terça-feira, 22 de novembro de 2016

OS QUATRO TIPOS DE AMOR














OS QUATRO TIPOS DE AMOR


O amor está presente em filmes, novelas, canções, literaturas etc.Mas, será que todos sabem, de fato, o que é amor? Pois bem. De acordo com o léxico, o substantivo amor, que vem do latim amore, significa:
1) Grande afeição de uma pessoa por outra.
2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual.
3) Carinho, simpatia.
4) O ser amado. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa Michaelis, pág. 47). Porém, do ponto de vista bíblico, amor é mais do que isso. Por isso, convido você a acompanhar comigo outras definições do amor.

NA CULTURA GREGA, O AMOR ERA VISTO SOB QUATRO ÂNGULOS:

AMOR “EROS”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.

AMOR “FILEO”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.

AMOR “STORGE”: É o amor conjugal, familiar, doméstico.Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.

AMOR “ÁGAPE”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13.

É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22).

COM O AMOR “ÁGAPE” DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12.30-31 – grifo meu). Na Bíblia, o termo “ágape” ocorre com mais frequência que os outros. Isso demonstra a importância desse amor!

Já, no versículo bíblico seguinte, o apóstolo Paulo cita dois dos quatro tipos de amor: “Quanto, porém, ao amor fraternal (amor “fileo”, no original “filadélfias”), não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis (“ágape”) uns aos outros” (1Ts 4.9 – grifo meu). O mesmo apóstolo também escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (no original, “filadelfia”), preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm12.10 – grifo meu). Temos no primeiro versículo a junção do “fileo” e do “ágape”, enquanto que, no segundo, a expressão “amor fraternal” é a tradução do grego “filadelfia”.

Amar é um sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniquidade(o pecado), o amor(“ágape”) de muitos esfriará.”(Mt 24.12 – grifo meu).

Bem. Ame sua esposa, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus amigos e conhecidos, seus inimigos e, sobretudo, a Deus. Amar faz bem para o corpo, para a alma e, principalmente, para o espírito.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12 – grifo meu).

Marcos Brito

PREGANDO O EVANGELHO CORRETO




PREGANDO O EVANGELHO CORRETO


Quando Jesus colocava as condições do reino, Ele sempre começava com “se alguém quer ser meu discípulo…”, e logo a seguir vinham as condições. 

Estas eram condições para ser um discípulo, para ser um convertido, um salvo. Eram condições para entrar no reino de Deus. Não era uma opção para ser mais consagrado, para crescer na fé, ou para se tornar pastor. 

O arrependimento, com tudo o que ele significa e produz, está na Porta de Entrada e não no caminho. Muitos estão pregando um evangelho “fofinho” (creia e mais nada), e depois querem estreitar o caminho. 

Mas quem vai querer perder a vida se na entrada já lhe prometeram salvação e vida eterna sem condição nenhuma? 

Esta pregação tem enchido a igreja de religiosos que não estão submissos a autoridade de Jesus. Devemos mudar esta situação, e o principal para isto é entender que:

A SUBMISSÃO TOTAL A AUTORIDADE DE JESUS NÃO É UMA OPÇÃO PARA O SALVO, MAS UMA CONDIÇÃO PARA SER SALVO

Em face desta verdade podemos observar que hoje há no mundo três tipos de homem. O primeiro não quer saber de Deus. O segundo está muito interessado em Deus. O terceiro vive para Deus. São eles:

O INCRÉDULO: Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deus. Qual é o seu problema? É que governa a sua vida. Controla todas as áreas de sua vida conforme a sua vontade e para seu próprio prazer. Tem o EU no centro de sua vida. Ele vive para si mesmo.

O RELIGIOSO: É muito diferente do incrédulo. Acredita em Deus, lê a Bíblia, ora, canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas qual o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus? Deus existe para abençoá-lo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho. Este está pior que o incrédulo porque está se enganando.

O DISCÍPULO: Não vive mais para si mesmo. Vive para Deus. Toda sua vida está estruturada em função da vontade de Deus. Jesus é o seu Senhor. Este experimentou um verdadeiro arrependimento. Que diferença entre um discípulo e um religioso! Que amor! Que prontidão! Que docilidade! Como cresce e frutifica! Graças a Deus pela revelação do seu reino!

O verdadeiro arrependimento tira o homem do centro e coloca Jesus no centro de tudo. Que benção é quando uma pessoa compreende o reino de Deus em sua vida. Está sempre pronta para servir, disposta, alegre, tem um coração grato, é submissa.

Esta pessoa tem problemas ? Tem !
Ela passa por dificuldades ? Passa !
Ela pode vir a pecar ?  Pode !
Ela passa por tribulações ?  Sim !

Mas em todas estas áreas ela tem vitoria completa, pois sua vida esta edificada sobre a pessoa de Jesus. Ele é o centro. Ele é o Senhor.

Transcrito Por Litrazini

JESUS TOMOU O NOSSO LUGAR













O Pastor H.M.S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto. Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho.

Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:
- Você está vendo esta vara verde? 
– Sim, mãe.
– Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?
– Sim, mãe. 

Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:

– Mãe, me perdoe.
– Não, filho – disse a mãe – eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la.
– Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.
– Não posso filho, você terá que receber o castigo.

– Por favor mãe, por favor – continuou suplicando com olhos lacrimejantes. 

Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão? 

Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou: 
– Você não quer receber o castigo? 
– Não, mãe. 
– Então, só existe uma saída meu filho. 

– Qual é? 

A mãe estendeu a vara para ele e disse:
– Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você. 

"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos – contou Richards – naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?" 

Você entendeu a mensagem? 

É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão.  Ele olha com amor para nós e diz: 

– Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho. 

– Qual é? – perguntamos ansiosos. 

– Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a consequência de seu erro – responde Ele com sua voz mansa. 

Richards não teve coragem de castigar sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do calvário. 

Continuamos crucificando-O cada dia com as nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como um cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. 

Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de um amor misterioso, incompreensível, infinito. 

Jesus trocou de lugar conosco, assumiu nossa culpa, sofreu por nós, levou nosso pecado no seu corpo, carregou a nossa cruz, substituiu-nos. Não existe maior amor que esse: dar a vida pelo outro. Sua morte matou a morte que deveríamos enfrentar.

Você tem a certeza de que Jesus é o salvador totalmente suficiente para garantir vida aqui e após a morte? 

Corra para aos braços de Jesus dizendo: "Senhor, porque me amas tanto? Estou aqui e te entrego a minha vida, ou o que resta dela. Te entrego meu coração manchado de egoísmo. Toma-o, Senhor, e transforma-o."  

Jesus Cristo é suficiente para resolver o problema da morte. Na verdade, ele é o único que pode resolver isso.

VIDA DEVOCIONAL











Há momentos em que, por qualquer motivo, a nossa vida devocional fica estagnada. A leitura bíblica parece ser uma tarefa colossal, nossas orações ficam mornas e fracas, e nosso amor por Deus diminui. 

Sentimos que estamos presos em uma rotina espiritual, como se não tivéssemos nenhuma tração na alma, como se estivéssemos apenas girando em nossas rodas espirituais.

Estes tempos de estagnação podem ser incrivelmente frustrantes e desanimadores.

Você está em uma rotina espiritual? Aqui vão algumas dicas práticas para inflar sua vida devocional de novidade e vigor.

Ore! Ore! Ore!

Todas as dicas práticas no mundo não farão um pingo de diferença se Deus não agir poderosamente em seu coração. 

Deus não pode ser controlado. 

Ele não é um gênio pessoal que pode ser convocado ao seu comando. 

Ele não pode ser resumido ou contido em uma simples fórmula. 

Mas, ele promete responder nossas humildes petições. Ele é um bom pai que ama dar boas dádivas aos seus filhos. Em Lucas 11.13, Jesus disse: Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?

Deus ama nos dar o Espírito Santo, mas temos de pedir!  Se a sua vida devocional está estacionada, humildemente confesse sua frieza de coração a Deus e peça-lhe para soprar uma afeição incandescente em você.

Leia um livro

Ver os esplendores de Deus pelos olhos não turvados de outra pessoa pode ser extremamente útil. Uma das maneiras de ver Deus através dos olhos de outra pessoa é ler um livro. 

Muitas vezes nossa visão de Deus está confusa e obstruída pelas circunstâncias da vida. Ler um livro nos permite estar sobre os ombros de alguém e ver acima de toda a confusão. Se a sua vida devocional é fraca e obstruída, faça uma pequena pausa em sua leitura regular da Bíblia e passe algum tempo saboreando um bom livro.

Leia os Salmos

Os Salmos são uma seção intensamente devocional das Escrituras. Os autores dos Salmos experimentaram os altos e baixos da vida e se encontraram com Deus no meio desses altos e baixos. 

Eles experimentaram a fidelidade de Deus nos tempos de seca e nas temporadas de fertilidade. Se está faltando robustez em sua vida devocional, tente gastar algum tempo nos Salmos.

Inicie um plano de leitura bíblica

Muitas vezes nossas devoções não têm solidez porque não as planejamos adequadamente.Vagamos de versículo a versículo, lendo um pouco aqui, um fragmento dali, mas nunca fazendo um progresso real através da palavra de Deus. 

Se isso descreve suas devoções, talvez você precise de um plano de leitura bíblica para coloca-lo no caminho. Se a sua vida devocional está sem direção tente iniciar um plano de leitura da Bíblia.

Abandone seu plano

Alguns de nós gostamos de planos um pouco demais. Gostamos de fazer listas e, em seguida, riscar os itens delas. 

Gostamos da sensação de progresso, de avançar, de terminar algo. Aplicamos o nosso amor em planos para a leitura bíblica e, assim, lemos a Bíblia todos os anos como um relógio preciso. Isso é uma coisa boa, não me interpretem mal. 

Mas há momentos em que precisamos abandonar nosso plano e simplesmente acalmar nossa leitura da Bíblia. Para nos deliciarmos e saborearmos um capítulo ou uma seção, ou apenas um versículo. Se estiver sentindo sua vida devocional muito rígida e dura, tente abandonar seu plano por um tempo.

Mude seus métodos

A maioria de nós lê a Bíblia. Afinal, a Bíblia é um livro e os livros são feitos para serem lidos. Sem argumentos meus aqui. 

Mas lembre-se, uma parte significativa das escrituras foi originalmente destinada a ser ouvida. 

As cartas apostólicas eram lidas em voz alta nas igrejas. Os Salmos eram lidos em voz alta nas sinagogas. 

A Escritura era para ser tanto lida quanto ouvida. 

O site Bíblia Online permite ouvir a Bíblia em vez de lê-la. Se sua vida devocional está tornando repetitiva, tente ouvir a palavra de Deus. 

Faça anotações enquanto ouve.

De todas essas dicas, a primeira é a mais importante. Você pode fazer todas as coisas certas e, ainda assim, se Deus não trabalhar poderosamente em sua vida nada vai acontecer. 

No entanto, eu sei que Deus quer que suas devocionais sejam significativas. Ele quer que você tenha uma vida devocional alegre, vibrante. 

À luz dessa verdade gostaria de encorajá-lo a experimentar em oração essas diferentes sugestões.

Não se contente com uma vida espiritual medíocre. Aprofunde-se Deus. Ele quer conhecê-lo.

Stephen Altrogge / Traduzido por Josie Lima | iPródigo

RETRATO DE UM SERVO

RETRATO DE UM SERVO













O que você deseja ser quando crescer?

É uma pergunta que todos gostamos de fazer às crianças. E as respostas mais comuns são: “Policial”, “Professora”, e às vezes “Bombeiro”. 

Alguns são mais ousados. Respondem: “Artista de televisão”, ou “Cantor”, ou “Jogador de futebol”.

Vamos pegar esta pergunta e revirá-la um pouco. Imaginemos que estamos perguntado a Jesus Cristo o que ele deseja que sejamos, quando crescermos. 

É uma pergunta inteiramente nova. E creio sinceramente que ele daria a mesma resposta a todos nós.

“Quero que você seja diferente... que seja um servo.”

“Os cristãos devem ser servos tanto de Deus como das outras pessoas. Mas a maioria das pessoas encara o trabalho e os negócios – a vida em geral – com a seguinte atitude: o que posso obter disso? Em vez de: como posso contribuir?

Às vezes gostamos de pensar em nós mesmos como servos de Deus. Quem não gostaria de ser servo de um rei? 

Mas, quando se trata de servir a outras pessoas, pomo-nos a questionar as conseqüências. 

A idéia de servir a Deus nos faz sentir nobres; mas a de servir às pessoas nos faz sentir humilhados.

Servindo a Deus, recebemos recompensas; servindo às pessoas, principalmente àquelas que não podem retribuir-nos, não recebemos nenhum benefício visível, nem glórias – a não ser de Deus.

Cristo nos deu o exemplo: ‘O Filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.’ 
(Mateus 20.28). 

Para sermos servos de Cristo, temos que ser servos das pessoas. O conceito de servir as pessoas deve ser a base de tudo o que fazemos, no trabalho e nos negócios.

Ao servir, temos de pensar primeiro naquele a quem servimos. 

Um funcionário de uma firma que se dispõe a servir em seu trabalho está honrando a Deus, e aumentando seu próprio valor diante de seu empregador. 

Por outro lado, o empregado que procura servir a si mesmo dificilmente será valorizado por qualquer companhia.”

A ORDEM DE JESUS: “SEJA DIFERENTE!”

Quando Jesus se achava aqui na terra, atraiu a si um grande número de pessoas. Certo dia sentou-se no meio delas, e pôs-se a ensinar-lhes algumas verdades básicas sobre o crescimento delas, segundo o desejo dele. 

O relato deste seu “Sermão do Monte” encontra-se em Mateus 5,6 e 7. 

Se fossemos sugerir um título geral para este grandioso sermão, seria: “Seja diferente”. 

Várias vezes durante o sermão, Jesus apresenta a maneira de agir e sentir dos religiosos de seus dias, e em seguida instrui seus discípulos a serem diferentes deles.

Mateus 5.21,22: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo...”
Mateus 5.27,28: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo...”
Mateus 5.33,34: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo...”
Mateus 5.38,39: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo...”
Mateus 5.43,44: “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo...”


Em Mateus 6, ele continua a explicar como deveriam ser diferentes nas esmolas para os necessitados (6.2), nas orações (6.5) e nos jejuns (6.16).

O versículo-chave deste sermão é: “Não vos assemelheis, pois, a eles...” (6.8). 

O fato é que Jesus enxergava o que havia por trás do orgulho e da hipocrisia daqueles religiosos, e estava resolvido a incutir nos discípulos traços de caráter tais como humildade e autenticidade. 

Seu ensino diferente cortava aquela fachada de devoção religiosa como uma faca afiada corta a manteiga. 

Até hoje, este sermão constitui o delineamento mais perfeito da contracultura cristã dada no Novo Testamento... oferecendo um estilo de vida totalmente oposto ao do sistema do mundo.

A introdução do sermão de Jesus é, sem dúvida alguma, a mais conhecida passagem dele, e se acha em Mateus 5.1-12. Trata-se da descrição mais exata do retrato de um servo cristão.

Extraído do Livro Eu, um servo? Você está brincando! De Charles R. Swindoll

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

AS DIMENSÕES DA PAZ

AS DIMENSÕES DA PAZ

“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26.3).

O homem é um ser em conflito: conflito com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O homem é uma guerra civil ambulante. O pecado arruinou seu corpo, sua mente e sua alma. O mundo é um barril de pólvora porque o homem não está em paz. Ele precisa de paz. Mas, que paz?

EM PRIMEIRO LUGAR, PAZ COM DEUS. “Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O pecado é o maior mal, pois nos priva do maior bem. O pecado faz separação entre o homem e Deus. O pecado separa o homem de Deus agora e para sempre. O homem não pode limpar-se de seus pecados. Nenhuma religião tem poder para perdoar pecados. Portanto, o Deus ofendido procurou o homem ofensor.

Deus mesmo tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo por meio de Cristo. O Filho de Deus veio ao mundo como nosso substituto. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte.

Agora, os que estão em Cristo estão quites com as exigências da lei e com as demandas da justiça. Fomos justiçados. Estamos reconciliados. Não pesa mais sobre nós, que cremos em Cristo, nenhuma condenação. Temos paz com Deus!

EM SEGUNDO LUGAR, PAZ COM O PRÓXIMO“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Ao desfrutarmos da paz com Deus, precisamos ser agentes da paz com o próximo. Aqueles que foram reconciliados com Deus precisam se reconciliar com os seus irmãos.

Em vez de cavarmos abismos de mágoa, devemos construir pontes de reconciliação. Em vez de criarmos divisões, devemos ser aliviadores de tensões. Em vez de jogarmos uma pessoa contra a outra, devemos ser pacificadores. Em vez de sermos o estopim dos conflitos, devemos trabalhar pela preservação da unidade e pela promoção da paz. Em vez de guardar ressentimento, devemos exercitar o perdão. Em vez de sermos os iniciadores de conflitos devemos ter paz com todos os homens.

EM TERCEIRO LUGAR, PAZ COM NÓS MESMOS. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). Aqueles que têm paz com Deus desfrutam da paz de Deus. Paz com Deus não é um sentimento, mas um relacionamento certo com Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus experimentam a paz de Deus. Essa paz interior, entretanto, não é apenas uma emoção, mas, sobretudo, uma pessoa.

Nossa paz é Jesus. Aqueles que conhecem a Jesus, podem cantar nas noites mais escuras da alma. Aqueles que são salvos por Jesus e vivem em paz com os irmãos, experimentam uma paz que excede todo o entendimento. Essa paz não é simplesmente presença de coisas boas nem apenas ausência de coisas ruins. Essa paz é o governo de Cristo em nosso coração. Essa paz coexiste com a dor. Está presente nas tempestades da vida. Sustenta-nos nos vales mais escuros. Consola-nos na hora do choro mais amargo.

Você já tem paz com Deus? Seus pecados já foram perdoados? Você tem a alegria de ter seu nome escrito no livro da vida? Você está em paz com todos os homens? Há ainda alguma mágoa em seu coração?
Hoje é o tempo oportuno para você fazer uma assepsia em sua alma e lancetar os abcessos do seu coração. Agora é a hora de perdoar e pedir perdão e ter paz com o seu próximo.

Você está desfrutando da paz de Deus? Tem recebido o consolo do Altíssimo? Tem experimentado o conforto do Espírito no meio das lutas?
É tempo de você tomar posse de todas as dimensões da paz: paz com Deus, paz com o próximo e paz com você mesmo!

Hernandes Dias Lopes

PREGANDO O EVANGELHO CORRETO

PREGANDO O EVANGELHO CORRETO

Quando Jesus colocava as condições do reino, Ele sempre começava com “se alguém quer ser meu discípulo…”, e logo a seguir vinham as condições. Estas eram condições para ser um discípulo, para ser um convertido, um salvo. Eram condições para entrar no reino de Deus. Não era uma opção para ser mais consagrado, para crescer na fé, ou para se tornar pastor. 

O arrependimento, com tudo o que ele significa e produz, está na Porta de Entrada e não no caminho. Muitos estão pregando um evangelho “fofinho” (creia e mais nada), e depois querem estreitar o caminho. Mas quem vai querer perder a vida se na entrada já lhe prometeram salvação e vida eterna sem condição nenhuma? Esta pregação tem enchido a igreja de religiosos que não estão submissos a autoridade de Jesus. Devemos mudar esta situação, e o principal para isto é entender que:

A SUBMISSÃO TOTAL A AUTORIDADE DE JESUS NÃO É UMA OPÇÃO PARA O SALVO, MAS UMA CONDIÇÃO PARA SER SALVO

Em face desta verdade podemos observar que hoje há no mundo três tipos de homem. O primeiro não quer saber de Deus. O segundo está muito interessado em Deus. O terceiro vive para Deus. São eles:

O INCRÉDULO: Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deus. Qual é o seu problema? É que governa a sua vida. Controla todas as áreas de sua vida conforme a sua vontade e para seu próprio prazer. Tem o EU no centro de sua vida. Ele vive para si mesmo.

O RELIGIOSO: É muito diferente do incrédulo. Acredita em Deus, lê a Bíblia, ora, canta, vai a reuniões, chama Jesus de Senhor, etc. Mas qual o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o EU no centro. Vive para si mesmo. E Deus? Deus existe para abençoá-lo, curá-lo, servi-lo e salvá-lo. É um quebra-galho. Este está pior que o incrédulo porque está se enganando.

O DISCÍPULO: Não vive mais para si mesmo. Vive para Deus. Toda sua vida está estruturada em função da vontade de Deus. Jesus é o seu Senhor. Este experimentou um verdadeiro arrependimento. Que diferença entre um discípulo e um religioso! Que amor! Que prontidão! Que docilidade! Como cresce e frutifica! Graças a Deus pela revelação do seu reino!

O verdadeiro arrependimento tira o homem do centro e coloca Jesus no centro de tudo. Que benção é quando uma pessoa compreende o reino de Deus em sua vida. Está sempre pronta para servir, disposta, alegre, tem um coração grato, é submissa.

Esta pessoa tem problemas ? Tem !
Ela passa por dificuldades ? Passa !
Ela pode vir a pecar ?  Pode !
Ela passa por tribulações ?  Sim !

Mas em todas estas áreas ela tem vitoria completa, pois sua vida esta edificada sobre a pessoa de Jesus. Ele é o centro. Ele é o Senhor.

Transcrito Por Litrazini