quinta-feira, 15 de setembro de 2016

COMO POSSO ME TORNAR FILHO DE DEUS?

 Poder de Tornar-nos Filhos de Deus
Mas a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no Seu nome. (João 1:12)
A filiação divina não é qualquer coisa que obtenhamos por nós mesmos. Unicamente aos que recebem Cristo como seu Salvador, é dado o poder de tornarem-se filhos e filhas de Deus. 
O pecador não pode, por nenhum poder a ele inerente, livrar-se do pecado. Para isso conseguir, ele precisa olhar a um Poder mais alto. 
João exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado.” João 1:29. Unicamente Cristo possui poder de purificar o coração. Aquele que busca o perdão e aceitação, só pode dizer:
“O preço do resgate eu não o tenho;
à Tua cruz, somente, eu me sustenho.”
Mas a promessa de filiação é feita a todos quantos “crêem no Seu nome”. João 1:12. 
Todo aquele que vai ter com Jesus em fé, receberá perdão. 
A religião de Cristo transforma o coração. Torna o homem de espírito mundano, de espírito celeste. Sob sua influência, o egoísta se torna abnegado, pois este é o caráter de Cristo. 
O homem desonesto, astucioso, torna-se reto, de modo que se torna para ele uma segunda natureza o fazer aos outros como quereria que lhe fizessem a ele. O dissoluto transforma-se da impureza para a pureza. Forma hábitos corretos; pois o evangelho de Cristo tornou-se para ele um cheiro de vida para vida.
Deus ia ser manifesto em Cristo, “reconciliando consigo o mundo”. II Cor. 5:19. 
O homem se tornara tão degradado pelo pecado que lhe era impossível, por si mesmo, andar em harmonia com Aquele cuja natureza é pureza e bondade. 
Mas Cristo, depois de ter remido o homem da condenação da lei, poderia comunicar força divina para se unir com o esforço humano. Assim, pelo arrependimento para com Deus e fé em Cristo, os caídos filhos de Adão poderiam mais uma vez tornar-se “filhos de Deus”. 
(I João 3:2) 
Quando uma alma recebe a Cristo, recebe também o poder de viver a vida de Cristo.  

***

A PORTA PRETA



A PORTA PRETA 

Há algumas gerações atrás, durante uma das mais turbulentas guerras no Oriente Médio, um general persa capturou um espião e o condenou à morte.

O general, um homem de grande inteligência e compaixão havia adotado um estranho costume em tais casos. Ele permitia ao condenado que escolhesse. 

O prisioneiro podia enfrentar um pelotão de fuzilamento, ou podia atravessar a "porta negra".

Um pouco antes da execução, o general ordenava que trouxessem o espião à sua presença para uma breve e final entrevista, sendo seu principal objetivo saber qual seria sua resposta: o pelotão de fuzilamento ou a "porta negra".

Esta não era uma decisão fácil e o prisioneiro vacilava e preferia invariavelmente o pelotão ao desconhecido e aos espantosos horrores que poderiam estar por detrás da tenebrosa e misteriosa "porta negra".

Momentos após se escutava o rajar das balas que davam cumprimento à sentença.

O general da nossa história, com os olhos fixos em suas bem polidas botas, voltava-se para o seu ajudante de ordens e dizia:

"Eis ali o que é o homem, prefere o mal conhecido ao desconhecido. É uma característica dos humanos temer o incerto. Você vê, eu disse à ele para escolher". 

- Afinal, o que existe atrás da "porta negra?" - perguntou seu ajudante de ordens.

"Liberdade" - respondeu o general - "e poucos têm sido os homens que tiveram o valor de decidir-se por ela".


Autoria desconhecida

terça-feira, 13 de setembro de 2016

ORANDO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS

ORANDO EM SITUAÇÕES DIFÍCEIS

Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do Senhor, abriu-a diante do Senhor e orou. (Isaías 37.14-15)

Este capítulo de Isaías contém uma história interessante sobre o rei Ezequias. Os assírios estavam atacando Jerusalém com um grande exército e começando a vencer. A situação parecia desesperadora.

O rei Senaqueribe ridicularizou Ezequias sem misericórdia. Senaqueribe zombou da desgraça de Ezequias escrevendo uma carta repleta de insultos contra Deus para fazer o devoto rei perder toda a esperança.

Em vez de perder a esperança, Ezequias foi para o templo, abriu a carta diante de Deus, prostrou-se com o rosto tocando o chão e fez uma oração fervorosa.

Aprender a orar quando há uma emergência ou quando alguma coisa está nos amedrontando requer muita disciplina. Em vez de orar, temos a tendência de nos torturar com ansiedade e preocupação.

Pensamos apenas em como nos livrar do problema.

Muitas vezes o Maligno nos engana quando a tentação ou o sofrimento começam, deixando a dúvida se a questão é espiritual ou física. Imediatamente ele entra sem pedir licença e nos deixa tão perturbados com relação ao problema que nos tornamos consumidos por ele.

Neste sentido ele nos afasta da oração. Ele nos deixa tão confusos, que nem mesmo pensamos em orar. Quando, finalmente, começamos a orar, já nos torturamos quase até a morte.

O Maligno sabe o que a oração pode realizar. É por isso que ele cria muitos obstáculos e a torna tão difícil para nós que nunca conseguimos parar para orar.

Com base nesta história registrada no livro de Isaías, nós devemos adquirir o hábito de ficar de joelhos e colocar as nossas necessidades diante de Deus no momento em que tivermos uma emergência ou ficarmos amedrontados.

A oração é o melhor remédio que existe. Ela sempre funciona e nunca falha – basta fazer uso dela!

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

A CENTRALIDADE DA CRUZ

A CENTRALIDADE DA CRUZ

Porque, quando estive com vocês, resolvi esquecer tudo, a não ser Jesus Cristo e principalmente a sua morte na cruz. (1 Coríntios 2.2, NTLH)

Qualquer pessoa que estude o cristianismo pela primeira vez logo ficará impressionada com sua ênfase na morte de Jesus e, como já vimos, particularmente com o espaço desproporcional que os evangelistas dedicam à sua última semana de vida.

Os autores dos Evangelhos haviam aprendido essa ênfase com o próprio Jesus. Em três ocasiões distintas e solenes Jesus predisse sua morte dizendo: “Era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas… e… fosse morto” (Mc 8.31). Era necessário que isso acontecesse — ele insistiu — porque havia sido predito nas Escrituras do Antigo Testamento.

Jesus também se referiu à sua morte como a sua “hora”, a hora para a qual ele viera ao mundo. No começo, ele repetiu que ela ainda “não havia chegado”, mas finalmente pôde dizer que “sua hora chegara”.

Talvez o mais impressionante de tudo isso seja o fato de Jesus ter determinado, de modo deliberado, como gostaria de ser lembrado.

Ele instruiu seus discípulos a tomar, partir e comer o pão em memória de seu corpo, que seria partido por eles, e a tomar, derramar e beber o vinho em memória de seu sangue, que seria derramado em favor deles.

A morte era representada por ambos os elementos. Nenhum simbolismo poderia ser mais claro. Como ele queria ser lembrado? Não por seu exemplo ou seu ensino, não por suas palavras ou obras, nem mesmo por seu corpo vivo ou pelo sangue que corria em suas veias, mas por seu corpo entregue e seu sangue derramado no sacrifício da cruz.

Assim, a igreja acertou na escolha do símbolo do cristianismo. Ela poderia ter escolhido qualquer outra entre muitas opções — por exemplo, a manjedoura, simbolizando a encarnação; a carpintaria, que comunica a dignidade do trabalho manual; ou a toalha, símbolo do serviço humilde. No entanto esses símbolos foram ignorados em favor da cruz.

A escolha da cruz como o símbolo supremo do cristianismo foi totalmente extraordinária porque na cultura greco-romana a cruz era objeto de vergonha..

Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1 Coríntios 1:17-25)

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

A BÍBLIA É UM LIVRO EXTRAORDINÁRIO





A BÍBLIA É UM LIVRO EXTRAORDINÁRIO


A Bíblia, por ser a Palavra de Deus, é um livro único, pois além de termos, em seu conteúdo, o registro de fatos memoráveis do relacionamento Deus homem, o fato de termos ainda hoje esse livro nas mãos de tantas pessoas, comprova que ela é um livro extraordinário.

A ORIGEM - A Bíblia é um livro extraordinário porque sua origem é especial. Deus revelou-se ao homem de maneiras diversas (Hb 1.1-3). Revelou-se audivelmente, comunicando-se com o primeiro casal, no Éden (Gn 1.27-31, 2.18-25 e 3.8-19); revelou-se por meio da criação, dando oportunidade para que todo ser humano reconhecesse sua glória (Sl.19.1-6, Rm1.19-20); revelou-se por meio dos profetas que indicavam a vinda de uma nova época em que o homem poderia de novo ter plena comunhão com Ele (Jr 31.31-33; Ml 3.1-4); revelou-se plenamente por intermédio da encarnação, quando em Jesus Cristo mostrou o único caminho de volta a Ele (Jo 1.14, 14.6); e, por fim, revelou-se ao inspirar homens separados (2 Tm 3.16-17; 2 Pe. 1.19-21) para registrar a sua vontade para nós, suas criaturas.

A UNIDADE - A Bíblia é um livro extraordinário, porque sua unidade é perceptível, embora tenha sido escrita durante um período de aproximadamente mil e quinhentos anos por um grupo de cerca de quarenta escritores. Esses escritores produziram sessenta e seis livros, em diferentes épocas e contextos, reconhecidos como inspirados, os quais formam um só volume, um só livro. Um único livro que contém uma única mensagem: a salvação que Deus oferece, por intermédio de Jesus Cristo, ao ser humano que, por causa do pecado, foi separado do Senhor. .

A TRANSMISSÃO - A Bíblia é um livro extraordinário, porque sua transmissão, por meio de milhares de cópias, foi preservada até nossos dias. Escrita em hebraico, grego e, em pequena quantidade, em aramaico, pelos escritores originais divinamente inspirados, a pureza de seu conteúdo pode ser comprovada pelo estudo de sua transmissão. Somente o supremo controle de Deus, sobre os autores e os escribas que copiaram esse material, pode explicar esse fenômeno.

A SUA SOBREVIVÊNCIA - A Bíblia é um livro extraordinário, porque sua sobrevivência através desses trinta e tantos séculos pode ser comprovada pela história. Depois de ter enfrentado a ordem do imperador Diocleciano, em 303 d.C., de ser destruída pelo fogo, ela se mantêm para todos que procuram em suas páginas a orientação divina que o homem tanto necessita. Ela ainda enfrenta ameaças e proibições de governos e de regimes totalitários. Os regimes passam e se desfazem, mas a Bíblia tem permanecido como a poderosa Palavra de Deus.

A TRANSFORMAÇÃO QUE ELA PROVOCA - A Bíblia é um livro extraordinário, porque sua aceitação e influência são atestados mundialmente. É o livro mais publicado no mundo. É o livro mais traduzido do mundo. Seu conteúdo tem produzido mudanças marcantes na vida dos mais diferentes tipos de homens: desde bandidos até religiosos sinceros; desde grandes autoridades, homens doutos, até os mais simples e iletrados; desde os mais ricos e abastados financeiramente até aqueles que carecem do favor do próximo para sobreviver. Todos têm sido alvo do poder transformador da Bíblia, um livro extraordinário.

Transcrito Por Litrazini

A QUEDA DE JUDAS










A QUEDA DE JUDAS: UM PROCESSO SUTIL E ENGANOSO


“Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.” “Porventura, sou eu, Senhor?” 
(Mateus 26:22b)

“Acaso, sou eu, Mestre? Respondeu-lhe Jesus: “Tu o disseste”. (Mateus 26:25b)

“E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, de novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.”(Mateus 26:29-30)

Há pouco mais de dois mil anos o Senhor Jesus celebrou sua última ceia aqui na Terra. Aquela era uma semana importante. Aqueles eram dias de Páscoa, dias de festa. À noite, em um jantar íntimo, em torno de uma mesa especial, preparada pela divina providência, Jesus transformou aquele jantar em uma Santa Ceia. 

Em um determinado momento, Jesus aos discípulos dirige a palavra: “Um de vocês vai me trair”. Os doze trocam olhares e perguntam ao Mestre: “Porventura, sou eu, Senhor?” Judas também a faz e Jesus responde: “Você está dizendo que é você”.

Para nós, está claro que Jesus responde a Judas: “É você”. Mas ali ninguém percebe. Todos saem em dúvida. O nome de Judas é uma helenização do nome hebraico Judá, que significa “abençoado”, “louvado”. No grego é “loúdas”. Entre os apóstolos, o seu nome é o segundo que mais aparece nos Evangelhos, depois do nome de Pedro. O nome repete-se por 20 vezes.

A função de Judas era importante na igreja: tesoureiro. Era o homem de confiança de Jesus e de todos os discípulos. Era certamente o mais bem preparado dentre eles. Tinha o melhor currículo.

Ele estava entre os 70 enviados, de dois em dois, que fizeram milagres, curaram enfermos, expulsaram demônios e que voltaram para Jesus alegres, dizendo: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.” (Lucas 10:17)

Ao que Jesus respondeu: “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).

Assim como os demais 11 discípulos, Judas também foi escolhido por Jesus, sob a mesma revelação e direção do Espírito Santo. Não houve erro! Jesus disse que o nome de Judas estava escrito no livro dos céus; ele foi escolhido; o seu nome significa abençoado; ele fez milagres e libertou pessoas da opressão e de demônios, em nome de Jesus; ele era uma pessoa de confiança do ministério. Como é que se explica que tenha tido o fim que teve?

Ninguém cai “do nada”. A queda não implica em um único ato, mas sim em um processo. Este processo é uma construção, um edifício. Temos a impressão que a queda se constrói para baixo.  Contudo, o diabo não tem nenhum problema em deixar você construir uma queda para cima, porque quanto mais você sobe, maior será o prejuízo da queda.

No capítulo 12 de João, por exemplo, quando Maria lava os pés de Jesus com unguento, um óleo perfumado muito caro, Judas mostra sua fraqueza: “Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?”, questionou ele.

Fica muito claro que Judas está mais apegado ao dinheiro que ao gesto concreto que manifestava a missão de Jesus. Judas desencadeou um processo de queda. Em determinado momento, ele começa a apresentar desvios, como no exemplo acima. 

Há muita gente que está prosperando, mas está caindo; está crescendo, mas está caindo; está pregando melhor, mas está caindo; está cantando melhor, mas está caindo. Mas elas não merecem cair. Às vezes, falta alguém cheio de amor a Jesus, para lhe dizer: “Cuidado, você está caindo para cima, você começou um processo de queda.”

Qualquer processo de queda pode ser quebrado, desde que se tome uma posição: do lado de Jesus. No dia a dia, nas situações mais difíceis, devemos nos perguntar: “De que lado Jesus está?”.

Judas que o nome era louvado, abençoado, acabou se tornando uma marca ruim, um nome ruim, porque fez uma escolha que desencadeou na vida dele uma consequência. Ele estava com Jesus na Santa Ceia, mas após cantar o hino e receber a bênção apostólica, tomou uma direção diferente.

E, você, vai para qual lado?

escrito por Roberto de Lucena

O TEMOR DO SENHOR






O TEMOR DO SENHOR


Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos com tremor. 
(Salmos 2.11).

Em todas as pessoas que crêem na Palavra de Deus, se alegram no Senhor, e lhes serve, também está presente o temor de Deus.

O verdadeiro temor de Deus não permite que alguém se conforme consigo mesmo, senão que nos impulsiona ao aperfeiçoamento da santidade em nós. 

Mas não se trata de um medo paralisante. Nós, os cristãos, “não recebemos um espírito de escravidão para estarmos outra vez em temor, mas sim, recebemos o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba Pai!”.

Ainda que nos pareça uma contradição, nós nos alegramos no Senhor e, também, ao mesmo tempo, tememos ao nosso falso e mau coração; tememos também ao pecado e as advertências do nosso Santo Deus.

E isto é algo que falta a essas almas contentes e satisfeitas consigo mesmas, que nunca reconheceram a gravidade de seus pecados; elas nunca se desesperam e nunca se entristecem, crendo não necessitar de palavras de graça e de perdão, pois, se consideram perfeitas, que entendessem que elas vivem uma espiritualidade falsa!

Ai dos que levianamente tratam a Palavra de Deus e seus mandamentos e não os temem! Estão profundamente adormecidos, mais cedo ou mais tarde eles despertarão…

Em contrapartida, os que temem a Deus e reconhecem os seus pecados e miserável estado diante Dele, vivem continuamente debaixo da divina e maravilhosa graça, tanto nos melhores quanto nos piores momentos de suas vidas.

Pensemos em um exemplo concreto para ilustrar o que estamos dizendo: Quando Cristo lavou os pés dos discípulos, lhes exortou a serem humildes. 

Mas, pouco tempo depois de tão claro exemplo e exortação à humildade, puseram-se a discutir quem seria o mais importante dentre eles! 

O Senhor os repreendeu por seu orgulho, mas em seguida lhes falou acerca da graça, assegurando-lhes lugares de honra que lhes estavam preparados nos céus.

Oh Pai Celestial, dá-nos forças e sabedoria por meio de teu Espírito, para que possamos resistir valentemente ao diabo e para que também triunfemos sobre ele. Amém.

C.O.Rosenius (1816-1868) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva

transcrito por Litrazini

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

AMAR É PERDOAR



AMAR É PERDOAR

Mateus 18:21-22 - Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete.

Há pessoas que dizem que é difícil perdoar. No entanto, creio que esta afirmação surge porque muita gente não sabe ao certo o que é perdoar.

Neste ensinamento de Jesus aprendemos que devemos perdoar setenta vezes sete; mas, então, o que é perdoar?

Perdoar não é um sentimento. Perdoar não é esquecer tudo, ou melhor, não é ter uma aminésia! Perdoar é uma decisão. O que sente não interessa, porque a decisão de perdoar está no seu coração e você está livre.

Você pode perdoar e continuar a sentir-se incomodado, aborrecido com a pessoa, mas pela Palavra de Deus, podemos ver que perdoar é fácil: não é um sentimento, é uma decisão.

Há pessoas que se recusaram a perdoar a outros e acabaram doentes ou paralisadas, sem que nada funcionasse na sua vida. Muitas doenças estão relacionadas com a falta de perdão.

Você tem que perdoar ao seu vizinho, ao colega, ao patrão, seja a quem for. Senão é você que vai ficar mal na vida, pois Deus também não lhe perdoará as suas ofensas.

Em Mateus 18:33-35, Jesus disse que se nós não perdoarmos do coração, cada um ao seu irmão, as suas ofensas, Deus também não nos perdoaria as nossas ofensas e até nos deixaria nas mãos dos atormentadores que são demônios.

Deus perdoou-nos as nossas maiores ofensas e nos deu salvação. Nós não temos o direito de não perdoar aos outros.

Você também pode ter que acordar cedo para ir trabalhar e não lhe apetecer, mas você sabe que tem que ir, por isso, levanta-se não porque lhe apeteça, mas porque é uma obrigação.

Quando tiver que perdoar alguém faça-o quer sinta ou não. Diga a Deus:
- Oh Deus, eu perdôo aquela pessoa que me magoou e partir de agora não guardo nada no meu coração contra ela. Mesmo que no dia seguinte você se sinta ainda magoado, o que interessa é a sua decisão feita na véspera e a pessoa está perdoada e o seu coração está limpo. Se a outra pessoa não quiser perdoar o problema é dela, já não é seu.

A Bíblia conta-nos em Mateus 18:21-35, que um certo homem devia muito dinheiro ao rei, e quando foram fazer contas, o rei teve misericórdia, e perdoou-lhe toda a dívida.Quando este homem saíu da presença do rei, foi ter com aqueles que lhe deviam pequenas quantias, e como não lhe podiam pagar, lançou-os na prisão. Quando o rei soube disto entregou este homem aos carrascos, confiscou todos os seus bens, e toda a sua família foi vendida como escravos, até que pagasse toda a dívida.

Mateus 18:34-35 - E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um, a seu irmão, as ofensas.

Algumas pessoas dizem: Eu perdôo, mas não posso esquecer. Mas, quando Deus lhe perdoa alguma falta, você fica como se nunca tivesse pecado. Ele não se lembra mais disso. Nós também temos que fazer o mesmo, que.é., perdoar e esquecer o mal que nos fizeram; é apagar de coração as ofensas cometidas contra si.

A razão de algumas pessoas sofrerem de artrite, úlceras no estômago e até esgotamentos cerebrais, noites sem dormir, etc, é porque elas se recusam a perdoar. E porque não perdoam, Deus também não lhes pode perdoar; por conseguinte, sofrem as maldições que o diabo lhes quiser pôr.

Se alguém o ofender perdoe-lhe nesse mesmo instante, não deixe passar um dia sem perdoar. Porquê? Porque está a dar lugar ao diabo, que virá a si com pensamentos errados acerca dessa pessoa. E à medida que o tempo passa, rancor começa brotar do seu coração e a sua comunhão com Deus fica cortada.

Quando Jesus ensinou que nos devemos perdoar 70 vezes 7, estava a dizer que, se fôr necessário devemos perdoar 490 vezes por dia, isto é perdoar sempre sem esmorecer, porque é assim que Deus faz também.

Transcrito Por Litrazini

sábado, 3 de setembro de 2016

A LIBERDADE


A LIBERDADE 

A última coisa que encontramos em muitas igrejas é a liberdade. 
“A dádiva seguinte que o Espírito de Deus nos dá é a liberdade. Em primeiro lugar, Ele nos dá amor, para em seguida nos inspirar esperança e, então, nos dar liberdade. 
Atualmente, esta é a última virtude que encontramos em níveis suficientes em nossas igrejas. 
Lamento dizer que num bom número delas terá de haver um funeral antes que possam começar a trabalhar. 
Precisamos enterrar bem fundo o formalismo para que ele nunca mais ressurja. A última coisa que encontramos em muitas igrejas é a liberdade. 

É trabalho pesado pregar para críticos de mente carnal... 

Se acontece de o Evangelho ser pregado, as pessoas criticam, como fariam se se tratasse de um desempenho teatral. 
Sempre acontece exatamente a mesma coisa, e a maioria dos professos cristãos nunca pensa em ouvir o que o homem de Deus tem a dizer. É trabalho pesado pregar para críticos de mente carnal, mas ‘onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade’ (2 Co 3:17). 
Muito freqüentemente, uma mulher ouve uma centena de palavras boas em um sermão, podendo ser que um único detalhe tenha lhe chamado a atenção negativamente, como se houvesse algo um pouco fora de lugar. 
Então ela vai para casa, senta-se à mesa e fala abertamente diante dos filhos , ampliando aquele único pormenor errado sem dizer uma palavra sequer acerca daquela centena de palavras boas que foram ditas. É desse modo que se comportam as pessoas que fazem críticas. 

Deus não usa pessoas em cativeiro... 

Deus não usa pessoas em cativeiro. Muitos estão na condição de Lázaro quando saiu do sepulcro, de mãos e pés atados. A bandagem ainda não havia sido retirada de sua boca, e por isso não podia falar. 
A vida nele estava, e teria sido uma declaração falsa dizer que Lázaro estava morto, porque ele acabara de ser ressuscitado dos mortos. 
Há um grande número de pessoas que, no momento em que falamos com eles e insinuamos que não estão fazendo o que deveriam, respondem: ‘Eu tenho vida; sou crente’. Isso não pode ser negado, mas tais pessoas estão de mãos e pés amarrados. 
Que Deus rompa essas algemas e liberte seus filhos, de modo que sejam verdadeiramente livres! 
Creio que Ele vem nos libertar, porque é seu desejo que trabalhemos para Ele e dEle falemos. 

Quantas pessoas gostariam de se levantar em uma reunião de oração para dizer algumas palavras por Jesus, mas há na igreja um espírito de censura tão isento de sensibilidade que ninguém ousa se manifestar. Não há liberdade para fazê-lo. 
Se se levantam, estão tão aterrorizados por esses críticos que começam a tremer e se sentam. Não conseguem dizer nada. Como tudo isso é errado! 

Onde quer que você veja a obra do Senhor em franco progresso, verá esse Espírito de liberdade.... 

O Espírito de Deus vem simplesmente para dar liberdade. Onde quer que você veja a obra do Senhor em franco progresso, verá esse Espírito de liberdade. 
As pessoas não terão medo de falar umas com as outras. Quando o culto termina, ninguém se levanta apressado, chapéu na mão, como quem quer ser o primeiro a sair da igreja, mas todos ficam a se cumprimentar, havendo, então, liberdade. 
Um grande número de crentes vai aos cultos de oração apenas por mero e frio senso de dever. Pensam: tenho de ir, porque sinto que é meu dever. Não consideram um glorioso privilégio reunir-se para orar, ser fortalecido e ajudar alguém nessa jornada no deserto. 
O que precisamos hoje é ter amor em nossos corações. Será que não queremos? 
Não desejamos ter esperança em nossas vidas? Não ansiamos ser cheios de esperança? Não nos interessa a liberdade? Contudo, tudo isso é obra do Espírito de Deus. 

Oremos a Deus diariamente para que nos dê amor, esperança e liberdade. 
Lemos em Hebreus 10:19: ‘Tendo, pois, irmãos, liberdade para entrar no Santuário’. Podemos entrar no Santuário com plena liberdade de acesso para suplicar por esse amor, liberdade e gloriosa esperança. Não descansemos até que Deus nos dê poder para fazermos a sua obra. 

...preferiria morrer a viver como uma vez vivi, como um mero crente nominal... 

Se é que hoje conheço meu coração, preferiria morrer a viver como uma vez vivi, como um mero crente nominal, sem qualquer utilidade para Deus no estabelecimento do seu Reino. Parece-me ser uma vida pobre e vazia para ser vivida só para si mesmo. 
Busquemos ser úteis na seara do Senhor. Procuremos ser vasos adequados para o uso do Mestre, a fim de que Deus Espírito Santo possa brilhar plenamente através de nós.” 

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36 RA) 

Se queremos ser libertos, temos que lançar fora toda arrogância, soberba e vaidade. Não podemos agir como os fariseus que “tudo sabiam”, mas negavam a palavra do Senhor Jesus e, quando pressionados pela palavra de Jesus, alegaram que não eram e nunca tinham sido escravos, desconsiderando, inclusive, o poderio romano sobre eles. 
Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra,e verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. Eles lhe responderam: “Somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?” 34 Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar vocês de fato serão livres. (Jo 8:31-33 NVI)
Não se apresse em dizer que é livre se, de fato, você não é. Faça uma reflexão, com sinceridade diante de Deus e, se você chegar à conclusão de que está preso, já deu o primeiro passo para sua libertação. 

escrito por Sólon Pereira

TÃO PERTO E TÃO LONGE
















TÃO PERTO E TÃO LONGE

O seu carro quebra, o celular não tem sinal, é noite, o lugar é deserto e escuro, o risco de assalto é grande, você sabe que logo ali na frente, tão perto, tem mecânico que poderia socorrê-lo, mas, como o carro está quebrado, por conta das circunstâncias tão longe.

A sua perna está machucada, você não pode andar, nem mesmo ir ao mercado que fica há apenas duas quadras, tão perto e tão longe.

O único caminho para a salvação é Jesus Cristo, a bíblia diz: EU (Jesus) sou O caminho (o que significa Único e não mais um caminho), Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim (João 14.6), porém é preciso haver arrependimento dos pecados e confissão do Senhorio de Cristo na vida, pois a Palavra de Deus nos diz:

A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. (Rm 10.8-11) Se não fizer isso de nada valerão as boas obras; confira comigo em Efésios 2.8,9: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

O bom coração de ouro ou coração de ouro não vai adiantar nada, pois somente pela misericórdia e sacrifício do Senhor Jesus é que conseguimos a salvação. Tão perto e tão longe tanto do céu quanto do inferno.

Todos se consideram filhos de Deus, mas se a opção pelo Senhorio Cristo não for feita, vai continuar apenas sendo criatura de Deus, veja: Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. (João 1.12) Tão perto e tão longe.

Qualquer bom mecânico pode resolver o problema do carro; um médico competente pode até resolver o problema das suas pernas, mas, somente Jesus Cristo, O Único e Suficiente Senhor e Salvador pode dar uma vida eterna no céu.

Todavia, não espere para amanhã porque Jesus pode voltar hoje e, se isso acontecer, você ficará muito longe do céu e gemerá durante uma eternidade do tão perto inferno.

Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.  Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem (Jesus) há de vir à hora em que não penseis. 
(Mateus 24.40-44)