A IGREJA PLAYGROUND
A IGREJA PLAYGROUND
Uma nuvem de novidades tem invadido
o ambiente da igreja atual o que nos dá a convicção de que não é o Espírito
Santo que está agindo dentro dela, mas o “outro espírito”.
A igreja nos
dias atuais se transformou num playground. Na verdade, é uma casa de
diversões que caiu sob a influência do mundo, em vez de influenciá-lo.
O
mundo nem mesmo pode condená-la, porque ela é igual ao mundo.
A grande
meta dos pastores da igreja playground é lotar a igreja, pois igreja
cheia é prestígio na comunidade evangélica e muito mamon na conta
bancária.
Se removermos do culto a gaiatice, o forró, o samba, o funk, o
rock, a coreografia sensual, o balé, as festanças e as apresentações
dos “artistas”, a igreja playground ficará vazia, pois o rebanhão não
gosta da Palavra de Deus.
Na igreja playground, por prevalecer o bum da
diversão, as doutrinas bíblicas foram diluídas e a intimidade com Deus
foi à bancarrota.
Na igreja Playground tudo é
dirigido para garantir a “posse da benção”.
A ordem e a decência são
substituídas pelo atrativo das multidões, pela manipulação e pela
hipnose de massa.
A igreja apresenta-se como um remédio milagroso capaz
de aliviar dores, angústias e depressões.
Neste contexto, seus líderes
se utilizam dos lixos psicoterápicos de Freud, Carl Jung, Fritz Perls,
Alfred Adler e tantos outros que carregavam nas veias o ódio fanático ao
cristianismo.
Os pastores da igreja playground desconhecem o andar com
Deus em intimidade, pois são “MBA’s da fé”.
Eles são especialistas em
estratégias de marketing, em fazer a igreja crescer em números, não em
intimidade com o Senhor. Além disso, são vendedores de “bênçãos”,
politiqueiros carnais, e falam mentiras para acalentar o ego de seus
ouvintes.
A triste conseqüência é que na igreja playground dificilmente
alguém se converte com arrependimento de pecado conforme os padrões
bíblicos.
Os líderes da igreja playground
estão muito mais para manipuladores do que para ministros da graça de
Deus. São “legais”, pois em nome do “politicamente correto” não
desagradam a ninguém.
Buscam unidade com todos, demonstrando tolerância
com as esquisitices doutrinárias, desculpando tal procedimento pelo uso
da palavra “amor”.
Apresentam-se engravatados, com paletó de grife,
verdadeiros janotas, pregando felicidade, saúde e prosperidade material.
Quando estão pregando, “línguas estranhas” estão sempre presentes nos
seus lábios para passar ao povo a impressão de que são espirituais.
Os
pastores playground estão atolados até o pescoço na doutrina do
triunfalismo. Têm o “dom” da exibição, querem está em evidência, querem
ser grandões. Ou seja, estão acometidos da doença “importantite”.
Quanta
diferença dos apóstolos e líderes da igreja primitiva que tanto
batalharam pela fé! O Senhor Jesus falando de si mesmo disse: “O filho
do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em
resgate de muitos” (Mc 10:45).
Jesus nunca lutou por títulos, por
triunfo nem se esforçou para manipular as pessoas. Ele as conquistou por
que as serviu.
Quando os pastores playground falam
de Abraão dão ênfase às suas riquezas e não a intimidade que ele tinha
com o Senhor. Em Isaías 41:8 o próprio Deus descreveu o seu
relacionamento com Abraão: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem
elegi semente de Abraão, meu amigo”.
O Novo Testamento nos diz
semelhantemente: “Abraão creu em Deus e foi chamado de amigo de Deus”
(Tiago 2:23).
Em hebraico a palavra usada para “amigo” quer dizer “afeição”
– “Abraão meu afeiçoado”. No grego a palavra que Tiago usa para “amigo”
significa “Aliado querido” – “Abraão foi chamado aliado querido de
Deus”. Isso não é ressaltado pelos líderes playground.
Quando os líderes playground falam
de Enoque ressaltam o trasladamento, enfatizam a glória do
trasladamento.
A questão não é o trasladamento, mas sim, que Enoque
andou com Deus. Enoque nunca realizou um milagre, nunca desenvolveu uma
teologia profunda, nunca fez grandes obras que merecessem menção nas
Escrituras.
O que sabemos da vida de Enoque é que ele andou com Deus (Gn
5:24). Foi a sua intimidade com o Senhor que o fez um gigante da fé.
Isso não é enfatizado pelos brincalhões do Evangelho.
Certa vez
perguntaram a George Müller qual o segredo que leva Deus operar tantos
milagres em resposta às suas orações. Ele respondeu: “Não há segredo, há
um mandamento a cumprir – conhecer a Deus em intimidade”.
Na igreja
playground, intimidade com Deus nem pensar. O atributo mais importante
na igreja playground não é a semelhança a Cristo, são os talentos.
Cristo deixou de ser a motivação central e fundamental na vida da
membresia da igreja. O triste resultado é um povo sem identificação com o
Supremo Pastor.
Os incrédulos não necessitam da
igreja playground a qual prega sermões divertidos proclamando que Deus
eleva a auto-estima, reduz o estresse e cura o “eu interior”.
O que os
incrédulos carecem de verdade é da Verdade imutável, inerrante e
convincente que conduz ao arrependimento e à salvação.
A igreja do Senhor não é salão de
alaridos. Ela é a menina dos olhos do Senhor, é a casa do Deus vivo, é
coluna e baluarte da verdade, é pérola de grande preço. Deus não terá
por inocente aquele que trata levianamente a noiva de seu Filho
transformando-a num playground.
A Bíblia alerta que o julgamento vai
começar pela casa de Deus (I Pe 4:17).
Oremos pelas igrejas playground
para que se arrependam e voltem à prática das primeiras obras! À
semelhança do pai do filho pródigo, Deus anseia por abraçar pecadores
arrependidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário