sexta-feira, 22 de abril de 2016

APROVADO POR DEUS



Aprovado por Deus

Tendo encorajado Timóteo a continuar no seu serviço de evangelista (veja 2 Timóteo 1:6-8,13-14), Paulo agora o exorta a encarar os sofrimentos deste trabalho, desenvolvendo as seguintes características do ministro fiel:

Mestre da palavra (2:1-2). Em sofrimento, o servo de Deus deve procurar força na graça de Deus, e não em sua própria capacidade ou sabedoria (2:1; veja Hebreus 12:28; Tito 2:11-14; 2 Coríntios 12:7-10). Assim fortificado, é necessário que o servo ensine a palavra da graça de Cristo para outros (2:2; veja Atos 20:32). Nisto notemos duas coisas importantíssimas:
  • É a vontade de Deus que a mesma palavra se passe de uma geração para outra. Paulo disse, "o que da minha parte ouviste...isso mesmo transmite a homens...para instruir a outros" (2:2). Deus não quer que novas gerações ensinem coisas novas (veja Gálatas 1:8).
  • O que é preciso em quem vai ensinar a palavra é fidelidade, e não eloqüência ou sabedoria própria (veja 1 Coríntios 4:1-2). Quem se fortifica na graça de Deus e não no orgulho de homens ensinará apenas a palavra de Deus.
Soldado, atleta, lavrador (2:3-13). O servo do Senhor precisa ser bem treinado e disciplinado para que possa alcançar os alvos de Deus. Como soldado, terá que sacrificar certos confortos e seus próprios desejos para conquistar o objetivo do seu capitão. Como atleta, terá de seguir regras, sacrificando a sua liberdade para receber o prêmio. 

Como lavrador, terá que trabalhar duro com muita paciência, para depois receber o fruto (2:3-7).

Jesus e Paulo são exemplos perfeitos. Eles sofreram em servir a Deus, confiantes que ele dê a cada um de acordo com as suas obras (2:8-13; veja 2 Coríntios 5:9-10).

Obreiro diligente (2:14-19). Enquanto muitos no mundo religioso se enrolam com questões de doutrinas de igrejas e teologia humana, o servo de Deus precisa se afadigar no estudo da palavra da verdade (2:15). 

Quem busca contendas de doutrinas e segue toda idéia nova gasta seu tempo e corrompe outros com sua falta de confiança na simples palavra de Deus (2:14,16-19; veja Marcos 12:24,27; Efésios 4:11-14).

Vaso santificado e disciplinado (2:20-26). O servo de Deus deve disciplinar a sua própria vida, fugindo das coisas que não convêm, e seguindo as que o tornam útil para serviço na casa de Deus (2:20-23). Com a sua própria vida em ordem, o servo então deve exortar a outros, lhes ensinando a pura palavra de Deus com a esperança de que sejam convencidos a se arrepender e parar de servir o diabo (2:24-26).

Perguntas para mais estudo:
  1. Para ensinar a palavra de Deus, é mais importante ser teólogo ou ser fiel? (2:1-2)
  2. De que maneira o servo de Deus é como um soldado, atleta, e lavrador? (2:3-13)
  3. Qual a nossa responsabilidade perante a "palavra da verdade"? (2:14-26)

- escrito por Carl Ballard

AS QUALIDADES DO OBREIRO APROVADO


AS QUALIDADES DO OBREIRO APROVADO.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem
 de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade
 (2 TIMÓTEO 2:15).

Obreiros tem muitos, mas os aprovados por Deus são poucos.

Infelizmente estamos vivendo uma época em que as exigências e
qualificações que a palavra de Deus recomenda para escolha e consagração
de obreiros para exercer o ofício ministerial; seja diácono, presbítero, 
evangelista, pastor, bispo e outros, tem sido vulgarizada e desvalorizada.

Uns são chamados por simpatia, outros por amizade, outros por ter um bom
status social, outros por apadrinhamento, e na maioria das vezes eles não
temo mínimo de preparo ou vocação ministerial.

Antigamente os homens de Deus oravam para o Espírito Santo mostrar,
hoje muitos não oram mais neste sentido, parece que a urgência da obra é
muito grande, e eles não tem tempo para orar.

Já existe uma frase que muitos estão usando para justifica o seu erro,
que diz: Se a chamada der errado, foi o homem quem chamou; se der certo,
foi de Deus.

Muitos almejam o episcopado com interesse financeiro, para engordar a
sua conta bancária, muitos já se tornaram verdadeiros profissionais do
púlpito nas igrejas e estão pregando o que o povo gosta de ouvir e não
o que o povo precisa ouvir.

Mas ainda existem obreiros qualificados e aprovados por Deus que estão
fazendo a diferença nesta geração.

1. FIEL.

Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se
ache fiel (1 Corintios 4.1,2).

A fidelidade é indispensável na vida de um obreiro, todo obreiro que finge
ser fiel, em algum momento vai cair em contradição.

A fidelidade envolve todas as áreas da vida do obreiro. Fidelidade com Deus, fidelidade com a esposa e filhos, fidelidade com a igreja, fidelidade ministerial, fidelidade nos negócios, enfim, em todas as coisas.

O apóstolo Paulo instruindo o jovem pastor Timóteo, disse:

Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra,
no trato, na caridade, no espírito, na fé. na pureza. Persiste em ler, exortar
e ensinar, até que eu vá. Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. (1 Timóteo 4.12,13,15).


2. VIGILANTE.

Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque,
 fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que tem ouvem.
 1Tm.4.16.

O obreiro que não é vigilante a sua vida pode se tornar uma tragédia.

 É preciso ser vigilante em todas as áreas, para que os nossos adversários,
 inclusive o diabo, não tenha de que nos acusar. O obreiro deve ficar
sempre de prontidão e nunca dormir; pois o inimigo não dorme, ele
trabalha de dia e de noite, procurando uma brecha para entrar e destruir.

Por isso a bíblia nos recomenda dizendo: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo,
vosso adversário, anda em redor, bramando como leão, buscando a quem
 possa tragar. 1Pe.5.8.

O apóstolo Paulo também nos exorta dizendo: Não durmamos, pois, como
 os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios. 1Ts.5.6.

3. SOFREDOR.

Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar
 àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é
coroado se não militar legitimamente (2Tm.2.3-5).

Hoje muitos obreiros não querem mais sofrer, muitos querem ostentar
um titulo e ter isto como status, não estão interessados em se preocupar
 de cuidar das ovelhas, e sim em sugá-las, recolher a sua lã (bens, dinheiro)
 e viver um evangelho business (de negócios).

O obreiro não foi chamado só  para viver um evangelho de conforto,
 mais também de sofrimento. O apóstolo Paulo escrevendo aos
 filipenses, diz: Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo,
não somente crer nele, como também padecer por ele, tendo o
 mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim. Fp.1.29,30.

Palavra fiel é esta: que se morrermos com ele, também com ele viveremos;
 se sofrermos, também com ele reinaremos, se o negarmos, também
ele nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode
 negar-se a si mesmo (2Tm.2.11-13).

4. VERDADEIRO.

Tu porém, fala o que convém à sã doutrina (Tt.2.1).
Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há
 de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que
 pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo
comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as
 sua próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade,
 voltando as fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições,
 faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (2Tm.4.1-5).

O obreiro aprovado, ele é verdadeiro porque vive na verdade e prega
 a palavra da verdade. Só pode pregar a palavra da verdade, aquele
 que é verdadeiro; quando o apóstolo Paulo disse: Procura
apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que
 se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade; isto significa
 dizer que, para se apresentar a Deus aprovado, é preciso está
vivendo a verdade. Quem vive a verdade tem aprovação de Deus,
 não é envergonhado por ninguém e tem autoridade de manejar bem
 a palavra da verdade. Infelizmente, muitos não vivem o que pregam;
 muitos estão disfarçados de obreiros verdadeiros, vivem de engano e
 são hipócritas, mas com um tempo as máscaras irão cair.

5. HUMILDE.

Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação
com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com
longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor (Ef.4.1,2).

A humildade é uma virtude que identifica o verdadeiro homem de Deus.
O obreiro aprovado ele não deve ser orgulhoso, soberbo e de olhar altivo;
 e sim amigo, comunicativo, amável, generoso e humilde.

 A palavra de Deus nos diz: A soberba precede a ruína, e a altivez do
espírito precede a queda (Pv.16.18). Antes de ser quebrantado,
eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade
(Pv.18.12).

Há obreiros que começaram bem, eram humildes, participavam,
ajudavam, dividiam o que tinha para o bem da obra, sabiam ouvir
quando preciso, abraçavam a todos e pregavam a palavra de Deus,
mesmo se não fossem pagos para isso. Hoje infelizmente há muitos
obreiros orgulhosos e até pensam que são estrelas, e buscam honras
 para si, e acham que são especiais e por isso querem ser destacados
 para ser o centro das atenções. Que Deus tenha misericórdia, e estes
 possam reconhecer que toda a glória e honra pertencem a Jesus. 

Muitos precisam descer do pedestal e entrar no caminho da humildade, 
para ver a glória de Deus se manifestar na sua vida e no seu ministério, 
antes que seja tarde. 

domingo, 10 de abril de 2016

INTEGRAÇÃO NO POVO DE DEUS



INTEGRAÇÃO NO POVO DE DEUS

Deixando, pois, toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações, Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo; Se é que já provastes que o Senhor é benigno;
E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Por isso também na Escritura se contém:Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa;e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes,a pedra que os edificadores reprovaram,essa foi a principal da esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo,para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. 
(1 Pedro 2:1-10)
• O desafio que Deus nos tem dado como Igreja é a integração, como um grupo de pessoas que se ajuntam para servir a Deus.
O significado disto é que cada um de nós é chamado por Deus para fazer parte do seu povo.
• O primeiro grande movimento de integração aconteceu na igreja primitiva. Havia o perigo de uma divisão, ficando de um lado uma igreja cristã judaica e do outro lado uma igreja cristã gentia. A questão era: os gentios convertidos deviam ser circuncidados e deveriam ter a obrigação de obedecer a lei de Moisés para que fossem salvos? O assunto foi tratado numa reunião de presbíteros e apóstolos em Jerusalém, de acordo com Atos 15.
Houve acalorada discussão, mas o ponto alto daquela reunião foi o testemunho de Pedro, quando narrou o seu chamado para pregar aos gentios em Cesaréia e como Cornélio, os seus familiares e amigos se converteram, foram batizados, receberam o dom do Espírito Santo sem nenhuma exigência legal.
• Tiago, presbítero da igreja em Jerusalém, retomou o testemunho de Pedro e concluiu: "Irmãos, atentai nas minhas palavras: expôs Simão (Pedro) como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome" (Atos 15.13-14). Naquela reunião ficou estabelecido o princípio de somos salvos pela graça mediante a fé e esta graça alcança judeus e gentios, pobres e ricos, cultos e iletrados. Todos são integrados no Corpo de Cristo onde não há divisão.
A igreja é muito mais que organização, templos, normas, regulamentos. A Igreja é o corpo de Cristo, é a noiva do cordeiro, é a comunhão dos salvos, é o Israel de Deus, é raça eleita, é sacerdócio real, é povo de propriedade exclusiva de Deus, é nação santa. Nós, os gentios, fomos visitados por Deus, chamados pela sua graça, alcançados pela sua misericórdia e, com os judeus convertidos, nos tornamos povo de Deus, família de Deus, lavoura de Deus, príncipes do Reino de Deus.
• O texto de 1 Pedro 2.1-10 nos mostra como nos integramos, pela graça, no povo de Deus.
SOMOS INTEGRADOS NA COMUNHÃO DO POVO DE DEUS
• A comunhão é representada no texto (1 Pedro 2.4-5) pela figura de um edifício, de uma casa, feita de gente, de pessoas, não de tijolos e cimento. O alicerce dessa casa é a PEDRA viva, eleita e preciosa que se refere a Jesus, o Filho de Deus; nós somos como PEDRAS que vivem e somos edificados na rocha que é Jesus.
Estamos, portanto, ligados uns aos outros e todos nós estamos ligados a Jesus. Fora do alicerce a casa cai, mas só o alicerce não é casa. Que figura impressionante da comunhão! Todos nós participamos de Jesus. Paulo chegou a dizer: "Já não sou que vivo, mas Cristo vive em mim". Ele pode compadecer-se das nossas fraquezas porque foi em tudo semelhante a nós, exceto no pecado. Mas servimos também uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1 Pedro 4.10).
• O povo de Deus é um edifício em construção. Jesus é o edificador. Ele disse: "Edificarei a minha igreja" (Mateus 16.18). Cada um de nós deve estar disponível para que o Senhor nos coloque onde ele quiser. Se alguém roubar um tijolo de um monte de material de construção, dificilmente alguém vai perceber; mas se alguém tirar um tijolo da parede, vai ficar um buraco.
Na casa temos tijolo sobre tijolo, cobertura, janelas, portas, tudo no lugar certo. Cada membro do povo de Deus é um ministro. Se ele sair do corpo fica uma vaga no ministério. Estamos, de fato, integrados, ou somos como materiais de construção soltos num monte?
• Outra figura que a Bíblia usa e que ilustra a comunhão é o Corpo. O corpo é um só, mas tem muitos membros. É impossível um membro fora do corpo. Só faz parte do corpo se estiver integrado, no seu lugar próprio, exercendo a sua função. Cada membro depende do outro na função que este exerce. Todo o corpo vê através dos olhos, anda através dos pés, trabalha através das mãos, ouve através dos ouvidos, sente através do olfato e assim por diante. Quando somos crianças na fé somos dependentes; quando nos tornamos jovens na fé, temos a tendência da independência; mas ao atingirmos a maturidade espiritual percebemos que somos interdependentes. Precisamos uns dos outros.
• O desafio para nós, como igreja, é que nenhum de nós fique de fora, desintegrado, fora da comunhão na célula e na família, sem ministério, infrutífero!
SOMOS INTEGRADOS NA ADORAÇÃO DO POVO DE DEUS
• A casa espiritual, feita de gente, tem um objetivo: ser um sacerdócio santo. Cristo é o sacerdote. O sacerdócio é de Cristo. Ligados a Jesus, como pedras que vivem, edificados sobre a pedra viva, todos somos sacerdotes. Somos redimidos por Cristo e nele somos sacerdócio real (Apocalipse 5.9-10). Não precisamos de outra mediação para adorar a Deus senão a mediação de Cristo. Nele, todos temos acesso ao Pai.
• De acordo com o texto (1 Pedro 2.4-5), a adoração é oferta a Deus. É sacrifício espiritual que oferecemos a Deus pela mediação de Cristo. É louvor, fruto de lábios que confessam ao Senhor (Hebreus 13.15). Não é sacrifício meritório para receber graças ou bênçãos de Deus, mas é sacrifício de amor, de gratidão por tudo o que somos e temos em Cristo (Efésios 1.3); é gratidão a Deus porque ele faz infinitamente além do que pedimos ou pensamos segundo o seu poder que já opera em nós (Efésios 3.20)
• Adoramos e louvamos porque o louvor é arma eficaz na guerra espiritual. Das crianças que mamam Deus suscita o perfeito louvor para fazer emudecer o inimigo e o vingador (Salmo 8.2); Jesus citou esta passagem de Salmos para emudecer autoridades religiosas que estavam incomodadas com o louvor das crianças que aclamavam a Jesus como o rei, filho de Davi. Enquanto adoramos e louvamos, Deus age nas regiões celestiais destronando as hostes espirituais da maldade que atuam nessas regiões. Uma igreja que adora, que louva, é uma igreja espiritualmente viva e vitoriosa!
• Somos desafiados a adorar ao Senhor individualmente (Mateus 6.6), nas células (Mateus 18.20) e na Grande Congregação (Salmo 35.18, Atos 2.46). Como sacerdotes, representemos os pecadores diante do Pai em intercessão e, assim, poderemos representar Deus diante deles através da pregação, da mensagem profética!
SOMOS INTEGRADOS NA MISSÃO DO POVO DE DEUS
• O povo de Deus, como comunidade do Reino, que experimenta a verdadeira comunhão e adora a Deus em espírito e em verdade já é, em si mesma, uma poderosa testemunha do Evangelho. Ray Stedman escreveu que o impacto da igreja primitiva no mundo pagão deveu-se não só à pregação, mas à koinonia, à comunhão, que era tão perceptível que levou um escritor pagão a afirmar: "Veja como se amam esses cristãos!". Stedmann conclui: "A pregação poderia ter sido considerado como mais uma doutrina entre outras, mas todos se rendiam à evidência da comunhão".
• Mas a comunhão sem missão pode virar koinonite (inflamação da comunhão) e a adoração, pietismo egoísta e inconseqüente. Em 1 Pedro 2.9 aprendemos que a nossa identidade e a nossa missão estão ligadas, são inseparáveis. Somos raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus A FIM DE proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A árvore sem frutos pode ser bonita, mas é inútil. Foi isto que João Batista disse aos zelosos religiosos que o procuraram (Mateus 3.7-10). Jesus disse também que são filhos de Abraão (identidade) os que fazem as obras de Abraão (missão) - João 8.39.
• O povo de Deus tem, portanto, natureza missionária. Filipe Maury, em seu livro "Evangelização e Política" defende a tese de "uma igreja que cessa de evangelizar é não só infiel ao seu Senhor, mas, na realidade, deixou de ser Igreja de Jesus Cristo". Essa igreja cai num torpor espiritual e, por fim, desaparece quanto tantas organizações no mundo empresarial.
• Diante disto, somos desafiados a nos integrarmos na missão do povo de Deus nas seguintes áreas: a) onde estamos colocados como empresários, executivos, operários, médicos, advogados, donas de casa, estudantes, industriais, ou qualquer outra função, conscientes de que todos somos missionários e que a vida cristã é vocação para servir a Deus e às pessoas;
b) como membros de células, evangelizando e discipulando as pessoas do nosso círculo de relacionamentos e participando dos eventos de colheita promovidos pelas áreas de supervisão, de superintendência, de distritos e pela igreja toda para alcançar com as estratégias mais variadas as pessoas que estão sem salvação;
c) participando ativamente dos projetos missionários para alcançarmos o objetivo de ser testemunhas de Cristo até aos confins da terra.
Escrito por Mathias Quintela de Souza

sexta-feira, 8 de abril de 2016

REFÚGIO



 

 

 

 

 

 

REFÚGIO

“Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques neste lugar seguro; vai e entra na terra de Judá. Então, Davi saiu e foi para o bosque de Horete” 
– (1 Samuel 22. 5)
No presente século em que vivemos os tempos não estão fáceis, assaltos, roubos, assassinatos, furtos, a humanidade avança em passos largos para a queda e destruição. 

Em nossos dias, é comum vermos empresários, artistas, esportistas, famosos em geral e tantas outras pessoas que aos olhos da mídia são importantes andarem com seguranças, em alguns casos é essencial a presença desses profissionais. Na maioria das vezes, eles são pessoas fortes, instruídos em defesa pessoal, pessoas fortemente treinadas para trazer segurança a alguém.

Davi ainda jovem, não era rei. E nesta ocasião a situação não poderia, ser pior Davi não está mais no palácio, está foragido na caverna de Adulão (1 Samuel 22. 

1). Davi teve de fugir para que Saul não o matasse, e o único refúgio que ele achou foi este: uma caverna.

Em que ou quem você busca refúgio? Quem sabe se sinta seguro com uma conta bancária gorda, com familiares e amigos que te apoiem, com uma esposa piedosa, quem sabe você se sinta seguro com uma casa bem protegida cheia de câmeras de vigilância, alarmes e outros aparatos, quem sabe seu refúgio seja um ministério bem alicerçado.

Diga-me então o que vai te proteger do diabo? Da morte? Será que um segurança particular vai te proteger de um ataque cardíaco fulminante? De uma separação dolorosa? Sim vai doer, já doeu em mim, já doeu em Davi. Não se culpe, Ele também procurou fazer o mesmo. Ele procurou refúgio em alicerces terrenos, uma cidade altamente protegida, Davi vai para Mispa, uma cidade fortemente protegida e leva seus pais.

“Dali passou Davi a Mispa de Moabe e disse ao seu rei: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim” – (1 Samuel 22. 3)

Para quem é guiado pelo Senhor é comum não saber para onde está indo, mas não é comum se desesperar com isso. Aqueles que andam debaixo da vontade de Deus estão ou devem estar acostumados a não saber para onde está indo, mas acontece que nessas horas o medo bate no coração, o desespero chega. O que fazer então? E então a voz de Deus se manifesta através do profeta Gade:

“Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques neste lugar seguro; vai e entra na terra de Judá. Então, Davi saiu e foi para o bosque de Horete” 

 – (1 Samuel 22. 5)

Conseguiu compreender esta ordem? Ao lermos as primeiras vezes, parece uma grande contradição. Como é Deus? O Senhor está me mandando sair deste lugar Seguro? Quer que eu saia desta cidade altamente protegida? Seguro para quem Davi? Para você? Porque ir justamente para o lugar que querem minha morte?


Ele diz diretamente: “Vai e entra na terra de Judá”. Judá fazia parte dos domínios do rei Saul, de todos os lugares que Davi tinha ido, este era o lugar que teoricamente ele estaria mais vulnerável, mas na realidade não estava.

Na nossa fraca mentalidade procuramos refúgios em muitas coisas dessa terra, mas acontece que o significado de refúgio para nós, é diferente no dicionário de Deus.

Encontrar refúgio em uma cidade fortemente armada é muito fácil, difícil é encontrá-lo na terra de Judá, difícil é encontrar refúgio aonde te perseguem, te caluniam, aonde não existem amigos, câmeras de segurança, aonde não existem guarda-costas; Difícil é encontrar refúgio em um deserto, em uma floresta, isolado, sem ninguém para proteger ou consolar. Não é fácil, mas é possível. Davi estava sendo caçado para ser morto e Deus o manda para a boca do leão? Isso ai!
Vai para Judá Davi, tá com Deus tá seguro! Quando você está com Deus não importa o lugar que você esteja, você continua seguro; não importa quantos procuram a sua morte, você continua seguro. Em Deus possuímos a verdadeira segurança.
O homem natural busca refúgio em uma cidade, em guarda-costas, em coisas dessa terra, mas o homem espiritual busca refúgio no Senhor. Volte para Judá Davi! Para lá mesmo. Davi achou que na caverna de Adulão poderia ter segurança, achou que em Mispa acharia refúgio, mas ele estava errado. Não importa o lugar que você está, se Deus estiver com você, tenha certeza que estará seguro.
Somente em Deus temos segurança, somente em Deus temos refúgio, somente em Deus temos paz, Somente em Deus temos salvação. Agora parece que Davi se parece mais conosco né?
Olhe para o seu medo e você ficará perdido, portanto, olhe para Jesus, olhe para o calvário, olhe para a cruz vazia, para as feridas nas mãos, foi por você! Quando se entregares completamente ao Senhor, todos os medos desaparecerão, e mesmo que sinta medo, Ele será o seu refúgio.
Samuel Segantine Ribeiro

O ESPÍRITO SANTO E A SALVAÇÃO

O Espírito Santo exerce um papel fundamental na salvação do homem, levando o incrédulo a reconhecer seus pecados e a voltar-se para Deus. Veja como isso ocorre:
ARREPENDIMENTO
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; At. 2.38 - O arrependimento é um sinal de que a pessoa está passando pelo processo de conversão, resultado do trabalho do Espírito Santo no coração humano. Isso é fundamental porque, morto em seus delitos e pecados, Ef 2.1-3, o homem não tem condições próprias de voltar-se para Deus.

Sua natureza, corrompida pelo pecado, impede-o de aproximar-se do Senhor.
O arrependimento é caracterizado por mudança de pensamento e de atitudes, Rm 12.1-2. O homem abandona o pecado, o antigo “eu" e sua rebeldia contra Deus. Há, portanto, uma mudança de opinião, uma revisão de conceitos, uma tomada de nova posição na vida espiritual que surge da convicção de pecado e do arrependimento.

NOVO NASCIMENTO

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. Jo 3.3-5 

- O arrependimento e o novo nascimento estão intimamente ligados, ambos ocorrendo mediante a disposição do homem de aceitar a ação divina. Jesus ensinou que a missão do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo, Jo 16: 8-11. Esse processo resulta na conversão.

Em Tito 3: 5 Paulo afirma: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo”. 

Após esse processo, a pessoa de Cristo passa a ocupar o lugar central na vida do convertido. Os bens materiais, os ideais humanos, etc. ficam para trás, colocados em segundo plano.

TESTIFICAÇÃO DA SALVAÇÃO - Depois do processo da conversão, o Espírito Santo passa a habitar o convertido, dando-lhe testificação de sua salvação.

A) SALVAÇÃO PELA FÉ, Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.Ef. 2.8: A Bíblia ensina que somos salvos pela fé, e não pelas obras, v. 9. Quem poderia nos dar certeza ao ponto de podermos crer e afirmar que somos salvos?

O Espírito Santo é quem testifica em nossos corações que somos filhos de Deus, O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Rm 8.16.

B) SALVAÇÃO E CONVICÇÃO, E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Gl 4.6: Uma das armas usadas por Satanás, para impedir que a pessoa tenha convicção de sua salvação depois que ela aceita Jesus é semear a dúvida no coração. Contudo, o Espírito Santo dá certeza e confiança de que fomos redimidos.

C) SALVAÇÃO E FILIAÇÃO. A salvação recebida em Cristo Jesus nos assegura o direito de filiação a Deus, Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Jo 1.12.

Adquirimos o direito de filhos por adoção, Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. Rm 8.15


Lidiomar T. Granatti

O QUE FAZER COM A ANSIEDADE?


Exercite o autocontrole. Na classificação dos frutos do Espírito ele ocupa lugar de importância, e dependendo da tradução bíblica ele é chamado de temperança ou domínio próprio. Mesmo diante de circunstâncias adversas, lute pelo melhor, ore pelo melhor, acredite e espere pelo melhor 

Em primeiro lugar, vamos relembrar o que é a ansiedade. Para isso, inicialmente, recorro ao auxílio do site wikipédia, cuja transcrição vai a seguir:

ANSIEDADE, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como sensação de vazio no estômago, coração 
batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração, etc.

Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. 

A ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato.

Todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Portanto, nem sempre é patológica.

Na epístola de I Pedro, cap. 5, verso 7, ele nos dirige o seguinte apêlo: Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Deus, o nosso criador, sabe de nossa tendência autoopressôra e autodestrutiva, marcantemente presente na existência humana, após a queda no pecado. 

A partir desse fato desencadeador, com a responsabilidade de gerir a sua própria vida e a de seus dependentes, a ansiedade foi se instalando na mente e no coração humanos.

O estado de ansiedade pode piorar, dependendo do estilo de vida, do nível de relacionamento, das expectativas internas e externas de cada pessoa, e, sobretudo, de seu distanciamento de Deus.

Há uma enorme diferença de comportamento ativo ou reativo, entre aquela pessoa que aprendeu a depender de Deus na sua vida, e aquela que aprendeu a depender de si mesma. A primeira, vive uma perspectiva divina, e a segunda, uma perspectiva humana. A fé em Deus e a comunhão com ele são antídotos contra a ansiedade. A certeza de que independentemente das circunstâncias a gente depende de Deus, alivia a alma e faz diminuir nossas preocupações. Veja como o salmista Davi lidava com a ansiedade: ele afirmava: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1).

O QUE FAZER COM A ANSIEDADE; COMO LIDAR COM ELA? 

É de fundamental importância tratá-la de acordo com a perspectiva bíblica. Nunca se esqueça de que antes de depender de seu talento, de sua formação, de sua herança familiar, da aparente segurança de seus bens materiais, você depende, sobretudo, do Deus criador de todas as coisas. Traga suas queixas a ele: Apresentai a vossa causa, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o rei de Jacó (Is 41.21). 

Atenda ao apêlo de Pedro, lançando sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de você! E no que depender de você, contribua também para amenizar o seu grau de ansiedade, revendo sua agenda, suas prioridades e sua carga de trabalho. Seja sério, mas não leve tudo tão a sério na vida; a ferro e fogo. Se permita rir de você mesmo, as vezes.

Não seja tão perfeccionista, ou seja, não exija de você além do necessário ou além do que seja coerente e atingível. Não exija das demais pessoas além daquilo que elas possam oferecer, igualmente, aliviando, assim, tanto o seu grau de ansiedade quanto o das pessoas à sua volta.

Respeite o rítmo da vida, viva cada dia procurando absorver dele o melhor que puder ou o melhor que ele lhe oferecer. Lembre-se dessas palavras de Jesus: Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt 6.34).

Exercite o autocontrole. Na classificação dos frutos do Espírito ele ocupa lugar de importância, e dependendo da tradução bíblica ele é chamado de temperança ou domínio próprio. Mesmo diante de circunstâncias adversas, lute pelo melhor, ore pelo melhor, acredite e espere pelo melhor. Entretanto, saiba que acontecimentos e resultados negativos fazem parte da existência humana, e é preciso aprender a lidar com eles e encará-los como oportunidades de aperfeiçoamento e de crescimento pessoal.

É importante salientar que “o pior” numa circunstância da vida não anula “o melhor” já alcançado, portanto, fixe sua mente nos aspectos positivos da vida e não mergulhe no negativismo. Siga o exemplo do apóstolo Paulo, que, mesmo em meio às vicissitudes da vida, não perdia a perspectiva de uma vida vitoriosa em Cristo. 

Veja o texto:Não digo isto por causa de necessidade, pois já aprendi a contentar-me em toda e qualquer situação. Sei passar necessidade, e também sei ter abundância. Em toda maneira, e em todas as coisas aprendi a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece, (grifo meu) - (Fp. 4.11 e 12).

Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? De certo vosso pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6.25, 26, 32 e 33).


Gilberto F. Coelho

A GRAÇA E O AMOR DE JESUS


A GRAÇA E O AMOR DE JESUS

Por mais profunda que seja sua angústia, Ele está presente. Por maior que seja sua dor, Ele está presente. Por mais humilhante que seja sua situação de abandono, Ele está presente. Por mais traumática que seja a sua perda, Ele está presente. Por mais desérticos que sejam os seus relacionamentos, Ele está presente.
Jesus está presente! Jesus não o deixa. Você pode abandoná-lo, mas Ele não o abandona. Entenda o profundo significado das promessas de Cristo a este respeito: “...Não te deixarei e nem te desampararei (Js. 1.5); “...Aquele que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora”(Jo. 6.37).

A maioria dos evangélicos tem procurado viver uma fé emotiva, baseada naquilo que sentem e não naquilo que a Palavra de Deus diz. A grande maioria diz: “Irmãos, sintam a presença de Deus!”, ou “Eu estou sentindo que Jesus está aqui!”; ou mesmo “Eu não tenho sentido a presença de Deus na minha vida.” Sentindo ou não, eu sei que Jesus está comigo porque a Bíblia me garante isto.
Que é mais importante? O que eu sinto, ou o que a infalível Palavra de Deus diz? Ela garante que nos momentos de mais dura provação, Deus está comigo: “Quando passares pelas águas eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is. 43.2). 

Milagres só acontecem quando Jesus está presente, quando Ele está presente, o choro se torna em riso, o pranto se converte em alegria, a angústia vira em júbilo, o desespero cede à esperança, a derrota passa a ser vitória e o impossível possível.

Se você reunir as forças e entender que Jesus está ao seu lado, pronto a toma-lo nos braços, acariciar-lhe a alma e sarar-lhe as feridas. Jesus, mais do que ninguém, está interessado em tratar-lhe os traumas, pois foi para isto que ele veio “...eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).

Jesus o ama, a Igreja o aceita e os irmãos o compreendem. A principal tarefa da Igreja é ser o hospital espiritual deste planeta. Jesus nada faz com pessoas que insistem em continuar fechadas no seu mundo, na obscuridade, no cantinho inviolável; Pessoas que insistem em continuar no seu mundo jamais provarão o tratamento do Senhor. Não interessa o que outros vão pensar, não há nada que pague o preço da restauração “Confessai as vossas culpas uns aos outros para serdes curados” (Tg. 5.16).

Existe uma forte relação entre a confissão e a cura. Deus mais do que ninguém, sabe tudo o que queremos ou precisamos, mas Ele quer ouvir você clamar, quer que você diga onde está doendo. A palavra grega para confessar é omologuéo, que significa: narrar detalhadamente o fato ocorrido. 

Deus sabe tudo o que acontece com você e com muito mais detalhes do que você pensa, mas Ele quer a confissão da causa porque é um princípio bíblico. Tratar efeitos sem tratar causas é inútil. É como colocar um pouco de mertiolate sobre uma fratura exposta.

Por vezes falta-nos fé suficiente para entendermos que Deus está no controle das nossas vidas, mesmo nos maus momentos. É fácil rotular: nos bons momentos Deus está presente; nos momentos tempestuosos é o diabo quem está por perto. 

Quando estamos sob o Senhorio de Cristo e dizemos que Satanás está atuando em nossas vidas, estamos transferindo a glória de Deus nos momentos de tempestade para o inimigo.

A contemplação da glória do Senhor a cada bom ou mau momento traz-nos a cura da alma, pois não há maior conforto do que o de saber que durante os momentos mais difíceis Ele leva-nos em seus braços.  

“E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados  de glória em glória, na sua própria imagem.” (2 Co. 3.18). Com a obediência quase automaticamente entendemos o Senhorio de Cristo.

Tudo o que acontece na vida do cristão faz, inevitavelmente, parte dos propósitos de Deus para o seu crescimento. O processo termina quando, com naturalidade, aceitamos a simplicidade das coisas espirituais. 

Por muitas vezes demoramos para ouvir a voz de Deus em meio a simplicidade das coisas do cristianismo. Esquecemos de reconhecer que Deus trabalha através de modestos louvores ou de palavras simples.

Transcrito por Litrazini
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DE MISERICÓRDIA EM MISERICÓRDIA


DE MISERICÓRDIA EM MISERICÓRDIA

A misericórdia de hoje é para os fardos de hoje, para as tentações de hoje, para as necessidades espirituais de hoje. Todavia, elas não se esgotam. Quanto mais nos recorremos a ela, quanto mais dela confessamos ter necessidade, quanto mais nela depositamos a nossa confiança, tanto mais ela abunda sobre as nossas vidas
“A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração”. (Lc 1.50)

A vida cristã é uma experiência de pura misericórdia. Misericórdia que podemos alargar a sua compreensão quase que exponencialmente. Não se trata apenas daquela bênção de Deus em lidar com os nossos pecados, com os sofrimentos que deles decorrem, de tratar com brandura a nossa rebeldia e derramar perdão sobre as nossas vidas.

Misericórdia tem a ver com todos os recursos dados por Deus para fazermos a travessia desta vida em meio às muitas contradições, paradoxos e contingências de nossa experiência humana que escapam por completo de nosso controle. Gostaria de apresentar pelo menos quatro grandes aspectos da presença da misericórdia em nossas vidas que podemos e devemos desfrutar e repousar confiantemente nela.

ANSIEDADE E MEDO DO FUTURO.

A misericórdia de Deus nos ensina que as necessidades de hoje serão supridas com as respostas para hoje. Que devemos ocupar-nos com um dia de cada vez: “Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal" (Mt 6.36). Misericórdia aqui significa que podemos contar com o auxílio de Deus assim como os israelitas contaram com o maná no deserto para sua porção diária de suprimentos numa terra inóspita: Lv 19.6; Dt 8.16.

MEDO DE SUCUMBIR ÀS PROVAÇÕES.

Aprendemos da misericórdia do Senhor que Ele mesmo não tenta, não induz a nossa ruína: “Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg 1.13), mas Deus nos prova e permite a provação, a citação de Deuteronômio acima fala disso: “para humilhá-los e prová-los, a fim de que tudo fosse bem com vocês” (Dt 8.16). 

Contudo, a misericórdia diz que o mesmo Deus que prova ou permite a provação, providencia a força para a suportarmos e o livramento dela: “Não sobreveio a vocês provação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam provados além do que podem suportar. Mas, quando forem provados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1Co 10.13).

TEMPOS DE NECESSIDADES ESPIRITUAIS.

A misericórdia nos ensina que em tempos de sequidão da alma, frieza espiritual ou de qualquer outra necessidade, ela estará sempre à disposição para suprir nossas carências com a Graça: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4.16).

HÁ MISERICÓRDIA SUFICIENTE E PARA SEMPRE.

Esta é uma notícia maravilhosa. A misericórdia de hoje é para os fardos de hoje, para as tentações de hoje, para as necessidades espirituais de hoje. Todavia, elas não se esgotam. Quanto mais nos recorremos a ela, quanto mais dela confessamos ter necessidade, quanto mais nela depositamos a nossa confiança, tanto mais ela abunda sobre as nossas vidas.

Colecionar misericórdias, tê-las todas na memória agradecida do coração é grande fonte de paz e consolação: “Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança” (Lm 3.21). 

Esta sentença foi proferida por um homem que conheceu abundância de tormentos, decepções e tristezas: o profeta Jeremias. Contudo, ele não se deixou consumir por suas tristezas e aflições. Antes, trazia na memória as misericórdias do passado, se fiava nelas, cria inarredavelmente que Deus não muda, não sofre variações, é imutável em seu amor, logo, suas misericórdias também não mudam, não diminuem, não desaparecem, eis o que ele nos ensina: “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se a cada manhã” (Lm 3.22,23).

Misericórdia nova para um novo dia. Misericórdia adequada para cada circunstância. Misericórdia em tempo, sem demora, para cada estação da vida.
Quero convidá-lo a tornar-se conscientemente um dependente visceral da misericórdia de Deus. Busque-a, deseje-a, conte com ela e também use em suas relações, afinal de contas o Senhor Jesus a requer também de nós: “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores" (Mt 9.13).
  
Autor: Luiz Fernando Dos Santos

O ÊXODO (PARTE 5)



A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA

...Esta é a páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. (Êxodo 12:11-13)


A primeira PÁSCOA aconteceu no Egito. Foi dada uma ordem por Deus aos israelitas ainda escravos no Egito. A décima praga estava por vir.


Esta celebração era para ser um memorial perpétuo entre o povo de Israel. A Páscoa foi instituída primeiramente somente ao povo de Deus (os hebreus)

Deus libertaria o povo, ele convoca o povo para celebrar a Páscoa e dá algumas diretrizes antes de enviar a DÉCIMA PRAGA, que seria a morte de todos os primogênitos

Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. (Êxodo 12:3-6)

A ordem de Deus era para fazer um sacrifício. Todo o povo escravo deveria participar. Depois pegariam o sangue do cordeiro e colocava nos batentes da porta, nas casas... Até o anjo da morte fazer todo o trabalho

E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor. (Êxodo 12:7-11)

Este era um sinal. Deus enviaria um anjo da morte para matar todo primeiro filho de qualquer pessoa ou animal no Egito. Somente quem tinha o sangue nos batentes das portas seriam poupados

E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.  Aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:12-14)

Faraó perde seu primeiro filho naquela noite sombria, se lamenta e finalmente decide livrar os Israelitas, eles partem para o deserto e na memória deveria ficar gravado este grande livramento

Esse era o MEMORIAL, um acontecimento único que seria guardado para sempre na memória dos israelitas. Além disso, outra festa foi instituída, que seria a festa dos pães asmos (sem fermento)

Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel. E ao primeiro dia haverá santa convocação; também ao sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra se fará neles, senão o que cada alma houver de comer; isso somente aprontareis para vós. Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:15-17)

A festa dos pães sem fermento e a Páscoa é comemorada até hoje em Jerusalém,

No decorrer da história do povo hebreu, eles comemoravam a Páscoa anualmente, mas, com o passar do tempo, muito tempo depois deste acontecimento no Egito, esqueceram de comemorar a Páscoa, o povo esfriou na fé, viraram as costas para Deus e houve trágicas consequências 

A Páscoa e a festa dos pães asmos foram instituída para ser uma celebração anual de geração a geração, para sempre entre os judeus, tudo para comemorar a libertação do Egito

Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado: No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor. E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos. (Levítico 23:4-6)

No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa. Então celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto de Sinai; conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel. (Números 9:3-5)

Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a páscoa do Senhor. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias se comerão pães ázimos. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis; (Números 28:16-18)

Na época do Rei Josias, aproximadamente 1000 anos depois da libertação do Egito, a Páscoa foi esquecida. 

Josias achou o livro da lei escondido no templo, eram os pergaminhos e ninguém estava obedecendo. Ele leu o livro, rasgou suas vestes, fez uma reforma religiosa na nação e imediatamente reuniu o povo para celebrar novamente a PÁSCOA

Então Josias celebrou a páscoa ao SENHOR em Jerusalém; e mataram o cordeiro da páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês. E estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos, e os animou ao ministério da casa do Senhor. (2 Crônicas 35:1,2)

Assim se estabeleceu todo o serviço do Senhor naquele dia, para celebrar a páscoa, e oferecer holocaustos sobre o altar do Senhor, segundo a ordem do rei Josias. E os filhos de Israel que ali se acharam celebraram a páscoa naquele tempo, e a festa dos pães ázimos, durante sete dias. Nunca, pois, se celebrou tal páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel; nem nenhum rei de Israel celebrou tal páscoa como a que celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel, que ali se acharam, e os habitantes de Jerusalém. (2 Crônicas 35:16-18)

Josias agradou a Deus no pior período da história do povo de Israel. O povo nesta época foi levado cativo para a Babilônia por 70 anos.

Eles voltaram do exílio e Esdras o sacerdote, ensinou o povo a celebrar a Páscoa. 

E puseram os sacerdotes nas suas turmas e os levitas nas suas divisões, para o ministério de Deus, em Jerusalém, conforme ao que está escrito no livro de Moisés. E os filhos do cativeiro celebraram a páscoa no dia catorze do primeiro mês. (Esdras 6:18,19

Novamente a Páscoa passou a ser celebrada até o tempo de Jesus. Infelizmente na época de Jesus o sistema religioso estava muito corrompido, todos celebravam a Páscoa, mas a intenção do povo não agradava a Deus. Havia cambistas no templo vendendo animais e o povo sacrificava qualquer coisa pra Deus, não era o melhor que podiam. Jesus ficou irado com a falta de zelo na casa de Deus e os preparativos para celebrar a Páscoa estavam com a motivação errada

E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorou. (João 2:13-17)

Jesus não estava nem um pouco preocupado com a Páscoa. A preocupação de Jesus era o zelo com a casa de Deus

Tão breve ele seria o cordeiro pascoal. A Páscoa que era celebrada somente pelos Judeus, se tornaria diferente quando Jesus fosse entregue e morto, como um sacrifício vivo por toda a humanidade

A Páscoa se tornaria universal. 

Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. (1 Coríntios 5:7)

A Páscoa judaíca era celebrada com uma semana de festas. Primeiro acontecia a festas dos pães asmos. Jesus foi crucificado bem nos dias destas festas. Tudo convergiu para que isto acontecesse desta forma

Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos. (Lucas 22:7,8)

A ceia do Senhor se deu justamente na época destas festas. Jesus instituiu a ceia junto com os discípulos numa casa, numa quinta feira, um dia antes de sua morte

E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
(Lucas 22:14-19)


No dia seguinte, numa sexta feira, Jesus foi preso, acusado e pregado na cruz. O cordeiro imolado era ele, sem defeito, sem pecados, para a libertação de toda humanidade. Cristo representou o cordeiro que tira os pecados do mundo, ele foi morto em sacrifício vivo por nossos pecados, para nos livrar da escravidão do pecado e da morte

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Coríntios 5:21)

PÁSCOA agora deixa de ser apenas uma festa para os judeus e se torna a comemoração universal do livramento da morte e escravidão do pecado

Quem aceita o sacrifício de Cristo, quem aceita Jesus como SENHOR e SALVADOR, está liberto, para uma nova vida livres do pecado

Jesus "liberta" e nos convoca a celebrar a Páscoa anualmente, celebrar nossa liberdade com ele, liberdade em CRISTO JESUS

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
(João 8:36)

É assim que o plano de salvação e redenção da humanidade pecadora se desenrolou por toda a história. É assim que Deus quer que comemorarmos a PÁSCOA. Nada de chocolate e coelhinho, o que deve permanecer na lembrança é que JESUS CRISTO foi o sacrifício perfeito para nos dar vida, livres do poder do pecado.

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:32)

REGISTRO BÍBLICO SOBRE CELEBRAÇÕES PASCAIS

ANTIGO TESTAMENTO

No Egito: Exodo 12
No deserto: Numeros 9:1-14

Em Gilgal: Josué 5:10
No reinado de Ezequias: 2 Cronicas 30
No reinado de Josias: 2 Cronicas 35:1-19
No retorno do exílio Babilônico: Esdras 6:19-22
Nos dias de Samuel: 2 Cronicas 35:18

NOVO TESTAMENTO

No Evangelho de João: João 2:13-25  / João 5:1 / João 6:4 / João 11:55
No Evangelho de Mateus: Mateus 26:16-21
No Evangelho de Marcos: Marcos 14:16-17
No Evangelho de Lucas: Lucas 2:41 / Lucas 22:13-14 / Lucas 22:15-18 / 


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