quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PETRÓLEO



PETRÓLEO

Óleo é uma palavra muito pequena. Mas ela tem um grande impacto no nosso mundo moderno. Hoje, todas as nações ao redor do globo são viciadas em petróleo.  

Elas precisam tê-lo. Elas dependem dele. Sem petróleo, elas não poderiam plantar. Elas não poderiam colher. E se pudessem fazê-lo, elas não conseguiriam transportar o que produzissem. Ninguém poderia dirigir até as lojas para comprar comida, roupas e outras mercadorias.

Sem petróleo, os aviões não poderiam voar, os caminhões não funcionariam e os navios não se moveriam. Ninguém poderia, na realidade, comprar ou vender (exceto a nível local), uma vez que praticamente todos os sistemas modernos de transporte dependem de petróleo. 

Se uma nação hoje não pudesse obter petróleo, uma situação de pânico e pandemônio se instalaria. A dependência que o mundo tem do petróleo é crônica.

O mundo moderno é completamente dependente do petróleo. Portanto, se alguém pudesse conseguir uma forma de obter o controle do suprimento de petróleo do mundo ou, pelo menos, de uma boa parte deste, essa pessoa seria capaz de manipular todos, ou, pelo menos, a maioria daqueles que dependem de petróleo. 

Em resumo, ela poderia dominar o mundo.

É interessante observar que uma boa proporção do suplemento mundial de petróleo está no Oriente Médio. 

É ali que Deus achou por bem colocar muita quantidade de petróleo. É essa região, precisamente, que a Bíblia indica como sendo o domínio da vinda do homem do pecado  - o ANTI-CRISTO.

Portanto, é uma suposição bastante razoável que ele obtenha o controle de uma grande proporção da reserva mundial de petróleo. Se assim for, então o Anticristo e as suas dez nações estariam numa posição de começar a ditar o que as outras nações devem fazer, para que continuem a receber petróleo.

Esse é um ponto extremamente importante. Não há, praticamente, qualquer outra mercadoria que seja tão necessária ao mundo moderno. O petróleo é, literalmente, o combustível que move cada economia moderna.

Isso não tem como ser segredo para qualquer indivíduo que está à procura de poder, vindo daquela região do mundo. 

Saddam Hussein compreendeu isso durante os seus dias. Ele atacou o Kuwait e parecia ter mais planos para invadir a Arábia Saudita. Ele travou guerras contra o Irã. 

Não há dúvida de que ele alimentava alguns pensamentos a respeito da consolidação do seu controle sobre os campos de petróleo naquela região.

Da mesma forma, o futuro Anticristo não tem como desconhecer as imensas possibilidades que estariam disponíveis para uma pessoa que pudesse deter o controle dessas ricas áreas de petróleo no mundo.

É interessante notar que a Bíblia sugere a possibilidade de que o Anticristo controlará alguns campos de petróleo do Oriente Médio. 

Daniel 11:24 diz: “Quando as províncias mais ricas se sentirem seguras, ele as invadirá...” (NVI). A palavra hebraica para “mais ricas” pode ser traduzida por “petróleo, ou óleo” (certamente há uma correlação entre petróleo e riquezas). 

A palavra “províncias” é literalmente “Medina”, que é tanto uma região desértica, quanto uma cidade na Arábia Saudita hoje.

Usando essas duas traduções possíveis, poderíamos, então, ler: “Ele entrará pacificamente...nos lugares do deserto de Medina [Arábia Saudita], que estão cheios de petróleo”. 

Embora não possamos insistir que esta é a tradução correta, ela, por certo, sustenta esses nossos postulados.

Qualquer pessoa que conseguisse conquistar ou adquirir o controle do Oriente Médio teria o restante do mundo num barril – um barril de petróleo. Ela poderia “dar as cartas”. Ela poderia ditar para a maioria dos outros países o que eles teriam que fazer, para continuar recebendo petróleo.

Para que qualquer comércio continuasse a se sustentar, para que as economias das outras nações continuassem a funcionar, elas teriam que ter petróleo. 

Na verdade, para que a maioria dos países continuem a comer, eles dependem completamente do petróleo para o seu sistema de transporte. Quanto mais industrializado é um país, maior é a sua necessidade de petróleo.

Consequentemente, alguém que controlasse o petróleo poderia controlar estes países. A fórmula é simples, se você pudesse controlar o petróleo, você poderia controlar o mundo.

Curiosamente, muitas das nações mais “desenvolvidas” produzem muito pouco petróleo por conta própria. O Japão, por exemplo, importa 99% do seu petróleo. A Europa produz muito pouco, exceto no Mar do Norte.

Creio que os Estados Unidos extraem somente cerca de 40% do petróleo que precisa. A Índia e a China, com suas crescentes economias e populações, estão aumentando, dramaticamente, o uso de petróleo a cada ano. No entanto, eles produzem muito pouco petróleo. Essa é uma das razões por que petróleo é tão caro hoje.

Consequentemente, essas e a maioria das outras nações do mundo são completamente vulneráveis a qualquer pessoa que seja capaz de obter o controle das áreas de produção de petróleo do Oriente Médio. 

Portanto, se o vindouro Anticristo consolidasse o seu controle sobre os campos de petróleo do Oriente Médio, ele estaria numa boa posição para começar a ditar os seus termos para aqueles que precisam de petróleo.

Talvez haja alguns poucos países que não seriam gravemente afetados pela consolidação desse poder no Oriente Médio. A Nigéria produz petróleo e, assim, estaria provavelmente isenta. 

Além disso, a liderança nacional desta nação é, principalmente, muçulmana. A Venezuela também extrai muito petróleo. O México produz mais do que o suficiente para as suas necessidades no momento. O Brasil já está quase autossuficiente em energia. A Rússia parece estar imune às ameaças concernentes ao petróleo.

Entretanto, é muito possível que o vindouro Anticristo tenha uma outra arma, além do petróleo, que ele poderá usar para forçar outros a fazer a sua vontade.


Escrito por David W. Dyer (livro: ANTICRISTO)

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A 1º MARCHA PRA JESUS EM DIREÇÃO AO TEMPLO



A MAIS POLÊMICA MARCHA PRA JESUS

Havia muita tensão naqueles dias em JERUSALÉM. Jesus caminhava pelas ruas da cidade e a multidão o seguia...

A pressão dos líderes religiosos para ter o controle sobre o povo e a sede de poder os levavam a tentar mostrar ao governo sua força.

Os líderes religiosos, de forma orquestrada e calculada, juntavam multidões e fornecia um alto capital monetário e político para si mesmos.

A imensa necessidade social e econômica do povo e sua sede de Deus, facilitava a manipulação inescrupulosa por parte dos líderes religiosos e garantia o sucesso de venda das bugigangas em nome de Deus.

No entanto, aquela tarde prometia. Depois do surgimento do Nazareno, vivendo e andando na periferia entre os desafortunados, perdoava sem a necessidade de pagar absolutamente nada, realizava milagres gratuitamente, multiplicava o pão sem cobrar um centavo, demonstrava o amor de Deus, apenas cuidando dos feridos e necessitados, os pensamentos sobre Deus foram reformulados e a alegria da fé reavivada.

Sem nenhuma chancela dos líderes, sem autorizacão oficial dos doutores da lei, contrariando os poderes instituídos entra em Jerusalém um herege!
Sem banda, nenhum cantor de sucesso, nada de show orquestrado e nenhum religioso famoso inicia-se a primeira Marcha pra Jesus.

O povo, vindo da periferia para o centro, marchou para Jesus.
O final da Marcha era no Templo.

Jesus foi para lá e ao chegar, expulsou os que vendiam e os que compravam os "favores celestiais" e deixou claro o que ali ocorria ao dizer:

"Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração, mas vocês estão fazendo dela um covil de ladrões".

O lugar em que todas as pessoas poderiam ir e encontrar-se com Deus na pureza do coração, na beleza da fé, estava sendo usado para ocultar a gatunagem.

Líderes religiosos, que incluíam pastores, profetas e teólogos, fizeram um conluio e usando de engano e malandragem, mantinham o povo longe de Deus e cobravam para facilitar o acesso. 

Forçavam a venda de bugigangas religiosas como instrumento de benção divina, levavam os fiéis a relativizarem o próprio sustento e a pensarem que qualquer outra coisa não aconselhada por eles era maldita.

Assim transferiam o suado salário do povo para seus próprios bolsos e se ocultavam por detrás da fachada de fazerem a "obra de Deus".

Jesus fez sua denúncia:

O templo escondia o roubo. Aquilo que oculta o ladrão é seu esconderijo e esconderijo de ladrão é covil.

Desta forma, a primeira Marcha Pra Jesus foi uma verdadeira denúncia contra os ladrões e saltiadores religiosos do templo

O MUNDO AGONIZA


O mundo agoniza
A televisão gasta longos minutos na conquista do título mundial de Fórmula I. Estatísticos se debruçam sobre as chances dos candidatos a presidente dos Estados Unidos. As bolsas sobem e descem. O mercado vira jogatina. O capitalismo neoliberal se assume como cassino.
Ao mesmo tempo, milhões – literalmente centenas de milhões – , agonizam mundo a fora. A lista dos países em conflito ou no abismo da banca rota, esfrangalhados, chega a ser longa demais. Enfada citá-los todos. Síria, Darfur, Iraque, Congo, Líbia e Afeganistão encabeçam.  
Famílias inteiras se jogam no mar, andam léguas e léguas, fogem da carnificina. Mas, sem terem para onde ir, escapam para morrer afogados numa travessia suicida. Convivemos com uma catástrofe bíblica, épica. Mais uma nódoa na novíssima, e já triste, história do século XXI.
Não é possível continuar assim. O mundo se desequilibra. Segue penso. A beira do abismo desmorona, arrastando milhares ao buraco. Só não é possível entender a atitude cínica dos países ricos. Em meio a tanto desdém, diante da morte estúpida e desnecessária de milhões, como querer curar gangrena com band-aid?
Por que os ingleses não tomam a iniciativa e fazem alguma coisa? Eles foram os maiores responsáveis pelo retalhamento político do Oriente Médio e da África. Por que os Estados Unidos não pressionam as Nações Unidas?  Eles não titubearam quando acharam necessário invadir o Iraque. Por que a França, que rapinou sem escrúpulos suas colônias, não convoca uma força tarefa para acabar com a mortandade de inocentes?
Eu não consigo mais assistir mesa redonda, que discute lance polêmico de campeonato de futebol. Não tolero ler frase infantil e infantilizante que se pretende “espiritual”. De repente o rosto de milhares de meninos e meninas parece me encarar desde as ruas bombardeadas em Homs. Não apago o desespero de quem perambula só com a roupa do corpo por estradas bem pavimentadas da Escandinávia. Algo tem que ser feito. Não sei como, o quê… Alguma luz precisa brilhar em nosso horizonte, turvo com as lágrimas de inocentes. Em minha impotência, me sinto desafiado, fustigado. Mas, o que fazer?
Resolvi gritar. Decidi inquietar os que me leem. Não posso calar quando o mar pede socorro. Não saberia brincar com amenidades se meu coração bate descompassado. Quero a poesia mais dolorida que houver, a melodia mais pungente que o violino pode tocar, o ritmo mais cadenciado que o sino dobra. Em meio a tanto sofrimento, que eu não me assente na roda de quem escarnece da sorte de meus irmãos. Eles não pediram para nascer no meio do inferno.
Quero acabar com a indústria bélica. Sonho com uma sociedade sem ódio religioso. Cogito um mundo sem a lógica neoliberal, que privilegia o capital e a competência. Não posso. Sou apenas um cisco no celeiro dos grandes. Resta-me oferecer o ombro às comunidades islâmicas que abrigam os refugiados que chegam a São Paulo. Faço o que posso: junto donativos – prato, toalha, cobertor, roupa, sapato. Quem chega com a roupa do corpo possa, pelo menos, tomar banho. Mobilizo algumas pessoas rumo à compaixão. Me assumo como evangelista dos bons gestos.  E ainda procuro decorar Castro Alves:
Senhor Deus dos desgraçados! 
Dizei-me vós, Senhor Deus! 
Se é loucura… se é verdade 
Tanto horror perante os céus?!  
Soli Deo Gloria

escrito por Ricardo Gondim