segunda-feira, 6 de junho de 2016

SUPORTANDO A TENTAÇÃO


SUPORTANDO A TENTAÇÃO 
Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que O amam (Tiago 1:12).
Escapar da tentação para um cristão convicto é muito difícil - Todos já passamos por isso. Resolvemos não ceder à tentação, mas no calor da batalha, nossa determinação se dissolve e, para nossa vergonha e decepção, caímos em pecado. 
Às vezes, parece que quanto mais nos concentramos em não pecar, mais impotentes nos sentimos contra a tentação, e mais desesperada parece nossa condição. 
Perguntamo-nos se, de fato, estamos salvos. É difícil imaginar qualquer cristão sério que não tenha duvidado da própria salvação, especialmente depois de ter caído em pecado.
Felizmente, podemos ter vitória sobre as tentações que tão facilmente nos enredam. Nenhum de nós, não importa quão envolvido esteja no pecado, está sem esperança, pois nosso “Pai das luzes” (Tiago 1:17) é maior do que nossa propensão para o mal, e só nEle, e através de Sua Palavra, podemos ter a vitória.
As tentações são reais, o pecado é real, e a batalha contra o eu é muito real. Mas Deus também é real, e por meio dEle, podemos mais do que vencer as tentações que atuam dentro de nós com o propósito de nos derrubar.

A RAIZ DA TENTAÇÃO

Leia Tiago 1:13, 14. Onde a tentação se origina e como esse conhecimento pode ser útil em nossa luta contra o pecado?
Tiago é enfático. Deus não é o autor do mal nem é a fonte da tentação. O próprio mal é a fonte da tentação. De acordo com essa passagem, o problema está dentro de nós. Essa é a principal razão pela qual é tão difícil resistir à tentação.
Assim, a batalha contra o pecado começa na mente. Por mais que muitos não queiram ouvir isso, a verdade é que escolhemos pecar. Ninguém pode nos forçar (Romanos 6:16-18). Desejos pecaminosos, inclinações e tendências captam constantemente a nossa atenção. Usando termos comuns da caça e pesca, Tiago 1:14 descreve esses impulsos interiores. 
Nossos próprios desejos nos atraem e seduzem, e quando cedemos a eles, somos finalmente fisgados e presos na armadilha.
Leia Efésios 6:17; Salmo 119:11; Lucas 4:8. Que tema comum é visto nesses textos, e como isso se relaciona à questão da vitória sobre a tentação?

Tiago separa claramente a tentação do pecado. Ser tentado não é pecado. Até mesmo Jesus foi tentado. 
O problema não é a tentação, mas como reagimos a ela. Ter uma natureza pecaminosa não é pecado. No entanto, é pecado permitir que a natureza pecaminosa controle nossos pensamentos e dite nossas escolhas. Assim, temos as promessas, encontradas na Palavra de Deus, que nos oferecem garantias de vitória, se as reclamarmos para nós mesmos e nos apegarmos a elas pela fé. 

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