sábado, 3 de setembro de 2016

A LIBERDADE


A LIBERDADE 

A última coisa que encontramos em muitas igrejas é a liberdade. 
“A dádiva seguinte que o Espírito de Deus nos dá é a liberdade. Em primeiro lugar, Ele nos dá amor, para em seguida nos inspirar esperança e, então, nos dar liberdade. 
Atualmente, esta é a última virtude que encontramos em níveis suficientes em nossas igrejas. 
Lamento dizer que num bom número delas terá de haver um funeral antes que possam começar a trabalhar. 
Precisamos enterrar bem fundo o formalismo para que ele nunca mais ressurja. A última coisa que encontramos em muitas igrejas é a liberdade. 

É trabalho pesado pregar para críticos de mente carnal... 

Se acontece de o Evangelho ser pregado, as pessoas criticam, como fariam se se tratasse de um desempenho teatral. 
Sempre acontece exatamente a mesma coisa, e a maioria dos professos cristãos nunca pensa em ouvir o que o homem de Deus tem a dizer. É trabalho pesado pregar para críticos de mente carnal, mas ‘onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade’ (2 Co 3:17). 
Muito freqüentemente, uma mulher ouve uma centena de palavras boas em um sermão, podendo ser que um único detalhe tenha lhe chamado a atenção negativamente, como se houvesse algo um pouco fora de lugar. 
Então ela vai para casa, senta-se à mesa e fala abertamente diante dos filhos , ampliando aquele único pormenor errado sem dizer uma palavra sequer acerca daquela centena de palavras boas que foram ditas. É desse modo que se comportam as pessoas que fazem críticas. 

Deus não usa pessoas em cativeiro... 

Deus não usa pessoas em cativeiro. Muitos estão na condição de Lázaro quando saiu do sepulcro, de mãos e pés atados. A bandagem ainda não havia sido retirada de sua boca, e por isso não podia falar. 
A vida nele estava, e teria sido uma declaração falsa dizer que Lázaro estava morto, porque ele acabara de ser ressuscitado dos mortos. 
Há um grande número de pessoas que, no momento em que falamos com eles e insinuamos que não estão fazendo o que deveriam, respondem: ‘Eu tenho vida; sou crente’. Isso não pode ser negado, mas tais pessoas estão de mãos e pés amarrados. 
Que Deus rompa essas algemas e liberte seus filhos, de modo que sejam verdadeiramente livres! 
Creio que Ele vem nos libertar, porque é seu desejo que trabalhemos para Ele e dEle falemos. 

Quantas pessoas gostariam de se levantar em uma reunião de oração para dizer algumas palavras por Jesus, mas há na igreja um espírito de censura tão isento de sensibilidade que ninguém ousa se manifestar. Não há liberdade para fazê-lo. 
Se se levantam, estão tão aterrorizados por esses críticos que começam a tremer e se sentam. Não conseguem dizer nada. Como tudo isso é errado! 

Onde quer que você veja a obra do Senhor em franco progresso, verá esse Espírito de liberdade.... 

O Espírito de Deus vem simplesmente para dar liberdade. Onde quer que você veja a obra do Senhor em franco progresso, verá esse Espírito de liberdade. 
As pessoas não terão medo de falar umas com as outras. Quando o culto termina, ninguém se levanta apressado, chapéu na mão, como quem quer ser o primeiro a sair da igreja, mas todos ficam a se cumprimentar, havendo, então, liberdade. 
Um grande número de crentes vai aos cultos de oração apenas por mero e frio senso de dever. Pensam: tenho de ir, porque sinto que é meu dever. Não consideram um glorioso privilégio reunir-se para orar, ser fortalecido e ajudar alguém nessa jornada no deserto. 
O que precisamos hoje é ter amor em nossos corações. Será que não queremos? 
Não desejamos ter esperança em nossas vidas? Não ansiamos ser cheios de esperança? Não nos interessa a liberdade? Contudo, tudo isso é obra do Espírito de Deus. 

Oremos a Deus diariamente para que nos dê amor, esperança e liberdade. 
Lemos em Hebreus 10:19: ‘Tendo, pois, irmãos, liberdade para entrar no Santuário’. Podemos entrar no Santuário com plena liberdade de acesso para suplicar por esse amor, liberdade e gloriosa esperança. Não descansemos até que Deus nos dê poder para fazermos a sua obra. 

...preferiria morrer a viver como uma vez vivi, como um mero crente nominal... 

Se é que hoje conheço meu coração, preferiria morrer a viver como uma vez vivi, como um mero crente nominal, sem qualquer utilidade para Deus no estabelecimento do seu Reino. Parece-me ser uma vida pobre e vazia para ser vivida só para si mesmo. 
Busquemos ser úteis na seara do Senhor. Procuremos ser vasos adequados para o uso do Mestre, a fim de que Deus Espírito Santo possa brilhar plenamente através de nós.” 

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36 RA) 

Se queremos ser libertos, temos que lançar fora toda arrogância, soberba e vaidade. Não podemos agir como os fariseus que “tudo sabiam”, mas negavam a palavra do Senhor Jesus e, quando pressionados pela palavra de Jesus, alegaram que não eram e nunca tinham sido escravos, desconsiderando, inclusive, o poderio romano sobre eles. 
Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra,e verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. Eles lhe responderam: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” 34 Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar vocês de fato serão livres. (Jo 8:31-33 NVI)
Não se apresse em dizer que é livre se, de fato, você não é. Faça uma reflexão, com sinceridade diante de Deus e, se você chegar à conclusão de que está preso, já deu o primeiro passo para sua libertação. 

escrito por Sólon Pereira

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