QUANDO TUDO O QUE É BOM SE DESPEDAÇA
Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?
(Salmos 11:3)
(Salmos 11:3)
A pergunta de Davi não é a nossa?
Quando tudo o que é bom se despedaça, o que os justos podem fazer?
Mas nosso sofrimento vai ainda mais fundo quando vemos tanta violência, guerras, homens bombas, crimes sem pudor.
Quando nos enlutamos pela morte de pessoas, nós nos enlutamos pela morte de uma imagem.
Assim como o horizonte da cidade está alterado para sempre, também estará a nossa visão do mundo. Nós pensávamos que éramos intocáveis, impenetráveis.
Então, o que podemos fazer? "Quando tudo o que é bom se despedaça, o que podem fazer os justos?"
Curiosamente, Davi não responde sua pergunta com uma resposta. Ele responde com uma declaração: "O Senhor está no seu santo templo. O Senhor está no seu trono no céu".
Este ponto é infalível: Deus não é afetado pelas nossas tormentas. Ele não é detido pelos nossos problemas.
Ele não é atingido por esses problemas. Ele está no seu santo templo. Ele está sobre o seu trono no céu.
Edifícios caíram, mas Ele não. O negócio de Deus é mudar a tragédia em triunfo.
Ele não fez isso com José? Veja-o na prisão egípcia. Seus irmãos o haviam vendido; a mulher de Potifar tinha se deitado com ele. Se alguma vez um mundo desabou, foi o de José.
Ou considere Moisés, cuidando de rebanhos no deserto. É isso que ele pretendia fazer com a sua vida? Difícil. Seu coração bate com sangue judeu. Sua paixão é conduzir os escravos, então por que Deus o mantém conduzindo ovelhas?
E Daniel. E Daniel? Ele estava entre os melhores e mais brilhantes jovens de Israel, o equivalente às melhores graduações do nosso país. Mas ele e toda a sua geração estão sendo levados para fora de Jerusalém. A cidade está destruída. O Templo está em ruínas.
José na prisão. Moisés no deserto. Daniel em cadeias. Esses foram momentos escuros. Quem poderia ver qualquer coisa boa neles? Quem poderia saber que o José prisioneiro estava a uma promoção de tornar-se o José Primeiro Ministro?
Quem teria pensado que Deus estava dando a Moisés quarenta anos de treinamento no deserto no mesmo deserto por onde ele conduziria o povo? E quem teria imaginado que Daniel, o cativo, seria em breve o Daniel conselheiro do rei?
Deus faz coisas assim. Ele fez com José, com Moisés, com Daniel, e, mais do que todos, ele fez com Jesus.
Os seguidores de Cristo viram na cruz a inocência assassinada. A bondade assassinada. A torre de força do céu foi perfurada. Mães choraram, o mal dançou, e os apóstolos tiveram que querer saber: "Quando todas as coisas boas se despedaçam, o que fazem os justos?"
Deus respondeu sua pergunta com uma declaração. Com o estrondo da terra e com o rolar da rocha ele lembrou que "O Senhor está no seu santo templo; o Senhor está no seu trono no céu".
E hoje nós devemos nos lembrar: ele ainda está. Ele ainda está no seu templo, ainda sobre o seu trono, ainda no controle.
E Ele ainda transforma prisioneiros em príncipes, cativos em conselheiros e sextas-feiras em domingos. O que ele fez então, ele ainda fará.
Cabe a nós pedir que Ele faça
escrito por Max Lucado.
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