E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mateus 7:14)
Nossa alma acumula feitos em cima dos quais procura levantar seus vôos. Investimos no futuro construindo capacitações, aprimoramentos nossas mentes, fortalecendo o corpo e convencendo a nós mesmos e aos outros, daquilo que merecemos.
Estas moedas podem nos ajudar a comprar espaço na Terra, mas não é assim que ganhamos o Céu.
Sabemos que nas regiões celestiais em Cristo, as escadas e alavancas, que nos fazem subir na terra, se transformam em pesos que afundam nossa alma no mar do ostracismo eterno.
Convém que ele (Jesus) cresça e que eu diminua. Quando somos fracos é que nos tornamos fortes.
Jesus nos ensinou que diante de Deus ganhamos notoriedade quando confessamos nossos pecados e não quando maquiamos nossas almas com nossos feitos.
No Reino de Deus voamos no vácuo das nossas inutilidades e crescemos, expondo nossas fraquezas e cortando nossas asas.
No Reino de Deus a fraqueza é o degrau que nos conduz à Fortaleza. Lá, o único lugar onde vale à pena sermos aprovados, conseguimos uma boa posição quando confessamos pecados e não quando expomos realizações.
Abdicação, humilhação, admissão dos erros e lavar os pés alheios, são chaves que abrem a porta para o crescimento espiritual e constroem a grandeza da alma.
O Céu concede notoriedade somente àqueles que se assentam nos últimos lugares, servem mais e sabem que a soberba precede a ruína.
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?” Mateus 7:3.
"Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal!” Mateus 7:22-23
escrito por Ubirajara Crespo
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