CONFESSANDO A JESUS DIANTE DOS HOMENS
Uma prática bastante comum, notadamente nas igrejas cristãs pentecostais, era fazer-se "apelos" às pessoas presentes aos cultos para que elas confessassem, publicamente, a Jesus Cristo como Salvador pessoal.
Essa postura, com o passar dos anos, foi sendo abandonada pela maioria dos pastores e igrejas, supostamente, em razão de respeitos humanos ou medo de provocar constrangimentos individuais e coletivos – enfim, aquilo que vem sendo grafado como ‘politicamente correto’ na sociedade contemporânea.
Porém, esse ato confessional tem base doutrinária bastante sólida.
Confessar (gr. homologeo) a Cristo significa reconhecer o Seu Senhorio; e isso deve ser feito publicamente, ante outras pessoas, até mesmo aqueles que se opõem ao Seu padrão de existência.
Foi o próprio Jesus Cristo quem ensinou essa prática, conforme registro dos Evangelhos:
“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10.32).
“E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus”
(Lucas 12.8).
(Lucas 12.8).
Paulo e João, duas colunas na base doutrinária da igreja cristã, também enfatizaram essa verdade espiritual:
“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.”
(Romanos 10.9)
(Romanos 10.9)
“Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.” (1 João 4.15)
Atitudes como essa foram vistas em pessoas que conheceram, conviveram e foram testemunhas pessoas do Senhor:
“No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
(João Batista, cf. João 1.29).
(João Batista, cf. João 1.29).
“Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.” (O Cego, ante os judeus e fariseus, cf. João 9.38).
“Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos” (Novos convertidos, em Éfeso, cf. Atos 19.18).
“Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.” (Paulo, perante o governador Felix, cf. Atos 24.14).
Não confessar ao Senhor Jesus diante dos homens é o mesmo que nega-Lo; e “qualquer que nega o Filho também não tem o Pai”
(1 João 2.23a).
(1 João 2.23a).
Após essa atitude negativa pode ou não haver uma nova chance da pessoa afirma-lo perante a sociedade.
Pedro e Pilatos, são dois exemplos de pessoas que tiveram a oportunidade de tornar público um compromisso pessoal com Jesus Cristo e o não tiveram a ousadia de faze-lo:
“Então, começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.” (Pedro, o discípulo, negando o Senhor, por três vezes, cf. Mateus 26.74).
“Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo...” (Pilatos, representante do poder de Roma, abandonando o Senhor à sanha dos Seus acusadores,
cf. Mateus 27.24).
cf. Mateus 27.24).
O primeiro desses – após experimentar sincero arrependimento –, converteu-se de suas atitudes negativas, buscou e encontrou uma nova oportunidade para confessar o Senhor:
“Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Pedro, o Apóstolo, perante os habitantes de Jerusalém, após o Pentecostes, cf. At 2.36).
Pedro tornou-se figura emblemática do cristianismo. Quanto ao segundo, Pilatos, a história não pode atestar o mesmo!
Irmãs amadas e irmãos amados, não apenas confessem o Senhor Jesus Cristo em suas vidas: sejam, também, instrumentos para que outros façam o mesmo. Perto está o Senhor!
Postado por Gilson Oliveira
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