domingo, 3 de agosto de 2014

O ESPÍRITO SANTO - DONS E BATISMO

O Espírito Santo – dons e batismo

Língua celestial — língua só comunicável a Deus?

A Bíblia não fala dessa “língua” com clareza. Há apenas imagináveis vislumbres, indícios ou relances a respeito, e, em uma igreja, lamentavelmente, bastante problemática – a de Corinto (I Cor. 14: 

2). Consequentemente, sua aceitação e compreensão varia de pessoa para pessoa. Apenas temos que ficar atentos para não sermos envolvidos nas malhas de Lúcifer. Reitero com veemência que Paulo não era favorável a divulgação desta língua. Proibiu-a claramente.

Ouça: I Coríntios 14: 27-28  “E se alguém falar língua estranha... haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.”

Efetivamente, “fale consigo mesmo” é uma força de expressão. Na verdade, o que Paulo quis dizer é: “Fique em meditação com Deus”.Qual o valor de, em nossa oração, formular palavras que ninguém entende? – Que benefício trará a quem ouve? 

Paulo diz que, temos de orar com inteligência (I Cor. 14: 15). Isto é: Com lucidez e clareza. Portanto, não cabe, na igreja, no lar ou em outro lugar qualquer, o crente abrir a boca e proferir palavras que ninguém e, nem mesmo ele entende, porque só faz isso aquele que é débil mental. (I Coríntios 14: 23).

Portanto, não há “língua celestial” na Bíblia. Língua é uma forma clara de se expressar. Os coríntios é que, contrário a Paulo, “criaram” um som estranho, sem nexo, sem sentido, sem nenhum valor, uma algaravia que contagiava a todos, daí Paulo pôr ordem na igreja, dizendo com firmeza: “Haja intérprete, ou então, cale-se”.

I Coríntios 14: 27-28. (Estes sons chegaram até nós hoje, no século vinte, batizados com estes nomes: “língua celestial, estranha e dos anjos”).

Há pessoas hoje que começam a pregar e, de repente, repetem frases feitas de “línguas estranhas”. E os demais ficam embevecidos, entusiasmados, alegres, excitados, se contagiam logo. Mas, irmãos, o que diz Paulo? “Se não houver intérprete, fique calado.” (I .Coríntios 14: 28). Então, pergunto-lhe: • Aquelas frases de “língua estranha” tem algum valor?  • Não! Não! Não! Não! A Bíblia as codifica de vã repetição”. (Mateus 6: 7).

Perdão, amado! Reconhecer a verdade não é pecado. Trata-se de puro exibicionismo, manifestação satânica ou descontrole do sistema sensor (mental). Há outros que começam a orar e, de repente, repetem as frases feitas de “línguas estranhas”. Frases curtas. Sempre frases curtas de “línguas estranhas” proferidas em meio ao sermão ou oração. É um hábito que não tem nenhum valor, porque ninguém entende, e Paulo é claro, veja: 

I Coríntios 14: 16 “...como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o amém, sobre a sua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?”

I Coríntios 14: 9 “Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar.”

Pode haver clareza maior? Por favor, não recuse a Palavra de Deus! Não se deixe levar pela persuasão e emoção. Use a verdade de Deus para quebrar os grilhões da corrente magnética, da vibração da multidão criada pelos destros atores carismáticos com suas tonitruantes frases de efeito dentro das casas de culto. Você é muito precioso para Jesus.

Paulo diz que, tais línguas estranhas não tem nenhuma utilidade, “indoutos falando ao ar”. É o mesmo que uma pessoa desmiolada, virando a cabeça para trás, começasse a cuspir para o ar.  Que pena! Milhares de pessoas sinceras estão sendo enganadas. Crendo no erro pensando ser Verdade! Que pena! Que pena! As pessoas que falam “línguas” hoje, sem perceberem, ficam repetindo frases estáticas, observe! Deus condena a “vã repetição” (Mat. 6:7).

OBSERVAÇÃO: Interessante é que Paulo afirmou: “FIQUE CALADO NA IGREJA”. Mas, as pessoas insistem em fazer o contrário, multiplicando as frases estáticas de línguas estranhas. E pior, agora está aumentando o número dos que repetem estas frases. O culto se torna um delírio generalizado, uma gritaria estridente, uma loucura desenfreada e perigosa, abafando a voz do apóstolo que disse: “fique calado”, “fique calado”, “fique calado!” • Sinceramente, como aceitar que tal “barulho” é o sinal do Espírito Santo? Abram os olhos, amados, por favor!


O DOM PERFEITO: Feliz é a igreja que possui o dom de profecia, pois além de ser o mais importante, somos instados pelo apóstolo Paulo a buscá-lo. I Coríntios 14: 1. – Por quê? • Porque edifica a igreja (I Coríntios 14: 4). • É sinal dos fiéis (I Coríntios 14: 22). 

I CORÍNTIOS 14: 2: Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque NINGUÉM ENTENDE, e em espírito FALA DE MISTÉRIOS.Pois bem, o verdadeiro Dom de Línguas é a capacitação divina de se falar um idioma estrangeiro para pregar o evangelho, sem havê-lo estudado na escola e, isto é, circunstancialmente, visto e provado em Atos 2: 5-11

 “Ninguém NA IGREJA entende.” EXEMPLO: Numa igreja onde só há quem fale português, chega um crente  Em dado momento, ele começa a orar na língua. Nenhum dos presentes entende o que ele está falando, só Deus compreende porque foi Quem criou todos os idiomas. 

Para os demais, portanto, o crente “fala de mistérios” enquanto ouvem sem nada entender.Só o crente se edificou em sua oração a Deus, ninguém mais (I Cor.14:4). Pode até acontecer de alguém dizer “amém”, porém, o fará simplesmente por impulsos emotivos, em virtude do seu desconhecimento deste idioma.

Paulo classifica de indouto aquele que diz “amém” ao ouvir uma oração ou uma pregação em língua estrangeira que não conhece (I Cor. 14: 16). E ele tem razão; como pode alguém concordar com alguma coisa que não entende?

PORQUE O QUE FALA LÍNGUA ESTRANHA”  “NÃO FALA AOS HOMENS” “SENÃO A DEUS; PORQUE NINGUÉM ENTENDE” (a oração do crente só era entendida por Deus apenas)

E EM ESPÍRITO FALA DE MISTÉRIOS” (a súplica do crente era mistério para os demais, porque ninguém falava esta língua na igreja, mas não era mistério para Deus). Assim pois, os coríntios não estavam falando um idioma estrangeiro como um dom do Céu, pois que, esse só é dado para um fim específico – pregar aos estrangeiros – e nunca para satisfação pessoal ou porque se quer, a todo custo, por capricho ou para simples exibicionismo. 

O certo é que, Paulo, ainda que de maneira velada, estranhou o que estava acontecendo na igreja de Corinto. Não aprovou ele, de forma nenhuma, aqueles sons, por isso que, por orientação do Espírito Santo, para evitar a confusão generalizada, deu estes mandamentos: 

•“Falem dois ou quando muito três, durante a reunião.” •“Cada um por vez.” •“Não havendo intérprete esteja calado na igreja.” I Coríntios 14: 27-28.

Esta é uma prova inequívoca de que aquela língua não tinha a aprovação de Paulo. Ele foi benévolo com os coríntios, não desejando dizer que seu dom era falso ou estranho; orientou-os apenas para que estivessem alertas, pois que, o verdadeiro Dom de Línguas é diferente; não precisa da interferência humana (tradutores) porque Deus é perfeito. Atos 2: 4, 6-11. Irmãos, estes mandamentos são válidos, hoje, da mesma forma que o foram naquela ocasião. 

O Espírito Santo ainda é a autoridade na igreja. O Espírito Santo está vigilante e muito entristecido por ver o mesmo fenômeno de Corinto hoje nas igrejas, e as pessoas acharem que seja Ele o autor. Observe:  O que acontece nas reuniões hoje? Dezenas de pessoas, todas ao mesmo tempo, falando as chamadas “línguas estranhas”. Ninguém consegue manter o controle. Pelo contrário, em muitas igrejas, a ordem é gritar mais, gemer mais, se emocionar mais, pois que, assim entendem estar agradando ao Espírito Santo, ou quando nada, permitindo-se por Ele ser usado.

O desejo do Espírito Santo é outro. Ele não agiria de uma forma em Corinto e de outra forma no Brasil. Não, amados, lamentavelmente os Seus mandamentos são transgredidos. Parece que as pessoas não querem mesmo dar ouvidos à Sua voz cálida: “não havendo intérprete, cale-se”.

A sinceridade me obriga a afirmar, e o faço por amor, creia: As gritarias ensurdecedoras de dezenas de pessoas balbuciando e gemendo com um zumbido dirigido, são manifestações da carne, “... pois não está sujeita a Lei de Deus, nem em verdade o pode estar”.Romanos 8: 7.

FALSO DOM DE LÍNGUAS:

Palavras complicadas, esquisitas, místicas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em “transe”, ou mesmo em estado normal (neste caso é pura vaidade, condicionamento da mente, ou exibicionismo).
Na ânsia de falar “línguas”, muitos crentes, sem o perceberem, excitam as suas emoções, estimulam-se com veemência e emotividade, fustigam e ativam mesmo os nervos (*), “com o fim de precipitar desenlaces emocionais, para produzir soluços e gemidos estáticos


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