terça-feira, 30 de agosto de 2016

RAIZ DE AMARGURA




RAIZ DE AMARGURA 

As nossas emoções, desejos, vontades e raciocínios residem na alma, também chamada de mente.

O inimigo sabe que não pode atingir o espírito recriado, então “ele” ataca a alma, as emoções desde o ventre materno até o momento da morte física. Não podendo tocar em nossa salvação, o diabo vai querer impedir a produção dos frutos de uma vida santificada.

Muitos vivem uma vida amarga, falando mal de outras pessoas, criticando a tudo e a todos; outros têm medos, traumas e complexos. Não conseguem crescer em suas vidas materiais e espirituais, impedindo o crescimento dos outros.

Dos corações crescem verdadeiros espinheiros. Cortar apenas os espinhos, ou apenas mudar as circunstâncias, não vai resolver a causa do problema que está no coração. Hebreus 12:15 nos diz: “...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem

O problema real está num lugar fora da nossa vista: na raiz, no coração, na alma, e aí ele deve ser tratado. Uma ferida não tratada provocará sofrimento a todo o corpo e quanto mais cedo for tratada, mais facilmente será curada.

Fomos no passado, somos hoje e seremos sempre alvos do “maligno”, não estamos imunes às suas investidas. Mas nos foi providenciado algo grandioso, há um tratamento para nós, vem de Jesus Cristo através do Espírito Santo. O diabo é um vencido e nós somos vitoriosos, em Jesus.

O Senhor Jesus Cristo em sua morte nos proporciona: a salvação espiritual, a cura das emoções (alma) e do nosso corpo. Ninguém sofreu desprezo e injustiças como Jesus sofreu, e foi tudo por nossa causa.

Necessitamos impedir que a raiz de amargura brote e nos perturbe, pois isso acontecendo, muitos serão contaminados. Todo problema não resolvido em seu início, aumenta de volume a cada dia, ficando cada vez mais difícil solucioná-lo. Efésios 4:26 diz exatamente isso: se nos irarmos ou ficarmos nervosos por alguma coisa, não devemos pecar, e nem deixar para o outro dia a solução da questão.

Muitas vezes não conseguimos perdoar as outras pessoas e isso nos leva a grande raiz de amargura, provocando-nos muitos males e até certas enfermidades como reumatismo, doenças da coluna, artrites, artroses, dores, cânceres, etc. Devemos nos perdoar uns aos outros, pois Deus nos perdoou primeiro.

O perdão é uma virtude a ser exercida. Quando oramos a oração do “Pai Nosso” dizemos: “...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado os nossos devedores...” esse é o perdão a ser exercido.

Não devemos viver pelo que sentimos e sim pela Palavra de Deus. Exercitemos o perdão, o amor e as demais virtudes do fruto do Espírito. Em um coração curado, sem raízes de amargura, Cristo reina exercendo o controle total, e em conseqüência o fruto do Espírito fluirá em abundância, muitos frutos serão colhidos, para o engrandecimento do Reino de Deus. 

Libertemo-nos das algemas de satanás, dos traumas do passado, do presente e do futuro, tomando posse da vitória completa em Jesus Cristo. “Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.”Efésios 5: 1 e 2.

Por Litrazini

FAZENDO BOM USO DAS ARMAS ESPIRITUAIS













FAZENDO BOM USO DAS ARMAS ESPIRITUAIS


"Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci." (Et 4:16.)

Estamos em meio à uma grande e expressiva guerra, à qual temos de enfrentar com segurança e direção de Deus

JEJUANDO E ORANDO
"Vai, ajunta todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim..." (Et 4:16.)
Vemos essa estratégia na vida de todos os guerreiros de Deus. Foi assim com Daniel, Gideão, Neemias, Esdras, Davi, etc. Não foi diferente com Ester. Ela convocou o povo para jejuar e orar, vencendo, assim, a força e a estratégia do diabo no mundo espiritual. Se você quer vencer uma guerra com a direção de Deus, saiba que essa é a primeira estratégia da sua vitória: o jejum e a oração.

Nunca se esqueça de que a nossa luta não é contra car­ne e nem sangue, mas contra principados e potestades, con­tra as forças do mal (Ef 6:12).

AGINDO
"Depois irei ter com o rei, ainda que seja con­tra a lei. E se eu perecer, pereci." (Et 4:16c.)
Quando guerreamos, colocamos em risco a nossa própria vida para vencermos a guerra. Os covardes não fazem isso, porque são passivos, neutros. Entretanto, essa nunca foi a postura de Deus. O Senhor sempre mostrou, para o povo, que eles deveriam ser guerreiros com base nas estra­tégias dadas por Ele (Et 5).

O medo nos paralisa diante da situação. Mas, temos uma arma para vencer o medo: a fé. Conseguimos vencer pela fé, porque ela não se paralisa diante da cir­cunstância nem em meio à situação. A dimensão da fé está acima da dimensão humana.

Reconhecemos que é difícil enfrentar uma guerra; não é fácil para ninguém. Mas, a única coisa que você não pode fazer é se acovardar e fugir. O medo paralisa a fé e estanca a ação.

CRENDO QUE DEUS PELEJA POR NÓS
"Enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a to­das as províncias do rei, para que destruíssem, matassem e aniquilassem a ...e para que lhes saqueas­sem os bens." (Et 3:13.)

Satanás usou Hamã, um homem que tinha um cargo político, para tentar destruir o povo de Deus. O plano do inimigo foi colocado em prática, mas o Senhor era com aque­le povo. "Se Deus é por nós quem será contra nós?"(Rm 8:31.) Deus se encarregou de vencer o inimigo com a mes­ma estratégia que Hamã havia pensado em usar.

Toda a autoridade que se levanta contra o povo de Deus será destruída, porque quem toma a nossa causa é o Se­nhor.

Quando nós estamos sob a direção de Deus, o nosso ini­migo é confundido, vencido pela sua própria estratégia. Por isso, nunca manche suas vestes com a vingança; Deus é o verdadeiro juiz e sabe, muito mais que nós, como punir o inimigo. Deus vai à frente das nossas batalhas, por isso não devemos temer as ameaças, as acusações, as falcatruas.

Devemos ter a postura de não entrar no jogo do inimi­go, de não deixar que ele tire a nossa atenção do alvo, com estratégias mentirosas e covardes. Temos de caminhar na oração, no jejum, na ação, crendo que o Senhor vai à nossa frente pelejando por nós.

"Veio o temor de Deus sobre todos os reinos daquelas terras, quando ouviram que o Senhor havia pelejado contra os inimigos de Israel." (2 Cr 20:29.)

Transcrito Por Litrazini

O QUE É O HOMEM?



O QUE É O HOMEM?


Alguns o chamaram de metamorfose ambulante por crer em sua permanente mutação. Outros o chamaram de animal pensante ou homo sapiens. A antropologia fora criada no interesse de entender suas relações com os demais integrantes de seu convívio; a psicologia tem labutado na intenção de ajudá-lo a viver bem consigo mesmo e com as questões que o cercam.

Entretanto nem a psicologia nem a antropologia têm conseguido explicar com perfeição quem é o homem e porque ele age do modo como vemos. O modo como o homem tem agido ao longo dos séculos tende a nos dá condições de entender que ele está em permanente retrocesso.

Charles Darwin criou a teoria da evolução na qual indiretamente deduz que o homem tem suas origens no macaco, mas observando o homem, suas relações, seus níveis de interesse e sua desumanidade crescente, temos mais razões para crer que o homem está se transformando num animal do que para aceitarmos que o animal se tornou homem.

Independentemente de cultura, religião, cor, raça ou nacionalidade o homem é o mesmo. Seus hábitos podem diferenciar, mas seu instinto desumano é invariavelmente o mesmo. Há exceções raríssimas sobre isso, mas a regra regente é essa: o homem é um ser corrupto!

O homem é naturalmente mau. Os seres humanos amam dominar, mas todo dominador é um dominado. O mesmo homem que força mulheres a lhes satisfazerem sexualmente e as domina abusivamente, são dominados pelo prazer desenfreado e destrutivo. Aqueles que sobem na dor dos outros para estabelecer-se como alguém que possui poder, é ao mesmo tempo dominado por um sentimento de avareza que lhes rege e governa; arranca-lhe o sono, tira-lhe o sossego e penetra-lhe as relações e ao mesmo tempo em que o leva a ganhar bens e adquirir poder, lhe assalta a alegria de viver em família e lhe remove a capacidade de ter amizades sinceras.

A humanidade corre a largos passos rumo ao abismo da autodestruição moral e espiritual. O câncer moral que acometeu as sociedades está em estágio avançado. A religião está enferma pelo imperialismo eclesiástico; o descrédito varre continuamente as mentes dos fiéis em todas as religiões.

Há possibilidade de cura para essa tão avançada epidemia que tem contaminado o mundo de modo tão generalizado? O descrédito experimentado pelos religiosos dará cabo à religião?

Um diálogo bíblico entre um admirável religioso e Jesus vai detectar que a resolução dos problemas sociais e espirituais da humanidade não se centra em atividades criadas pelo homem. Ao longo de todos os séculos passados o homem tem avançado em conhecimento tecnológico. Tal conhecimento tem possibilitado avançadas invenções que facilitam algumas atividades corriqueiras e dão conforto, mas sem exceção, toda criação humana tem alguma (ainda que remota) capacidade de desencadear nocividade.

Sem a menor sombra de dúvida, a solução para a criação decaída está somente no seu Criador. Apesar de não parecer e de ser mui difícil aceitar, ainda existe uma possibilidade para restaurar a mente humana: o novo nascimento. “O homem crente em Deus torna-se, pela fé, movido para tudo o que é correto, bom e verdadeiro. Sua fé em Deus retifica sua mente e o faz justo. No julgar, no desejar, no aspirar, em seu coração, ele é justo.

Seus pecados foram perdoados, na hora da tentação, ele clama: ―como, agora, eu fraquejei e cometi este pecado contra Deus? Ele acredita no derramamento de sangue que Deus proveu para limpar o pecado e, para ser lavado em seu interior, ele não pode escolher se sujar novamente. O amor de Cristo o constrange a seguir o que é verdadeiro, correto, bom, amável e honroso aos olhos de Deus.” (Spurgeon).

Só pode haver vida transformada se antes houver uma renovação de mente, sem o Novo Nascimento é possível a mente ser renovada, só que tal renovação será o mesmo que uma lavagem cerebral e o indivíduo que sofrer tal experiência será um fanático, um religioso, um “igrejado”, mas jamais um cristão.

Cristão não é resultado de uma mudança de religião, portanto o indivíduo não se torna um cristão, ele nasce cristão. Esse nascimento não é biológico, intra-uterino, mas espiritual. O assunto do diálogo entre Jesus e Nicodemos, foi o Novo Nascimento. Esse Novo Nascimento é o meio sine qua non pelo qual o homem pode ser cristão, doutra forma não há cristianismo.

POR QUE O NOVO NASCIMENTO É A SOLUÇÃO FINAL E GARANTIDA PARA RESTAURAR A IGREJA LOCAL E PREPARAR UM POVO SANTO PARA O CÉU?
A resposta é bem simples, porque é uma solução vinda de Deus para o homem, já que está comprovado que nenhuma das soluções humanas tem esse poder. O homem jamais terá ações limpas enquanto seu coração for imundo.

Êxodo 32.10, Deus vendo a dureza do coração dos israelitas, sugere a Moisés exterminar o povo hebreu e de Moisés, um homem justo, reerguer a nação judaica. Claro que o texto apreciado não é uma figura de linguagem. Deus realmente quis matar o povo hebreu. Mas o que me chama a atenção é que o próprio Deus sugere que para que uma nação obediente fosse erguida, necessário seria que um novo povo nascesse.

Um povo não vira santo, um povo nasce santo. Com obviedade os israelitas morreram no deserto e uma nova geração se levantou antes que chegasse a Canaã. O nascimento biológico foi o meio para purificar o povo.

De modo semelhante o Novo Nascimento é o único meio para purificação do homem afim de que se torne cristão. Obviamente o nascimento biológico de um homem dentro de uma família cristã não o torna cristão, mas o nascimento espiritual que Jesus ensinou a Nicodemos pode fazê-lo erguer-se das cinzas do pecado e viver para uma viva esperança. Que assim seja com você.

J. Rosivaldo Silva Santos

NÃO SE ENGANEM


NÃO SE ENGANEM
É possível Deus nos dar algo e depois tirar devido os nossos erros?
Caro leitor, existe um ditado popular muito famoso que diz: “o que é para ser nosso ninguém tira”. Esse ditado não representa bem a realidade.
Infelizmente muitas pessoas acreditam que os seus atos errados não têm consequências e, muitas vezes, vivem vidas longe de Deus acreditando que não irão colher nada desse mau comportamento que mantém.
É importante saber que as coisas não são bem assim. Existem sim as consequências de nossos atos e existem também bons exemplos na Bíblia que nos ensinam a sermos tementes a Deus e não zombar Dele.
(1) O pecado te tira bem mais do que coisas materiais. Você precisa ter isso em mente. A única forma de quebrar esse ciclo é arrependendo-se e buscando agir de forma diferente na sua vida.
(2) Mas e as consequências dos meus atos, Deus vai me livras delas?
Nem sempre. É fato que não recebemos “na pele” 100% das consequências de nossos atos senão não suportaríamos.
Deus realmente é muito misericordioso conosco, mas isso não invalida a Sua justiça.
Imagine, por exemplo, que você decida matar uma pessoa. Talvez você venha a se arrepender desse ato insano, mas, certamente, terá de cumprir as consequências que, nesse caso, serão ser preso e pagar pelo crime. Nesse sentido vemos que podemos sim perder muitas bênçãos de Deus por causa de atos errados que cometemos.
(3) A Bíblia também mostra muitos exemplos a esse respeito. O rei Saul foi ungido rei de Israel e perdeu seu reinado pela sua constante desobediência a Deus.
Sansão também é um exemplo de alguém que perdeu muita coisa por causa dos pecados.
Outro exemplo interessante é o mandamento que nos manda honrar pai e mãe. Nesse mandamento contém uma promessa àqueles que são obedientes:
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Exodo 20.12).
Note que se você honra pai e mãe a bênção de ter mais dias de vida será uma realidade. O que nos leva a crer que o contrário também é verdadeiro, ou seja, desonrando pai e mãe estará diminuindo seus dias de vida, perdendo algo que Deus poderia te dar.
(4) Assim, concluo que podemos sim ter grandes perdas por causa do pecado. Essas perdas começam em nossa vida espiritual e podem atingir nossa alma e nossa vida física.
Creio que um texto importante para mencionar nessa conclusão seja Gálatas 6.7: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
Postado por André Sanchez
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JURAMENTOS - EU JURO, VOCÊ JURA, NÓS JURAMOS


JURAMENTOS - EU JURO, VOCÊ JURA, NÓS JURAMOS 

É pecado fazer juramentos?

Em Mateus 5:33-37 Jesus nos ensina a não jurar. 

Isso me deixou um pouco confuso, pois temos várias menções na Bíblia de servos de Deus fazendo juramentos. 

Inclusive, o próprio Jesus se submeteu a juramento diante do Sumo Sacerdote, quando ele o interrogou em Mateus 26:63. 

É pecado fazer juramentos? Como entender essa fala de Jesus?

Gostaria de pontuar algumas questões sobre esse tema, a fim de melhorarmos o nosso entendimento a respeito da mensagem que Jesus quis comunicar ali aos Seus discípulos no Sermão do Monte.

É pecado fazer juramentos?

A Bíblia proíbe de fazer juramentos?

(1) Geralmente quem faz algum juramento o faz buscando dar mais peso às suas palavras, fazendo com que se acredite nelas por meio desse apelo por algo superior, sagrado. 

Geralmente as pessoas juram usando Deus, o céu, pessoas importantes, a vida. É muito comum algumas pessoas dizerem: “Eu juro pela minha mãe”, ou, “Eu juro por Deus”. 

Na época de Jesus já se usava juramentos desse tipo, era muito comum, até mais do que hoje, já que até mesmo alguns negócios eram fechados na base do juramento. 

Por exemplo, José do Egito fez o povo jurar que depois de sua morte seus ossos fossem levados à terra prometida (Gênesis 50:25). 

E o juramento tinha tanto peso que, mesmo mais de 400 anos depois, esses ossos foram transportados até chegar lá (Êxodo 13:19; Josué 24:32). Ou seja, o juramento era algo muito comum na cultura judaica.

(2) Jesus não parece estar proibindo todo tipo de juramento. Como mencionado, o próprio Jesus esteve sob juramento em seu depoimento ao sumo sacerdote (Mateus 26:63). 

O próprio Paulo usa esse expediente em Romanos 1:9, onde toma Deus como testemunha de seus esforços de oração pelos crentes. 

E, por fim, até o próprio Deus usou de juramento para mostrar a seriedade de Suas promessas (Hebreus 6:17). Logo, não me parece que todo tipo de juramento esteja sendo proibido por Jesus ou que haja pecado em todo tipo de juramento.

(3) A leitura do contexto parece nos indicar que Jesus condenou um tipo de juramento usado pelas pessoas para serem mais confiáveis. Ou seja, sem o juramento, a palavra da pessoa não tinha valor. 

Isso indica pessoas que usavam da mentira, da injustiça e de outros pecados em sua vida cotidiana, mas, quando precisavam que alguém confiassem nelas para algum fim específico, precisavam usar a força de algum juramento por Deus, por Jerusalém, por sua própria vida para que fossem levadas a sério. 

Ou seja, eram hipócritas. Jesus condena esse tipo específico de juramento. Jesus condena a atitude daqueles que precisavam jurar para serem confiáveis ou que manipulam os juramentos para serem favorecidos de alguma forma. 

Sem estarem sob juramento não eram corretos e justos. Isso não convém ao servo de Deus.

(4) Dessa forma, o ensino de Jesus aos seus discípulos é que fossem justos e íntegros em suas palavras e ações, de maneira que o juramento não fosse sequer necessário, pois o seu sim ou o seu não seria suficiente devido a justiça presente em suas vidas: 

“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mateus 5:37). 

Evidentemente que em alguns casos é possível fazermos votos e juramentos sérios. Jesus não proibiu esse tipo de juramento como vimos no ponto dois. 

Mas é preciso ter muito cuidado para não cair no erro de estar querendo manipular situações através de juramentos. Todo cuidado é pouco.

Postado por André Sanchez

terça-feira, 2 de agosto de 2016

CASTIGO OU PROTEÇÃO?

CASTIGO OU PROTEÇÃO?


Deus planejou cuidadosamente a nossa vida, desde quando nos criou. Modelou-nos carinhosamente conforme a sua vontade: nossa aparência, habilidades, lugar de nascimento a nossa família; nada foi meramente acidental.

Pelo seu amor, ele estende sua mão e nos atrai para si, através de circunstâncias que ele coloca em nosso caminho, justamente com esse propósito.

Passamos por um novo nascimento através do Espírito Santo, ao aceitarmos Jesus Cristo como nosso Salvador, fomos batizados e cheios do Espírito Santo. Agora, o seu plano é aperfeiçoar-nos. 

“Pois, devido à nossa fé, Ele nos colocou neste lugar do mais alto privilégio, onde agora nos encontramos e nós confiante e alegremente, ansiamos pelo dia quando realmente nos tornaremos tudo quanto Deus tem em mente que sejamos.”(Romanos 5.2).

Ao recusarmos ver a mão de Deus em todas as situações que nos rodeiam, somos como um vaso de barro discutindo com seu criador. Dizemos: Se eu fosse Deus não agiria assim. Enquanto assim procedermos, não temos paz e a situação não se modifica. Insistimos em entender e aprovar o seu plano antes de nos entregarmos a ele. Essa maneira de ser levanta uma barreira entre Deus e nós. A aceitação do plano divino deve vir antes do nosso entendimento; Precisamos confiar em Sua Palavra.

Deus não criou o mal, porque Deus é amor. Mas criou seres com livre arbítrio e com capacidade de fazer o mal. O mal apareceu como consequência da rebelião do homem, e permanece no mundo com a permissão de Deus, mas sempre sujeito à vontade dele. Nenhum mal pode se aproximar de nós sem a permissão de Deus. Justamente porque o mal existe, Deus mandou seu Filho para morrer na cruz a fim de quebrar o poder do mal na vida dos que crerem nele. “Os maus inclinam-se perante a face dos bons” (Prov. 14.19).

Jesus não foi um pacifista. Quando ele disse: “Não resistais ao perverso”, ele quis dizer que devíamos usar a nossa energia reconhecendo o poder de Deus sobre o mal, e reconhecendo que algumas vezes Deus prefere usar as circunstâncias aparentemente maléficas para realizar o seu plano perfeito. “Sujeitai-vos, portanto a Deus. Mas resisti ao diabo e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus e ele chegará a vós.” (Tiago 4.7,8) “Sede vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor... ficai firmes na fé. ...Deus... vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (I Pe 5.8-10).

Precisamos estar vigilantes para perceber o ataque do inimigo, mas a nossa atenção deve ser focalizada em Deus, e não em Satanás. Temos que estar cientes da existência do nosso inimigo, mas a nossa segurança não está em vigiar o inimigo, mas em sabermos que Deus é poderoso. Se deixarmos que o medo, as dúvidas e a preocupação com a presença do inimigo tomem conta de nossa mente, impediremos que o poder de Deus intervenha.

Deus permitiu que Satanás atormentasse Jó porque amava a Jó. Deus permitiu que Cristo fosse pendurado na cruz porque amava o seu Filho, bem com a nós. Deus permitiu que as forças das trevas e do mal ganhassem uma vitória aparente – aparente para o nosso ponto de vista – mas durante todo o tempo o plano perfeito para a salvação do mundo estava sendo posto em ação.

O caminho de Deus pode nos levar a batalhas violentas, à fortes tempestades, ou ao fogo, ou a inundações. Entretanto, onde quer que estejamos, a presença de Deus nos acompanha, e sua mão nos guia

“O caminho de Deus é perfeito. A palavra de Deus é provada; ele é proteção para todos os que nele se refugiam” (salmos 18.30)

Por Litrazini

VENCENDO SUAS BATALHAS ESPIRITUAIS



VENCENDO SUAS BATALHAS ESPIRITUAIS

No campo de batalha da tentação, os cristão devem assegurar-se da vitória. Nós temos uma maneira de permanecer na batalha. Jesus. Senhor do Céu. Vencedor da Morte. Ele é nossa arma secreta.

São poucos os dias que passam sem que fiquemos frente a frente com uma decisão inevitável, imprevisto e sem convite. Como uma avalanche, estas decisões caem sobre nós sem aviso. Elas desorientam e perturbam. Rápido. Imediato. Inesperado. Sem conselho, sem estudo, sem recomendação. Pow! Inesperadamente você é lançado no mar de incerteza e apenas o instinto determinará se você cairá em pé.

Quer um bom exemplo? Olhe para três apóstolos no jardim. Dormindo profundamente. Cansados depois de uma refeição completa e de uma semana cheia, suas pálpebras muito pesadas, foram acordados por Jesus apenas para voltar a cair na terra dos sonhos. A última vez, entretanto, que eles foram acordados por Jesus para retinir espadas, acender tochas e falar em altas vozes.

"Lá está Ele!" "Vamos pegá-lo!" Um grito. Um beijo. Um arrastar de pés. Um pequeno conflito. Inesperadamente é hora de decisão. Sem tempo para aconchego. Sem tempo para oração. Sem tempo para meditar ou consultar os amigos. Decisão.

Pedro toma a sua. A espada é tirada. A orelha é arrancada. Jesus o repreende. E agora? Marcos, que aparentemente era um jovem testemunha ocular, escreveu estas palavras,"Então todos o abandonaram e fugiram." Marcos 14:50

Essa é uma maneira sutil de dizer que eles correram como ratos assustados. A única coisa que estava se movendo mais rápido que seus pés era a velocidade de suas pulsações. Todas aquelas palavras de fidelidade e compromisso foram deixadas para trás em uma nuvem de poeira.

Mas antes de darmos uma dura nesses seguidores de pés rápidos, olhemos para nós mesmos. Talvez você tenha estado no jardim de decisão algumas vezes. A sua lealdade alguma vez foi desafiada? Você alguma vez já passou por este alçapão do diabo?

Para o adolescente poderia ser um cigarro de maconha sendo passado pelo círculo. Para o homem de negócios poderia ser uma oferta para fazer um desconto "por baixo da mesa". Para a esposa poderia ser uma chance para ela dar seus "dois dedos" de suculenta fofoca. Para o aluno poderia ser a oportunidade de aumentar sua nota olhando para o teste de seu amigo. Para o marido poderia significar um impulso de perder sua paciência com os gastos de sua esposa. Em um minuto estamos em um barco calmo em um lago conversando sobre pesca, no minuto seguinte temos um bastão de dinamite em nossas mãos.

Na maioria das vezes, o resultado final é catástrofe. Ao invés de tirar o estopim da bomba calmamente, deixamos explodir. Encontramo-nos fazendo exatamente o que detestamos. A criança em nós dá o bote, incontrolável e desenfreado, e o adulto em nós vai atrás balançando sua cabeça.

Agora, isso não precisa ser assim. Jesus não entrou em pânico. Ele, também, ouviu as espadas e viu os tacos, mas Ele não perdeu Sua cabeça. E era Sua cabeça que os romanos queriam!

Relendo a cena do jardim vemos porquê. Uma afirmação feita por nosso Mestre oferece duas ferramentas básicas para nos mantermos frios no calor de uma decisão. "Vigiem e orem para que não caiam em tentação."  Marcos 14:38

Tudo o que Jesus está dizendo é, "preste atenção". Você conhece sua fraqueza. Você também conhece as situações nas quais sua fraqueza está mais vulnerável. Fique fora destas situações. Bancos traseiros. Hora avançada. Boates. Jogos de pôquer. Qualquer coisa que dê a Satanás um apoio para o pé em sua vida, fique longe disso. Preste atenção!

Segunda ferramenta: "Ore". A oração não vai contar nada de novo a Deus. Não existe nem pecador nem santo que O surpreenderia. O que a oração faz é convidar Deus para andar na trilha escura da vida conosco. A oração pede a Deus para olhar adiante por árvores que caem e por pedregulhos que desabam e para ficar na retaguarda, nos escoltando contra os dardos venenosos do diabo.

"VIGIEM E OREM". Bom conselho. Vamos aceitá-lo. Pode ser a diferença entre um dia tranqüilo no lago e um bastão de dinamite explodindo em nossas caras.

Max Lucado

A LETRA MATA, E O ESPÍRITO VIVIFICA
















A LETRA MATA, E O ESPÍRITO VIVIFICA


COMO ENTENDER?


O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica. (2 Co 3.6)

“Não é a lei nem a Palavra de Deus escrita, em si mesmas, que destroem. Trata-se, pelo contrário, das exigências da lei, que sem a vida e o poder do Espírito, trazem condenação. Mediante a salvação em Cristo, o Espírito Santo concede vida e poder espiritual ao crente para que este faça a vontade de Deus. Mediante o Espírito Santo, a letra da lei já não mata” (Bíblia de Estudo Pentecostal).

“No seu contexto, esta linha de 2 Coríntios 3:6 expressa um contraste importante entre a impropriedade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para nos salvar do pecado.

A "LETRA" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés (3:7,3).

O “ESPÍRITO” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3:3,4,6,8)”.

Há pregadores que se jactam, embora seja um número reduzido, de pregar somente sob a direção do Espírito, sem precisar recorrer à Palavra.

Ora, o Espírito ajuda o mensageiro a desenvolver e se lembrar do que foi lido e assimilado.

A lei mata no sentido em que ela expõe o pecado e aponta o castigo correspondente. Pela lei, os transgressores são condenados e morrem em seus delitos.

Porém, os que são de Cristo recebem poder para neutralizar as paixões carnais, guiados que são pelo Espírito Santo.

A Palavra de Deus não pode ser colocada em segundo plano na evangelização porque “é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir [argumentar], para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16)

Airton Evangelista da Costa

O PERIGO DA AVAREZA

O PERIGO DA AVAREZA

O pedido que certo homem fez a Jesus para que este o ajudasse num litígio sobre uma herança gerou uma demorada discussão sobre o relacionamento do homem com as riquezas (Lucas 12:13-34).

Jesus respondeu com uma pergunta, uma afirmação, uma parábola e um sermão. Jesus perguntou:”Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?”.

Depois advertiu contra a ganância.Depois ainda contou a parábola do homem que só se preocupava em armazenar todas as suas mercadorias e não era rico em relação a Deus. Depois pregou a respeito da preocupação excessiva pelos bens materiais. 

As lições que Jesus dá acerca das riquezas devem ser aplicadas a cada um de nós.

Os bens materiais muitas vezes tomam conta de nossa vida e de nosso pensamento.

O desejo pelas coisas nos leva a dedicar tempo demais e trabalho demais para comprar a prestação sem podermos pagar e para murmurar, reclamando que não podemos ter tudo o que queremos.

Jesus disse: “Onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. É tão fácil ficarmos presos a esta vida.

Somos capazes de dedicar tanto tempo, atenção e esforço pelo nosso bem estar material que não temos tempo ou ânimo de sobra para nos dedicar a Deus. 

Poucas pessoas se admitem ser gananciosas ou invejosas. Mas a Bíblia nos adverte constantemente contra esses pecados.

Se o nosso coração está preso a esta vida, somos idólatras, independentemente de quão alto cantemos o nosso amor por Jesus. “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).

Fonte: estudosdabiblia.net/2003420.htm

A CARNE E AS INIMIZADES

A CARNE E AS INIMIZADES


“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado” (Rm.6.6)

Nosso velho é nossa vida antes da conversão, o que éramos antes de ser cristãos sob o domínio desenfreado da carne (natureza do pecado). O corpo do pecado refere-se à natureza pecaminosa existente dentro de nós, não ao corpo humano.

A convivência em sociedade nunca foi fácil e nunca será. O comportamento humano sempre foi pautado por traições, mesquinharias, enganos, tropeços...  O ser humano é extremamente melindroso, e se ofende, e se sente ameaçado por pouca coisa, às vezes por quase nada. Algumas vezes por nada...

A insegurança da alma do ser humano, às vezes o leva a tangenciar a paranóia, fazendo pensar que há pessoas que o querem prejudicar, afligir, machucar, atingir, roubar, matar... Assim, às vezes, uma falta de cumprimento, é suficiente para desencadear um processo que pode acarretar rompimento de relacionamentos.

Nossos olhos são a janela de nossa alma, e o que vemos depende de nosso estado de espírito, do que somos e das circunstancias em que ocorrem os fatos. Nós filtramos, interpretamos o que vemos, e às vezes, chegamos a conclusões totalmente erradas.

Construímos toda uma situação de maldade, uma cadeia de intrigas, uma fundamentação e o conluio de pessoas que se unem para nos prejudicar, nos ludibriar, que às vezes não corresponde à realidade dos fatos. Vemos intenções que somente existem na nossa imaginação.

"Inimizade" é um conceito ativo, não um conceito passivo. Isto é, no mais das vezes, não são as pessoas que se declaram nossas não amigas. Lógico que há situações em que não tem como deixarmos de reconhecer inimigas porque elas assim se declaram e praticam atos de inimizades. Mas, na maioria das vezes, nós é que "sentimos" que as pessoas são ou se tornaram nossas inimigas.

Por um motivo ou outro de menas importância, passamos a antipatizar com algumas pessoas. A acreditar que elas têm algo contra nós, e que, assim, não querem o nosso bem... ou, pelo menos, não se interessam com o nosso bem-estar. Temos que diferenciar quem são efetivamente, nossos inimigos, e quem são aqueles que consideramos, elegemos, como nossos inimigos.

Quando as pessoas à nossa volta, deliberada e intencionalmente, querem nos prejudicar e fazem coisas no intuito de nos acrescentar dores e aflições, inegável que são nossas inimigas, e que por isso mesmo devemos amá-las (Mt. 6:44). 

A carne opera quando, seguindo nossa essência má e egoísta, consideramos, elegemos nossos irmãos como inimigos, e procuramos nos afastar deles, deixamos de nos preocupar com eles; chegamos até a sentir uma ponta de satisfação se eles passarem por dores e aflições.

Existem três sentimentos que podemos sentir em relação às pessoas que estão a nossa volta: amor, ódio e indiferença. De longe, é possível concluir que o sentimento mais comum e a indiferença.

Indiferença é uma forma da inimizade de que fala a Bíblia... Temos que amar, e ser amigos das pessoas. Não importa se elas se importam conosco ou não, se nos amam ou não. Nós temos que amar e ajudar.

O que foge disto não é amor. Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Mt.22:37-39)

Por Litrazini