terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

O CRESCIMENTO DA IGREJA

 

O Crescimento da Igreja

"Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. " - Efésios 2:2O-22


Ainda estamos estudando esta terceira figura que o apóstolo usa, do povo cristão e da Igreja Cristã, segundo a qual ele diz que a Igreja é uma espécie de edifício, um grande templo, no qual Deus habita, e ainda vai habitar de maneira mais ampla e mais completa. Temos examinado esta figura de modo geral. Mas o apóstolo não nos oferece meramente uma descrição geral deste edifício, ele nos fala em detalhe sobre a planta e as especificações que foram obedecidas, e que sempre deverão ser obedecidas, na construção deste edifício.
Portanto, começamos necessariamente com o alicerce, com o fundamento. Somos "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina". Em seguida a isso, passamos mais diretamente a uma consideração de nós mesmos e daquilo que nos caracteriza que, como pedras neste edifício, estamos relacionados com o fundamento, estamos relacionados com o Senhor Jesus Cristo, estamos relacionados com a verdade; porém, e este é o aspecto que o apóstolo parece salientar mais que tudo aqui, também estamos relacionados uns com os outros. Noutras palavras, a frase importante aqui é esta palavra que foi traduzida por estas três, "adequada e conjuntamente ajustado" (a palavra e só entrando como elemento de ligação). Essa é a palavra a que devemos dar atenção outra vez. Aí estão todas estas pedras individuais nesta parede, nestas paredes que estão sendo levantadas, e elas todas são "adequadas e conjuntamente ajustadas".
Todas estas coisas são figuras e, portanto, é óbvio que nenhuma delas pode transmitir a verdade completa. É por isso que o apóstolo usa aqui três figuras diferentes; nenhuma delas é suficiente só por si. Desta maneira, ao tratar anteriormente desta questão de preparo das pedras, eu mostrei que certa dose de preparação era necessária de antemão, e também que, em certo sentido, a preparação continua a vida inteira. Essa é a espécie de paradoxo que se vê no Novo Testamento concernente à Igreja. De um lado nos é dada a impressão de que Deus já habita na Igreja - e é um fato. E, contudo, há esta outra idéia de que a Igreja ainda está sendo construída "para morada" na qual Ele virá habitar quando ela estiver completa. Da mesma maneira nós, num sentido, já estamos preparados, mas também ainda necessitamos deste processo. Todavia outras ilustrações são utilizadas para aclarar isso.


Agora voltemos a esta grande questão sobre como exatamente estas pedras são colocadas no edifício. "No qual também vós juntamente sois edificados", diz Paulo, "para morada de Deus". Vocês efésios, diz ele, foram colocados neste edifício, são partes agora desta construção, são partes deste grande templo que está sendo erigido no Senhor para morada de Deus em Espírito (ou "mediante o Espírito", VA).


Uma questão muito importante para nossa consideração é a seguinte: quando ocorre a preparação? Primordial e essencialmente, esta preparação acontece antes de estarmos na Igreja. Jamais poderemos fazer parte deste edifício, jamais seremos pedras nessas paredes, sem já estarmos preparados para isso. Portanto, vamos lá para trás, a um versículo do Velho Testamento - 1 Reis 6:7: "E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam". Isso é uma parte da narrativa da construção do templo de Salomão. É uma parte muito importante da história. De fato, visto que estamos estudando esta passagem, é de grande importância que voltemos ao Velho Testamento para lermos acerca da construção do templo de Salomão em Jerusalém. Não há nenhuma dúvida de que o apóstolo Paulo tinha essas figuras em sua mente, e é igualmente claro que o que nos é ensinado quanto à construção do tabernáculo e do templo tem relevância para aquilo que estamos estudando neste momento.


Quando Deus instruiu Moisés sobre a construção do tabernáculo, Ele o levou a um monte e lhe deu instruções minuciosas. Deus não disse simplesmente a Moisés: agora Eu quero que você construa um tabernáculo para Mim, no qual a Minha presença possa habitar, no qual a glória da Minha Shekinah possa manifestar-se. Ele lhe deu instruções pormenorizadas, entrando nas questões de medidas, cores etc. Tudo foi dado em detalhe. E tendo lhe dado a planta e as especificações, Deus disse à Moisés: "Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte" (Êxodo 25:4O). Parece que foram dadas instruções de maneira semelhante a Salomão (2 Crônicas 13). É importante, pois, que tenhamos isso em mente; é de profunda significação. Ouçam-no de novo: "E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava; de maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam". Essa declaração contém importante doutrina que lança luz sobre a exposição feita pelo apóstolo na passagem que estamos estudando, com relação à natureza da Igreja Cristã.


Em meu parecer, o primeiro principio que se deve observar é o seguinte: a preparação é feita em segredo. Sem dúvida havia pessoas em Jerusalém que ficavam observando a construção do templo. Mas elas não viam a preparação das pedras. Este trabalho era feito antes de serem trazidas para o local do templo e de serem colocadas nos seus lugares nas paredes. Eis aí um grande princípio do Novo Testamento. Antes de sermos verdadeiros membros da Igreja Cristã, qualquer de nós - (vocês vêem como é importante distinguir entre simplesmente termos os nossos nomes nos róis de uma igreja e realmente sermos membros de Cristo e da Sua Igreja) - antes de podermos estar verdadeiramente na Igreja, uma enorme obra de preparação é indispensável. É uma obra realizada pelo Espírito Santo, e é realizada nas profundezas da alma. É uma obra misteriosa e secreta. O mundo a ignora. Assim como o povo de Jerusalém nada sabia da preparação daquelas pedras, o mundo também nada sabe a respeito. E possível estarmos trabalhando num escritório com outras pessoas, ou até vivendo na mesma casa com outros, cesta poderosa obra de preparação estar sendo realizada em nós, sem que eles saibam. Não é uma obra realizada externamente, por fora, superficialmente; é realizada no âmago da alma.


Escrevendo aos coríntios, o apóstolo diz: "Vós sois a carta de Cristo... escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração" (2 Coríntios 13). É uma obra interna, uma obra misteriosa, que se realiza naquela parte do homem chamada alma. Certamente vocês se lembram de um famoso anatomista que zombou da alma há alguns anos. Disse ele que tinha dissecado muitos corpos na sala de anatomia, e nunca tinha encontrado um órgão chamado alma. Claro que não! Essa é uma das coisas secretas que um anatomista materialista não pode entender. Menos ainda tal homem poderia entender a obra realizada pelo Espírito na alma. A obra é tão secreta que, às vezes, a própria pessoa em quem ela está sendo realizada não sabe o que está acontecendo. Muitas vezes o Espírito age em nós durante algum tempo, antes de percebermos o que se passa. Tudo o que sabemos é que estamos sendo levados a fazer certas perguntas que nunca tínhamos feito antes. Tudo o que sabemos é que, de repente, ficamos insatisfeitos com nós mesmos e com as nossas vidas, e não sabemos por quê. Alguém talvez diga que não estamos bem e que deveríamos consultar um médico; e pode ser que concordemos. Talvez pensemos que estamos cansados, ou procuremos alguma outra explicação. É uma obra misteriosa. Novos interesses surgem, novos anseios, desejos e aspirações, e dizemos: "Que será isso? Não entendo o que se passa comigo. Parece que alguma coisa está acontecendo comigo. Não sou mais o mesmo. Que será isso?" E não entendemos. Ignoramos esta obra secreta que o Espírito está realizando. Mas aí está ela, e faz parte da preparação. Esse trabalho era feito antes de as pedras serem levadas para Jerusalém.


Não devo demorar-me neste particular, porém vocês se lembram da maneira como o nosso Senhor expressou esta verdade, dizendo a Nicodemos, que nesse ponto mostrou-se completamente incapaz de entender a Sua doutrina: "Como pode um homem nascer, sendo velho?", pergunta Nicodemos. "Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?" -Não entendo! Certo, disse efetivamente o nosso Senhor. "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." Você vê o resultado, você não vê o que acontece, não entende. "Não sabes de onde vem, nem para onde vai." Não se vê, é invisível, mas você vê os efeitos, o resultado, o produto acabado. "Assim é todo aquele que é nascido do Espírito."


Noutras palavras, estabeleço como proposição fundamental - e é sumamente importante dar ênfase a isso hoje, porque há uma grave incompreensão dessa questão - que, ser cristão é estar sujeito a uma energia e um poder que está acima do nosso entendimento. Não me entendam mal. Isso não significa que o cristianismo é irracional; o que significa é que o cristianismo é super-racional, supra-racional, poderíamos dizer. Não há - e isso me causa prazer, pelo que o repito muitas vezes - não há nada que, uma vez que você esteja dentro, seja tão racional, tão lógico como a fé cristã (como o revela a ilustração que temos nesta Epístola aos Efésios). Mas se você está fora, não a entende; parece haver algo de misterioso e estranho nela. Por quê? Porque é obra de Deus, porque é ação direta do Eterno. Já não é ação realizada por meio das leis da natureza; Ele está agindo diretamente, Ele está agindo imediatamente, isto é, sem utilizar-Se de meios. Deixem-me pedir ao grande apóstolo que exponha isso. Vejam como ele o faz na Primeira Epístola aos Coríntios, capítulo dois. Diz ele que quando o Senhor Jesus Cristo estava neste mundo, os príncipes deste mundo não O reconheceram, pois, se O tivessem reconhecido, "nunca crucificariam o Senhor da glória". Eles viam simplesmente um homem, o carpinteiro de Nazaré. Indagavam: quem é este sujeito? Ficavam admirados com o Seu conhecimento e com a Sua cultura; todavia não entendiam, não sabiam que Ele era o Filho de Deus. Mas o apóstolo declara: "Deus no-las revelou pelo Seu Espírito"; sim, pelo Espírito que "penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus". Ele prossegue, dizendo: "Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus". E ainda: "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente". E então ele acrescenta isto: "Aquele que é espiritual (isto é, o homem espiritual) discerne (ou, "julga" VA) bem tudo, e ele de ninguém é discernido (ou, "por ninguém é julgado"). Noutras palavras, o cristão, por definição, deveria ser um problema e um enigma para todos os não cristãos. Como isso é importante como uma prova para cada um de nós! Se um incrédulo pode entender você e tudo o que você lhe diz, então, pelo menos dentro deste contexto, você não está dando prova de que você é cristão.


Quando o Filho de Deus estava neste mundo, Ele era um grande problema para as pessoas. Elas perguntavam: quem é este? Ele é um homem comum, nunca foi instruído como fariseu, não é escriba, não é sacerdote, nunca teve erudição e cultura; no entanto, olhem para Ele, ouçam o que Ele está dizendo. Ele parece ter conhecimento; vejam os Seus milagres - quem é este? Ele era um problema e um quebra-cabeça para eles. Porventura vocês se lembram de que, nos capítulos iniciais do livro de Atos somos informados de que acontecia a mesma coisa com os Seus seguidores? Pedro e João curaram um homem na Porta Formosa do templo, e as autoridades não podiam entender o fato. Levaram-nos a julgamento, e tudo o que puderam dizer foi que "eles haviam estado com Jesus" (4:13). Isso era tudo o que eles sabiam. Homens ignorantes, indoutos, mas cheios de poder! Que será isso?


É esse o aspecto secreto desta obra, desta preparação. O cristão, por ter sido formado e modelado pelo Espírito Santo, é alguém que ninguém pode entender, exceto outro cristão. A obra realizada pelo Espírito não é irracional, mas transcende a razão, confirmando aquele famoso dito de Pascal: "A suprema realização da razão é levar-nos a ver que há um limite para a razão". Aqui nos encontramos numa esfera em que Deus age imediata e diretamente. Assim, o cristão não é meramente alguém que decide adotar certo número de proposições e um ponto de vista, ou esposar uma filosofia. O cristão é, por definição, alguém que foi formado, modelado, posto em forma, adaptado e ajustado para ser uma pedra nesta parede, neste edifício, que vai ser um "templo santo no Senhor, uma habitação de Deus. O cristão é alguém que nasceu de novo, foi transformado, renovado, regenerado. Estes são termos do Novo Testamento. Ele é uma "nova criatura", uma "nova criação".
No entanto, isso nos leva a um segundo princípio: tudo isso tem que acontecer conosco antes de podermos fazer parte da Igreja. Nosso texto fundamental, 1 Reis 6:7, põe isso acima de tudo o mais. "Edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava", (ou, " ... com pedras preparadas antes de serem trazidas...", VA). Não estamos numa igreja para nos tornarmos cristãos. Estamos numa igreja porque somos cristãos. A razão para ser membro dessa igreja não é que finalmente você venha a ser cristão; é porque você já o é. Nunca foi propósito da igreja ter em seus róis uma multidão mista - composta de cristãos, dos que acham que são cristãos, dos que esperam poder tomar-se cristãos e dos que, bem, estão ali porque nem sequer pensaram o suficiente em parar de freqüentá-la, e são meros tradicionalistas. Este também, lembro a vocês, é um ponto tremendamente importante, sobretudo na hora presente, quando a questão da natureza da Igreja é levantada agudamente por todos quantos falam em união, reunião e unidade.


É nosso dever familiarizar-nos com o que se ensinava no passado sobre essa matéria. Ora, no tempo da Reforma Protestante, essa era uma questão urgente e crucial. Martinho Lutero ensinava que a Igreja é a comunidade dos crentes. João Calvino acentuava que a Igreja consiste do número total dos eleitos. Vocês notam a ênfase? - comunidade dos crentes, número total dos eleitos, dos escolhidos, dos chamados. E vocês recordam que os puritanos, que em certo sentido foram os originadores e os fundadores daquilo que hoje toma o nome de "igrejas livres" (os primeiros "independentes", os primeiros batistas, e outros), colocavam sua ênfase no que eles chamavam, "a igreja reunida". Queriam dizer que a Igreja realmente consiste da reunião, ou do encontro dos santos, dos crentes. Eles foram ficando cada vez mais tristes com a idéia de uma "Igreja do Estado", porque, de acordo com a idéia de uma "Igreja do Estado", todos os que vivem numa paróquia são membros da Igreja e são cristãos. Pois bem, os não conformistas rejeitavam isso completamente. Eles diziam: porque sucede que um homem vive numa paróquia, não é necessariamente um cristão. Simplesmente porque certas pessoas vivem neste país, não significa que são cristãs. Eles asseveravam que a Igreja consiste unicamente dos que foram preparados, dos que nasceram de novo, dos regenerados, dos renovados, dos santos, dos crentes, do povo de Deus; e a Igreja é a reunião destes. Isso é a Igreja, os "santos reunidos".
Vocês vêem a importância e a relevância disso tudo nos dias atuais, quando há uma tendência das pessoas se tornarem cada vez mais soltas e cada vez mais vagas nas definições; a tendência de dizer que todos os que se dizem cristãos devem ser considerados cristãos, e que todos somos um, e assim por diante. De fato às vezes chegam a sugerir que não deveríamos dar demasiada ênfase até mesmo ao termo "cristão". Temos um "Congresso Mundial de Crenças" que incluem todos os que crêem em Deus, de uma forma ou de outra. Todos esses são um, dizem, contrariamente aos que não crêem em Deus.
É vital que consideremos isso tudo, não somente à luz da história, mas ainda mais à luz das Escrituras - esta Escritura de Efésios e aquela declaração registrada em 1 Reis 6:7. Noutras palavras, certamente o ensino das Escrituras é simples e claro. E é que a Igreja consiste somente daqueles que crêem na doutrina verdadeira e que vivem a vida cristã. "O fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: o Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade" (2 Timóteo 2:19). Há alguns que negam a fé, diz Paulo a Timóteo: negam a ressurreição, dizem que é coisa do passado. Não se aflija; eles parecem cristãos, porém Deus sempre soube onde eles estão. Ele conhece todas as coisas, o Seu fundamento permanece seguro. Ele não pode negar a Si próprio, embora O neguemos. Ele sabe o que faz. Em última análise, o Arquiteto da Igreja é Ele.


Podemos ir adiante e dizer que certamente não há nada que seja completamente tolo e calamitoso, quando pensamos na Igreja, como pensar nela em termos de tamanho e de número. Mas esse é o pensamento determinante hoje. Igreja mundial! - dizem: o único modo de combater o comunismo e as outras coisas que se opõem ao cristianismo é tornar-nos um; devemos reunir os nossos grandes batalhões, e então resistir ao inimigo. Entretanto, como isso é anti-escriturístico! Nós cantamos em nossos hinos, "poucos fiéis", e a Bíblia está repleta de ensinamentos sobre a doutrina do remanescente. Deus não opera por meio de grandes batalhões, Ele não se interessa por números; Ele está interessado na pureza, na santidade, em vasos aptos e próprios para ouso do Senhor. Não devemos concentrar a nossa atenção em números, e sim na doutrina, na regeneração, na santidade, na compreensão de que este edifício é um templo santo no Senhor, uma habitação de Deus.
Isso é o que o próprio Senhor nosso ensina claramente. Às vezes, quando lemos os Evangelhos, temos a impressão de que o Senhor Jesus Cristo passava grande parte do Seu tempo recusando pessoas. Hoje forçamos as pessoas a tomarem decisão, fazemos tudo o que podemos para fazê-las vir, quer queiram quer não. Mas não era esse o método do nosso Senhor. Certo homem correu para Ele e disse: "Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores". Que maravilhoso acréscimo à Igreja! - dizemos. Todavia o nosso Senhor voltou-Se para aquele homem e disse: "As raposas têm covis, e as aves do céu ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça". Vá pensar no que você está fazendo, diz o nosso Senhor, não quero mera animação, quero que você compreenda o que isso lhe poderá custar. E, vocês se lembram, Ele prosseguiu, falando com um homem que lhe pediu permissão para primeiro ir para casa e sepultar o seu pai, e Ele diz: "Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos". Disse ainda: "Ninguém que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus" (Lucas 9:57-62). Ele põe à prova, parece estar rejeitando - Ele examina. Avalie o preço, diz Ele. Que tolo, diz Ele, é o homem que começa construir um castelo, porém não fez uma avaliação para saber quanto lhe custaria e se ele teria condições e recursos para dar prosseguimento à obra! Ele fala de maneira semelhante sobre o homem que se apresta para fazer guerra contra outro país, e não sabe qual é o número dos componentes das suas tropas e das suas reservas. Ah, que loucura é isso! Pare! Considere! Ele parece estar rejeitando os homens. A Sua preocupação era com a pureza da Igreja, não com o tamanho, nem com os números. E quando Ele partiu deste mundo, deixou apenas um pequeno grupo de homens comuns, indoutos, sem instrução, iletrados para continuarem a Sua obra. É esse o Seu método.


E tem sido sempre assim nos períodos de avivamento e despertamento. Era extremamente difícil alguém tornar-se membro de uma igreja dos puritanos. Leiam os relatos fidedignos dos feitos das primeiras igrejas independentes e batistas e verão que era excessivamente difícil obter admissão à sua comunhão. Vocês alguma vez leram as regras que João Wesley estabeleceu para a admissão às suas sociedades? Os homens e as mulheres eram submetidos a exame e prova na doutrina e na vida! É quando esse tipo de procedimento é adotado que se tem avivamento.


Deus só pode habitar numa Igreja pura - não necessariamente numa Igreja grande, mas numa Igreja pura, pura na doutrina e pura na vida. Pode parecer surpreendente, mas não hesito em asseverar, mesmo hoje, que o maior problema da Igreja atualmente é que ela é grande demais. É muito parecida com uma multidão mista. Somente quando os homens são aptos e próprios para o uso do Senhor é que Ele os utiliza. Somente num templo santo é que o Residente eterno entra. O ensino geral das Escrituras tem esse propósito. E é evidenciado, apoiado e comprovado pela subseqüente história da Igreja Cristã. Também é verdade que ninguém sabe, o mundo não sabe o que Deus pode fazer quando um homem se entrega completamente a Ele. Todos os grandes avivamentos e reformas vieram dos mais insignificantes começos. Um só homem -Martinho Lutero! Estranhos indivíduos do século dezessete! O pequeno Clube Santo de Oxford, no século dezoito! Sempre foi assim. Vamos parar de pensar em termos de grande atividade, quando estivermos falando da Igreja. Regressemos ao Novo Testamento. Um santo templo no Senhor. Quando Ele entra, com um só frágil homem Ele pode convencer milhares. Pela pregação do apóstolo Pedro no dia de Pentecoste, três mil foram acrescentados à Igreja.
Antes de concluirmos, vejamos mais um princípio. Não deve haver nenhum ruído durante este processo de edificação. Voltemos a 1 Reis 6:7, e eis o que vocês verão escrito ali: "E edificava-se a casa com pedras preparadas, como as traziam se edificava". E então - "De maneira que nem martelo, nem machado, nem nenhum outro instrumento de ferro se ouviu na casa quando a edificavam". Que princípio vital é este! Interpretando-o e dando-lhe vestimenta moderna, é isto: não deve haver discussão nem debate nem desacordo na Igreja acerca das verdades vitais. Não se deve fazer ouvir nada desse ruído de cinzel, martelo, amoldagem e preparação na Igreja. Isso terá que acontecer antes de você entrar na Igreja. Não deve haver nenhuma discussão na Igreja Cristã sobre a Pessoa do Senhor Jesus Cristo. Não deve haver nenhuma discussão na Igreja acerca da situação e das condições do homem em pecado. Não deve haver nenhuma discussão na Igreja acerca da expiação vicária, da regeneração, da Pessoa do Espírito e de todas as doutrinas da graça. Não deve haver ruído de discussão acerca destas coisas. Tudo isso deve acontecer antecipadamente.


Pois bem, falemos com clareza sobre este ponto, porque também pode ser entendido erroneamente. Quando digo que não deve haver discussão nem ruído de debate na Igreja, não estou querendo dizer que a Igreja não deve interessar-se por doutrina; o que estou querendo dizer é que deve haver acordo sobre a doutrina logo de início, de modo que não haja mais necessidade de discussão. Contudo, isso está sendo mal entendido hoje, e está sendo colocado desta forma: ah, dizem muitos, não devemos ter discussões sobre doutrinas porque elas sempre causam divisão; portanto, não as tenhamos, mas vamos todos concordar em chamar-nos cristãos uns aos outros, seja o que for que creiamos. Uns poderão dizer que Jesus de Nazaré era apenas homem, outros dirão que Ele é também o Filho de Deus. Que importa isso realmente? Afinal de contas, todos nós concordamos em Seu ensino, em que este é nobre e enaltecedor e em que, se tão-somente o praticássemos, não haveria todo este problema que o mundo enfrenta hoje. Assim eles dizem: vamos parar de discutir sobre a Sua Pessoa. E depois, que dizer da Sua morte na cruz? Uns dizem que foi o maior crime da história, e nada mais, a suprema tragédia de todos os tempos. Outros dizem: não, é mais que isso. Deus O enviou para que morresse; Ele morreu "pelo determinado conselho e presciência de Deus" (Atos 2:23); morreu para levar a culpa dos nossos pecados, e se Ele não tivesse morrido nós estaríamos ainda em nossos pecados. Mas a tendência hoje é dizer que não importa em que você crê. Muitos dizem: afinal, a morte de Cristo foi maravilhosa e comovente e, portanto, todos nós podemos vê-la, podemos interpretá-la de diferentes maneiras. Isso não tem importância, todos nós cremos nEle, e todos nós estamos procurando ser semelhantes a Ele e segui-1O. Somos todos cristãos; avante, pois!


No entanto isso é ausência de doutrina, e o que a passagem em foco ensina é exatamente o oposto. Não deve haver nenhum ruído desse debate e dessa discussão na Igreja - não por não haver doutrina, mas porque todos nós estamos de acordo quanto à doutrina, porque todos nós a subscrevemos. Foi assim que aconteceu na Igreja Primitiva. Quando foi que o Espírito desceu sobre aqueles cristãos? Foi quando estavam no cenáculo, unânimes. Unânimes! Outra vez lemos sobre a Sua vinda sobre eles, e que era um o coração e a alma deles. É-nos dito que a Igreja Primitiva perseverava na doutrina (no ensino), na comunhão, no partir do pão e nas orações. Não havia ruído de discussão e debate. Por quê? Porque aqueles cristãos estavam todos concordes! Sabiam que Cristo era o Filho de Deus; a ressurreição o provara para eles. Ele tinha exposto as Escrituras, tinha explicado a Sua morte, eles tinham sentado aos Seus pés e eles tinham crido na doutrina. Estavam todos unanimemente concordes. Nenhum ruído! Por quê? Porque estavam de acordo na doutrina, não porque não tinham doutrina.
Vocês não vêem por que a Igreja está como está hoje? Que é que foi acontecendo na Igreja Cristã durante os últimos cem anos? Já demos a resposta. A Igreja tem discutido doutrinas fundamentais. Porque será que um alarmante número de “igrejas” estão quase vazias atualmente? Por que os números vão baixando ano após ano? É a própria Igreja a responsável. Há cinqüenta anos, em Londres, a Igreja toda esteve debatendo o que chamavam "nova teologia". O debate era principalmente sobre a Pessoa de Cristo! - seria Ele realmente o Filho eterno de Deus? ' Ou seria apenas homem? Eram essas as questões. Discutiam sobre fundamentos, sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas! Muitos não criam nisso. Houve barulho na Igreja porque estavam discutindo sobre pontos fundamentais. Será surpreendente que a Igreja se tenha tornado ineficiente, que não lhe dêem valor, que os homens não estejam sendo salvos e que o Espírito não esteja operando?
É preciso que não haja nenhum ruído de martelo, de machado e de nenhum instrumento de ferro na Igreja. É preciso que os homens e as mulheres entendam claramente estas coisas, antes de pertencerem à Igreja. Na verdade, você não pode estar verdadeiramente na Igreja, a não ser que já esteja certo sobre estas questões. Jamais houve a intenção de que a Igreja seja um rinhadeiro no qual os homens argumentam, pelejam, debatem e brigam sobre questões vitais relacionadas com Cristo e Sua obra. A Igreja é a reunião daqueles para os quais estas questões foram resolvidas uma vez por todas, os quais sabem no que crêem, os quais estão firmados no fundamento de Deus, e os quais se juntam - não para argumentos e debates sobre estas questões, mas para esperar em Deus, adorá-lO, para que Ele venha a estar entre eles, para que Ele os encha da Sua presença e de gozo indescritível e cheio de glória, para que Ele os encha de poder para falar a outros e propagar as boas novas, e cativá-los, libertando-os dos grilhões e da escravidão do pecado.
Notem o que estou dizendo. Não estou dizendo que os cristãos têm que concordar em todos os pormenores. Estou ressaltando os pontos fundamentais. Há certas questões nas quais nem todos os cristãos concordam, certos detalhes acerca da profecia, certas questões como o modo do batismo, e muitas outras. Não são princípios fundamentais. 

O povo cristão jamais deve contender, brigar e pelejar sobre esses pontos. Devem discuti-los como irmãos. Mas não devem ocorrer discussões sobre pontos fundamentais, simplesmente porque são pontos fundamentais. A preparação deve ser feita antes de se trazerem as pedras para a Igreja. Aqui não há ruído, nós O conhecemos como o Filho de Deus e Salvador. A maior necessidade da Igreja nesta hora é entender estes princípios. Agora se realizam grandes conferências mundiais, uma após outra. Todavia, como usam o tempo? Não em oração a Deus, não esperando pelo Espírito, não se deixando encher do Espírito. Usam o tempo para tentar achar uma base de acordo. Tentam achar um mínimo irredutível acerca do qual não discordem.


Gastam seu tempo nisso e, enquanto isso, o mundo vai de mal a pior. Eles têm a fatal idéia de que doutrina é causa da divisão, quando a verdade é que não há nada que una, exceto a doutrina - pois a única unidade digna de menção é a unidade do Espírito, que produz a mesma crença no mesmo Senhor, na mesma fé e no mesmo batismo. É a unidade dos que têm a mesma mentalidade e estão em harmonia, que não põem a sua confiança em si mesmos, mas somente no Filho de Deus e na perfeita obra que Ele realizou a favor deles. Portanto, a palavra para a Igreja moderna, como a palavra que Deus dirigiu a Moisés na antigüidade, é simplesmente esta: "Atenta pois que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte". O monte do Sermão do Monte! O monte da transfiguração! O monte Calvário! O monte das Oliveiras, o monte da ascensão! Aí estão os grandes picos. Em nossos dias e em nossa geração, edifiquemos, aconteça conosco o que acontecer, diga de nós a Igreja, a Igreja visível, o que disser, seja o que for que o mundo fale de nós, edifiquemos conforme ao modelo que nos foi mostrado no monte. Que não haja incerteza nem hesitação nem discussão nem ruído nem debate acerca do conteúdo deste capítulo dois da Epístola de Paulo aos Efésios, pois o fundamento é - o homem morto em ofensas e pecados, desamparado e sem esperança; ressuscitado pela graça de Deus; salvo pelo sangue de Cristo; regenerado, renovado e ligado a Cristo pelo Espírito Santo e transformado numa pedra do templo santo no Senhor.

Extraído do Livro "Reconciliação: Método de Deus"

 

 

D.M. Lloyd-Jones

MULHERES PODEM SER PASTORAS?

 

Mulheres podem ser Pastoras???

 

Com a indubitável proliferação das  heresias  dos últimos tempos,  somos testemunhas de fatos nem sequer imaginados há dez anos atrás. Com  Satanás avançando  suas táticas e usando milhares de  incautos,  não nos surpreende que até aqueles que se intitulam crentes, sejam usados pelos intuitos satânicos: É o caso da ordenação de mulheres ao pastorado. O feminismo com suas mazelas e extremismos, pretende defender a mulher,  mas o que faz, é atacar os princípios  basilares  da família e o papel do homem e da mulher. A sanha incontrolável das feministas que, diga-se de passagem, defendem dentre outras maldições o homossexualismo e lesbianismo, contaminou também as mulheres que se dizem cristãs, inspirando-as a invadir e usurpar o púlpito, lugar que Deus jamais concedeu às mulheres. De onde então tiraram essa idéia ?. Primeiramente vejamos de onde não tiraram essa idéia. Certamente não foi da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, que de forma  clara  e  contundente  nos ensina sobre  o  assunto  senão vejamos:

 

ARGUMENTO DA AUTORIDADE DAS ESCRITURAS

 

O que na verdade está em jogo é a autoridade das escrituras. Se a Bíblia é muito clara sobre a questão do papel da mulher na família , no estado e na igreja, de onde foi que saiu essa idéia? Aqueles que negam a vontade e revelação de Deus no que diz respeito ao papel da mulher, estão fazendo coro com Satanás quando enganava Eva: "É assim que Deus disse...?" ( Gen. 3:1)

 

ARGUMENTO DA SEQUÊNCIA DA CRIAÇÃO

 

O relato da criação em Gênesis 2:7, mostra que Deus criou primeiro o homem e depois trouxe a sua presença todo o animal do campo, e toda a ave dos céus. É claro que Adão percebeu a relação de macho e fêmea no reino animal. Deus então interviu e criou depois a mulher ( Gen. 2:22-23). Não foram formados ambos ao mesmo tempo como poderia o Senhor fazer se quisesse, mas Eva foi formada posteriormente. O estabelecimento dessa ordem antecede a entrada do pecado, ficando assim indicada qual a intenção original de Deus.

 

ARGUMENTO DA FUNÇÃO DA MULHER

 

Deus criou a mulher com uma clara função: para ser a ajudadora ( hebraico "ezer" = ajudante, ajudadora, auxiliadora, quem está por perto, Gen. 2:18 e 20) do homem. A função da mulher de ajudadora e de submissão ao homem, não quer dizer que ela tenha mais ou menos valor, pois para Deus todos somos iguais. O que muita gente confunde é FUNÇÃO com VALOR, que são coisas completamente diferentes dentro desse contexto. Homem e mulher tem igualdade em valor e essência, porém diferentes em função. A mulher ímpia que não tem o Espírito Santo e que não conhece a Deus, jamais pode preencher completamente o papel que Deus reservou a mulher que começa pela aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador e continua no processo de santificação com a aceitação do plano de Deus que inclui a submissão. Em 1 Tim 2:12-14, Paulo usa o argumento da criação para demonstrar que a mulher não foi criada para dominar o homem. As razões colocadas foram que a mulher foi criada depois do homem e que ela foi enganada quando resolveu agir independente da liderança do homem.

 

ARGUMENTO DO PECADO

 

Após o pecado, a relação completamente harmônica entre o homem e a mulher foi drasticamente deteriorada em virtude da culpa e troca de acusações surgidas, o que gerou a maldição de Deus sobre toda a criação inclusive alterando o relacionamento conjugal. Deus colocou então sobre a mulher a expressão "...e o teu desejo será para o teu marido e ele te dominará..." ( Gen. 3:16). Tal dependência da mulher para com o homem a coloca numa posição de fragilidade, que deve ser respeitada com muito cuidado e respaldada pelo texto em 1 Pe 3:7 que revela: "Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento dando honra a mulher, como vaso mais fraco;..." Note também que a mesma frase é usada em Gen 3:16 e repetida em Gen 4:7 "...e para ti será o seu desejo..." ( desejo = teshuwqah ). Da mesma maneira o pecado tenta nos dominar a todos: as mulheres decaídas desejam sobrepujar seus maridos e os homens decaídos tendem a oprimir as mulheres do mesmo jeito que o pecado oprime o pecador. O equilíbrio é alcançado quando o homem e a mulher, respectivamente, lidera e se submete, de acordo com o plano divino e com o amor ágape (Ef.5:22-28).

 

ARGUMENTO DOS 12 APÓSTOLOS

 

Porque Jesus Cristo escolheu somente homens para ser apóstolos? Qual a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que todos escolhidos por Jesus  foram  homens por ser esta uma exigência fundamental que O Mestre estabeleceu para ser um modelo de liderança na igreja. Isso não significa que Jesus não admitiu mulheres discípulas, muito pelo contrário. Muitas delas foram mulheres formidáveis que O serviam, mas não eram líderes. Isso não significa que quem não e líder não tem valor. Um desafio bíblico para se comparar com certas práticas missionárias: Quantas mulheres fundaram e lideraram igrejas no Novo Testamento? Nenhuma! Foram auxiliadoras valiosas e até fundamentais, mas não ultrapassaram a função divina.

 

ARGUMENTO DAS QUALIFICAÇÕES: " MARIDA" de uma só mulher ?

 

Em I Tim 3:1-7, Paulo coloca claramente as qualificações do bispo ( gr. episkopos ) , que é igual a pastor (gr. poinen), que é igual a ancião ( gr. presbuteros ). O bispo tem que ser em primeiro lugar IRREPREENSÍVEL e em segundo lugar MARIDO DE UMA MULHER. Só um homem (sexo masculino) pode preencher tal requisito fundamental. A expressão usada no grego é : "...einai mias gunaikos andro." Note a palavra andro (= homem, macho). Deus, claramente, está usando a pena dos escritores sacros a nos comunicar claramente os seus desígnios que infelizmente tem sido rejeitado por aqueles que insistem no erro, o que atrairá sobre os mesmos todas as conseqüências dessa rebeldia. Aqueles que rejeitam tão contundentes argumentos é por que já estão rebeldes mesmo.

 

ARGUMENTO DA PROIBIÇÃO DE PAULO E DA LIDERANÇA DO HOMEM

 

Como já vimos, se ao homem ( sexo masculino) foi dada a responsabilidade de ser: 1- o pastor (líder) na igreja local e 2- o cabeça no lar, como é que pode uma mulher subir ao púlpito e pregar uma mensagem com autoridade sobre o mesmo? Das duas uma: se tal mulher for solteira, está procurando uma forma de exercer domínio sobre o sexo masculino. Se for casada é porque já tem o seu marido debaixo do seu cabresto e pretende ampliar os seu poder sobre todos os que puder. Paulo, na sua pena inspirada, no texto imediatamente anterior a 1Tim 3, que estabelece os requisitos do candidato a ser bispo, coloca claramente o papel da mulher que, dentre outras coisas, está impedida de exercer autoridade sobre o homem (1Tm 2:14). Como conseqüência, é óbvio, impedida também de pregar na igreja. Como um prefácio à explanação dos requisitos mínimos do bispo, Paulo exclui categoricamente a possibilidade da mulher exercer autoridade sobre o homem na igreja, senão vejamos: " A mulher aprenda em silêncio e em toda a sujeição. Não permito, porém que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." ( I Tm 2:12-14 ) Edmond Hiebert no seu livro "A primeira epístola a Timóteo", declara sobre este texto:

 

" O infinito presente, no original, "ensine", denota, não um único ato, e sim um processo; e significa que Paulo não permite que a mulher assuma o oficio de mestra pública em uma congregação cristã. O infinito, no original, "exerça autoridade sobre", denota alguém que governa outro, um senhor, ou em palavras mais fortes, um autocrata . "Marido", no original, é "aner", o indivíduo do sexo masculino em distinção ao indivíduo do sexo feminino. Aqui jaz o ponto nevrálgico dessa proibição. É inconsistente com sua posição de subordinação ao homem, conforme divinamente arranjado, que a mulher assuma posição de domínio sobre o homem. A posição de mestre, ou professor, ou pregador na assembléia, implica em superioridade e autoridade sobre os que são ensinados. O professor age como o senhor que deve ser ouvido e atendido. Tal posição é assumida pela mulher ao se tornar mestra pública numa assembléia. 'Nenhuma mulher pode tomar o lugar do homem sem violar a própria Palavra que ele tenta ensinar a mulheres ou a homens' (Lenski). A repetição da exigência, '...esteja, porem, em silêncio', destaca, por meio de contraste, a posição que cabe legitimamente a mulher crente. Paulo não se está referindo a instrução secular, em classes de aula sobre matéria profana, mas a posição oficial de mestra pública na assembléia cristã. Contudo, tanto o Novo Testamento como a história eclesiástica mostram que as mulheres ocupam um honroso e indispensável ministério na congregação local sem que isso as leve a transgredir a posição que Deus reservou para os homens. Tito 2:3-4 lhe assegura o ministério de ensino entre pessoas de seu próprio sexo ou entre crianças. Priscila não estava incorrendo em erro quando ela e seu marido, ajudaram o erudito Apolo a conhecer com mais exatidão o caminho do Senhor (At.18:26)."

 

ARGUMENTO DA " SENHORA ELEITA "

 

Em 2 João, os defensores do motim feminino, pretendem alegar que o apostolo João estava se dirigindo a uma pastora. Vejamos o texto: 2 João 1 " O ancião à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que tem conhecido a verdade." Nos 13 versículos da breve epístola, em nenhum momento o apostolo se refere a igreja ou ao ofício de pastor, palavras que nem sequer ocorrem na carta. Quem é o remetente? João! Veja em 3 João 1 como ele se identifica. Está se referindo a uma senhora, cujo nome sequer é declinado, e que tem seus filhos crentes andando na verdade. Bela descrição de uma família crente que deve lutar e se separar dos deturpadores. Os que querem ver algo mais do que isso, incorrem na deturpação condenada no próprio texto, inserindo algo que não existe.

 

ARGUMENTO DA PALAVRA SUBMISSÃO

 

A palavra traduzida por submissão em Efésios 5, o texto áureo da relação marido esposa, é no grego "hupotasso" . Este verbo está no modo reflexivo, o que significa que é uma ação da própria esposa em colocar-se voluntariamente, de boa vontade e com alegria, em posição de submissão ao seu esposo do mesmo modo que a igreja deve submissão e obediência a Cristo. É uma das mais belas comparações de um relacionamento humano com a relação de Cristo para com a sua igreja, que também é comparada a uma esposa ( Apoc 21:9 e 22:17 ). O verbo "hupotasso", que ocorre 30 vezes no N.T., significa subordinar-se, estar sob obediência, colocar-se em sujeição. Veja os seguintes versos onde o vocábulo aparece: Luc 2:51; 10:17; 10:20, Rom 8:20; 10:3; 1 Cor 14:32-37; Ef. 1:22; 5:21-24; Col 3:18; Tito 2:5; I Pe 3:1.

 

ERA FEBE UMA " DIACONISA " ?

 

Os que advogam a posição das mulheres como oficiais da igreja local, querem ver em Rom 16:1 uma "diaconisa". Paulo está se referindo a Febe, uma mulher que era serva na igreja em Cencréia. É necessário esclarecer que a palavra "diakonos" ou na sua forma verbal "diakoneo", que foi aqui traduzida como serva, tem dois sentidos: um sentido geral no qual se encaixam todos os crentes ( exemplos: I Cor 3:5;Ef 3:7;6:21; Heb 6:10; I Pe 1:12, 4:10-11 ) e um sentido estrito, específico que é o oficial da igreja local (exemplos: At 6:1-7; I Tm 3:10,13 ) cujo contexto só se refere a homens, mesmo porque o diácono também deve ser marido de uma só mulher ( I Tm 3:8-13; Fil 1:1). É óbvio que no texto de Rom 16:1, a irmã Febe era uma serva no sentido geral em que todos os crentes se encaixam e não "uma oficial" da igreja. A referida irmã tinha um valioso dom de misericórdia para com todos os membros da igreja, bem como para com o próprio apóstolo Paulo (Rom 16:2). Os que advogam a instituição da "diaconisa" incorrem no gravíssimo erro de se montar uma doutrina em cima de um único versículo que não encontra respaldo nos textos afins.

 

DESASTRE DAS PASTORAS NO BRASIL

 

O exemplo mais conhecido no Brasil, talvez por ter sido a primeira foi o da figura grotesca de uma certa missionária que tem programas na TV. Sem nos determos no campo da gritante falta do jeito meigo e espírito manso, suave e agradável, próprio das santas mulheres de Deus, analisemos os flagrantes ensinos heréticos da pastora carismática, quase que adorada pelos "renovados":

 

Declarações da "pastora":

 

 

  1.. Deus assumiu a natureza humana para que o homem assumisse a natureza divina"

 

 

  2.. A guarda do sábado

 

 

  3.. A volta de Jesus num dia de sábado no ano de 2007 etc... ( Livro Supercrentes, Mundo Cristão ) É esse o exemplo que muitas estão seguindo...

 

CONSEQUÊNCIAS DA ORDENAÇÃO DE MULHERES:

 

Como a ordenação de mulheres é uma tendência irreversível no tempo decadente em que vivemos, é só uma a questão de tempo a sua oficialização e contaminação da nova moda em todas as denominações evangélicas. Com suas mentes cauterizadas, indiferentes aos perigos de divisão, indiferentes aos escândalos e indignações de muitos pastores sérios, as insensíveis feministas perseguem ávidas o púlpito, que será entregue pelos homens desmoralizados. No contexto que se aceitar essa doutrina estranha, serão rasgados então, todos os textos mencionados da palavra de Deus, o que atrairá as maldições para os próprios defensores da ordenação de mulheres, que deixarão o vento das seguintes doutrinas malignas adentrar em seus lares e igrejas:

 

ABERTURA DAS SEGUINTES PORTAS :

 

1 DESTRUIÇÃO DO PAPEL DO HOMEM COMO LÍDER NO LAR;

 

2 ESFRIAMENTO ESPIRITUAL;

 

3 IMORALIDADE; e

 

4 CONIVÊNCIA COM OS HOMOSEXUAIS COMO MEMBROS DE IGREJA; E DA CONSEQUENTE ORDENAÇÃO DE HOMOSEXUAIS E LÉSBICAS.

 

Todas essas maldições, que não são novidade, já se abateram há tempo nos países que adotaram essa apostasia gradual. O diabo é assim: vai comendo o mingau dos tolos pelas bordas... É o caso do sapo cozido na água quente.

 

CONCLUSÃO

 

Satanás sabe, melhor do que os defensores da deturpação do lar, que a família é a base de uma igreja e por conseqüência de uma nação bem ajustados e em harmonia. A sanha do inimigo é evidente contra o Senhor.

 

Graças a Deus pelas santas mulheres que encontram grande prazer em cumprir o divino papel que Deus lhes concedeu de submeterem-se em amor aos seus maridos. Mulheres que se regozijam no papel da maternidade e na devoção a sua família, que amam seus lares e exercem uma profunda influência espiritual sobre as crianças e todos os que as cercam.

 

Só para as mulheres:

 

Santas irmãs! Só a eternidade vai revelar o quanto suas vidas dignas significaram para a causa do Senhor Jesus Cristo! Vocês, que são fiéis à palavra de Deus, e não levam a mesma na brincadeira, devem com urgência, orar com fervor por suas famílias, que é, depois da salvação, o maior bem que temos nesse mundo. 

Não se deixem envenenar por essas mulheres carnais que destilam a peçonha da rebelião! Elas estão minando mais ainda os homens desmoralizados que não "vestem mais as calças" em seus lares e igrejas. Não deixemos que a perversão dos papéis do homem e da mulher sejam corrompidos por tolos que não respeitam a palavra de Deus e atacam os fundamentos deixados pelo Senhor para o nosso próprio bem. 

Devemos orar também pela crianças e jovens que nos sucedem na caminhada da vida, para que as poucas famílias que levarem a sério a palavra de Deus, sejam um exemplo nesse contexto podre de degeneração do lar que tem atraído o juízo do Senhor. Que Deus nos abençoe e nos faça fiéis!

 

 

OS DOIS REINOS

 

Os Dois Reinos

 

 

Rm 14:17

“Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo”.

 

Cl 1:12-13

“Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do império das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado”.

 

Existem 2 reinos :

·      O Reino das Trevas

·      O Reino da Luz

 

O que é um reino ?

 

Ø É um estado ou pais governado por um rei.

 

Em um reino existem pelo menos duas classes de pessoas:

 

·      O rei       à que governa o reino e de quem é o reino.

·      Os súditos       à que vivem no reino, obedecem e se sujeitam a autoridade do rei.

 

Sempre existem estas duas classes de pessoas, pois não pode haver reino sem rei, nem rei sem súditos.

 

Todas as pessoas estão em um desses dois reinos ou no reino das trevas ou no reino da luz. Não existe meio termo.

 

Toda pessoa desde quando nasce, está em que reino ?

à No reino das trevas.

 

Por que ?

à Por causa da Independência decretada por Adão. Por causa disso a natureza humana desde Adão até hoje está em pecado. ( reino das trevas )

 

O pecado ( independência do homem ) faz com que ele não se submeta ao governo de Deus e viva segundo a própria vontade.

 

Jz 21:25

“Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos”.

 

Quem governava era Deus, mas se o povo não se submetesse a Ele não havia paz.

 

Ef 2:1-9

“Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, pela sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé e isso não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.

 

Este é o relato da historia de todo homem que nasce de novo.

·      Estando nós mortos nos nosso delitos e pecados 

·      Segundo o curso deste mundo

·      Segundo o príncipe das potestades do ar

·      Filhos da desobediência

·      Filhos da ira

 

Jesus é quem opera em nós a mudança de reino.

·      Só Ele é capaz de fazer esta obra.

·      Não conseguimos por sacrifício

·      Nem por boas obras

·      Mas pela Graça , mediante a

 

Ele nos libertou do império das trevas. Fomos tirados de um reino e colocados em outro.

 

Ø Conversão : Mudança de governo.

O Reino de Deus não é o céu, não é a outra vida. O Reino de Deus começa quando nós cremos em Jesus.

 

Reino decorativo

Ex.:  Inglaterra - rainha Elizabete

Ela recebe atenção de todos, participa de muitas festas, é procurada pela imprensa, aparece nos noticiários e jornais, vive no maior luxo e com toda mordomia. Mas ela não manda nada, não governa nada. Existe um 1o ministro , parlamento e as câmaras que realmente governam a Inglaterra.

Ela reina, mas não governa. É uma figura decorativa.

A Igreja de um modo geral se tornou uma Inglaterra espiritual. Todos concordam que Jesus é rei, que ele reina, mas não se submetem ao seu governo.

Todos dizem que ele é rei : as músicas, os hinos,  as orações, os pastores, os padres, o povo. Mas ele governa ?

Se olharmos para isso vemos que ele reina, mas não governa a vida de determinadas pessoas. Por isso a Igreja tem estado longe do propósito de Deus.

 

Ø Jesus reina e governa de fato.

Sl 2:1-9

“Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sião, meu santo monte. Falarei do decreto do Senhor; ele me disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão. Tu os quebrarás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro”.

 

Ex.: Gorbachov  : quando assumiu o poder disse “Nem Jesus Cristo separa a União Soviética”. Meses depois ela já estava toda separada e abalada.

( John Lennon , Titanic )

O fato das pessoas não se submeterem a Ele não significa que Ele perdeu a autoridade, ou que não tem poder. Todos que não o obedecem sofrem as conseqüências.

 

As características de cada reino

 

Cada reino tem a sua lei

 

Qual a lei do reino das trevas ?

 

Ef 2:3

“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.

 

Ø Viva como quiser

·      Eu não tenho que dar satisfação para ninguém

·      Ninguém manda no meu nariz

·      Eu sou dono da minha vida

·      Faço o que me der na telha.

 

Ex.: Navio furado - comandante : Satanás

 

Mesmo na Igreja muitas pessoas depois de convertidas acham que são donas de suas vidas e continuam teimando em viver como pensam e acham - Achologia.

Mt 7:21-23   -  “Nem todo que me diz Senhor, Senhor...”

( Ex.:  3 grupos - alegres , tristes e perplexos )

 

 

 

Qual a lei do reino da Luz ?

 

Ø Viva como Jesus quer.

·      Submissão a Jesus

·      Obedecer sempre

·      Não quando for conveniente.

 

Cada reino tem seu idioma

 

Pelo idioma podemos detectar a nacionalidade das pessoas ( japonês, alemão, grego, português ).

 

Ø O idioma que falamos evidencia a que reino nos pertencemos.

 

Se pudéssemos fazer uma excursão até o inferno, o que ouviríamos:

·      Choro

·      Ranger de dentes

·      Gemidos                    ( Obs O diabo não está no inferno, mas vai para lá. )

·      Reclamações

·      Murmurações ( maledicências )

 

Nossa maneira de falar mostra quem está reinando em nosso coração.

 

Lc 6:45  “pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”.

Ex.: Ponto de ônibus, fila de banco, orelhão.  - isso é contagioso.

 

Qual é o idioma do reino das trevas ?

 

Ø A Murmuração

Qual o idioma do reino da luz ?

 

Ø O Louvor

Louvor não significa cânticos ou música. A música é apenas uma maneira de se expressar o louvor.

 

Ø Louvor é uma atitude interior de contentamento.

Ex.: Reuniões com cânticos

 

Se pudéssemos medir a espiritualidade de uma pessoa, ela seria proporcional a sua gratidão.

 

Ef 5:20

“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.

I Ts 5:18

“Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.

 

Rm 8:28

“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.

 

Cada reino tem sua bandeira

As cores e o disposição das cores identificam a nação. Normalmente não tem palavras, elas não fazem falta.

Ex.: Japão , Brasil ( única que tem algo escrito )

 

Ø A bandeira é algo que se vê

Qual é a bandeira do reino da luz ? O que Jesus disse que nos identificaria ?

 

Jo 13:34-35

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.

 

Ø O Amor

Jesus não disse que a Igreja seria conhecida pelo tipo de roupa, tipo de cabelo, lugar que se reúne, etc. mas sim pelo amor.

Mesmo os escritores e historiadores pagãos dizem:

“Quando você vê duas pessoas juntas que nunca se viram antes mas se amam, ali estão dois cristãos”.

 

Ct 2:4

“Levou-me à sala do banquete, e o sua bandeira sobre mim era o amor”.

 

A Igreja falando a Cristo, o noivo.

 

Qual é a bandeira do reino das trevas ?

 

Ø O Egoísmo.

·      Tudo girando em torno do EU.

·      Atenção voltada para mim.

·      Tudo converge para mim.

·      EU sou o centro de tudo.

 

A Nova Era prega : você é um deus.

Ø O Amor não é uma opção, uma exortação ou um conselho de Deus. É um mandamento.

 

Características

Reino das Trevas

Reino da Luz

Referências

Rei

Satanás

Jesus

Mt 25:34

Lei

Viva como quiser

Viva como Jesus quer

Mt 7:21

Idioma

Murmuração

Louvor

I Ts 5:18

Bandeira

Egoísmo

Amor

Jo 13:34-35

 

 

Em que reino você está ?

Podemos usar um filtro : A Palavra de Deus.

 

I Jo 2:9-11

“Aquele que diz estar na luz, e odeia a seu irmão, até agora está nas trevas. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há tropeço. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai; porque as trevas lhe cegaram os olhos”.

 

Odiar à Aborrecer  à Amar menos à por em segundo lugar.

 

I Jo 3:10

Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”.

 

I Jo 3:14

“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”.

 

Deve haver o amor. ( Não basta não odiar )

Se dissermos que não temos nada com o irmão não temos amor.

 

Ø Eu sei que pertenço ao reino de Deus porque amo a meus irmãos.

 

A quem devo amar

·      Amar os irmãos Jo 13:34-35

·      Amar o próximo Mc 12:32-33

·      Amar os inimigos        Mt 5:44

 

O mundo não sabe distinguir o amor.

·      Amor não é sexo

·      Amor não é sentimento.

 

I Jo 3:16

“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”

 

( comparar com Jo 3:16 )

 

I Jo 3:18

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”.

 

Amor pratico

O amor não vem por você ficar orando.( dobrar o joelho e ficar orando : me dá amor, me dá amor… )

·        Vem pelo obedecer

·        Obedecer a palavra de Deus

·        Não é sentimento, é prática

·        Agir com fé

 

( Ex.: Se um irmão passa e não me cumprimenta ou não vê, mesmo assim eu sei que ele me ama. )

 

Ø No reino de Deus não existe nenhuma palavra que diz que os outros tem que amar você.  A palavra é AME. ( você é quem tem que amar )

 

A amor de Deus nos livra do espírito de suspeita

·        Por que ele não me cumprimentou ?

·        Estão falando de mim...

 

Ø A iniciativa de amar deve partir de nós

 

O nosso amor deve ser prático, demonstrado através do nosso agir, falar, ouvir.  Pelo fato de termos recebido e experimentado do amor de Cristo, somos capacitados a amar como Ele.     (Ex.: A mulher que conheceu o carrasco de seus pais )

O amor de Cristo nos capacita a amarmos as pessoas. Mesmo em situações difíceis e em casos complicados devemos amar as pessoas envolvidas, não importando se o pivô da situação sou eu se é o outro.

 

Ø Quando eu abraço um irmão e digo : “Eu te amo” .  Eu estou dando a ele o direito de me magoar. ( o amor sempre perdoa. )

 

Ø Quando somos transportados do reino das trevas para o reino da luz apagam-se os holofotes que estavam acesos sobre nós e passamos a nos concentrar no Senhor e nas outras pessoas.