),
Onipotência (Lc.1:35); também a Eternidade – sem começo nem fim – é atribuída
ao Espírito Santo (Hb.9:14). As provas de sua divindade ainda podem ser
vistas nos nomes que lhe são atribuídos e o mostram fazendo coisas que só
Deus pode fazer. c)
SUA PERSONALIDADE – A personalidade, tem três características básicas, e
podemos encontra-las no Espírito Santo: Mente (Rm.8:27), Vontade (I Co.12:11)
e Emoções (Ef.4:30). Além disto há também ações que só uma pessoa pode
realizar e que são atribuídas a Ele. O Espírito Santo não é uma influência, e
sim uma pessoa com quem devemos manter relacionamento e comunhão (II
Co.13:13). 4. CARNE X ESPÍRITO Romanos
7:15 a 8:26 Gálatas
5:16-18 5. O FRUTO DO
ESPÍRITO X OBRAS DA CARNE Gálatas
5:19-2 - Os nove "gomos" do fruto do Espírito. 6. A LINGUAGEM
SOBRENATURAL DE ORAÇÃO a)
Há uma linguagem de oração do Espírito (Mc.16:17; I Co.14:2 e Atos 2:4). b)
Diferentes tipos de línguas (I Co.14:1-5). c)
Um meio de edificação (I Co.14:4). d)
Deve ser praticado sempre (Ef.6:18). e)
Pode ser usado discretamente (I Co.14:28). f)
A mente permanece livre para outras atividades (I Co.14:14). g)
Resultados da oração no Espírito:
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