terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O QUE É ESPIRITUALIDADE CRISTÃ?



O QUE É ESPIRITUALIDADE CRISTÃ?

Quando uma pessoa nasce de novo, ela recebe o Espírito Santo, o qual sela o crente para o dia da redenção (Efésios 1:13; 4:30). Jesus prometeu que o Espírito Santo nos guiaria “a toda verdade” 
(João 16:13). 

Parte da verdade a qual o Espírito nos guia é aprender as coisas de Deus e aplicá-las em nossas vidas.

O crente então faz a escolha de deixar com que o Espírito o controle ou não. Espiritualidade Cristã é baseada em quanto aquele que é nascido de novo permite que o Espírito Santo lidere e controle sua vida.

O Apóstolo Paulo diz aos crentes para serem “cheios” do Espírito Santo. “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18).

O tempo verbal nessa passagem é continuo e significa, portanto, “continue sendo cheio do Espírito Santo”. Ser cheio do Espírito significa deixar o Espírito Santo nos controlar, ao invés de ceder aos desejos da nossa natureza carnal.

Na passagem acima, uma comparação está sendo feita. Quando alguém é controlado pelo vinho, eles estão bêbados e exibem certas características, tais como mudança no falar, andar instável, falta de capacidade para fazer decisões.

Assim como você pode ver quando alguém está bêbado por causa das características que demonstra, assim também você pode ver quando aquele que é nascido de novo está sendo controlado pelo Espírito, porque ele assim demonstra pelas suas características. 

Achamos a lista dessas características em Gálatas 5:22-23, onde são chamadas de “fruto do Espírito”. Isso é o caráter Cristão, produzido pelo Espírito quando Ele trabalha no e através do crente.

Esse caráter não é produzido por esforço próprio. Aquele que é nascido de novo e controlado pelo Espírito Santo vai exibir um falar sadio, uma caminhada espiritual consistente e uma capacidade de fazer decisões baseada na Palavra de Deus.

Portanto, espiritualidade Cristã é uma escolha que fazemos para “conhecer e crescer” no nosso relacionamento diário com o senhor Jesus Cristo ao submeter-nos ao ministério do Espírito Santo em nossas vidas. 

Isso significa que, como Cristãos, fazemos a escolha de manter uma comunicação com o Espírito que é aberta e limpa através de confissão (1 João 1:9).

Quando entristecemos o Espírito através de pecado (Efésios 4:30; 1 João 1:5-8), nós levantamos uma barreira entre nós e Deus. 

Quando nos submetemos ao ministério do Espírito, nosso relacionamento não é apagado (1 Tessalonicenses 5:19).

Espiritualidade Cristã é ter uma consciência da comunhão com o Espírito de Cristo que não é interrompida por carnalidade ou pelo pecado. 

Portanto, um Cristão espiritual é aquele que nasceu de novo e faz uma escolha contínua e consistente de se entregar ao ministério do Espírito Santo.

Fonte: GotQuestion

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O SALÁRIO DO PECADO



O SALÁRIO DO PECADO
O que significa "o salário do pecado é a morte" que a Bíblia ensina?
Lendo em Romanos 6:23, um texto que é muito citado por muitos pastores na Bíblia, observei que Paulo fala ali que o salário do pecado é a morte.
De forma prática o que seria isso? Seria a morte física ou a morte espiritual?
O que esse salário significa em nossas vidas?
Caro leitor, esse é um importante texto que nos ajuda a entender mais profundamente a nossa situação com relação à nossa natureza humana pecaminosa.
Mas para entender esse texto de uma forma mais profunda, vamos refletir um pouco sobre o contexto em que ele foi escrito e também sobre o contexto mais amplo analisando outros textos bíblicos.
O que realmente significa o salário do pecado é a morte?
(1) Para entender bem essa questão precisamos relembrar o que está escrito em Gênesis 2:16-17:
“E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
Deus estabelece uma ordem e uma consequência caso essa ordem fosse desobedecida, que era a morte.
Esse é o primeiro texto da Bíblia que fala diretamente sobre morte.
Mas o que seria essa morte?
A punição de Deus por causa da desobediência atingiu todo o nosso ser. Isso significa que haveria a partir daquela desobediência, como primeira consequência direta, a morte física do ser humano.
Passamos a ser criaturas que voltam ao pó. E também, por conta da mesma desobediência, a morte espiritual passou a fazer parte da vida do ser humano desobediente, pecador, caído.
A morte espiritual pode ser explicada como a nossa distância de Deus. Perto de Deus há vida, longe Dele, não.
O salário do pecado é a morte e o dom gratuito da vida eterna
(2) No texto de Romanos 6: 23 Paulo explica essa questão com detalhes:
“porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Nesse texto e em seu contexto, Paulo está fazendo uma comparação com a vida sem Cristo e a vida com Cristo.
Sem Cristo, aquilo que temos em nós é o domínio pleno do pecado. Isso nos faz receber o salário, ou seja, o pagamento por termos uma vida que desagrada a Deus.
E o salário do pecado é a morte, a condenação eterna.
A morte física todos os homens passarão, porém, a morte espiritual, a qual a Bíblia também dá o nome de segunda morte (Apocalipse 21:8), essa é o salário de quem permanece distante de Deus em uma vida de pecado.
(3) No entanto, o texto também nos demonstra que existe uma forma de não receber esse salário terrível.
E a forma é recebendo o dom gratuito de Deus, ou seja, recebendo a salvação que está em Jesus Cristo, que é a resposta de Deus ao problema que o pecado causou em nossas vidas.
É a graça de Deus derramada sobre aqueles que creem.
Isso significa que Deus providenciou uma forma de escaparmos desse salário terrível que todos nós iríamos receber, pois todos nós pecamos (Romanos 3:23).
E essa forma de escapar é simplesmente crendo no sacrifício de Seu filho, o Senhor Jesus Cristo:
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5).
(4) Dessa forma, o salário do pecado é a morte significa que no juízo final, aquele dia em que Deus vai julgar a cada um de nós, muitos irão receber plenamente esse salário do pecado, irão receber em sua “conta” e deverão sofrer muito com ele.
Essa será a justiça de Deus derramada sobre todos que o rejeitaram.
E ao mesmo tempo Ele derramará graça e misericórdia sobre todos aqueles que receberam Jesus Cristo em suas vidas e creram de fato e de verdade:
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (João 1:12).
(5) Assim, concluímos que o salário do pecado é a morte para todos aqueles que rejeitam Jesus Cristo e, dessa forma, acolhem e aceitam uma vida de pecado.
A consequência disso é a morte espiritual, o sofrimento eterno. Mas Deus nos deu também a possibilidade de trocar o sofrimento eterno pela vida eterna, que é a vida ao lado de Deus e de sua vontade.
Para isso precisamos reconhecer nossa condição de pecadores e ser discípulos de Jesus de Nazaré.
Postado por André Sanchez

ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO





ESPIRITUALIDADE E O MACARRÃO INSTANTÂNEO
Nessa rotina puxada que nosso tempo cobra é comum pessoas no fim de um dia cansativo não quererem preparar algo mais elaborado e demorado para comer.
O macarrão instantâneo é, em boa parte dos casos, o escolhido para uma refeição rápida e que não dá trabalho. Apenas 3 minutos e pronto - o jantar está servido.
Parece que muitas vezes nós usamos esse expediente para tratar nossa espiritualidade.
Queremos algo que não cobre muito de nosso tempo, que seja rápido e que alimente nossa alma de forma quase instantânea tal qual o macarrão.
É difícil encontrar pessoas que queiram gastar tempo lendo e meditando na Bíblia, em textos mais longos ou em mensagens que excedam os 2 minutos de duração.
Nós somos a geração que quer tudo pra já.
Nós queremos ter comunhão com Deus mas sem gastar muito tempo com Ele. Queremos o impossível.
Não é à toa que estamos minguando em nossas almas, visto que o exercício espiritual é praticamente algo feito somente aos domingos.
Tozer disse algo muito pertinente sobre isso ""Deus não se curvou à nossa pressa nervosa, nem adotou os métodos de nossa era imediatista. O homem que deseja conhecer a Deus precisa dedicar-lhe tempo, muito tempo."
Não há outra saída. Ou nos arrependemos de tratar o Criador dos céus e da terra como um macarrão de fim de noite ou viveremos sempre desnutridos da vida que nEle há.
Feliz é o homem que medita constantemente na Palavra de Deus. Que Ele nos faça assim.
***

FIRA-ME O JUSTO



FIRA-ME O JUSTO

“Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha cabeça; não recuse a minha cabeça…” (Salmo 141.5)

Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, mas há uma espécie de ferida que produz cura, e essa deve ser praticada pelos cristãos. Ao dizer; “fira-me o justo”, Davi não falava a respeito de uma ferida física, e sim de uma emocional. Referia-se ao desconforto (e até mesmo dor) que é produzido pela repreensão. E, apesar de se referir a algo aparentemente ruim, ele menciona as bênçãos provenientes desse ato: “e me será por benignidade;… será como óleo sobre a minha cabeça”.

Todos precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis de encorajamento, mas também, quando necessário, palavras firmes de repreensão e correção.

Moisés foi um homem que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes concernentes à condução do povo de Israel. Entretanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de trabalhar com grupos de liderança (Êx 18).

Isto me fez questionar várias vezes: se Deus falava sobre tanta coisa diretamente com Moisés, por que não falou acerca disso? Na verdade, falou; só não o fez diretamente. Deus usou Jetro para que Moisés soubesse que, por maior que fosse sua intimidade com Ele, por maior que fosse sua sensibilidade para ouvir a voz divina, ainda assim ele necessitava de pessoas que pudessem corrigi-lo e instruí-lo, pois ninguém é perfeito ou completo.

Todos precisamos de pessoas que possam nos ministrar. A Bíblia diz que aquele que se isola insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1). Ninguém pode viver sozinho recusando-se a ouvir outros.

FERIDAS DE AMOR

A Bíblia fala mais sobre esse tipo de “ferida” que o justo deve praticar em relação àqueles que ama: “Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas dum amigo, mas os beijos dum inimigo são enganosos.” (Provérbios 27.5,6)

Muitas pessoas agem com falsidade, preferido a dissimulação e o fingimento à franqueza e sinceridade da repreensão. Mas as Escrituras Sagradas declaram que a repreensão aberta (fruto de amor sincero de uma pessoa franca) é melhor que o amor encoberto (que não se manifesta por nunca ter coragem de falar a verdade).

Martinho Lutero, o grande reformador, declarou: “Preferiria que mestres verdadeiros e fiéis me repreendessem e me condenassem, e até mesmo reprovassem meus caminhos, a que hipócritas me bajulassem e me aplaudissem como santo”.

Precisamos aprender a falar a verdade em amor. Adular não leva a lugar algum e impede o crescimento espiritual de todos. “O que repreende a um homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua”. (Provérbios 28.23)

A verdade deve ser dita. Pessoas que amam devem corrigir e repreender os seus amados. As feridas de amor (provocadas pela repreensão) são mais valiosas que os beijos da falsidade (do fingimento de quem não quer contrariar ninguém).

Os apóstolos Paulo e Pedro viveram juntos uma experiência forte neste sentido. Paulo repreendeu Pedro diante de todos por estar agindo de modo errado quanto ao jeito de se relacionar com os crentes gentios.

“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível. Pois antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios; mas quando eles chegaram, se foi retirando e se apartava deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimularam com ele, de modo que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam retamente conforme a verdade do evangelho, disse a Cefas perante todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus?” (Gálatas 2.11-14)

Temos algo forte descrito neste texto. Paulo referiu-se a Pedro como uma das colunas da Igreja (Gl 2.9). É evidente que, como um dos doze apóstolos do Cordeiro, Simão Pedro estava numa posição ministerial mais elevada que Paulo, que mesmo sendo um apóstolo, não chegou a ser parte dos doze – que têm os seus nomes escritos nos fundamentos da Cidade Santa (Ap 21.14). Porém, como disse no início deste estudo, alguém de posição inferior de autoridade pode, baseado na autoridade da Palavra de Deus, corrigir outro de maior autoridade.

O apóstolo Paulo orientou seu discípulo Timóteo: “Não repreenda asperamente ao homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai”(1 Tm 5.1).

Se fosse errado um filho corrigir o seu próprio pai, Paulo nunca poderia ter dito isto. Mas se um filho (já com maturidade) precisar fazer isso com seu pai, deve fazê-lo com tanto carinho e honra, que essa correção se torne o modelo de respeito a ser manifestado a qualquer pessoa idosa que tenhamos que corrigir.

Pr. Luciano Subirá

O QUE SIGNIFICA “CRER”



O QUE SIGNIFICA “CRER”

Então Jesus disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê apenas em mim, mas naquele que me enviou. (João 12.44)

Há duas maneiras de crer. A primeira delas é crer a respeito de Deus, o que significa que cremos que aquilo que é ensinado sobre Deus é realmente verdade.

É semelhante a crer que aquilo que é ensinado sobre o demônio ou sobre o inferno é verdade. Esse tipo de crença é mais uma declaração de conhecimento do que uma expressão de fé.

A segunda maneira é crer em Deus. Isso inclui não apenas crer que aquilo que é ensinado sobre Deus é verdade, mas também confiar nele e atrever-se a estar em relacionamento com ele.

Significa crer, sem dúvida alguma, que ele é realmente o que diz ser, e que ele fará tudo o que diz que fará.

Eu não acreditaria em qualquer pessoa com essa mesma intensidade, não importando o quanto outras pessoas fossem capazes de louvá-la.

É fácil acreditar que alguém é piedoso, mas outra coisa bem diferente é confiar completamente nele.

Aqueles que acreditam em Deus creem em tudo que está escrito a respeito dele nas Escrituras.

Eles ousam acreditar nisso na vida e na morte. Essa fé faz deles verdadeiros cristãos e dá a eles tudo que eles desejam de Deus.

Uma pessoa com um coração ruim, hipócrita, não pode ter esse tipo de fé, pois se trata de uma fé viva, como é descrita no primeiro mandamento:

“Eu sou o Senhor, o teu Deus […] não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.2-3).

Portanto, a pequena palavra em é bem colocada e deve ser observada cuidadosamente.

Nós não dizemos: “Eu creio Deus Pai” ou “Eu creio sobre Deus Pai”, mas “Eu creio em Deus Pai, em Jesus Cristo, no Espírito Santo”.

Somente Deus pode dar-nos esse tipo de fé.

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

O CORAÇÃO DESEJA A ETERNIDADE



O CORAÇÃO DESEJA A ETERNIDADE
Segundo Váleri Tcherechnev, chefe do comitê sobre Tecnologia e Ciências da Duma de Estado na Rússia, até 2050 os homens viverão em média uns 120 anos.
Sua conclusão e de sua equipe é baseada nos cuidados com a saúde e características biológicas dos seres humanos, que avançam e melhoram a cada ano.
Reforçando as pesquisas, dia 20/12/17, faleceu em Bauru o senhor José Aguinelo dos Santos com surpreendentes 129 anos!
São notícias que animam e dão esperança, ainda mais quando afirmam que poderão ser anos a mais e com qualidade de vida.
Ansiamos por vida, não queremos a morte. O desejo pela eternidade desde sempre habita no coração do homem. Saber o que acontece no chamado “do outro lado da vida” é curiosidade de milhares.
Recentemente foi encontrado um texto milenar em escavações arqueológicas no sul da China que revelou a obsessão do temido Qin Shihuang, o primeiro imperador.
Em sua administração ordenou que se encontrasse o elixir da imortalidade.
A descoberta não chegou a surpreender os chineses, pois foi ele quem construiu o imenso mausoléu subterrâneo de Xian, no norte do país, com seus oito mil guerreiros de terracota, cuja missão era a de protegê-lo na outra vida.
Este verdadeiro exército para proteção após a sua morte foi descoberto em 1974.
Sobre o texto encontrado recentemente, a ordem foi nacional, o imperador ordenou a nação inteira a procurar o elixir da vida através de um decreto imperial.
Desejo, dinheiro, poder e vontade, no entanto, nada podem fazer de prático quando o assunto é a morte.
Simplesmente ela chega e faz cessar a vida, mesmo que se viva o tanto que viveu o senhor José Aguinelo, 129 anos.
Até mesmo o longevo Matusalém conheceu seu limite quando já comemorava 969 anos de vida.
Enfim, mais que viver muito, queremos viver para sempre.
Porém não queremos viver para sempre no estado atual, dominados por culpa, medo, doença, falência, pecado.
Sonhamos com a eternidade sem dor, sem tristeza, sem lágrima, vivendo unicamente no propósito das surpresas que o Pai tem preparado para todos os seus.
A realização depende de vida. Vida em comunhão com o Pai das luzes. Vida submissa a vontade dEle. Vida apaixonada por se relacionar com Ele. Vida que viva para a glória dEle.
No evangelho segundo João Ele nos orientou a termos confiança, crendo firmemente que Ele nos preparou um lugar especial na casa do Pai, disse também que uma vez nEle, ainda que a morte seja experimentada nesta vida, Ele ressuscitará os seus para o desejo que não encontra fim nos corações: a vida eterna.
Nos textos encontrados da época do imperador Qin, da China, foi destacada a seguinte informação: “uma localidade chamada Duxiang informou que nenhum remédio milagroso havia sido encontrado, mas insinuava que as buscas continuavam”.
“Insinuava” é uma palavra elegante para um imperador que viveu antes de Cristo.
Eu diria que passados milênios, as buscas continuam mais que insinuantes, seguem desesperadas por encontrar o elixir da vida.
Os que têm fé depois do encontro que um dia tiveram com o Salvador hoje vivem calmos, sossegados, quietos e sabendo para onde vão, já encontraram o “elixir”, seu nome é Jesus!
esrito por Edmilson Mendes

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A ORAÇÃO DO JUSTO



A ORAÇÃO DO JUSTO

“...mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o ungem com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.” (Tg.5.13-16)

A oração de um justo é poderosa e eficaz. A oração é a CHAVE que abre o mundo espiritual para o homem. A essência da oração não está no pedir ou no agradecer. Oração é adoração, é contato, diálogo e intimidade com Deus.

A EFICÁCIA DA ORAÇÃO POSSUI DUAS CONDIÇÕES

a vontade de Deus e o caráter do intercessor. Através da oração identificamos a vontade de Deus e nos tornamos parceiros d´Ele.  A intimidade alcançada na oração nos revela a vontade de Deus. Mas também a eficácia da oração depende de uma qualidade do intercessor: ele precisa ser JUSTO.

Ser justo significa possuir o mesmo caráter de Cristo. Ao contrário do que prega a Teologia da Prosperidade, não basta pedir. É essencial que esteja alinhado com o caráter de Deus.

O JUSTO QUEM É?.

Somos justo não pelo nossos méritos; Tiago como exemplo de justo o profeta Elias que viveu muitos conflitos depois do Monte Carmelo. Os apóstolos em[L1] [L2]  especial Pedro, não era perfeito. Somos considerados justo por causa do sacrifício de Jesus em nosso Lugar, Jesus sim, foi inteiramente Justo; Satisfez todas as exigências divinas e da Lei e, nos autorizou a usarmos seu nome quando orarmos.

O JUSTO COMO ORA?

O justo ora discernindo o tempo de Deus. De todas as dádivas que Deus nos dá diariamente, certamente a mais preciosa é o TEMPO. Existem dois conceitos no NT para a palavra tempo:

CHRONOS

De onde originam as palavras cronologia, cronômetro que marca as horas, dias, anos, séculos, passado, presente e futuro. É a idéia humana de tempo. O mundo físico é dimensionado pelo “chronos”.

KAIRÓS

Refere-se ao tempo indivisível, ao tempo não-sequencial, pura existência, é o ser. É o tempo de Deus! O mundo espiritual é dimensionado pelo “kairós”. 

Todos nós passamos a vida servindo ao “chronos”. Mas para discernir a vontade de Deus você precisa identificar o “kairós” de Deus. O kairós determina a capacidade de não apressar o que Deus quer fazer, como também, não retardar.  É o “hoje” de Deus.

Jesus quando estava aqui na terra,ele tinha perfeitamente a noção do seu tempo (kairós), e talvez fosse por isso que seus momentos sempre eram tão especiais.

Jesus nunca gastou tempo com o que não fosse ESSENCIAL. Ele tinha clareza do que devia fazer em cada ocasião e como deveria se comportar em cada momento de sua vida. Ele tinha discernimento do tempo.

O JUSTO ORA COM PERSEVERANÇA.

 A oração é essencialmente relacionamento. Mais do que uma lista de pedidos ou agradecimentos, oração é um diálogo com Deus.

O JUSTO ORA, ENTREGANDO-SE A DEUS.

 O poder de uma oração: O Poder da oração não reside na firmeza da voz; O Poder da oração não reside na eloqüência (verbalização, expressão) das palavras emocionadas que dirigimos a Deus; O poder de uma oração também não reside naquilo que pedimos ou até mesmo recebemos; 

O verdadeiro poder de uma oração reside naquilo que ENTREGAMOS. A força espiritual da oração não se concentra na grandeza das palavras. A força espiritual da oração se concentra em uma RENDIÇÃO TOTAL em relação aos nossos motivos diante de Deus.

O JUSTO ORA COM OLHOS NO FUTURO

JOÃO 17.20 Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles. Neste momento da oração, Jesus mostra o seu amor por toda a Humanidade. Jesus olha para o futuro e vê a igreja alcançando o mundo.
Jesus fala da vocação da Igreja - alcançar todos os povos, línguas, tribos, raças e nações com a mensagem do Evangelho.

Para alcançar o mundo, precisamos de VISÃO, MISSÃO E UNÇÃO.

VISÃO sem MISSÃO é sonho vazio, que nunca se transforma em realidade.

MISSÃO sem VISÃO é esforço humano perdido, sem direção.

VISÃO e MISSÃO sem UNÇÃO é humanismo fruto da vontade e da vaidade humana.

A UNÇÃO transforma a VISÃO em AÇÃO por meio da MISSÃO. Busque a unção, encontre a visão e realize sua missão na igreja

Visão é SER. Precisamos orar vendo o nosso futuro, da nossa igreja, da cidade, etc.. Visão é clareza de direção. É saber aonde se quer chegar. Sem visão perdemos tempo, recursos e energia. Podemos trabalhar muito, mas com poucos frutos

Missão é FAZER. Missão exige um plano de ação, uma estratégia, uma estrutura, um estudo, etc. Sem uma missão clara e elaborada a visão se perde no vazio.

Missão é a forma como a visão se materializa. A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa
é viver sem sentido de direção ou propósito. É a morte em vida.

PARA REALIZARMOS A MISSÃO PRECISAMOS:

Vencer o MEDO - a igreja foi perseguida, mas não recuou.
Sair da ZONA DE CONFORTO - a igreja se espalhou pelo mundo.
Pagar o PREÇO - os primeiros cristãos deram tudo o que tinham.

PRECISAMOS DE UMA UNÇÃO - Isaías 6.1-8

Unção é o sobrenatural.  É o poder que vem do alto. Unção é o milagre. A UNÇÃO transforma a VISÃO em AÇÃO por meio da MISSÃO.

O PODER DE DEUS



O PODER DE DEUS

Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva Lucas 4:25-26

É graça de fato! O profeta de Deus foi enviado a Sidom, de onde tinha vindo a perversa rainha Jezabel.

Por que Deus enviou Seu profeta para um lugar tão perigoso cujo povo era um inimigo pervertido de Deus?

A resposta é que o sábio e onipotente Deus, que impediu a chuva, é ao mesmo tempo o Deus de toda a graça.

Ele disse a Elias para ir morar ali, e que Ele tinha ordenado uma mulher viúva para sustentá-lo. O profeta obedeceu sem perguntar se ela era rica ou pobre, porque sua confiança não estava na viúva, mas em Seu amado Criador.

Quando ele chegou ao portão da cidade viu a mulher. Ela estava em extrema pobreza. Mas sua fé não vacilou, pois ela estava em Deus e não nos meios que Ele usa.


Elias estava com sede e faminto, e pediu a ela um pouco de água para beber e por um pão. Então, a pobre viúva contou a ele sobre seu estado desesperador. Ela e seu filho estavam a ponto de morrer.

Elias então declarou a maravilhosa graça de Deus e lhe disse: Não temas. Esta história está em 1 Reis 17 e é linda e cheia de lições preciosas.

O Deus de toda graça continua fazendo o mesmo hoje, numa escala bem maior. Ele ainda envia Seus servos a países não menos perversos que Sidom.

Cristo enviou Seus apóstolos para os culpados e assassinos em Jerusalém, para a Judeia e Samaria, e para os lugares mais distantes da terra.

O espaço não nos permite falar de homens como: Hudson Taylor, William Carey, Robert Moffat e David Livingstone.

E Ele ainda está enviando Seus servos para o Oriente Médio, para o Oriente, o Norte da África e outros lugares perigosos. Por que? Porque Ele, o Deus de toda graça, deseja que todos sejam salvos.

Extraído do Devocional Diário Boa Semente

CONTANDO OS NOSSOS DIAS



CONTANDO OS NOSSOS DIAS

Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. (Salmos 90.12) 

Até compreender quão séria e urgentemente Moisés orou nessa passagem, eu não entendia que nós devemos pedir a Deus que nos ensine a contar os nossos dias.

Eu pensava que todos tinham tanto medo da morte quanto eu. Contudo, de 10 mil pessoas, somente dez devem pensar que contar os dias é importante. O restante das pessoas vive como se Deus não existisse e a morte não acontecesse.

Mas essa não é a pior parte. Algumas pessoas que estão prestes a morrer acreditam que continuarão vivendo. Outras, oprimidas pela miséria, sonham com a felicidade. Outras ainda, que estão em perigo extremo, pensam estupidamente estar em total segurança.

A ilusão delas é a parte mais triste de tudo.

Assim, Moisés adequadamente nos ensina que devemos contar os nossos dias. Não devemos perguntar a Deus quanto tempo exatamente ainda nos resta.

Em vez disso, devemos orar para que possamos tomar consciência de quão miserável e curta é a nossa vida. A morte e a ira eterna de Deus nos ameaçam a todo segundo.

Às vezes encontramos pessoas realmente preocupadas com a brevidade da vida. Elas estão ocupadas com pensamentos sobre sua morte iminente, mesmo não tendo orado para ter esse conhecimento.

Mas a maioria das pessoas não está ciente de que seus dias são numerados. Elas vivem como se o presente durasse para sempre.

De tal modo, para a maioria de nós, orar da maneira como Moisés sugere nessa passagem é imprescindível. 

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.