terça-feira, 22 de junho de 2021

O PROPÓSITO DE DEUS AO CHAMAR OS HOMENS

 

O propósito de Deus ao chamar os homens


Quando Deus chama o homem Ele o faz com claros e grandiosos propósitos. Toda vez que Deus chama alguém, tal pessoa pode confiar que algo especial ocorrerá desde que as ordens divinas sejam obedecidas e valorizadas.

Quando adentramos nos portais históricos das Escrituras Sagradas, descobrimos que sempre que alguém ouviu a voz divina, ela foi grandemente usada por Deus para fins extraordinários. Baseados nesta verdade examinemos momentos em que Deus dirigiu seu chamado aos homens.

Adão: “Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus [...] Onde está você? E ele respondeu: Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”. (Gênesis 3.8-10).

Os chamados de Deus revelam seu propósito para os homens a quem o chamado é direcionado ou para cada homem que existe. Quando chamou Adão, Deus o fez baseado em seu desejo de ter comunhão com os homens, esse desejo Deus dirige a cada ser humano que há na terra, não apenas a Adão. Mas ouvir Deus sempre foi algo do que o homem aprendeu a fugir. Desde Adão, o ser humano tem buscado meios para fugir da presença do Senhor.

Em Êxodo 20.19-21 lemos: “e disseram a Moisés: Fala tu mesmo conosco, e ouviremos. Mas que Deus não fale conosco, para que não morramos. Moisés disse ao povo: Não tenham medo! Deus [...]”Ouvir a voz de Deus não é prioridade dos homens, por isso eles preferem ouvir a voz dos outros homens.

Em Adão uma coisa fica muito clara: ao chamar o homem Deus mostra seu interesse em se relacionar com este homem. O homem não foi apenas feito por Deus, ele foi feito para Deus. Deus fez muitas coisas para o homem, mas o homem Deus fez para si mesmo!

Moisés: Moisés pastoreava o rebanho de seu sogro Jetro, que era sacerdote de Midiã. [...] E então, do meio da sarça Deus o chamou: Moisés, Moisés! Eis-me aqui, respondeu ele”. (Êx .3.1-4).

Quem era Moisés no momento em que Deus o chamou? Ele era um assassino fugitivo do Egito. Antes de ser um fugitivo ele também era um escravo que estava ilegalmente no posto de príncipe do Egito. Como membro do povo israelita ele devia está no meio da massa que gemia por causa da opressão que pesava sobre cada hebreu. Mas agora, depois de quarenta anos de fuga, Moisés tornara-se um pastor de ovelhas que vivia no deserto de Midiã, nas proximidades do monte Sinai também chamado de Horebe.

Num dia em especial, contrariando a agenda monótona de Moisés, Deus lhe chama. O chamado de Deus para Moisés estava casado com o propósito divino de libertar Moisés tanto da culpa quanto da situação de escravo hebreu. Moisés não teve seu passado apagado, mas teve sua culpa passada perdoada e sua dignidade devolvida e com ela a ordem de voltar para libertar os hebreus. Em outras palavras Deus incumbiu Moisés de estender aos israelitas o que ele mesmo recebera de Deus: a oportunidade de recomeçar sua vida do modo como Deus se agrada.

Em Moisés aprendemos que Deus chama o homem porque quer libertá-lo.

Samuel: “O menino Samuel ministrava perante o Senhor, sob a direção de Eli; naqueles dias raramente o Senhor falava, e as visões não eram frequentes. […] Então Samuel foi se deitar. O Senhor voltou a chamá-lo como nas outras vezes: Samuel, Samuel! Então Samuel disse: Fala, pois o teu servo está ouvindo. (I Samuel 3.1-10).

Diferente de Adão que já era habituado a escutar a voz de Deus e de Moisés que foi atraído por uma visão sobrenatural, Samuel não conseguiu discernir a voz do Senhor da voz de uma pessoa comum, neste caso Eli. Diferente de Adão que fugiu ao ouvir a Voz divina e diferente de Moisés que encontrou diversas desculpas para não obedecer ao que ouviu, o menino Samuel ouviu com atenção e obedeceu com destreza ao que Deus lhe ordenara. Deus compartilhou com Samuel o que seu coração sentia com relação à casa de Eli. Deus que não achou em Eli, Ofni ou Fineias espaço no coração para falar, encontrou no garoto Samuel alguém disponível para ouvir e disposto para obedecer.

Em Samuel nós aprendemos que Deus chama porque tem grande desejo de compartilhar conosco o que vai em seu coração.

Ele fez isso com Oseias ao ordenar que o profeta casasse com uma prostituta e a amasse, Deus queria que Oseias sentisse o mesmo desapontamento que Ele mesmo sentia com relação ao povo de Israel que vivia traindo ao Senhor, trocando-O por falsos deuses.

Saulo: “Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele: Quem és tu, Senhor? Ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem você persegue”. (Atos 9)

Diferentemente de Adão que era acostumado a dialogar com Deus, de Moisés que era integrante do povo eleito por Deus e de Samuel que era aprendiz de sacerdote, Saulo era totalmente indiferente a Deus. Sua religiosidade o cegou de tal modo que ele acreditava estar fazendo um favor a Deus eliminando os cristãos. Sua meta era erradicar os cristãos de todo o império.

Mancomunado com os romanos e com a elite religiosa de sua época, essa tarefa não seria aparentemente muito difícil. Mas a vida deste tal de Saulo foi totalmente mudada quando ele ouviu o chamado de Deus. Saulo foi grandemente instrumentalizado e usado para a proclamação do evangelho e da salvação de Deus. Ninguém fez mais do que Paulo em favor do reino de Deus. A grandeza do seu ministério é imensurável e a riqueza da revelação da doutrina de Deus em seus escritos é fenomenal.

Paulo tornou-se a pessoa que foi porque o chamado de Deus não penetrou apenas seus ouvidos, mas entranhou-se em sua alma e governou cada batida do seu novo coração.

Em Saulo aprendemos que Deus chama o homem porque quer usá-lo em proporções incríveis para promover sua gloriosa salvação.

Conclusão
O chamado divino também pode ser recusado, Jonas o recusou, Judas o recusou, Adão o recusou, alguns sacerdotes o recusaram. Mas a todos quantos o abraçaram, o viveram e o valorizaram a esses Deus reservou uma graça não tão comum, uma grandeza nunca antes vista, uma glória nunca antes experimentada!

Qual é a sua resposta ao chamado de Deus? O que você fará com a voz divina que se dirige a você em diversos momentos e em diferentes formas? Com quem você quer se parecer com Adão que fugiu da voz de Deus ou com Moisés que se dirigiu para o lugar aonde a voz era mais forte? Com Eli que se tornou indiferente com a voz de Deus ou com Samuel que se levantou e se dispôs a ouvir?

Autor: Missionário Rosivaldo

OS PLANOS DE DEUS

 


OS PLANOS DE DEUS

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”. [Jeremias 29.11]
Enquanto os falsos profetas afirmavam confiantemente que Judá ficaria livre da ameaça babilônica, Jeremias declarava, com a mesma convicção, que Jerusalém cairia e se renderia diante do exército babilônico. Evidentemente, Jeremias estava certo. A cidade caiu em 597 antes de Cristo, e os líderes da nação foram levados para o exílio na Babilônia.
Uma vez estabelecidos ali, Jeremias escreveu uma carta a todos os exilados, dizendo: “Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos; casem-se e tenham filhos e filhas […]; busquem a prosperidade da cidade” (29.5-7). Eles não deveriam dar atenção aos sonhos dos falsos profetas, que afirmavam que em breve eles retornariam a Jerusalém.
Somente quando se completassem setenta anos de exílio o Senhor cumpriria a sua promessa e os traria de volta.
Essa promessa que Deus fez aos exilados na Babilônia tem sido aplicada aos cristãos em situação de angústia e dor: “Eu conheço os planos que tenho para vocês”, declara o Senhor, “planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro”(v. 11).
VEJAMOS TRÊS ASPECTOS DESSA PROMESSA:
DEUS TEM PLANOS PARA O SEU POVO.
A vida não acontece por acaso. Para muitos, o curso da história é semelhante a pegadas de uma mosca bêbada numa folha de papel em branco. Mas não é assim. A vida não é aleatória, sem sentido ou absurda. Da mesma forma que Deus tinha planos para os exilados, ele tem planos para nós hoje.
DEUS CONHECE BEM OS SEUS PLANOS.
Ele não necessariamente os divulga, mas certamente os conhece. Os pais costumam fazer planos para seus filhos antes mesmos de eles nascerem; assim também faz nosso Pai celestial.
OS PLANOS DE DEUS SÃO BONS.
Os exilados na Babilônia devem ter achado difícil crer nisso, mas Deus estava determinado a dar-lhes “esperança e um futuro”. No Novo Testamento isso talvez corresponda a Romanos 8.28, onde somos assegurados de que todas as coisas cooperam para o nosso bem.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8.28-39)
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]

A VIDA COM ABUNDÂNCIA

 


A VIDA COM ABUNDÂNCIA

Em Lucas 12:14-15 está escrito: “Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós? *Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.”
Em "João 10.10" está escrito - O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”
O texto de João 10.10 tem sido muito requisitado em nossos dias por aqueles se dedicam à pregação incessante do chamado “evangelho de prosperidade”.
A alegação é sempre calcada em versículos bíblicos, especialmente escritos sob a égide da antiga aliança, ou seja, constantes do Antigo Testamento.
Consideremos que Jesus veio cumprir a lei, isto é, veio levá-la à sua plenitude.
“Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (Mateus 5-17).
Em Jesus a lei e os profetas encontram sua realização total.
Cabe, então, a análise do conceito de “vida”, tida por muitos como essencialmente a expressão da realização das metas materiais do ser humano.
Quando o Senhor Jesus nos fala que veio para que tenhamos vida temos que pensar nela como Ele mesmo a colocou: vida em abundância; não “abundância na vida”.
O que podemos entender como vida abundante?
Será esta nossa ligeira passagem pelo mundo material?
Lembre-se que Ele mesmo disse: *“Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.” *(Mateus 10.39). **
Refere-se o Mestre a perder a vida terrena para ganhar a eterna.
Qual, então podemos considerar como a vida abundante que Jesus veio trazer?
Esta que devemos almejar perder por Seu amor, ou aquela que conquistaremos por conseqüência?
Em **Lucas 12.14 **Jesus é taxativo: a vida não consiste na abundância de bens.
Não que devamos almejar uma vida terrena miserável, no pressuposto de que estaremos cumprindo a vontade de Deus. Não.
Sacrifício para a salvação só há um eficaz: o do Senhor Jesus.
O apóstolo Paulo nos esclarece a respeito da posição que temos de ter ao encarar a importância dos bens materiais.
Diz ele ao amado discípulo Timóteo: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos;” (I Timóteo 6.17).
Claro que Deus tem prazer na prosperidade dos seus filhos, desde que ela ocorra de forma natural e como conseqüência de uma vida dedicada a busca do cumprimento de Sua justiça.
É contrária ao ensinamento bíblico a doutrina que faz da riqueza terrena a medida da bênção de Deus a seus filhos.
Pergunta-se: qual o primogênito filho de Deus?
Jesus. Será, então que nada significa o fato de Ele ter vindo ao mundo em condição das mais humildes?
Se aceitamos a Jesus como nosso salvador e senhor e queremos tê-lo como modelo para nossas vidas precisamos refletir sobre o enfoque que estamos dando a nosso anseio de ajuntar bens materiais.
Não que o dinheiro seja um mal em si. Não é. Paulo, em I Timóteo 10.6 afirma: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males”.
Não afirmou que “o dinheiro gera toda espécie de males”, mas que “o amor a ele o faz”.
Fiquemos com as palavras de Jesus sobre o rico insensato: *“Louco, esta noite te pedirão a alma, e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus” *
***(Lucas 12.20,21). ***

quarta-feira, 9 de junho de 2021

VIVENDO SEM MEDO

 VIVENDO SEM MEDO


No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo (1 Jo 4.18a)

Há na nossa natureza o medo que serve para preservar nossas vidas dos perigos, para nos alertar que devemos ter prudência, este é o chamado medo natural.

O medo exarcebado é falta de fé e doença, uma das principais da atualidade, este é o chamado medo doentio, que são as fobias. As fobias são geradas a partir de pequenos medos ou traumas que se deixarmos podem dominar-nos e escravizar-nos. O medo paralisa e o nosso adversário usa o medo como arma para nos parar.

“... Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 14.25-31). O medo é falta de confiança em Deus; O medo é inimigo da fé.

OS TEMORES DESTE SÉCULO.

O MEDO NO INDIVÍDUO.
- Medo é um sentimento. A origem do medo - Gn 3.9 - Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. - Hoje temos pessoas que não vão a lugar algum com medo.

O MEDO NAS COMUNIDADES.
Dt 3.5 - Todas estas cidades eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos; e muitas outras cidades sem muros. Hoje temos condomínios fechados com um aparato enorme de segurança, casas monitoradas todo o tempo por câmeras, cercas elétricas; Comunidades pobres reféns de traficantes.

O MEDO NO MUNDO.
Ataques terroristas, medo de guerras, doenças, fomes.

OS MEDOS DOS SERES HUMANOS.
- Não temas; Fracasso (da derrota); Financeiro, profissional, acadêmico, ministerial, familiar. Sl 37.5 - Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. Rm 8.37 - Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

DIFICULDADES
Is 43.2 - Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.

SOLIDÃO
Sl 27.10 - Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá. Sl 46.1 - DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

MISÉRIA
- Sl 37.-25. Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.

VIOLÊNCIA
Sl 127.1 - SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Sl 27,2,3 - Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança. Sl 91.11 (Todo o salmo 91)- Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. 2 Rs 6.17 - Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.

MORTE
Hb 2.14,15 - E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Sl 23.4 - Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Jo 11.25 - Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;

CONFIE NO SENHOR
Is 55.8 - ... Não temas, o inimigo vai te procurar, mas não vai te achar. Sl 27.5 - Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará. Sl 91.1 - AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

NÃO SE SENTE QUALIFICADO PARA O SEU CHAMADO?

 

NÃO SE SENTE QUALIFICADO PARA O SEU CHAMADO?


Pelos primeiros quarenta anos de sua vida, Moisés viveu em um lugar de força.Sendo um membro da casa do Faraó, ele tinha prestígio social, riqueza (Hebreus 11.26) e a força da juventude. Quando percebeu e perturbou-se pela opressão que seu povo estava enfrentando, ele usou sua força para fazer justiça com as próprias mãos contra um Egito opressor. Esse não era o plano de Deus para a libertação. Ele teve que fugir para continuar vivo e acabou cuidando de gado nos quietos campos de Midiã pelo seu segundo período de quarenta anos.

Assim, ele passou sua juventude em um palácio de poder e seus anos de meia-idade em pastos de serena obscuridade. Então um dia ele deu de cara com uma sarça ardente, o que acabou sendo um chamado surpreendente de Deus para seu terceiro período de quarenta anos.

“Pois agora o clamor dos israelitas chegou a mim, e tenho visto como os egípcios os oprimem. Vá, pois, agora; eu o envio ao faraó para tirar do Egito o meu povo, os israelitas” (Êxodo 3.9-10).

Esse chamado deixou Moisés com medo, fora de si. Tanto que ele discutiu face a face com Deus.

OBJEÇÃO 1: EU NÃO SOU NINGUÉM, DEUS.
“Moisés, porém, respondeu a Deus: ‘Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito’?”(Êxodo 3.11). Qualquer fama ou credibilidade social que eu já tive acabaram. Na verdade, eu sou um pastor e “todo pastor de ovelhas é abominação aos egípcios” (Gênesis 46.34).

Objeção superada: “Eu estarei com você” (Êxodo 3.12).Esse chamado não é baseado na sua credibilidade, mas na minha. Eu não quero o Egito ou Israel impressionados com você. Eu quero que eles se impressionem comigo.

OBJEÇÃO 2: ELES NÃO VÃO ACREDITAR EM MIM, DEUS.
“E se eles não acreditarem em mim nem quiserem me ouvir e disserem: ‘O Senhor não lhe apareceu’?” (Êxodo 4.1). Eles vão pensar que eu sou um tolo. Eu posso crer em você porque você está se revelando a mim. Mas nós estamos aqui em cima em uma montanha onde ninguém pode nos ver. Eu ainda não sou ninguém e ninguém vai escutar as palavras de um ninguém, especialmente quando ele afirmar estar falando em nome de Deus!

Objeção superada: Eu estarei com você. O mesmo poder que eu demonstrei para você em secreto eu demonstrarei “para que eles acreditem que o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, apareceu a você” (Êxodo 4.5). Meu objetivo é impressioná-los comigo, não com você. Acredite em mim, eu vou me mostrar!

OBJEÇÃO 3: EU NÃO TENHO DONS PARA FAZER ISSO, DEUS.
“Ó Senhor! Nunca tive facilidade para falar, nem no passado nem agora que falaste a teu servo. Não consigo falar bem” (Êxodo 4.10). Conheço as expectativas retóricas da corte do Faraó. Digo, eu nem mesmo me qualificaria para o Programa de Talentos de Midiã! Você não leu os livros sobre as capacidades humanas, Deus? Eu não posso fazer isso!

Objeção superada: Moisés, “quem deu boca ao homem? Quem o fez surdo ou mudo? Quem lhe concede vista ou o torna cego? Não sou eu, o Senhor? Agora, pois, vá; eu estarei com você, ensinando-lhe o que dizer” (Êxodo 4.11-12). Você ainda não entendeu. Quero o Egito e Israel impressionados comigo, não com você. Não tenha medo. Eu estarei com você e com sua boca inexpressiva.

OBJEÇÃO 4: NÃO ME FAÇA FAZER ISSO, DEUS.
“Ah Senhor! Peço-te que envies outra pessoa” (Êxodo 4.13). Deus, sério, tem que ter um candidato melhor para essa tarefa! Eu ainda devo estar sendo procurado no Egito por assassinato. Se não, eu sou apenas um ninguém. Pior, eu sou um pastor! E como se não bastasse ser uma obscura abominação assassina, eu me atrapalho todo quando falo em público! Eu não quero esse chamado.

Objeção superada: Chega! Eu tenho razões para escolher você para esse chamado. Você ainda não sabe todos os propósitos que tenho, então pare de se apoiar em seu próprio entendimento e confie em mim (Provérbios 3.5-6)! Mas como você tem tão pouca fé para isso, te enviarei seu irmão mais eloquente, Arão, contigo e “eu estarei com vocês quando falarem, e lhes direi o que fazer” (Êxodo 4.15). Agora mexa-se!

VOCÊ SE SENTE DESQUALIFICADO PARA AQUILO QUE DEUS ESTÁ LHE CHAMANDO PARA FAZER?
Junte-se ao time. Trabalho do Reino é um trabalho sobrenatural, não importa qual seja o seu chamado. Se ele não requer fé real, uma desesperada dependência de que Deus esteja com você para ter sucesso, então ou não é um chamado de Deus ou você ainda não o entendeu.

Você tem discutido com Deus sobre suas qualificações para o chamado? Se sim, lembre-se de Moisés. E lembre-se de que o chamado de Deus para você não é sobre você. É sobre Ele. E a pergunta é: Você está desejando que Deus use suas fraquezas para mostrar quão impressionante Ele é?

Não use suas fraquezas como uma desculpa para a incredulidade. Prossiga pela fé. Deus estará com você, lhe guiará, lhe dará a ajuda que você precisar. Porque o modo de operação padrão de Deus é escolher…

“As coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são, para que ninguém se vanglorie diante dele” (1 Coríntios 1.26-29).

Autor: Jon Bloom