quarta-feira, 15 de outubro de 2014
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 4)
O LIVRO DE NÚMEROS - O POVO DE DEUS A CAMINHO
Deus organiza Seu povo para um sagrado chamado - Formar uma nação que o representasse na Terra
ORGANIZANDO O EXÉRCITO
Tendo escapado milagrosamente do Egito, as multidões de israelitas transbordaram para o deserto de Sinai
Deus passou a organizar mais completamente a nação: Falou mais o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, dizendo: Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça; Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão. Estará convosco, de cada tribo, um homem que seja cabeça da casa de seus pais. (Números 1:1-4)
Deus pede um Censo. Os israelitas não eram uma nação guerreira. Sua ocupação era de pastores; cuidavam de gado e no Egito realizavam trabalhos braçais
Neste momento os israelitas eram escravos recém-libertos, sem armas nem treinamento para a guerra. Pode parecer estranho que o Senhor passasse a organizá-los em tropas
Mas, deve se lembrar que sua tarefa envolvia a remoção de várias nações das mais ímpias e corruptas no Oriente Média daquela época, inclusive os amorreus e cananeus.
O povo de Israel serviria como executor da vontade de Deus contra essas nações que haviam enchido o cálice de suas transgressões:
Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.
E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia. (Gênesis 15:14-16)
Os israelitas eram agora uma teocracia, dirigida pelo próprio Deus - O Senhor dos Exércitos
Eles eram um povo, um exército poderoso na terra, em movimento - o lema era guerrear e conquistar
A PRESENÇA DO SENHOR
A tribo dos levitas foi encarregada de uma tarefa específica: OS LEVITAS TINHAM MUITO TRABALHO A FAZER - o negócio dos Levitas era servir no templo
Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo.E, quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá. E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu esquadrão, e cada um junto à sua bandeira, segundo os seus exércitos. Mas os levitas armarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel, pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do testemunho. Assim fizeram os filhos de Israel; conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés, assim o fizeram. (Números 1:50-54)
Moisés ergueu o tabernáculo portátil (templo móvel) no meio do acampamento de Israel.
Os levitas foram escolhidos por Deus, ergueram suas tendas ao redor do tabernáculo, nos quatro lados.
Os levitas ficaram encarregado dos trabalhos dentro e do lado de fora do tabernáculo
Deus agora estava no meio deles. Ele o criador, estava no meio do Seu povo - portanto, o que poderia vencê-los se os israelitas permanecessem fiéis?
Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas. (Números 2:2)
Eles ergueram suas tendas a certa distância do tabernáculo. E isso porque Deus era santo, e eles, como pecadores, só poderiam chegar até ali
Através dos sacrifícios de animais eles se aproximavam de Deus para remissão de seus pecados.
Os sacrifícios eram feitos diariamente no tabernáculo pelos sacerdotes e os levitas ajudavam nos preparativos
Deus queria que cada um, fosse buscá-lo pessoalmente, mesmo sendo pecador, havia um meio de Deus purificar Seu povo através dos sacrifícios
O objetivo de Deus era preparar um povo Santo, guerreiros, conquistadores.
Aonde quer que Seu povo fosse, a presença do Senhor estaria com eles, para apoiar, suprir, proteger, erguer e animar
A conquista da Terra Prometida já estava garantida, só precisava colocar o Povo na posição certa
E os filhos de Israel fizeram conforme a tudo o que o Senhor ordenara a Moisés; assim armaram o arraial segundo as suas bandeiras, e assim marcharam, cada qual segundo as suas gerações, segundo a casa de seus pais. (Números 2:34)
Com base nas famílias e nos laços tribais o Senhor organizou cuidadosa e precisamente a nação
Cada qual agora deveria marchar e acampar ao lado de seu próprio estandarte. Nada era deixado ao acaso
Deus estava no meio deles - a ordem agora era marchar e conquistar a TERRA PROMETIDA
CONTINUA NA PRÓXIMA MENSAGEM (PARTE 5)...
terça-feira, 14 de outubro de 2014
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 3)
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 3)
O povo de Deus a caminho da Terra prometida
No início da narrativa de NÚMEROS, a nação de Israel estava acampada ao pé do monte Sinai. As pessoas haviam recebido as leis de DEUS e preparavam-se para caminhar - guerrear e conquistar
Um censo foi realizado para determinar o número de homens para o serviço militar. A seguir, as famílias foram separadas para DEUS.
DEUS estava preparando espiritual e fisicamente as pessoas, para receberem a herança da Terra Prometida, e ali Israel se estabeleceria como uma nação poderosa
Entretanto a reclamação teve início. Primeiro, as pessoas murmuraram sobre a comida: depois sobre a autoridade de Moisés. Deus castigou algumas pessoas, mas poupou a nação por causa das orações de Moisés
Israel chegou a Cades, e alguns espias foram enviados a Canaã, para avaliar a terra. Dez espias retornaram com um péssimo relatório sobre gigantes que lá habitavam
Só Calebe e Josué encorajaram Israel. Eles disseram: "subamos animosamente e possuamo-la (a terra) em herança" (Números 13:30)
Mas Israel não deu ouvidos ao relatório da minoria, esmagado pela mensagem ameaçadora da maioria.
Por causa da descrença da nação, Deus declarou que a geração presente (com exceção de Josué e Calebe) não viveria para ver a Terra Prometida
Assim, teve início a peregrinação de Israel no deserto. Nesse período, houve contínua murmuração, desafios, disciplina e morte.
Por não obedecerem a Deus, seguiu-se uma terrível espera, o suficiente para que a velha geração fosse aniquilada e surgisse a nova geração, que obedeceria fielmente a Deus
Os remanescentes israelitas formavam uma nação jovem e numerosa e santificada. A pós derrotar vários exércitos, Israel povoou o lado leste do rio Jordão.
Então, enfrentou seu maior desafio: cruzar o rio e possuir a maravilhosa terra que DEUS lhe prometera
Como parte da preparação de Israel para possuir a herança territorial, o Senhor deu rígidas instruções quanto à santidade
O Senhor deseja para o seu povo, ainda hoje, um estilo de vida diferente das pessoas que o cercam, almeja um povo santo, por isso devemos nos preocupar com a santidade da Igreja!
Cada um de nós, cristãos, somos uma igreja. Os israelitas no passado foram impedidos de entrar na Terra Prometida por causa de sua descrença. O povo de Deus sempre enfrentou lutas devido `a falta de fé
Precisamos impedir que a incredulidade tenha lugar em nossa vida,k pois ela nos priva de gozarmos as bençãos prometidas por Deus
CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM (PARTE 4)
***
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 2)
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 2)
O POVO DE DEUS EM MOVIMENTO - RUMO A TERRA PROMETIDA
O livro de Números conta como Israel se preparou para entrar na Terra Prometida, como os israelitas pecaram, foram punidos e prepararam-se para uma nova investida - Guerrear e conquistar era a meta do povo de Deus
E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz,
Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá.
(Números 14:22-23)
Todo pai conhece o lamento estridente de seu pequeno filho, uma reclamação alta e contínua que fere os tímpanos e agrava a alma
Essa lamúria é difícil de suportar quando sua verdadeira causa é o descontentamento e a desobediência
Ao saírem do Monte Sinai em direção a Canaã, os filhos de Israel murmuraram muito, lamentaram-se e reclamaram a cada caminhada.
Eles se encontraram no desconforto. Ainda não havia fé suficiente para possuírem a Terra Prometida, por isso eles adicionaram 40 anos extras à sua jornada pelo deserto
No livro de Números está registrada a trágica história da INCREDULIDADE de Israel, que deve servir como dramática lição para todo o povo de Deus espalhados hoje pelos 4 cantos da terra, pois o Senhor nos ama como Pai e quer o melhor para todos nós
DEUS pode e deve receber toda a nossa confiança. Se DEUS disse que podemos obter vitória, conquistar a Terra Prometida, persevere, ande em frente, as promessas vão se cumprir. Temos que guerrear e conquistar sabendo pela fé, que a vitória pertence ao Senhor que vai abrindo os caminhos
Também há no livro de Números um retrato da paciência de Deus. Por diversas vezes Ele reteve o juízo, vendo toda reclamação e lamento do Seu povo diante das dificuldades, mesmo assim preservou Israel.
Houve uma contínua murmuração no trajeto para a Terra Prometida, apesar dos desafios, disciplina e mortes de alguns. Quão melhor seria para a nação ter confiado, ficado quietinho, orado mais, respeitado e obedecido mais as ordens de Deus e possuído a terra
Mas não devemos abusar da paciência do Pai, sabendo que o julgamento virá se Deus ficar muito irado.
Está difícil a caminhada rumo aos seus planos, sonhos, metas, nunca desista!
Nós devemos obedecer Deus em tudo.
O livro de NÚMEROS termina da mesma maneira como começou, com a mesma preparação para entrar em Canaã
Devemos estar sempre preparados para conquistar nossos sonhos. A lição de todo livro de NÚMEROS é clara e objetiva: O povo de Deus precisa confiar nEle e andar pela fé, todos os dias, para se apossar de todas as Suas promessas
...CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM, UMA NOVA MENSAGEM SOBRE O LIVRO DE NÚMEROS - PARTE 3
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
O LIVRO DE NÚMEROS (PARTE 1)
O LIVRO DE NÚMEROS: O POVO DE DEUS A CAMINHO
Deus manda Moisés numerar as tribos
No livro de Êxodo, o Senhor descreveu o nascimento de uma nação. Êxodo e Levítico detalham as regras e leis estabelecidas para essa nação.
No livro de NÚMEROS, vemos outra dimensão dessa nação: o povo de DEUS em movimento - Guerrear e conquistar
Mas não se trata de movimento para ir a um lugar qualquer. Eles deviam ir tomar posse da terra prometida a eles - não prometida por motivo de sua santidade, não por causa de sua bondade, mas por causa das palavras de DEUS a seu servo e pai de toda uma nação a ser estabelecida ABRAÃO séculos antes
Diretamente relacionado com essa promessa está outro aspecto dessa nação: um exército poderoso de DEUS conquista e não pode ser derrotado pelos inimigos externos porque o SENHOR, o CRIADOR do céu e da terra, está em seu meio
E, por causa da presença de DEUS, eles eram não só um exército, mas um exército santo, e também se esperava que agissem assim como santos
Consequentemente, deve ser óbvio que , como povo em movimento, como povo que busca alcançar a TERRA PROMETIDA, como povo chamado por DEUS, podemos aprender do livro de NÚMEROS, como DEUS organizava o acampamento e atribuía deveres aos sacerdotes e levitas.
Podemos aprender das festas e ordenanças do serviço do santuário. Podemos aprender do seu clamor para voltar ao EGITO, que eles chamavam de "terra que mana leite e mel" (NÚMEROS 16:13)
Podemos aprender da lepra de Miriã, a irmão de Moisés, dos doze espias, da fé que demonstrou Calebe, da intercessão de Moisés, da rebelião de Corá, e até da jumenta obstinada e falante de Balaão.
E devemos aprender muito com o Livro de NÚMEROS, pois "estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos tem chegado ou melhor, a própria Escritura nos diz:
Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. (1 Coríntios 10:11-13)
Essas palavras contém não só uma advertência, mas também uma promessa
Apesar dos retrocessos, dos atrasos e dos juízos de Deus para seu povo, talvez a lição mais importante em NÚMEROS seja que DEUS cumprirá Suas promessas, Seu propósito. Se as cumprirá no tempo de hoje, para com Seu povo sobre a terra, apesar dos cristãos de hoje talvez não terem tanta intimidade com o livro de NÚMEROS, realmente é outra questão.
Mas, muitas das promessas de DEUS se cumpriram no passado e outras estão se cumprindo neste exato momento, isso com certeza, todo dia é DEUS que faz, e tudo é Dele, para Ele são todas as coisas
O livro de NÚMEROS revela que DEUS já fez Sua escolha a respeito do Seu povo escolhido na terra: os cristãos. A única pergunta que resta é: "Qual será a escolha dos cristãos de hoje a respeito dEle"
Estão todos "OS CRISTÃOS" de fato, vivendo na realidade de Deus, estão guerreando e conquistando na terra, estão confiando em Deus e nas Suas promessas
LEIA O LIVRO DE NÚMEROS E SE SURPREENDA COM DEUS E COMO ELE CONDUZIU SEU POVO A CAMINHO DA VITÓRIA
Continua na próxima postagem...
***
O SOFRIMENTO
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O SOFRIMENTO?
De todos os desafios jogados ao Cristianismo em tempos modernos, talvez o mais difícil seja explicar o problema do sofrimento. Como pode um Deus amoroso permitir que o sofrimento continue no mundo que Ele criou? Para aqueles que têm passado por grande sofrimento, isto é muito mais do que uma questão filosófica, mas uma questão profunda, pessoal e emocional.
COMO É QUE A BÍBLIA TRATA DESTA QUESTÃO? A BÍBLIA NOS DÁ ALGUNS EXEMPLOS DE SOFRIMENTO E ALGUNS INDICADORES SOBRE A FORMA DE LIDAR COM ISSO?
A Bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por um lado, a Bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se trata de um homem chamado Jó e começa com uma cena no céu que fornece ao leitor um pano de fundo ao seu sofrimento.
Jó sofre porque Deus debateu com Satanás, mas até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam cientes disso. Portanto, não é surpreendente que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento de Jó de um ponto de vista ignorante, até que Jó finalmente descansa na fidelidade de Deus e na esperança de Sua redenção. […]
O sofrimento, como todas as outras experiências humanas, é dirigido pela sabedoria soberana de Deus. No final, aprendemos que talvez nunca saberemos o motivo específico para o nosso sofrimento, mas temos de confiar em nosso Deus soberano. Essa é a verdadeira resposta ao sofrimento.[...]
Romanos 8:28 contém algumas palavras de conforto para aqueles que passam por dificuldades e sofrimento: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Em Sua providência, Deus orquestra todos os eventos em nossas vidas - até mesmo o sofrimento, tentação e pecado - para realizarem o nosso bem tanto temporal quanto eterno.[...]
Continua a ser um mistério para Davi por que Deus não intervém e acaba com o seu sofrimento e dor. Ele vê Deus como entronizado e Santo, o louvor de Israel. Deus vive no céu, onde tudo é bom, onde não há choro nem medo, nem fome e nem ódio. O que Deus sabe de tudo o que o ser humano suporta? Davi continua a queixar-se: "Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes."
DEUS RESPONDEU A DAVI? Sim, muitos séculos depois, Davi recebeu a sua resposta. Cerca de um milênio depois, um descendente de Davi, Jesus, foi morto em uma colina chamada Calvário. Na cruz, Jesus suportou o sofrimento e a vergonha do seu antepassado.
As mãos e pés de Cristo foram perfurados. As vestes de Cristo foram divididas entre seus inimigos. Cristo foi observado e ridicularizado. De fato, Cristo pronunciou as mesmas palavras com as quais Davi começa este salmo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" - identificando-se assim com o sofrimento de Davi.
Cristo, o Filho eterno de Deus, em quem a plenitude de Deus habita, viveu na terra como um ser humano e sofreu fome, sede, tentação, vergonha, perseguição, nudez, luto, traição, zombaria, injustiça e morte. Portanto, Ele está em uma posição de cumprir o desejo de Jó:
"Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror; então, falarei sem o temer; do contrário, não estaria em mim" (Jó 9:33-35).[…]
A cruz de Cristo pode ser considerada a manifestação final da justiça de Deus. Quando perguntado o quanto Deus se preocupa com o problema do mal e do sofrimento, o cristão pode apontar para a cruz e dizer: "Tanto assim." Cristo sofreu a rejeição de Deus, dizendo:
"Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?" Ele experimentou o mesmo sofrimento pelo qual muitas pessoas passam hoje, as quais se sentem isoladas do favor e amor de Deus.
***
De todos os desafios jogados ao Cristianismo em tempos modernos, talvez o mais difícil seja explicar o problema do sofrimento. Como pode um Deus amoroso permitir que o sofrimento continue no mundo que Ele criou? Para aqueles que têm passado por grande sofrimento, isto é muito mais do que uma questão filosófica, mas uma questão profunda, pessoal e emocional.
COMO É QUE A BÍBLIA TRATA DESTA QUESTÃO? A BÍBLIA NOS DÁ ALGUNS EXEMPLOS DE SOFRIMENTO E ALGUNS INDICADORES SOBRE A FORMA DE LIDAR COM ISSO?
A Bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por um lado, a Bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se trata de um homem chamado Jó e começa com uma cena no céu que fornece ao leitor um pano de fundo ao seu sofrimento.
Jó sofre porque Deus debateu com Satanás, mas até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam cientes disso. Portanto, não é surpreendente que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento de Jó de um ponto de vista ignorante, até que Jó finalmente descansa na fidelidade de Deus e na esperança de Sua redenção. […]
O sofrimento, como todas as outras experiências humanas, é dirigido pela sabedoria soberana de Deus. No final, aprendemos que talvez nunca saberemos o motivo específico para o nosso sofrimento, mas temos de confiar em nosso Deus soberano. Essa é a verdadeira resposta ao sofrimento.[...]
Romanos 8:28 contém algumas palavras de conforto para aqueles que passam por dificuldades e sofrimento: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." Em Sua providência, Deus orquestra todos os eventos em nossas vidas - até mesmo o sofrimento, tentação e pecado - para realizarem o nosso bem tanto temporal quanto eterno.[...]
Continua a ser um mistério para Davi por que Deus não intervém e acaba com o seu sofrimento e dor. Ele vê Deus como entronizado e Santo, o louvor de Israel. Deus vive no céu, onde tudo é bom, onde não há choro nem medo, nem fome e nem ódio. O que Deus sabe de tudo o que o ser humano suporta? Davi continua a queixar-se: "Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes."
DEUS RESPONDEU A DAVI? Sim, muitos séculos depois, Davi recebeu a sua resposta. Cerca de um milênio depois, um descendente de Davi, Jesus, foi morto em uma colina chamada Calvário. Na cruz, Jesus suportou o sofrimento e a vergonha do seu antepassado.
As mãos e pés de Cristo foram perfurados. As vestes de Cristo foram divididas entre seus inimigos. Cristo foi observado e ridicularizado. De fato, Cristo pronunciou as mesmas palavras com as quais Davi começa este salmo: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" - identificando-se assim com o sofrimento de Davi.
Cristo, o Filho eterno de Deus, em quem a plenitude de Deus habita, viveu na terra como um ser humano e sofreu fome, sede, tentação, vergonha, perseguição, nudez, luto, traição, zombaria, injustiça e morte. Portanto, Ele está em uma posição de cumprir o desejo de Jó:
"Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos. Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror; então, falarei sem o temer; do contrário, não estaria em mim" (Jó 9:33-35).[…]
A cruz de Cristo pode ser considerada a manifestação final da justiça de Deus. Quando perguntado o quanto Deus se preocupa com o problema do mal e do sofrimento, o cristão pode apontar para a cruz e dizer: "Tanto assim." Cristo sofreu a rejeição de Deus, dizendo:
"Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonaste?" Ele experimentou o mesmo sofrimento pelo qual muitas pessoas passam hoje, as quais se sentem isoladas do favor e amor de Deus.
***
PRATICANDO A PALAVRA DE DEUS
PRATICANDO A PALAVRA DE DEUS
Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. [Tiago 1.22]
Logo no primeiro capítulo da carta de Tiago somos impactados por três advertências contra o engano (v. 16, 22, 26). O antídoto de Tiago contra o engano é a Palavra de Deus ou “palavra da verdade” (v. 18), isto é, a revelação que Deus nos deu em Cristo e através do testemunho bíblico acerca de Cristo.
Se prestarmos atenção à Palavra de Deus evitaremos a tragédia de sermos enganados. NOSSA RESPOSTA À PALAVRA DEVE SE DAR EM DUAS ETAPAS.
PRIMEIRO, OUVIR ATENTAMENTE O QUE A PALAVRA ESTÁ DIZENDO. “SEJAM TODOS PRONTOS PARA OUVIR, TARDIOS PARA FALAR” (v. 19).
Nossa tendência natural em todas as situações é responder precipitadamente. Expressamos de imediato nossa opinião, esquecendo-nos de que “a boca dos tolos derrama insensatez” (Pv 15.2).
Quase sempre, a última coisa que fazemos (e que deveria ser a primeira) é fechar a boca e escutar. É melhor escutar do que falar — este certamente é um princípio geral de ampla aplicação.
Ouvir com atenção é a chave para um relacionamento harmonioso, e isso ainda é mais verdadeiro quando se trata do nosso relacionamento com Deus, pois ele nos exorta a ouvirmos a sua voz. Às vezes, porém, ouvimos apenas aquilo que queremos ouvir das Escrituras — os ruídos que ecoam dos nossos preconceitos culturais — e não percebemos o trovejar de sua Palavra desafiando-nos a ouvi-la.
SEGUNDO, AGIR DE ACORDO COM A PALAVRA DE DEUS.
A metáfora do espelho empregada por Tiago é bastante reveladora (v. 22-23), pois o espelho nos transmite duas informações: ele nos diz como somos e, ao mesmo tempo, como devemos ser.
O espelho diz: “Você está com uma mancha de lama no lado direito do rosto”, mas além de revelar a sujeira em meu rosto, ele também me diz que é melhor retirá-la.
Sempre que nos olhamos no espelho devemos agir de acordo com aquilo que vemos.
Semelhantemente, se contemplarmos atentamente o espelho da Palavra de Deus, ela nos dirá não somente como somos, mas também como devemos ser.
A Palavra de Deus deve ser ouvida, aceita e obedecida. Enquanto isso não acontece, não há verdadeiro discipulado [...].(Tiago 1.16-27)
Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
E O SENHOR TE GUIARÁ CONTINUAMENTE
E O SENHOR TE GUIARÁ CONTINUAMENTE
“E o Senhor te guiará continuamente” (Isaías 58.11) Não um anjo, mas Jeová te guiará. Ele disse que não iria atravessar o deserto diante do seu povo, um anjo deve ir adiante deles para guiá-los no caminho; mas Moisés disse: “se tua presença não vai comigo, não nos faça subir daqui.”
Cristão, Deus não tem lhe deixado na sua peregrinação terrena, sob a orientação de um anjo; ele irá na vanguarda. Você não pode ver a nuvem e a coluna de fogo, mas o Senhor nunca te abandonará.
“O Senhor te guiará.” Quão certo é que ele faz isto! Quão certo é que Deus não nos abandonará!
Seus preciosos “eu devo” e “eu vou” são melhores do que os juramentos dos homens.
“Eu nunca te deixarei, nem te desampararei.”
Então, observe o advérbio continuamente.
Nós não somos meramente guiados algumas vezes, mas temos tido um monitor perpétuo; não ocasionalmente, para ser deixados ao nosso próprio entendimento, e assim a vagar, mas estamos constantemente ouvindo a voz orientadora do Grande Pastor, e se nós seguirmos de perto em seus calcanhares, não devemos errar, mas seremos guiados por um caminho certo para uma cidade na qual habitaremos.
Se você tem que mudar a sua posição na vida, se você tem que emigrar para terras distantes; se deveria acontecer que você fosse lançado na pobreza, ou erguido de repente numa posição mais responsável do que aquela que você ocupa agora; se você é jogado no meio de estranhos, ou entre inimigos, ainda não tema, porque “o Senhor te guiará continuamente”.
Não há dilemas dos quais você não será livrado se viver perto de Deus, e seu coração se manterá aquecido com amor santo.
Não fica confuso quem anda na companhia de Deus. Como Enoque, caminhe com Deus, e você não pode confundir o seu caminho. Você tem sabedoria infalível para dirigi-lo, imutável amor para lhe confortar e eterno poder para defendê-lo. “Jeová” – marque a palavra – “Jeová te guiará continuamente”.
Texto de autoria de Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.
***
SUA MÃO, SEU ESPÍRITO
SUA MÃO, SEU ESPÍRITO
As mãos de nosso Pai são assim. Você diz a ele: “Pai faze isto em mim, pois não posso fazê-lo sozinho. É grande demais para mim”. E você sai, dando o passo de fé, para fazer e dizer coisas que só poderiam vir das mãos de Deus.
Depois de tudo, seu espírito clamará: Foi Deus quem fez isso, e ninguém mais! Deus me conduziu, deu-me as Palavras, deu-me o poder – e isto é maravilhoso! Não há nada melhor do que viver nesta dimensão sobrenatural!
O PODER DE DEUS SOBRE NÓS, EM NÓS E MOVENDO-SE ATRAVÉS DE NÓS É EXATAMENTE O QUE TRANSFORMA DEPENDÊNCIA EM INESQUECÍVEIS
EXPERIÊNCIAS DE PLENITUDE. “Não que, por nós mesmos sejamos capazes de pensar alguma coisa”, disse Paulo, “como se partisse de nós, pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança” (2Co 3: 5-6).
Por mais trágico que isso possa parecer, a mão do Senhor é tão raramente experimentada, até mesmo por cristãos maduros, que eles não sentem falta dela nem pedem sua atuação.
Eles mal sabem que ela existe. Pensam nela como algo reservado aos profetas e apóstolos, que não é para eles.
Quando estas pessoas enfrentam a perspectiva do fracasso, sua tendência é chegar à errônea conclusão: Fui longe demais; acabei chegando ao lugar errado. Já que cheguei ao fim de meus recursos, a melhor coisa é sair, rápido!
[...] Uma descrição mais específica do Novo Testamento sobre a mão de Deus é o “encher-se do Espírito Santo”. O crescimento da igreja deve seu poderoso testemunho, tanto à necessidade quanto à disponibilidade da mão de Deus para realizar as coisas de Deus.
[...] Ao enviar o Espírito Santo (At 1:8), Jesus tocou aqueles cristãos comuns com um toque de grandeza, enchendo-os de seu poder miraculoso para espalhar o evangelho por toda a face da terra. Você notará, de fato, que a frase presente no relato de Lucas (Cheios do Espírito Santo), freqüentemente está ligada à uma conseqüência: “eles falavam com intrepidez” (Veja At 4:13, 5:29, 7:51, 9:27). Apenas Deus, trabalhando através deles, poderia executar os milagres e as conversões em massa que se seguiram.
Ao pedirmos a poderosa presença de Deus, como Jabez e a Igreja primitiva fizeram, também veremos resultados tremendos que podem ser explicados somente como vindos da mão de Deus.
O que mais me surpreende sobre a Igreja primitiva é que os cristãos buscavam continuamente serem cheios de Deus (veja At 4: 23-31). Eram conhecidos como uma comunidade que passava horas e até mesmo dias em oração juntos, esperando em Deus e pedindo seu poder (veja At 2: 42-47).
Eles ansiavam por receber mais da “mão de Deus” – um preenchimento espiritual renovado do poder de Deus que poderia transformar um fracasso certo e iminente em um milagre, fazendo com que tarefas impossíveis fossem realizadas. [...]
Extraído do livro A oração de Jabez de Bruce Wilkinson
É A BÍBLIA VERDADEIRAMENTE A PALAVRA DE DEUS?
É A BÍBLIA VERDADEIRAMENTE A PALAVRA DE DEUS?
Nossa resposta a esta pergunta não irá apenas determinar como vemos a Bíblia e sua importância para nossas vidas, mas também, ao final, provocar em nós um impacto eterno.
Se a Bíblia é de fato a palavra de Deus, devemos então estimá-la, estudá-la, obedecer-lhe e nela confiar. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, dispensá-la, então, é dispensar o próprio Deus.[...]
Embora a revelação de Deus sobre Si mesmo tenha sido dada progressivamente, ao longo de aproximadamente 1500 anos, ela sempre conteve tudo que o homem precisava saber sobre Deus para com Ele ter um bom relacionamento. Se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, é portanto a autoridade final sobre todas as questões de fé, prática religiosa e moral.
A pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: como podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e não simplesmente um bom livro? O que é único sobre a Bíblia que a separa de todos os outros livros religiosos já escritos? Existe alguma evidência de que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus?
Estes são os tipos de perguntas que merecem análise se formos seriamente examinar a afirmação bíblica de que a Bíblia é a verdadeira Palavra de Deus, divinamente inspirada, e totalmente suficiente para todas as questões de fé e prática.
Não pode haver dúvida sobre o fato de que a própria Bíblia afirma ser a verdadeira Palavra de Deus. Tal pode ser claramente observado em versículos como 2 Timóteo 3:15-17, que diz: “... Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”[…]
UMA DAS PRIMEIRAS EVIDÊNCIAS INTERNAS DE QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS É A SUA UNIDADE. [...]
OUTRA EVIDÊNCIA INTERNA QUE INDICA QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS É OBSERVADA NAS PROFECIAS DETALHADAS CONTIDAS EM SUAS PÁGINAS. [...]
UMA TERCEIRA EVIDÊNCIA INTERNA DA ORIGEM DIVINA DA BÍBLIA É NOTADA NA SUA AUTORIDADE E PODER ÚNICOS. […]
UMA DAS EVIDÊNCIAS EXTERNAS É O CARÁTER HISTÓRICO DA BÍBLIA. [...]
OUTRA EVIDÊNCIA EXTERNA DE QUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS É A INTEGRIDADE DE SEUS AUTORES HUMANOS. [...]
UMA ÚLTIMA EVIDÊNCIA EXTERNA DE QUE A BÍBLIA É VERDADEIRAMENTE A PALAVRA DE DEUS É SEU “CARÁTER INDESTRUTÍVEL”. […]
Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através dos últimos 2000 anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes.
A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. [...]
Fonte: GotQuestion
É POSSÍVEL SER CURADO DE DOENÇA EMOCIONAL?
À LUZ DA BÍBLIA, É POSSÍVEL SER CURADO DE DOENÇA EMOCIONAL?
Há várias fontes produtoras de doença emocional: uma família mal estruturada e violenta, a cultura secular, uma religião legalista, opressão maligna e até a própria pessoa, devido à sua inabilidade em lidar com as suas emoções ante as crises da vida, às suas escolhas erradas, à falta de perdão, etc.
As emoções negativas que se acumulam no coração humano — devido a um passado sofrido, a traumas e abusos vivenciados na infância, a perdas, rejeições, injustiças, comparações — provocam frustração, dor, raiva, sentimentos de vingança, baixa autoestima e uma autoimagem negativa.
Com o passar do tempo e o estresse do dia-a-dia, causado pela violência nas ruas e a luta pela sobrevivência, essas emoções represadas e não tratadas vêm à tona em forma de atitudes e comportamentos inexplicáveis (neuroses/transtornos de humor, fobias, síndrome do pânico) e/ou doenças psicossomáticas.
A pessoa começa a apresentar perturbações psicoemocionais, acompanhadas ou não de sintomas físicos alergias, úlceras gástricas, dores de cabeça, nas costas.
Para fugir do sofrimento emocional, muitos se viciam em antidepressivos, calmantes e remédios para dormir. Eles não querem investigar a raiz do problema e resolvê-lo. Acham que isso intensificaria a dor que querem evitar. Na busca desesperada por alívio, preferem tomar remédio para dormir ou para relaxar. Entretanto, se combatessem o foco do problema e recorressem à ajuda de Deus, certamente o resolveriam.
O que as pessoas com doenças na alma precisam saber é que a maioria dessas enfermidades não deveria ser tratada com remédios, mas sim com a Palavra de Deus e com a “terapia da oração”. Deus nos criou e nos conhece e entende mais do que qualquer um.
A PALAVRA DE DEUS É REMÉDIO PARA OS PROBLEMAS QUE AFLIGEM NOSSO SER, POIS ELA NOS DESNUDA, FAZENDO COM QUE O ESTÁ DENTRO DE NÓS SEJA IDENTIFICADO E POSSA SER TRATADO.
As Escrituras são uma fonte terapêutica extraordinária porque a Palavra de Deus trabalha no íntimo do homem, penetra até à divisão da alma, e do espírito [...], e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração(Hebreus 4.12), onde Freud e qualquer outro psicanalista ou psicólogo, gostaria, mas jamais penetrou.
A Palavra de Deus nos estimula à análise introspectiva. Quando você começar a mergulhar dentro de si mesmo, descobrirá a causa que o está levando a esse estado de coisas, e encontrará a solução.
[…] Talvez também seja necessária a ajuda de um terapeuta; alguém formado em psicologia, preparado para conduzi-la em uma análise. Por meio do processo da verbalização começará a desenhar-se a cura.
[…] Contudo, é bom lembrar que, por mais perspicaz e eficiente que seja o terapeuta, ele não é onipotente nem onipresente, tampouco o dono da verdade. Ele pode formular hipóteses falsas sobre o problema, intervindo de forma errada na terapia. Isso provocará resistência e aversão da parte do paciente, em vez de empatia e cooperação.
[…] Quando alguém dobra os seus joelhos para orar, falar com o Altíssimo, que é onisciente e onipotente, sobre o que o está incomodando, machucando, ferindo, o que está dentro da sua alma, imediatamente o processo da cura é iniciado.
O Senhor tem poder para curar depressão, angústia, tristeza, traumas, e resgatar a autoestima e ajudar-nos a ter uma autoimagem positiva de nós mesmos.
Um dos instrumentos terapêuticos dele é a oração e a ministração da Sua Palavra. Além disso, convém ao paciente pensar positivamente, ter uma boa perspectiva da vida e não se isolar! Ele deve manter a comunhão com Deus e com familiares, irmãos na fé, amigos leais; pessoas com quem podem partilhar alegrias e tristezas. […]
Autor: Pr. Silas Malafaia
Assinar:
Postagens (Atom)